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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de June de 2025

MaisAgro

Mais de 80% dos produtores de soja e milho cumprem exigências para crédito rural

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Um mapeamento divulgado nesta terça-feira (10) indica que 85% dos produtores rurais que cultivam soja e milho no Centro-Oeste do Brasil atendem aos critérios necessários para obtenção de crédito rural.

O estudo, conduzido pela Serasa Experian, avaliou 166,1 mil imóveis com base em informações coletadas ao longo dos últimos cinco anos e divulgadas no dia 10 de junho de 2025.

A análise considerou aspectos financeiros, sociais e ambientais exigidos pelo Manual de Crédito Rural (MCR), identificando produtores que não possuem pendências como embargos ambientais, histórico de trabalho escravo ou sobreposição com áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação. Também foi levado em conta o risco de inadimplência.
Apenas 15% das propriedades analisadas foram consideradas não aptas a receber financiamentos conforme os critérios vigentes. Os dados foram obtidos a partir do cruzamento de informações de 20 plataformas públicas e privadas, incluindo análises georreferenciadas e imagens de satélite.

Dentro do grupo de produtores com avaliação positiva, 48% foram classificadas como de baixo risco e sem qualquer tipo de alerta socioambiental. Outros 37% demandam uma análise mais criteriosa antes da liberação de crédito.

Desempenho dos produtores da região
Entre os estados analisados, Goiás apresentou o melhor desempenho, com 58,1% das propriedades aprovadas e apenas 8,1% reprovadas. Em Mato Grosso do Sul, 48% foram aprovadas, 9,4% reprovadas e 42,6% seguem em avaliação.

No Distrito Federal, 19,9% foram reprovadas e 80,1% estão em análise. Já o Mato Grosso teve o maior índice de reprovação, com 26,1% das propriedades não conformes e apenas 36,9% aprovadas.

(Com informações do Canal Rural)

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Polinização por abelhas eleva produtividade do café em área experimental da Empaer

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Projeto em parceria com a Unemat, aposta no uso de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos

A produção de café na agricultura familiar de Mato Grosso pode ganhar um novo impulso com a aplicação de técnicas de polinização por abelhas. A iniciativa foi apresentada durante o Dia de Campo – Cadeias de Valor da Agricultura Familiar, realizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT) da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), em Tangará da Serra quarta-feira (11.6).

O projeto, desenvolvido pela Empaer em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), aposta no uso estratégico de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos nos cafezais. A proposta integra ciência, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar.

Segundo João Bosco, pesquisador da Empaer e coordenador do experimento, a tecnologia tem demonstrado resultados animadores: “Nós estamos com esse projeto em parceria com a Unemat, para que a gente possa trazer para os produtores um aumento de produtividade com qualidade. É uma cultura de boa renda para o produtor de pequena escala. O preço está interessante, os chineses aprenderam agora a tomar café e são consumidores em potencial, com isso o preço aumentou. Nós conhecemos produtores que conciliaram a polinização e chegaram a produzir 130 sacas de café em apenas um hectare.”

A professora Daniele Starktonon, bióloga e docente do curso de Agronomia e do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola da Unemat, destaca que a pesquisa une conservação ambiental e incremento na produção agrícola.

“A questão da polinização é muito interessante, tanto pelo lado da produção quanto da conservação das abelhas, especialmente em Mato Grosso, onde temos uma elevada diversidade de espécies nativas. Com essa parceria da Empaer, estamos investigando a importância da apicultura migratória, em que os produtores podem deslocar os enxames em suas propriedades durante a florada. Pensamos que isso possa ser uma solução para o aumento da produtividade do café para os pequenos produtores”, explicou.

Entre os participantes do projeto está a mestranda Daniela Padilha, de 31 anos, que veio do Pará para estudar na Unemat. “Achei muito interessante essa pesquisa sobre polinização no café, tendo em vista que o Estado está se destacando na produção, inclusive em propriedades menores. E a polinização por abelhas tem uma importância significativa na qualidade da produção nos cafezais, além de ser sustentável”, afirmou.

A iniciativa do Dia de Campo é do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Fundação, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

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MaisAgro

Saiba como está a colheita de soja em reta final no Brasil

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A colheita da soja no Brasil está praticamente concluída. Segundo o boletim de progresso de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o último domingo (8), 99,9% da área plantada na safra 2024/25 já havia sido colhida. O ritmo segue em linha com o desempenho da safra passada e com a média dos últimos cinco anos.

O levantamento aponta que apenas dois estados ainda não finalizaram os trabalhos: Santa Catarina, com 99,6% da área colhida, e Maranhão, com 98%. Nos demais dez estados produtores, os trabalhos já foram encerrados, muitos deles, inclusive, já entraram no período de vazio sanitário, que visa ao controle de pragas como a ferrugem asiática.

Enquanto a soja se despede dos campos, a colheita do milho de inverno (safrinha) 2024/25 avança em ritmo mais lento. Até domingo, apenas 2% da área havia sido colhida, avanço de 1,2 ponto porcentual em relação à semana anterior, mas com atraso de 5,5 pontos na comparação com o mesmo período da safra passada. A média dos últimos cinco anos indica que 4% da área já estaria colhida nesta época, o que mostra um atraso de dois pontos percentuais.

O Maranhão lidera a colheita do cereal, com 6% da área ceifada, seguido por Paraná (3%) e Mato Grosso (2,5%), maior produtor nacional.

Já o milho verão 2024/25 está mais avançado: 90,6% da área colhida, com ligeiro ganho sobre a semana anterior e também à frente da safra 2023/24, que estava em 88,1% no mesmo período.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

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Governo de MT sedia Dia de Campo com foco na agricultura familiar em Tangará da Serra

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Por meio da Seaf e Empaer, evento destaca tecnologias e pesquisas aplicadas à produção de café, cacau, banana e mandioca

Tangará da Serra recebeu nesta quarta-feira (11.6) o Dia de Campo – Cadeias de Valor da Agricultura Familiar de Mato Grosso, realizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT) da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer). Com cinco Estações de Difusão do Conhecimento, os participantes puderam conhecer de perto técnicas inovadoras e resultados de pesquisas voltadas às principais cadeias produtivas da agricultura familiar: café, cacau, banana e mandioca.

A iniciativa é do Governo de Mato Grosso, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

O evento reflete o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável, valorização do agricultor familiar e a disseminação de tecnologias adaptadas à realidade regional.

Durante a capacitação, as estações abordaram desde a produção de mudas e técnicas de polinização para café, que podem elevar a produtividade a até 130 sacas por hectare em sistemas irrigados, até o cultivo do cacau em sistemas consorciados, como o sistema Saaf (com mandioca, cacau, mogno e culturas alimentares). Também foram discutidas inovações no cultivo da mandioca e na produção de mudas de banana BRS Terra Anã por cultura de tecidos — tecnologia que garante sanidade, produtividade e expansão da cultura.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes destacou a importância do evento para os participantes. “Aqui eles puderam ver a diferença entre técnicas tradicionais e as tecnologias aplicadas no centro de pesquisa. Precisamos plantar com a mesma eficiência dos grandes produtores, e o Dia de Campo é uma oportunidade de mostrar que a agricultura familiar pode, sim, ser altamente produtiva”, destacou Suelme Fernandes.

Suelme, também ressaltou o protagonismo de Mato Grosso no apoio à agricultura familiar. “Estamos vivendo um momento inédito de investimento no setor. São R$ 500 milhões destinados pelo Governo do Estado por meio da Seaf, o maior orçamento do país para agricultura familiar”, ressaltou.

Com 237 inscrições confirmadas, número superior ao público inicialmente previsto, o evento reuniu agricultores familiares, técnicos, professores e estudantes. Para Welington Procópio, coordenador do CRPTT da Empaer em Tangará, o sucesso do evento reforça a importância da integração entre pesquisa e extensão. “Hoje, mostramos o trabalho realizado com as quatro cadeias prioritárias incentivadas pelo Governo: café, cacau, banana e mandioca. São tecnologias acessíveis e com retorno garantido para o produtor de pequena escala”, observou o coordenador.

Entre os destaques do evento, o engenheiro agrônomo Antonimar Marinho, com 43 anos de atuação na Empaer, apresentou o sistema consorciado para o cultivo do cacau, que será implantado no campo experimental de Tangará da Serra e, posteriormente, levado a áreas de pequenos e médios produtores. “Esse sistema aumenta a rentabilidade e torna o cacau uma cultura viável e promissora no estado”, afirmou.

Na estação dedicada ao café, o pesquisador Jocir Kasecker alertou para a importância do manejo adequado: “A produção de mudas de café robusta é simples, mas exige atenção. O produtor precisa escolher se quer focar em viveiro ou plantio, e usar a técnica certa com dedicação”, salientou.

Luciano Gomes Ferreira, engenheiro agrônomo  da UNIGEP na Seaf, representou a secretária Andreia Fujjioka. Também participaram das apresentações os pesquisadores Dolorice Moreti (mandioca), Humberto Marciclio e Elder Cassimiro (banana), além da professora Drª Maurecilme Lemes (Unemat/Fapemat), que detalhou a técnica de cultura de tecidos aplicada à produção de mudas de banana BRS Terra Anã.

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Agro MT