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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de June de 2025

Sustentabilidade

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa – 13/06/2025 – MAIS SOJA

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Destaque da Semana – Ocorreu na China esta semana o principal evento anual do setor, o 2025 China International Cotton Conference. Este boletim traz um resumo das principais palestras e discussões do evento.

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 12/jun cotado a 65,14 U$c/lp (-0,3% vs. 05/jun). O contrato Dez/25 fechou em 67,47 U$c/lp (-0,8% vs. 05/jun).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 1.028 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 12/jun/25).

Altistas 1 – De acordo com o relatório do USDA (WASDE) de junho, a produção de algodão nos EUA em 2025/26 será de 14 milhões de fardos (3 milhões tons), abaixo do estimado em mai/25 (14,5 milhões de fardos) e do realizado em 2024/25 (14,4 milhões de fardos). É a segunda menor produção dos últimos 10 anos.

Altistas 2 – Os estoques finais nos EUA para 2025/26 estão projetados em 4,3 milhões de fardos (936 mil tons), uma redução acentuada em relação à estimativa de mai/25 (5,2 milhões de fardos).

Altistas 3 – A produção mundial foi estimada em 25,47 milhões tons (-178,5 mil tons em relação a mai/25). Com o consumo levemente menor, a projeção para os estoques finais caiu -344 mil tons, ficando em 16,7 milhões tons.

Baixistas 1 – Tensões EUA-China continuam altas. O novo acordo preliminar anunciado pelo presidente Trump (com 55% de tarifas sobre exportações chinesas e 10% no sentido inverso) foi recebido com ceticismo. O mercado acredita que os chineses não vão aceitar.

Baixistas 2 – O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento global para 2,3% devido às tarifas e às incertezas. A projeção para os EUA caiu para 1,4%, para a Zona do Euro para 0,7%. No entanto, a China manteve-se com 4,5%, devido a estímulos internos.

Baixistas 3 – A demanda por algodão das fiações continuou muito fraca na última semana, impactada pelos feriados muçulmanos e pela incerteza em relação à economia e comércio mundial.

Missão Ásia 1 – Em missão à Ásia, delegação da Abrapa e Anea participou da 2025 China International Cotton Conference em Guangzhou (China) nesta semana. Durante o evento, foi promovido um coquetel Cotton Brazil, entre outras interações com clientes.

Missão Ásia 2 – Na plenária principal do evento, Marcelo Duarte, diretor da Abrapa e responsável pelo Cotton Brazil, fez uma palestra sobre avanços e principais diferenciais do algodão brasileiro.

Missão Ásia 3 – As percepções de mercado colhidas durante o evento foram via de regra baixistas, com pouco ânimo para negócios, margens ruins e cenário incerto.

Missão Ásia 4 – Os poucos negócios relatados foram com algodão do Brasil, que está muito em evidência no momento. Abaixo alguns pontos de destaque:

O clima entre os chineses é de muita insatisfação com os EUA. A apresentação do representante dos EUA no evento sequer foi aplaudida.

O ano de 2025/26 tende a ser de excesso de oferta no mercado global de algodão.

Mesmo com preços baixos, grandes produtores como Brasil, China e Austrália seguem incentivados a plantar, mantendo o volume elevado de produção.

Grandes safras na Austrália e Brasil (mais de 5 milhões tons juntos) devem limitar altas nos preços neste ciclo.

A China aumentou muito a produtividade e reduziu a necessidade de importar. Além disso, o país não emitiu cotas adicionais este ano ainda.

Neste ano, a safra na China está se desenvolvendo muito bem e pode ser maior que as 7 milhões tons do último ciclo.

Produtores dos EUA reclamam de altos custos e margens negativas. O ponto de equilíbrio seria acima de USc80/lp.

A safra dos EUA ainda está incerta, dependente do clima e furacões (ago/nov).

A demanda global continua incerta e fraca, impactada por tarifas, tensões geopolíticas e falta de confiança na cadeia de consumo.

A China seguirá como fator decisivo, tanto pela produção interna quanto pela política de importação. Um eventual acordo comercial com os EUA poderia estimular compras chinesas.

Sem acordos comerciais específicos com os EUA, a projeção do USDA de 12,5 milhões de fardos a serem exportados pelos americanos parece exagerada diante da concorrência da Austrália e do Brasil.

Podem ser necessários programas governamentais para apoiar o produtor dos EUA caso as exportações não se realizem como previsto.

O Brasil foi muito citado pelo enorme potencial de produção e crescimento contínuo da produção tanto em termos de quantidade quanto qualidade.

O crescimento da demanda global depende de reconquistar mercado perdido para fibras sintéticas, principalmente o poliéster.

O grande desafio do setor será encontrar um equilíbrio entre preços e rentabilidade ao longo da cadeia (do produtor ao varejo), garantindo viabilidade econômica sem perder competitividade.

Missão Ásia 5 – A comitiva visitou também o Haid Group, empresa especializada em alimentação animal. Em pauta, o investimento em uma planta de esmagamento de caroço de algodão no Brasil.

Missão Ásia 6 – A comitiva da Abrapa e da Anea foi acompanhada na China pelo adido agrícola brasileiro em Pequim, Leandro Feijó, que juntamente com o adido Jean Gouhie e equipe do MAPA, têm atuado em prol do setor na China.

Missão Ásia 7 – A agenda prossegue hoje em Taipei (Taiwan) e nesta segunda (16) em Seul (Coreia do Sul), com a realização do seminário Cotton Brazil Outlook, em parceria com a Spinners & Weavers Association of Korea (SWAK).

Missão Ásia 8 – A missão integra as ações do Cotton Brazil, programa da Abrapa em parceria com ApexBrasil e Anea para promover o algodão brasileiro em escala mundial.

Safra 2024/25 – No 9º levantamento da safra 2024/25 divulgado ontem (12), a Conab manteve a projeção de produção de 3,91 milhões tons (+5,7% acima da safra passada).

Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 35,5 mil tons na primeira semana de junho. A média diária de embarque é 11,5% menor que no mesmo mês em 2024.

Colheita 2024/25 – Até ontem (12) foram colhidos no estado da BA (4,5%), GO (1,84%), MG (22%), MS (1,7%), PI (8,13%), PR (70%) e SP (63%). Total Brasil: 1,94%.

Preços – Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 05-06

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil – [email protected]

Fonte: Abrapa 



 

FONTE

Autor:ABRAPA

Site: Abrapa

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Sustentabilidade

Aumento de 6°C nos termômetros até 2100 pode eliminar colmeias e alimentos, mostra Embrapa

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Ondas de calor, secas e inundações, reflexos das mudanças climáticas, impactam colmeias de abelhas no Brasil e no mundo. Com isso, não apenas a produção de mel, mas a segurança alimentar global como um todo enfrenta riscos, mostra estudo da Embrapa.

O ponto central da crise é a dependência da polinização para a produção de alimentos. A pesquisadora Fabia Pereira, da Embrapa Meio-Norte, ressalta que apicultores de diversas partes do mundo já percebem os efeitos da mudança climática em suas atividades.

“A frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos representam desafios significativos para a sobrevivência das colmeias e a produtividade da cadeia apícola”.

Para ela, é fundamental desenvolver e implementar medidas de mitigação e adaptação para garantir a resiliência desses sistemas produtivos diante dos eventos climáticos extremos.

Enchentes e incêndios ameaçam colmeias

Segundo a Federação Apícola e de Meliponicultura do Rio Grande do Sul (Fargs), durante as enchentes em 2024 no estado, entre 35 mil e 60 mil colmeias foram destruídas, causando impacto direto na apicultura, meliponicultura e produção de alimentos que dependem da polinização.

Anteriormente, em 2016, também houve registros de perdas de insumos e equipamentos de produtores na Argentina e em outros estados do Brasil.

Incêndios também têm prejudicado colmeias de vários países além do Brasil, como Portugal, Espanha, Austrália e Canadá. O fogo consome as colmeias e o pasto apícola, que é o conjunto de plantas que fornecem os recursos necessários para alimentação de abelhas e para a produção de mel, pólen, própolis e cera.

Municípios de São Paulo, do Pantanal Matogrossense e até da região amazônica têm sentido os efeitos dos incêndios. “As colmeias que não são afetadas pelo fogo sofrem com os efeitos da fumaça. Estudos demonstram que a qualidade do ar foi afetada a distâncias que variavam de 120 km a 300 km de distância. As queimadas que atingiram o Pantanal em 2020 afetaram dez estados brasileiros, chegando à região Sul do país”, afirma Fábia.

O futuro incerto até 2100

Cientistas projetam um cenário preocupante para o clima brasileiro até o ano de 2100, alertando para um aumento de até 6°C na temperatura caso as emissões de gases poluentes se mantenham elevadas.

As previsões indicam que todos os biomas do país serão afetados, com destaque para a Amazônia, que pode registrar um aumento de temperatura entre 1°C e 6°C, acompanhado por uma redução nas chuvas que varia de 10% a 45%.

No Pantanal, a temperatura deve subir de 1°C a 4,5°C, enquanto a diminuição das chuvas pode atingir entre 5% e 45%. Já no Pampa, a elevação da temperatura esperada é de 1°C a 3°C, com uma redução de 5% a 40% no volume de precipitações.

A Caatinga, por sua vez, pode sofrer um aumento térmico de 0,5°C a 4,5°C, e uma queda nas chuvas que varia de 10% a 50%. Para a porção nordeste da Mata Atlântica, a previsão é de um incremento na temperatura entre 0,5°C e 4°C, e uma redução de 10% a 35% nas chuvas.

No Cerrado, as temperaturas podem se elevar de 1°C a 5,5°C, com uma diminuição de 10% a 45% nas chuvas. Finalmente, a porção Sul/Sudeste da Mata Atlântica deve registrar um aumento de temperatura de 0,5°C a 3°C, e uma redução de 5% a 30% nas chuvas.

A pesquisadora da Embrapa reforça que essas projeções demonstram a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas no Brasil.

Adaptação e resiliência

Besouro das colmeias; abelhas
Foto: Jessica Louque, Smithers Viscient, Bugwood.org

Para Fábia é importante encarar a mudança climática não apenas como um problema ambiental, mas como uma ameaça direta à produção de alimentos e à subsistência de comunidades rurais.

A vulnerabilidade do setor apícola, evidenciada pelos impactos que tem sofrido, exige uma ação colaborativa entre cientistas, governos, associações de produtores e a sociedade em geral para garantir a proteção das abelhas e, consequentemente, a sustentabilidade da vida no planeta.

A promoção de tecnologias e práticas adaptativas é um caminho apontado para mitigar os impactos e assegurar o futuro da apicultura e meliponicultura.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Sustentabilidade

Negócios travados e resistência dos agentes mantém mercado interno de trigo estagnado – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de trigo permaneceu praticamente parado ao longo da semana, sem registro de novos negócios no segmento físico. A distância entre as pedidas dos produtores e os valores ofertados pelos moinhos continua sendo o principal entrave para a retomada das negociações.

No Paraná, a base de compra girou em torno de R$ 1.450 por tonelada, enquanto no Rio Grande do Sul os valores ficaram próximos de R$ 1.300. Segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os produtores seguem firmes em não ceder nos preços, sustentados pela escassez da safra velha e pela redução da área plantada na atual temporada. A expectativa é de mais um ano de oferta apertada no país.

Na outra ponta, os moinhos demonstram cautela. Com estoques razoáveis, preferem esperar por uma possível queda adicional nos preços domésticos, amparados pela tendência de baixa nos preços internacionais e no câmbio.

“Neste momento, é difícil apontar qual das pontas do mercado terá que ceder para que os negócios voltem a ocorrer”, avalia Bento.

No cenário internacional, o foco está na colheita do Hemisfério Norte, que deve exercer pressão de baixa sobre as cotações globais, mesmo diante de perdas pontuais em países produtores.

Conforme Bento, no Brasil, a redução da área semeada já é um dado consolidado. Resta agora acompanhar os impactos do clima sobre o potencial produtivo da nova safra.

USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta quinta-feira (12) seu relatório de oferta e demanda de junho, com a atualização dos números para a safra 2025/26 de trigo no país.

A produção do cereal nos Estados Unidos em 2025/26 é estimada em 1,921 bilhão de bushels, mesmo valor do relatório anterior. Para a safra 2024/25, a produção estadunidense ficou em 1,971 bilhão de bushels.

Os estoques finais do país em 2025/26 foram projetados em 898 milhões de bushels, ante os 923 milhões de bushels estimados em maio. O mercado esperava 916 milhões. Em 24/25, foram 841 milhões de bushels.

A projeção de exportações para 2025/25 ficou em 825 milhões de bushels, contra as 800 milhões projetados no relatório anterior. Para 2024/25, a estimativa foi de 820 milhões de bushels.

A área plantada para 2025/26 é projetada em 45,4 milhões de acres, igual valor projetado em maio. A área colhida deve ficar em 37,2 milhões de acres, mesmo dado do documento anterior.

Globais

A produção mundial em 2025/26 é estimada em 808,59 milhões de toneladas. Para 2024/25, a estimativa ficou em 799,91 milhões de toneladas.

Os estoques finais globais em 2025/26 foram estimados em 262,76 milhões de toneladas, ante 265,73 milhões de toneladas estimadas em maio. O mercado esperava 265,1 milhões de toneladas. Para 2024/25, as reservas finais foram estimadas em 263,98 milhões de toneladas.

O consumo global em 2025/26 está estimado em 809,80 milhões de toneladas, contra as 808 milhões de toneladas projetadas no relatório anterior. Em 2024/25, o consumo global foi estimado em 804,90 milhões de toneladas.

Para 2025/26, a produção de trigo no Brasil está estimada em 8 milhões de toneladas. As importações em 2025/26 estão apontadas em 6,70 milhões de toneladas. As exportações são previstas em 2,7 milhões de toneladas. Os estoques finais são projetados em 1,78 milhão de toneladas.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

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Sustentabilidade

Colheita do milho safrinha avança no Brasil e preços cedem em algumas regiões – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou uma semana de pressão nas cotações. Segundo a Safras Consultoria, a colheita da safrinha iniciou e os preços seguem recuando. Levantamento de Safras & Mercado, indicou que, até a semana passada, 0,6% da área havia sido colhida no país, mas o ritmo dos trabalhos se mostra mais lento frente ao mesmo período do ano passado, quando atingia 4,3% da área.

Esse atraso, por conta das chuvas em algumas regiões do país, é que garantiu algum suporte às cotações em estados como Rio Grande do Sul e Minas Gerais durante a semana, uma vez que o abastecimento esteve mais limitado.

De forma geral, os consumidores atuaram com pouca força nas negociações na semana, fechando lotes pontuais para compra, aguardando a entrada de maiores volumes de oferta no mercado. Os produtores estão avançando na fixação de oferta, o que completa o viés negativo.

No cenário internacional, as atenções estiveram voltadas ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para o mês de junho.

USDA

Os Estados Unidos deverão colher 15,82 bilhões de bushels na temporada 2025/26, mesmo volume indicado em maio. A produtividade média em 2025/26 deve atingir 181 bushels por acre, sem alterações frente ao mês passado.

Os estoques finais de passagem da safra 2025/26 foram estimados em 1,75 bilhão de bushels, abaixo dos 1,8 bilhão de bushels indicados em maio, enquanto o mercado indicava estoques de 1,792 bilhão de bushels. As exportações em 2025/26 foram indicadas em 2,675 bilhões de bushels, sem alterações frente ao relatório do mês passado. O uso de milho para a produção de etanol foi indicado em 5,5 bilhões de bushels em 2025/26, também sem mudanças.

Os estoques finais de passagem da safra 2024/25 dos Estados Unidos foram estimados em 1,365 bilhão de bushels, abaixo dos 1,415 bilhão de bushels indicados em maio e dos 1,386 bilhão de bushels esperados pelo mercado.

A safra global 2025/26 foi elevada de 1.264,98 milhão de toneladas para 1.265,98 milhão de toneladas. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2025/26 em 275,24 milhões de toneladas, contra as 277,84 milhões de toneladas estimadas em maio e abaixo das 278,9 milhões de toneladas previstas pelo mercado.

A safra global 2024/25 foi projetada em 1.223,33 milhão de toneladas, superando as 1.221,28 milhão de toneladas apontadas em maio. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2024/25 em 285,04 milhões de toneladas, abaixo das 287,29 milhões de toneladas indicadas em maio e das 288,1 milhões de toneladas previstas pelo mercado.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 64,92 no dia 12 de junho, baixa de 1,81% frente aos R$ 66,12 registrados no fechamento da semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 62,00, queda de 4,62% frente aos R$ 65,00 da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 70,00, estável frente à semana passada. Na região da Mogiana paulista, o cereal seguiu em R$ 66,00, inalterado frente à última semana.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 55,00 por saca, queda de 1,79% frente à semana passada, de R$ 56,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 70,00, avanço de 1,45% frente à semana anterior, de R$ 69,00.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 1,47%, de R$ 68,00 para R$ 69,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca baixou de R$ 70,00 para R$ 62,00, baixa de 11,43%.

Fonte: Arno Baasch/Safras News



 

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