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. . . . . . . . . . . . . . . 9 de June de 2025

Sustentabilidade

Mercado de fertilizantes especiais cresce quase 19% e ganha espaço entre pequenos produtores – MAIS SOJA

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O setor de fertilizantes especiais vive um momento de forte expansão no Brasil. Segundo dados da Abisolo (Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal), o segmento alcançou um faturamento de R$ 26,9 bilhões em 2024, um avanço de 18,9% em relação ao ano anterior. O destaque vai para os fertilizantes minerais especiais, que cresceram 30,7% no faturamento. A tendência é de que o ritmo continue forte em 2025, impulsionado pela busca por tecnologias que aumentem a eficiência, a rentabilidade e a sustentabilidade no campo. Clorialdo Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo, diz que o avanço está diretamente ligado ao investimento em pesquisa e desenvolvimento, que torna os fertilizantes mais eficientes e adaptados à realidade do agricultor brasileiro — do pequeno ao grande produtor.  

De acordo com Levrero, os fertilizantes especiais se diferenciam dos convencionais por sua capacidade de potencializar a absorção de nutrientes com doses menores. Isso se traduz em menor impacto ambiental e maior produtividade. “Estamos extraindo menos do ambiente e jogando menos nele. Com isso, economizamos áreas de plantio e ampliamos a rentabilidade do produtor”, afirma.  

As principais culturas beneficiadas são a soja, com cerca de 40% do volume, seguida por milho, café, cana-de-açúcar, frutas, hortaliças e algodão. A cana, inclusive, foi apontada como a cultura que mais evoluiu no uso da tecnologia nos últimos anos. Outro ponto de destaque é o uso crescente da fertirrigação e da aplicação dos fertilizantes via sementes, técnicas que cresceram mais de 35% em 2024.  

Essas práticas respondem a um cenário cada vez mais desafiador de mudanças climáticas, exigindo tecnologias que permitam melhor aproveitamento da água e adaptação das plantas a estresses abióticos. Uma das grandes conquistas do setor, segundo o presidente da Abisolo, é a democratização do acesso às tecnologias, antes vistas como exclusivas para grandes produtores. Hoje, até propriedades com estrutura mais simples conseguem aplicar fertilizantes especiais com bons resultados econômicos e técnicos. 

A Fecoagro, em Santa Catarina, foi pioneira no lançamento de fertilizantes especiais e exclusivos. Hoje, disponibiliza ao mercado a linha Nobre, com micronutrientes e algas marinhas; o Nitrogênio Cooper N; e o Cooperpasto, que têm proporcionado excelente custo-benefício a quem os utiliza. Também oferece o organomineral Fertimais, turbinado e com resultados comprovadamente positivos no campo. 

Em menos de três anos, os fertilizantes diferenciados produzidos pela Fecoagro passaram por uma inversão de demanda. Antes, apenas 20% das vendas correspondiam aos fertilizantes especiais, enquanto 80% eram dos convencionais – os chamados “canela seca”. No ano passado, a produção de fertilizantes especiais ultrapassou os 80%, comprovando sua eficiência e a preferência crescente, inclusive entre os pequenos agricultores de Santa Catarina. 

Fonte: Fecoagro com informações GlobalFert 



 

FONTE

Autor:Fecoagro com informações GlobalFert 

Site: Fecoagro

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Sustentabilidade

APROSOJA RS – SAFRA DE SOJA 24/25: pouco rendimento nas lavouras e desvalorização do grão – MAIS SOJA

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A colheita da sofra de soja 2024/2025 chegou ao fim no Rio Grande do Sul. Devido à estiagem, quando a planta precisava de água para se desenvolver, a quebra já era esperada pelos produtores. De acordo com as informações da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Rio Grande do Sul – APROSOJA RS os números foram ainda mais impactantes: “esperávamos uma safra variando entre 22 e 23 milhões de toneladas e finalizamos com números entre 13 e 14 milhões de toneladas”, comentou o diretor – presidente, Ireneu Orth.

A metade sul do estado do Rio Grande do Sul possui o maior número de produtores afetados, tanto com as enchentes de 2024 quanto pela estiagem de 2025. Metade dos agricultores gaúchos tiveram perdas significativas, que se somam às três safras frustradas anteriores a esse período. “Após o início das mobilizações, em contato com produtores de diferentes regiões do estado, tivemos maior dimensão das perdas”, comentou Orth.

Não bastando o pouco rendimento nas lavouras, o grão está bastante desvalorizado. O preço da saca de soja no Rio Grande do Sul varia de acordo com a região, mas em média, está em torno de R$ 120 a R$ 135. Em Passo Fundo, o preço da saca de soja tem sido de R$ 122,96. No entanto, em Porto Alegre, o preço é estimado em R$ 133,14. Em Santa Maria, o preço é de R$ 122,96. Já em São Sepé, o preço também é de R$ 122,96.  A cotação também varia de acordo com o local de armazenamento, se o produtor possui o grão na propriedade ou já fez a entrega para as cerealistas.

Com o propósito de ajudar o produtor rural, a Aprosoja RS lançou a ideia do projeto de securitização, que foi abraçada pelo senador Luís Carlos Heinze e, com o auxílio do chefe de gabinete Cláudio Santa Catarina, iniciou-se a formulação do projeto. Após, outras entidades engajaram e, atualmente, todos produtores estão unidos nessa luta.

Para o diretor da Aprosoja RS, o grande problema do endividamento, além das safras ruins e os preços baixos da soja, é o excesso de juros cobrados pelos bancos, especialmente para quem não conseguiu crédito subsidiado; “neste momento, apenas a securitização ajudará os produtores gaúchos”, finalizou.

Fonte: Aprosoja RS

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Sustentabilidade

Governo brasileiro trava mercado de carbono e afasta bilhões em financiamento climático, alerta especialista – MAIS SOJA

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O governo brasileiro tem adotado uma postura que limita a participação de empresas privadas e governos estaduais no mercado regulado de carbono, colocando o país em desvantagem em relação a nações vizinhas como Guiana, Paraguai e Peru, que já avançam em acordos bilaterais e na implementação de mecanismos de Ajuste Correspondente (CA).

Segundo avaliação de Pedro Plastino, especialista em negócios climáticos, durante as discussões do projeto de lei 182/2024, que trata sobre o mercado de carbono, o Ministério do Meio Ambiente tentou retirar dos estados a autonomia para conduzir programas jurisdicionais – uma tentativa que foi barrada pelo Congresso. No entanto, o governo federal mantém uma visão centralizadora, insistindo que apenas a União deve liderar a agenda climática nacional.

“A ausência de um mecanismo de CA impede que o Brasil acesse bilhões de dólares em financiamento climático internacional. Isso não afeta apenas a conservação florestal, mas também trava investimentos essenciais na transição energética, em projetos de biogás, carbono no solo, reflorestamento e outras soluções de mitigação climática”, comenta o especialista.

Plastino ainda conclui que, ao adotar uma postura restritiva e desconectada das dinâmicas internacionais, o Brasil perde não apenas recursos financeiros, mas também tempo e credibilidade em um cenário global cada vez mais competitivo na agenda climática.

Sobre o especialista

Pedro Plastino é um executivo brasileiro especializado em mercados de carbono e finanças sustentáveis. Cofundador do Future Climate Group, atuou como Chief Business Officer, liderando negociações estratégicas de créditos de carbono e iniciativas nos mercados de Equity, DCM e Asset Management. Anteriormente, foi Head de M&A na Potenza Capital, boutique afiliada ao BTG Pactual. Atualmente, é participante do Program for Leadership Development (PLD) da Harvard Business School, sendo o único representante do setor climático entre os 130 líderes globais selecionados.

Fonte: Assessoria de Imprensa Future Climate Group



 

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Sustentabilidade

Colheita da safrinha 2025 de milho atinge 0,6% no Centro-Sul do Brasil, aponta Safras – MAIS SOJA

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A colheita da safrinha 2025 de milho atingia 0,6% da área estimada de 15,407 milhões de hectares na sexta-feira (9), segundo levantamento de Safras & Mercado.

A ceifa atinge 0,9% da área no Paraná, 0,3% em Mato Grosso do Sul e 1% em Goiás. Em São Paulo, Mato Grosso e em Minas Gerais os trabalhos ainda não iniciaram.

No mesmo período do ano passado, a colheita de milho atingia 4,3% da área cultivada de 14,711 milhões de hectares. A média de colheita dos últimos cinco anos para o período é de 1,7%.

Matopiba

Na região do Matopiba, a colheita da safrinha 2025 de milho atinge 0,5% da área cultivada de 1,280 milhão de hectares. A ceifa atinge 1,2% da área no Tocantins, 0,2% no Maranhão e 0,4% no Piauí. Na Bahia os trabalhos ainda não iniciaram.

No mesmo período do ano passado, a colheita atingia 0,8% na área cultivada de 1,184 milhão de hectares, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 0,3%.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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