Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 16 de June de 2025

Sustentabilidade

Agrocete conquista certificação de uso de energia 100% renovável e fortalece compromisso com a sustentabilidade – MAIS SOJA

Published

on


A sustentabilidade deixou de ser um diferencial competitivo e passou a ocupar o centro das decisões estratégicas de empresas comprometidas com o futuro do planeta. No agronegócio, setor responsável por 22% do PIB brasileiro em 2024, essa mudança é ainda mais relevante diante das mudanças climáticas e da crescente demanda por alimentos. Observando cenário e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a Agrocete — multinacional brasileira especializada em fisiologia e nutrição vegetal, tecnologia de aplicação e bioinsumos — conquistou recentemente a certificação de uso de energia 100% renovável, concedida pela Smart Energia.

O reconhecimento atesta que toda a energia elétrica consumida pela unidade fabril da empresa, sediada em Ponta Grossa (PR), é proveniente de fontes limpas como solar, eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Conforme a certificação, entre junho e dezembro de 2024, a empresa deixou de emitir 41 toneladas de CO₂, o que representa o equivalente a deixar de percorrer 165 mil km com um automóvel, cultivar 682 árvores por 10 anos, reciclar 14 toneladas de resíduos, economizar o consumo de 17,6 mil litros de gasolina e recarregar mais de 5 milhões de celulares.

“Essa certificação é resultado de esforço iniciado em 2021, com a instalação de placas fotovoltaicas. Ao longo dos anos, colocamos o uso de energia limpa como um pilar da nossa estratégia de sustentabilidade, expandindo as fontes renováveis até chegar aos 100%. Esse reconhecimento fortalece ainda mais o nosso papel como agente ativo na construção de um agronegócio mais consciente, que respeita o meio ambiente”, afirma Marcelo R. Giroldo, gerente industrial da Agrocete.

Sustentabilidade como estratégia de negócio — A aposta em práticas ecologicamente responsáveis vai além do consumo energético. Com forte atuação no desenvolvimento de soluções que promovem uma agricultura mais equilibrada, a Agrocete já nasceu com esse compromisso em seu DNA. Seu portfólio inclui fertilizantes especiais, inoculantes biológicos e biodefensivos — tecnologias que fortalecem a saúde do solo e das culturas sem abrir mão da alta produtividade. Atualmente, quase metade dos produtos oferecidos pela empresa são sustentáveis e, em 2024, 76% do valor das vendas no Brasil foi gerado por essas soluções. Entram nesse grupo os insumos biológicos para nutrição de plantas, estímulo ao crescimento e controle de pragas e doenças, além daqueles formulados com matérias-primas orgânicas ou capazes de reduzir o uso de defensivos químicos, tornando as lavouras mais eficientes e resilientes.

Além disso, a empresa conta com Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) própria, que trata aproximadamente 350 mil litros de resíduos líquidos por mês, com potencial de reuso. A estrutura processa efluentes biológicos e físico-químicos em duas estações distintas, reduzindo o consumo de recursos naturais e promovendo o uso consciente da água. No local, os efluentes biológicos são tratados e reaproveitados na produção de fertilizantes foliares, enquanto os físico-químicos passam por um processo minucioso que inclui correção de pH, oxidação da matéria orgânica e decantação.

“Enxergamos a sustentabilidade como uma diretriz de crescimento. Nossas ações têm como foco gerar valor não apenas para o negócio, mas para a sociedade e o meio ambiente. A energia limpa, a redução da pegada de carbono e o uso racional de recursos fazem parte do nosso compromisso de longo prazo”, reforça Priscila de Figueiredo Netto, diretora administrativa jurídica da companhia.

Esse posicionamento se reflete em investimentos em infraestrutura verde, certificações ambientais — como a ISO 14001 — e participação em iniciativas como o Selo Clima Paraná, que reconhecem boas práticas voltadas à mitigação dos impactos ambientais. Agora, com a conquista da certificação de energia 100% renovável, a Agrocete avança na estruturação de metas ambientais cada vez mais visíveis e mensuráveis. Entre os próximos passos estão o estudo para quantificação de carbono em suas operações e a elaboração de relatórios de sustentabilidade.

“Nosso desafio agora é dar ainda mais visibilidade a esses compromissos, unindo sustentabilidade, inovação e crescimento de forma integrada. Cada passo que damos nessa direção reforça nossa contribuição para um agronegócio mais eficiente, responsável e preparado para o futuro”, conclui Priscila.

Sobre a Agrocete:

Fundada em 1980, a Agrocete é uma multinacional brasileira, com sede em Ponta Grossa (PR) e unidades nos Estados Unidos, México e Paraguai, com referência internacional na área de adjuvantes, fisiológicos, biológicos e nutrição.

A Agrocete tem uma das maiores e mais avançadas plantas fabris de inoculantes biológicos do mundo e é certificada pela ISO 9001, de gestão e qualidade, e pela ISO 14001, de gestão ambiental. Também é reconhecida pelo selo Together for Sustainability, iniciativa global que certifica empresas com uma indústria química segura e comprometida com o meio ambiente.

A empresa é pioneira na produção de fertilizantes especiais e inoculantes no Brasil e se destaca pela inovação e modernidade tecnológica, do laboratório ao campo. Prova disso, é a implantação de uma unidade para o desenvolvimento, validação e testagem de produtos inovadores, como os biológicos de controle e biofertilizantes, e da Universidade Agrocete, para capacitação dos colaboradores da empresa.

Para mais informações, acesse: www.agrocete.com.br

Fonte: Assessoria de Imprensa Agrocete



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

Published

on


O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

E-mail para contato: [email protected]

Continue Reading

Sustentabilidade

Sistema silvipastoril permite lotação de rebanho 256% maior que a média nacional

Published

on


Estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, São Paulo, investigou a capacidade de um sistema silvipastoril (SSP) de neutralizar as emissões de metano entérico de bovinos de corte pela fixação de carbono pelas árvores e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade do rebanho. 

Os resultados, publicados na revista internacional Agricultural Systems, revelam que o sistema compensou a emissão de metano de mais de dois bovinos adultos. A pesquisa considerou apenas o carbono armazenado na parte do tronco das árvores destinada a produtos de maior valor agregado e mobiliário.

A média nacional é de apenas um animal adulto por hectare no Brasil. Porém, a integração da pecuária com o componente arbóreo permite mais do que o dobro da lotação padrão brasileira, tornando, assim, o modelo mais sustentável e produtivo por unidade de área.

O estudo comparou uma área composta por pastagem de capim-piatã sombreada por eucaliptos com um sistema a pleno sol de manejo intensivo.

Dessa forma, os pesquisadores avaliaram a emissão de metano utilizando a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e a fixação de carbono pelas árvores por meio de medições de altura e diâmetro dos eucaliptos.

Papel das árvores na pecuária

O metano, liberado durante a digestão dos bovinos, é um dos principais gases de efeito estufa (GEE), contribuindo com 65% das emissões agropecuárias em equivalente de CO2. Apesar de ter uma vida útil menor na atmosfera em comparação ao CO2, esse gás possui um potencial de aquecimento global 27 vezes maior.

Nesse contexto, a integração de pecuária com eucaliptos surge como uma solução climática inteligente. As árvores presentes no sistema realizam a fotossíntese, absorvendo o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e armazenando-o em sua biomassa.

Os cientistas consideraram a parcela do carbono acumulada no tronco, que possui maior estabilidade a longo prazo, como a madeira utilizada na indústria moveleira, seguindo as diretrizes do protocolo Neutral Carbon Brazilian Beef (NCBB).

Conforto animal

Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)
Foto: Fabiano Marques Dourado Bastos/Embrapa

Mesmo em um sistema intensivo, com uma taxa de lotação 256% maior que a média brasileira, o componente florestal apresentou potencial significativo de neutralização das emissões de metano.

De acordo com o pesquisador da Embrapa José Ricardo Pezzopane, ao considerar todo o carbono fixado no tronco das árvores, o balanço líquido foi negativo em -14,28 Mg CO2 eq. por hectare ao ano.

“Ou seja, se considerarmos todo o carbono fixado no tronco das árvores, além de neutralizar a emissão de metano pelos animais, o sistema silvipastoril ainda sequestra grande quantidade de carbono”, diz.

Além da significativa redução do metano e do CO2, a pesquisa constatou que o SSP proporcionou maior conforto térmico aos animais em comparação com o sistema a pleno sol. A presença das árvores oferece sombra, reduzindo o calor no ambiente, o que pode impactar positivamente o bem-estar animal e, potencialmente, a produtividade.

“Os sistemas silvipastoris têm dupla função no combate às mudanças climáticas. Por um lado, é uma estratégia de mitigação por sequestrar carbono da atmosfera. Por outro, é uma estratégia de adaptação, pois aumenta o conforto térmico em um cenário cada vez maior de aumento de temperaturas”, destaca o pesquisador.

Implicações para a agropecuária brasileira

Os resultados demonstram o grande potencial do modelo silvipastoril como uma estratégia eficaz para mitigar as emissões de gases de efeito estufa na pecuária brasileira e, ao mesmo tempo, conferir bem-estar animal.

A adoção pode contribuir significativamente para as metas de redução de emissões do Brasil e para o desenvolvimento de uma produção de carne bovina mais sustentável e alinhada com as demandas de consumidores cada vez mais preocupados com as questões ambientais.

Segundo Pezzopane, o SSP pode apresentar uma menor massa de forragem em algumas estações devido ao sombreamento promovido pelas árvores. Ainda assim, a suplementação permitiu manter um desempenho animal semelhante ao do sistema a pleno sol.

Experimento

O sistema estudado foi estabelecido com eucalipto em 2011, inicialmente com um espaçamento de 15 por 2 metros, com uma densidade populacional de 333 árvores/ha. Em julho de 2016, as árvores foram desbastadas para um espaçamento de 15 m x 4 m. Assim a densidade foi de 167 árvores por hectare.

Com essa configuração, concluiu-se que o modelo compensou 77% da emissão de metano, considerando-se o carbono estocado nos troncos destinados a produtos de maior valor agregado e mobiliário.

Essa compensação correspondeu à emissão de 2,3 bovinos adultos por hectare. Ainda assim, a taxa de lotação real no experimento foi de 3,01 bovinos adultos por hectare.

*Sob supervisão de Victor Faverin

Continue Reading

Sustentabilidade

Aumento de 6°C nos termômetros até 2100 pode eliminar colmeias e alimentos, mostra Embrapa

Published

on


Ondas de calor, secas e inundações, reflexos das mudanças climáticas, impactam colmeias de abelhas no Brasil e no mundo. Com isso, não apenas a produção de mel, mas a segurança alimentar global como um todo enfrenta riscos, mostra estudo da Embrapa.

O ponto central da crise é a dependência da polinização para a produção de alimentos. A pesquisadora Fabia Pereira, da Embrapa Meio-Norte, ressalta que apicultores de diversas partes do mundo já percebem os efeitos da mudança climática em suas atividades.

“A frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos representam desafios significativos para a sobrevivência das colmeias e a produtividade da cadeia apícola”.

Para ela, é fundamental desenvolver e implementar medidas de mitigação e adaptação para garantir a resiliência desses sistemas produtivos diante dos eventos climáticos extremos.

Enchentes e incêndios ameaçam colmeias

Segundo a Federação Apícola e de Meliponicultura do Rio Grande do Sul (Fargs), durante as enchentes em 2024 no estado, entre 35 mil e 60 mil colmeias foram destruídas, causando impacto direto na apicultura, meliponicultura e produção de alimentos que dependem da polinização.

Anteriormente, em 2016, também houve registros de perdas de insumos e equipamentos de produtores na Argentina e em outros estados do Brasil.

Incêndios também têm prejudicado colmeias de vários países além do Brasil, como Portugal, Espanha, Austrália e Canadá. O fogo consome as colmeias e o pasto apícola, que é o conjunto de plantas que fornecem os recursos necessários para alimentação de abelhas e para a produção de mel, pólen, própolis e cera.

Municípios de São Paulo, do Pantanal Matogrossense e até da região amazônica têm sentido os efeitos dos incêndios. “As colmeias que não são afetadas pelo fogo sofrem com os efeitos da fumaça. Estudos demonstram que a qualidade do ar foi afetada a distâncias que variavam de 120 km a 300 km de distância. As queimadas que atingiram o Pantanal em 2020 afetaram dez estados brasileiros, chegando à região Sul do país”, afirma Fábia.

O futuro incerto até 2100

Cientistas projetam um cenário preocupante para o clima brasileiro até o ano de 2100, alertando para um aumento de até 6°C na temperatura caso as emissões de gases poluentes se mantenham elevadas.

As previsões indicam que todos os biomas do país serão afetados, com destaque para a Amazônia, que pode registrar um aumento de temperatura entre 1°C e 6°C, acompanhado por uma redução nas chuvas que varia de 10% a 45%.

No Pantanal, a temperatura deve subir de 1°C a 4,5°C, enquanto a diminuição das chuvas pode atingir entre 5% e 45%. Já no Pampa, a elevação da temperatura esperada é de 1°C a 3°C, com uma redução de 5% a 40% no volume de precipitações.

A Caatinga, por sua vez, pode sofrer um aumento térmico de 0,5°C a 4,5°C, e uma queda nas chuvas que varia de 10% a 50%. Para a porção nordeste da Mata Atlântica, a previsão é de um incremento na temperatura entre 0,5°C e 4°C, e uma redução de 10% a 35% nas chuvas.

No Cerrado, as temperaturas podem se elevar de 1°C a 5,5°C, com uma diminuição de 10% a 45% nas chuvas. Finalmente, a porção Sul/Sudeste da Mata Atlântica deve registrar um aumento de temperatura de 0,5°C a 3°C, e uma redução de 5% a 30% nas chuvas.

A pesquisadora da Embrapa reforça que essas projeções demonstram a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas no Brasil.

Adaptação e resiliência

Besouro das colmeias; abelhas
Foto: Jessica Louque, Smithers Viscient, Bugwood.org

Para Fábia é importante encarar a mudança climática não apenas como um problema ambiental, mas como uma ameaça direta à produção de alimentos e à subsistência de comunidades rurais.

A vulnerabilidade do setor apícola, evidenciada pelos impactos que tem sofrido, exige uma ação colaborativa entre cientistas, governos, associações de produtores e a sociedade em geral para garantir a proteção das abelhas e, consequentemente, a sustentabilidade da vida no planeta.

A promoção de tecnologias e práticas adaptativas é um caminho apontado para mitigar os impactos e assegurar o futuro da apicultura e meliponicultura.

*Sob supervisão de Victor Faverin

Continue Reading

Agro MT