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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de June de 2025

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Brasil vive dia de ‘euforia’ com preços de soja em alta e registros de negociações com o grão

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A sexta-feira (13) foi marcada por avanço nas cotações de soja no Brasil, impulsionado pela disparada do óleo na Bolsa de Chicago. O mercado doméstico registrou um volume expressivo de comercializações, com destaque para a alta nos preços em diversas praças do país.

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De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o movimento foi intenso ao longo do dia. Pelos relatos de mercado, o volume negociado pode ter chegado a 500 mil toneladas só nesta sexta. Ao longo da semana, estima-se que entre 700 e 900 mil toneladas tenham sido movimentadas.

Confira os preços da soja no Brasil:

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 129,00 para R$ 131,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 130,00 para R$ 132,00
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 133,50 para R$ 136,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 128,00 para R$ 129,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 133,00 para R$ 135,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 116,00 para R$ 118,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 118,00 para R$ 120,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 117,00 para R$ 120,00

Em Chicago, os contratos futuros da soja encerraram o dia em alta, apoiados na valorização do petróleo e nas propostas de elevação dos mandatos de biocombustíveis nos Estados Unidos. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) sugeriu aumentos significativos na mistura obrigatória de diesel à base de biomassa até 2027, o que disparou os contratos do óleo de soja e arrastou os do grão junto.

O analista Gabriel Viana, também da Safras & Mercado, explica que mesmo sem mudanças previstas para os mandatos de 2025, o salto nas metas futuras é expressivo e deve seguir dando sustentação às cotações nos próximos dias.

Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em julho subiram 27,50 centavos de dólar, ou 2,63%, fechando a US$ 10,69 ¾ por bushel. A posição novembro avançou para US$ 10,54 ¾, alta de 2,67%.

No mercado de subprodutos, o farelo para julho recuou 0,88%, a US$ 291,90 por tonelada. Já o óleo fechou com valorização de 6,30%, cotado a 50,61 centavos de dólar por libra-peso.

O dólar comercial terminou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,03%, vendido a R$ 5,5408. Na semana, a moeda acumulou desvalorização de 0,51%.

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Queijo cremoso sem leite? Embrapa cria alternativa

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A Embrapa Agroindústria Tropical desenvolveu um produto semelhante a queijo cremoso simbiótico feito a partir de amêndoas de caju quebradas.

O novo produto visa oferecer uma alternativa, nutritiva e funcional, aos queijos tradicionais, aproveitando o valor nutricional da castanha-de-caju, um produto de destaque na região Nordeste do Brasil.

Simbiótico é a combinação de prebiótico e probiótico, sendo frequentemente considerado mais eficaz porque fornece tanto bactérias benéficas quanto o alimento que elas precisam para crescer.

A castanha-de-caju teve uma produção global de 1,09 milhão de toneladas em 2022/2023 e é reconhecida por sua riqueza em nutrientes.

Amêndoas quebradas

O processo de fabricação do queijo cremoso utiliza amêndoas de caju quebradas, que, apesar de terem menor valor comercial, mantêm o mesmo valor nutritivo, tornando-as uma excelente opção para formulações de produtos.

As etapas incluem tratamento térmico das amêndoas para reduzir contaminação, hidratação por 24 horas, trituração com água para formar uma massa homogênea, fermentação com cultura starter RSF-736, e a adição de ingredientes como óleo de coco, sal, prebiótico, probiótico e goma xantana.

A avaliação sensorial do novo produto foi realizada nove dias após a fabricação, tendo em vista o prazo necessário para liberação do resultado da qualidade microbiológica. O produto obteve uma média de 7 para aceitação global, o que equivale a “gostei”, e uma intenção de compra classificada entre “provavelmente compraria” e “certamente compraria”.

Esses resultados apontam para uma alternativa plant-based promissora, especialmente para consumidores que buscam alimentos funcionais e enriquecidos. A publicação sobre o produto pode ser acessada pelo link.

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Novo mapa de aptidão agrícola mostra onde há maior potencial para agricultura no Brasil

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O mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil ganhou uma versão atualizada que já está disponível.

Apresentado na escala um para 500 mil (1:500.000), ele indica em nível regional o potencial das terras para uso com lavouras, dividido em três níveis de manejo. Também ilustra o potencial para usos menos intensivos, com pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural. 

Os estudos que resultaram na classificação da aptidão agrícola em todas as regiões brasileiras foram desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa Solos (RJ) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com aporte financeiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O mapa de aptidão agrícola está disponível gratuitamente na plataforma da Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo) e no Portal de Dados da Plataforma Tecnológica do PronaSolos.

Detalhe de uma das áreas do GeoInfo

A ideia é que o ativo cartográfico subsidie o direcionamento de políticas públicas relacionadas ao uso da terra e tomada de decisão, em escala regional, visando a conservação e sustentabilidade da atividade agrícola. 

A versão atual do mapa apresenta uma segunda aproximação. Ainda devendo passar por mais uma etapa de revisão e aprimoramento para complementação e melhor adequação das informações disponibilizadas.

Pela metodologia adotada no mapa de aptidão agrícola, a divisão feita consiste em classificar a terra quanto às possibilidades de aproveitamento agropecuário. Tendo em vista, assim, suas qualidades naturais e a viabilidade de melhoramento das condições agrícolas por meio do emprego de insumos. Além da aplicação de diversas práticas de manejo, em distintos níveis tecnológicos.

Para as diferentes classes de solo, os pesquisadores avaliaram as possíveis interações entre os atributos mais relacionados aos cinco fatores limitantes ao uso agrícola das terras. Estes são a deficiência de fertilidade, deficiência de água, deficiência de oxigênio (ou excesso de água), suscetibilidade à erosão bem como impedimentos à mecanização. No caso da avaliação da aptidão para silvicultura os “impedimentos ao enraizamento” são outro fator limitante.

Para cada um desses fatores, explicam os pesquisadores, se atribuem no mapa de aptidão agrícola, diferentes graus de limitação sendo eles nulo, ligeiro, moderado, forte, muito forte, extremamente forte e intermediários. Estes expressam o grau de desvio das terras em relação a uma situação ideal. 

Levando em consideração as diferentes condições socioeconômicas ao alcance do agricultor, três níveis de manejo (A, B e C) podem ser considerados. Assim, estes, representam distintos níveis tecnológicos. O primeiro deles (o nível A) contemplando apenas o emprego de técnicas simples e rudimentares. O nível B, para o qual estão previstos recursos tecnológicos intermediários, adequado a produtores de média capacidade de investimento. Por fim, o nível C corresponde à agricultura moderna altamente tecnificada, com aplicação intensiva de capital e tecnologia.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Amaury de Carvalho Filho, essa diferenciação permite identificar o potencial de uso das terras. Analisando assim tanto para pequenos produtores rurais, com baixo grau de instrução e descapitalizados, como para agricultores de nível médio e também para a agricultura em escala empresarial. 

“Assim, por exemplo, uma determinada área com condições topográficas ou de solo desfavoráveis ao emprego de máquinas e implementos agrícolas pode não ser apropriada para a implantação de lavouras altamente tecnificadas, que requerem grande escala de produção, mas em contrapartida pode apresentar boas condições para o uso com agricultura familiar, em nível tecnológico mais baixo, possibilitando boa rentabilidade com modesto emprego de capital”, afirma.

A classificação utilizada no Mapa de aptidão agrícola prioriza as possibilidades de usos mais nobres da terra, como é o caso das lavouras, seguida de usos menos intensivos.

As classes de aptidão agrícola

Para cada condição de manejo especificada no procedimento metodológico adotado – níveis A, B e C – foram identificadas as classes de aptidão agrícola “boa”, “regular” ou “restrita” para o uso com lavouras dos solos que ocorrem nas distintas unidades cartografadas no mapa. 

Por outro lado, há a possibilidade de usos menos intensivos caso o solo apresente condições inadequadas para exploração com culturas agrícolas. Sendo estes referentes a pastagem plantada, pastagem nativa e silvicultura. 

“A avaliação para exploração florestal, ou silvicultura, no nível mais avançado (nível C) foi incorporada como uma inovação à metodologia utilizada. É um diferencial em relação aos trabalhos anteriores”, acrescenta Carvalho Filho.

O pesquisador reforça que um ponto importante da metodologia adotada para o mapa de aptidão agrícola é a apresentação em formato digital da classificação da aptidão de maneira conjunta. Indicando, ao mesmo tempo, o potencial das terras para uso com lavouras nos três níveis de manejo. Ou ainda para usos menos intensivos, com pastagem plantada, silvicultura, em nível tecnológico médio ou alto, ou pastagem nativa.

“Resumindo, esse mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil apresenta a classificação para diferentes tipos de uso e níveis tecnológicos de exploração. Assim, para cada unidade espacial delimitada no mapa, e para os seus respectivos solos, são indicadas as classes de aptidão ‘boa’, ‘regular’ ou ‘restrita’ para lavouras nos três níveis de manejo, para pastagem plantada, para silvicultura ou para pastagem nativa, expressando o máximo potencial de uso agrícola de suas terras em nível regional”, detalha o pesquisador.

Outra indicação é a falta de viabilidade do aproveitamento agrícola de determinadas áreas (classe inapta). Caso não apresentem condições mínimas de sustentabilidade econômico-ambiental, o destino destas é à preservação da natureza ou a algum outro tipo de uso não agrícola.

Elaboração do novo mapa de aptidão agrícola

Os especialistas informam que os dados de entrada para desenvolvimento do trabalho de avaliação do potencial das terras do Brasil para uso agrícola são oriundos do Mapa de Solos do Brasil, na escala 1:250.000, lançado pelo IBGE em 2018, conjugado ao Mapa de Áreas não Desmatadas da Amazônica Legal, conforme mapeamento de 2007 do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), liderado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e ao Mapa de Unidades de Conservação de Proteção Integral e Terras Indígenas, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) em 2020.

O pesquisador Amaury de Carvalho Filho explica que o realização do trabalho ocorreu de acordo com o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola da Terras, método adotado pela Embrapa, desenvolvido para atender necessidades gerais de planejamento do uso das terras e propiciar a decodificação das informações técnicas disponibilizadas nos levantamentos pedológicos. Esses estudos viabilizam a aplicação prática do inventário dos recursos de solos de determinada área ou região, representada em mapas de solos de diferentes escalas.

Para interpretar a grande quantidade de dados disponíveis no mapa de solos do Brasil, a avaliação estabelece cruzamentos entre as diferentes características expressas na denominação dos solos, correspondentes aos quatro níveis do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), e informações de textura, tipo de horizonte superficial, saturação por bases relevo e ocorrência de pedregosidade, rochosidade e erosão.

“Os trabalhos de avaliação da aptidão agrícola por meio desse método são realizados há bastante tempo, abrangendo áreas de dimensões variadas, desde microbacias até grandes regiões, incluindo unidades da federação. Mas ainda não havia sido realizada uma avaliação semelhante a essa que estamos lançando, que aborda todo o território nacional de uma forma integrada”, acrescenta.

Por fim, o pesquisador ressalta a exclusão das áreas de unidades de conservação, estaduais e federais, e as terras indígenas do mapa de aptidão agrícola. Além das áreas não desmatadas da Amazônia Legal. “Assim, devido à condição especial do bioma Amazônia, reserva natural da biodiversidade, somente suas áreas desmatadas foram consideradas na avaliação da aptidão agrícola, com o propósito de embasar a exploração sustentável das terras já incorporadas ao processo produtivo.”

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Brasil amplia exportação em 82% e reduz importações em maio

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O Brasil exportou 92,2 mil toneladas de arroz beneficiado (base casca) no mês de maio, gerando uma receita de US$ 25,7 milhões. Os dados constam no relatório mensal divulgado pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base nas estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O volume embarcado pela indústria nacional representa um crescimento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita obtida com as vendas externas também teve alta, de 20% na comparação anual.

Segundo a Abiarroz, os principais destinos do arroz brasileiro, em termos de volume, foram países do continente africano: Gâmbia, Serra Leoa e Senegal.

Queda nas importações de arroz

Na direção oposta, as importações brasileiras de arroz apresentaram recuo em maio. O país adquiriu 128,6 mil toneladas (base casca), com desembolso de US$ 35,8 milhões.

O volume é 10% menor do que o registrado no mesmo mês de 2024. Quase toda a quantidade importada, 126,5 mil toneladas, corresponde a arroz beneficiado.

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