Sustentabilidade
LongPing High-Tech reforça compromisso ambiental com ações sustentáveis em suas operações no Brasil – MAIS SOJA

Com foco na preservação ambiental e na construção de um agronegócio mais sustentável, a LongPing High-Tech, gigante de híbridos de milho e sorgo, tem adotado práticas consistentes de gestão ambiental em suas unidades no Brasil. As ações, alinhadas aos pilares do ESG, impactam positivamente toda a cadeia produtiva, contribuindo para a redução de resíduos, o uso racional dos recursos hídricos e a mitigação dos impactos ambientais de suas operações.
Atualmente, mais de 82% dos resíduos gerados pela companhia são reaproveitados por meio de iniciativas como reciclagem, uso como biomassa, alimentação animal, produção de álcool de milho e compostagem. A adoção de diferentes tecnologias permite que esses materiais retornem à cadeia de forma útil e sustentável, reduzindo significativamente o volume de descarte e promovendo a economia circular no setor.
A LongPing também se destaca pela gestão eficiente da água. Em suas operações, mais de 3 milhões de litros de água da chuva foram captados e reaproveitados para irrigação, reduzindo o consumo de fontes potáveis e aliviando a pressão sobre os recursos hídricos nas regiões onde atua.
Outro exemplo é o Projeto Pallets Less, voltado ao reaproveitamento de paletes que seriam descartados. Em 2024, a companhia reformou 94% dos paletes inutilizados, o equivalente a 32.607 unidades. A iniciativa gerou benefícios ambientais e uma economia expressiva de 89% de redução nos custos com descarte em relação ao ano anterior.
A empresa também investe em energia limpa. Sete das nove unidades da LongPing no Brasil contam com paineis solares instalados, garantindo parte do fornecimento de energia por fontes renováveis e reforçando o compromisso com a redução das emissões de carbono e a eficiência energética.
As práticas sustentáveis adotadas pela LongPing demonstram que é possível aliar inovação e produtividade no campo com responsabilidade ambiental, contribuindo para um futuro mais equilibrado. Em sintonia com o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a companhia reafirma seu compromisso com a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento de soluções que respeitem o meio ambiente e gerem valor para toda a sociedade.
“Nosso compromisso com a sustentabilidade envolve todos os nossos públicos. Desde iniciativas internas até a inovação para uma prática mais eficiente e que dê bons resultados para os nossos parceiros, a agenda ESG acompanha todos os processos na LongPing HighTech. Nosso objetivo é estar ao lado do produtor e todos aqueles que estão conosco na jornada diária de produção”, destaca Alvaro de Azevedo, gerente de Meio Ambiente e Segurança Corporativa da LongPing High-Tech.
Sobre a LongPing High-Tech
A LongPing High-Tech é uma empresa do Grupo CITIC e está entre as três maiores em participação do mercado brasileiro da Safrinha. Seu portfólio, resultado de investimentos constantes em pesquisa e tecnologia, inclui híbridos que oferecem estabilidade e alto potencial produtivo atendendo com agilidade as necessidades do agricultor. Hoje, suas marcas Morgan, Forseed e TEVO são reconhecidas pelo mercado pela excelência em produtos, tecnologia e suporte técnico.
Fonte: Assessoria de Imprensa LongPing High-Tech
Sustentabilidade
Limpeza de colhedoras reduz disseminação de plantas daninhas – MAIS SOJA

As maquinas e equipamentos agrícolas, em especial as colhedoras de grãos, possuem uma expressiva participação na disseminação de sementes de plantas daninhas. Plantas daninhas com elevada produção de sementes, cujas sementes apresentam tamanho pequeno, são facilmente dispersas em meio a resíduos culturas e/ou na massa de grãos.
Além da disseminação entre áreas de uma mesma propriedade agrícola, o transporte intermunicipal e interestadual de colhedoras de grãos contribui para o aumento da dispersão de espécies de plantas daninhas, inserindo muitas vezes, espécies distintas em áreas novas.
De acordo com Dorsey et al. (2022), as colhedoras de grãos são responsáveis por grande parte da dispersão de sementes de planta daninhas, sendo que, dentre as partes da colhedora, as que mais acumulam material de dispersão são: plataforma, canal alimentador, rotor/cilindro, elevadores e tanque graneleiro, entretanto, nem todas estas partes representam problema, visto que o principal problema está na plataforma e no canal alimentador. As sementes acumuladas nestas partes da máquina são facilmente espalhadas assim como transportadas para outras áreas (Dorsey et al., 2022; Mello et al., 2024).
Figura 1. Partes da máquina colhedora. A. Tanque graneleiro. B. Sistema de limpeza. C. Plataforma. D. Cônvavo debulhador. E. Ventilador. F. Picador de palha. G. Elevador de resíduos. H. Peneiras. I. Compartimento do motor. J. Rodados.
Nesse contexto, a limpeza das colhedoras é determinante para reduzir a disseminação de sementes de plantas daninhas. De acordo com Gazziero et al. (2023), a limpeza das máquinas, eliminando os resíduos, evita a introdução da planta daninha em novas áreas e deve ser realizada antes do deslocamento do equipamento para outra propriedade e/ou talhão.
Considerando os aspectos observados no estudo realizado por Dorsey et al.(2022) e apresentados por Mello et al. (2024), ao realizar a limpeza das colhedoras de grãos visando reduzir a disseminação de sementes de planta daninhas, deve-se dar atenção especial para a plataforma e o canal alimentador.
A limpeza da colhedora pode ser realizada quando a máquina é movimentada entre talhões, propriedade ou troca de variedades (limpeza rápida) ou ao final da safra (limpeza completa), antes do armazenamento da máquina ou quando se planeja sua transferência para diferentes propriedades, municípios ou estados (Cruz, 2024).
O foco das limpezas deve ser eliminar os resíduos culturais, reduzindo a chance de disseminação de sementes de planta daninhas presentes neles. Para se realizar a limpeza rápida, deve-se seguir as orientações da figura 2.
Figura 2. Etapas de inspeção e limpeza rápida das colhedoras de grãos.

Esse procedimento deve ser feito utilizando ar comprimido ou soprador para eliminar materiais secos, como folhas, resíduos culturais, sementes e palhada. Após a limpeza externa da colhedora, é necessário realizar a limpeza interna, retirando detritos de áreas críticas que possam reter sementes, como o retorno sem-fim e o retorno de grãos limpos (Figura 3).
Figura 3 Máquinas com acúmulo excessivo de plantas e sementes: alimentador (A), peneiras (B), eixos (C), coletor de pedras (D), sem-fim de separação (E) e sem-fim de retrilha (F).

Após a limpeza dos componentes internos e externos da máquina, os resíduos devem ser recolhidos e eliminados, a fim de impedir a germinação das sementes. Dessa forma, a colhedora estará apta para a próxima colheita. É recomendável repetir esse procedimento sempre que houver troca de talhão ou, no mínimo, entre lavouras diferentes.
Veja Mais: Uso de herbicidas pré-emergentes auxilia no manejo da vassourinha-de-botão
Referências:
CRUZ, J. B. C. da. LIMPEZA DE COLHEDORAS DE GRÃOS. SENAR AR/PR, 2024. Disponível em: < https://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2024/08/PR.0375-Limpeza-de-Colhedoras-de-Graos_web.pdf >, acesso em: 09/06/2024.
DORSEY, N. et al. PREVENTING WEED SEED DISTRIBUTION FROM COMBINE. INSTITUTE OF AGRICULTURE AND NATURAL RESOURCES. Lincoln/Nebraska, 2022. Disponível em: < https://cropwatch.unl.edu/2022/preventing-weed-seed-distribution-combines/ >, acesso em: 09/06/2024.
GAZZIERO, D. L. P.; et al. CARURU-PALMERI: CUIDADO COM ESSA PLANTA DANINHA. Embrapa Soja, 2023. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1152972 >, acesso em: 09/06/2024.
MELLO, R. C. et al. COLHEDORAS E A DISPERSÃO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS. HRAC-BR, Informativo, n. 4, 2024. Disponível em: < https://www.hrac-br.org/informativo-tecnico?utm_campaign=ab02ce07-c7da-4968-b715-345ab603df31&utm_source=so&utm_medium=mail&cid=772f0fee-4804-4658-925e-c7edea4edbca >, acesso em: 09/06/2024.
Sustentabilidade
Tributação das LCAs ignora desequilíbrio das contas públicas e aumenta o preço dos alimentos – MAIS SOJA

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifesta profunda preocupação com a proposta de tributação em 5% dos rendimentos de LCAs e LCIs, hoje isentos para pessoas físicas. A medida compromete uma fonte essencial de crédito rural, especialmente para médios produtores e cooperativas, além de encarecer o financiamento do setor em meio a juros altos e queda nas commodities. A conta será paga pelo consumidor que receberá o repasse no preço dos alimentos. Ressaltamos ainda:
1. As LCAs são base do financiamento agropecuário e estruturam o Plano Safra. Aproximadamente 42% do financiamento da safra brasileira já é proveniente de fontes privadas. Desse total, cerca de 43% têm origem nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Em abril de 2025, essas letras somaram R$ 559,9 bilhões. Só no 1º trimestre de 2025, o estoque de LCIs e LCAs na B3 alcançou R$ 979,1 bilhões — parte significativa destinada ao agro. A tributação tende a afastar investidores e encarecer o crédito para quem produz.
2. Mais uma vez, o ajuste fiscal foca apenas na arrecadação, sem enfrentar despesas obrigatórias nem revisar privilégios. Enquanto LCIs e LCAs serão taxadas, outros títulos permanecem isentos, sem critérios claros que justifiquem a diferenciação.
3. O agro é responsável por quase metade do superávit comercial brasileiro. Penalizar o setor é penalizar o crescimento do país. É preciso equilíbrio: ajustar as contas passa pelo controle de gastos e pela revisão estrutural do orçamento, e não pelo aumento do peso sobre quem sustenta a economia.
Fonte: Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)
Sustentabilidade
Safra paraguaia 2024/25 de soja é revisada para cima em junho e deve atingir 8,69 mi ton – MAIS SOJA

O ajuste para cima da safra paraguaia 2024/25 indica um aumento de produtividade, comparado aos números do ano passado. De acordo com relatório deste mês de junho da StoneX, empresa global de serviços financeiros, o ciclo do ano anterior atingiu apenas 1 tonelada por hectare, enquanto os resultados atuais registram uma média de 2,2 t/ha, com algumas localidades atingindo até 3 t/ha.
O resultado consolidado estimado pela StoneX em junho, somando a safra e a safrinha de soja no Paraguai, resulta em 9.934.900 toneladas, ligeira queda de 0,69% em relação às 10.004.900 toneladas previstas no relatório de maio.
“A safra principal foi estimada em 8,69 milhões de toneladas em junho de 2025. Esse aumento deve-se em grande parte à recuperação observada no Chaco. Estima-se que entre 30% e 35% da soja chaqueña já tenha sido comercializada. Como o plantio ocorre mais tarde, a comercialização avança de forma mais lenta”, salienta a analista de Inteligência de Mercado na StoneX, Larissa Barboza Alvarez.
Entre as regiões Oriental e Ocidental do país, divididas pelo Rio Paraguai, houve diferença no clima durante o ciclo produtivo. “Enquanto a Região Oriental já terminou a colheita da safra, no Chaco — área que compõe a Região Ocidental — a colheita ainda está em andamento”, explica Larissa.
A Região Ocidental enfrentou volumes de chuva expressivos, que provocaram o transbordamento de rios, afetaram as condições das estradas e comprometeram parte da produtividade agrícola. Nas lavouras semeadas em dezembro, o excesso de umidade reduziu os rendimentos. Em contrapartida, áreas plantadas posteriormente apresentaram desempenho considerado muito bom para os padrões da região.Segundo o relatório, aproximadamente 65% da safra já foi colhida e, diante da ausência de chuvas previstas para as próximas duas semanas, espera-se um avanço significativo no ritmo dos trabalhos em campo.
Produção de 1,24 mi ton na safrinha de soja
Enquanto a safra principal de soja foi revisada para cima, a perspectiba de produção safrinha da oleaginosa no paraguai teve queda, passando de 1.332.500 toneladas estimadas em maio para 1.242.500 toneladas neste mês de junho, queda de 6,8%.
A disparidade nas médias de produção são destacadas pela analista da StoneX. No departamento de San Pedro, até o momento, não houve ajustes na estimativa de produção da região, mas essa possibilidade não está descartada diante da grande disparidade nos rendimentos observados no campo. De acordo com Larissa, o desempenho médio da atual safra no departamento é de 1,7 tonelada por hectare.
O relatório da StoneX aponta também que em San Pedro foram identificadas zonas pontuais com rendimentos muito bons, como Colônia Río Verde e Colônia Nueva Durango. Essas áreas, com plantios mais tardios, tiveram um desempenho superior. Santa Rita apresentou resultados variados: enquanto as primeiras colheitas foram positivas, o restante mostrou baixos rendimentos — situação semelhante à de algumas áreas de Itapúa.
No entanto, zonas localizadas principalmente no Sul e no Centro-Oeste registraram produtividades próximas de 1 t/ha, insuficientes até mesmo para cobrir os custos de produção. Em contrapartida, áreas do norte apresentaram resultados mais positivos, contribuindo para elevar a média geral da região.
Com relação à safrinha de soja na Região Oriental, especialmente da Rota 2 para o Norte, o ciclo complementar apresentou resultados superiores aos da safra principal. Ao contrário da safra, na qual o Sul teve os melhores rendimentos, na safrinha foi o Norte que se destacou.
“Em Caaguazú, localidades como Vaquería e Yhú superaram as expectativas. Estima-se que 90% já tenha sido colhido até o final de maio, restando apenas as últimas áreas para a primeira quinzena de junho. Espera-se uma produção de 1,24 milhão de toneladas na safrinha de soja, totalizando assim 9,93 milhões de toneladas para o ciclo 2024/25”, projeta Larissa.
Comercialização
Quanto aos preços, as cotações em Chicago têm sido pressionadas pelas boas condições climáticas, o que provocou quedas em algumas sessões. De forma geral, o total de soja paraguaia comercializada ainda não supera os 70%.
O basis (disparidade de preço causada pela diferença geográfica entre os pontos de entrega da commodity) oscilou entre USD -30/ton e -35/ton nas últimas semanas de maio e, na primeira de junho, foi observada uma melhora nos descontos, já que o valor do basis em Assunção se reduziu para USD -28/ton.
Milho safrinha: Colheita deve acelerar entre o final de junho e meados de julho
O milho safrinha no Paraguai tem seguido um cenário agronômico semelhante ao da safrinha de soja, já que ambas as culturas compartilham o mesmo calendário. As áreas com melhores condições climáticas — especialmente ao norte da Rota 2 — concentraram a maior parte da semeadura e registraram os melhores desempenhos produtivos. No norte de Alto Paraná, os resultados foram bastante positivos, com destaque para o aumento da área cultivada. Já em Itapúa, as lavouras apresentaram produtividade mais baixa, refletindo os efeitos adversos do clima na região.
Com a chegada de junho, no entanto, a previsão de chuvas e o aumento da umidade trazem preocupação para o encerramento da colheita. Isso porque, quando o grão já seco volta a ficar úmido, pode fermentar, comprometendo a qualidade do milho e do sorgo ainda pendentes no campo.
Segundo o relatório da StoneX, a situação é considerada crítica para qualquer produto ainda por colher, devido ao alto teor de umidade. No caso do milho, ainda é possível aplicar descontos por qualidade, mas para culturas como o trigo, as perdas tendem a ser mais severas, especialmente pela redução do pH dos grãos.
“Estima-se que a colheita de milho já tenha começado, embora atinja apenas 2% até o momento. O ritmo deve se acelerar entre o final de junho e meados de julho. Então, o que se observa é uma comercialização de apenas 31% – em parte devido à queda dos preços”, afirma Larissa.
Atualmente, o produtor recebe USD 130/ton, frente aos USD 160/ton de um mês atrás. Essa baixa desestimulou novas negociações antecipadas.
Adicionado a isso, a produção paraguaia segue influenciada por fatores externos e climáticos. A pressão vinda do mercado brasileiro, aliada à ausência de geadas na última semana de maio, limitou a possibilidade de cortes na oferta. “Assim, no início de junho, espera-se uma produção de 5,25 milhões de ton de milho no país”, conclui Larissa.
Sobre a StoneX
A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.
Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX
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