Sustentabilidade
APROSOJA RS – SAFRA DE SOJA 24/25: pouco rendimento nas lavouras e desvalorização do grão – MAIS SOJA

A colheita da sofra de soja 2024/2025 chegou ao fim no Rio Grande do Sul. Devido à estiagem, quando a planta precisava de água para se desenvolver, a quebra já era esperada pelos produtores. De acordo com as informações da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Rio Grande do Sul – APROSOJA RS os números foram ainda mais impactantes: “esperávamos uma safra variando entre 22 e 23 milhões de toneladas e finalizamos com números entre 13 e 14 milhões de toneladas”, comentou o diretor – presidente, Ireneu Orth.
A metade sul do estado do Rio Grande do Sul possui o maior número de produtores afetados, tanto com as enchentes de 2024 quanto pela estiagem de 2025. Metade dos agricultores gaúchos tiveram perdas significativas, que se somam às três safras frustradas anteriores a esse período. “Após o início das mobilizações, em contato com produtores de diferentes regiões do estado, tivemos maior dimensão das perdas”, comentou Orth.
Não bastando o pouco rendimento nas lavouras, o grão está bastante desvalorizado. O preço da saca de soja no Rio Grande do Sul varia de acordo com a região, mas em média, está em torno de R$ 120 a R$ 135. Em Passo Fundo, o preço da saca de soja tem sido de R$ 122,96. No entanto, em Porto Alegre, o preço é estimado em R$ 133,14. Em Santa Maria, o preço é de R$ 122,96. Já em São Sepé, o preço também é de R$ 122,96. A cotação também varia de acordo com o local de armazenamento, se o produtor possui o grão na propriedade ou já fez a entrega para as cerealistas.
Com o propósito de ajudar o produtor rural, a Aprosoja RS lançou a ideia do projeto de securitização, que foi abraçada pelo senador Luís Carlos Heinze e, com o auxílio do chefe de gabinete Cláudio Santa Catarina, iniciou-se a formulação do projeto. Após, outras entidades engajaram e, atualmente, todos produtores estão unidos nessa luta.
Para o diretor da Aprosoja RS, o grande problema do endividamento, além das safras ruins e os preços baixos da soja, é o excesso de juros cobrados pelos bancos, especialmente para quem não conseguiu crédito subsidiado; “neste momento, apenas a securitização ajudará os produtores gaúchos”, finalizou.
Fonte: Aprosoja RS
Sustentabilidade
Semana será marcada por frio no Centro-Sul do Brasil e chuvas nos EUA – Rural Clima – MAIS SOJA

De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, a semana será marcada pelo frio no Centro-Sul do Brasil e por chuvas nos Estados Unidos.
Para o Brasil, após os bons volumes de precipitações registrados ontem (8) em São Paulo, novos volumes estão previstos hoje para o estado, assim como para o sul de Minas Gerais e parte de Goiás e de Mato Grosso.
O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos ressalta que uma massa de ar polar está ingressando no Brasil e deve derrubar as temperaturas, especialmente no Centro-Sul. “Há risco para geadas no sul da Campanha do Rio Grande do Sul amanhã. Na quarta-feira e quinta-feira, as geadas podem atingir áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Já para áreas do Paraná, Paraguai e em todo o Sudeste o risco de geadas é muito baixo”, disse.
A massa de ar polar deve empurrar áreas de instabilidade para áreas do Nordeste, provocando chuvas. “Já a quarta massa de ar polar deste ano deve chegar ao Brasil no final de junho”, comenta.
Santos destaca que entre o sábado (14) e o domingo (15), uma nova frente fria deve ingressar no Rio Grande do Sul, trazendo volumes expressivos de chuvas. Essa frente fria deve provocar precipitações também em áreas de Santa Catarina, Paraná, Paraguai, Bolívia e Amazonas.
Para a segunda metade de junho, Santos informa que as chuvas devem ficar concentradas na Região Sul, com volumes mais limitados no Sudeste e Centro-Oeste.
Estados Unidos
O agrometeorologista destaca que as áreas produtoras dos EUA devem registrar bons volumes de chuvas nas próximas duas semanas. “As precipitações se concentram no sul dos EUA até quarta-feira. Do meio de semana em diante, áreas de instabilidade ganham força e devem atingir todo o Meio-Oeste do país”, comenta.
Santos disse que as condições de chuvas nos EUA devem seguir boas ao plantio, germinação e desenvolvimento das lavouras. “Até agora, clima não aponta nada de anormal para safras de milho, soja e algodão dos Estados Unidos”, pontua.
Para o período entre o final de junho e o começo de julho, os volumes de chuvas nos Estados Unidos devem seguir favoráveis. “Nenhum período longo de estiagem está previsto para a safra dos EUA, o que mantém boas perspectivas para a safra do país”, finaliza.
Fonte: Arno Baasch – Safras News
Sustentabilidade
LongPing High-Tech reforça compromisso ambiental com ações sustentáveis em suas operações no Brasil – MAIS SOJA

Com foco na preservação ambiental e na construção de um agronegócio mais sustentável, a LongPing High-Tech, gigante de híbridos de milho e sorgo, tem adotado práticas consistentes de gestão ambiental em suas unidades no Brasil. As ações, alinhadas aos pilares do ESG, impactam positivamente toda a cadeia produtiva, contribuindo para a redução de resíduos, o uso racional dos recursos hídricos e a mitigação dos impactos ambientais de suas operações.
Atualmente, mais de 82% dos resíduos gerados pela companhia são reaproveitados por meio de iniciativas como reciclagem, uso como biomassa, alimentação animal, produção de álcool de milho e compostagem. A adoção de diferentes tecnologias permite que esses materiais retornem à cadeia de forma útil e sustentável, reduzindo significativamente o volume de descarte e promovendo a economia circular no setor.
A LongPing também se destaca pela gestão eficiente da água. Em suas operações, mais de 3 milhões de litros de água da chuva foram captados e reaproveitados para irrigação, reduzindo o consumo de fontes potáveis e aliviando a pressão sobre os recursos hídricos nas regiões onde atua.
Outro exemplo é o Projeto Pallets Less, voltado ao reaproveitamento de paletes que seriam descartados. Em 2024, a companhia reformou 94% dos paletes inutilizados, o equivalente a 32.607 unidades. A iniciativa gerou benefícios ambientais e uma economia expressiva de 89% de redução nos custos com descarte em relação ao ano anterior.
A empresa também investe em energia limpa. Sete das nove unidades da LongPing no Brasil contam com paineis solares instalados, garantindo parte do fornecimento de energia por fontes renováveis e reforçando o compromisso com a redução das emissões de carbono e a eficiência energética.
As práticas sustentáveis adotadas pela LongPing demonstram que é possível aliar inovação e produtividade no campo com responsabilidade ambiental, contribuindo para um futuro mais equilibrado. Em sintonia com o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a companhia reafirma seu compromisso com a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento de soluções que respeitem o meio ambiente e gerem valor para toda a sociedade.
“Nosso compromisso com a sustentabilidade envolve todos os nossos públicos. Desde iniciativas internas até a inovação para uma prática mais eficiente e que dê bons resultados para os nossos parceiros, a agenda ESG acompanha todos os processos na LongPing HighTech. Nosso objetivo é estar ao lado do produtor e todos aqueles que estão conosco na jornada diária de produção”, destaca Alvaro de Azevedo, gerente de Meio Ambiente e Segurança Corporativa da LongPing High-Tech.
Sobre a LongPing High-Tech
A LongPing High-Tech é uma empresa do Grupo CITIC e está entre as três maiores em participação do mercado brasileiro da Safrinha. Seu portfólio, resultado de investimentos constantes em pesquisa e tecnologia, inclui híbridos que oferecem estabilidade e alto potencial produtivo atendendo com agilidade as necessidades do agricultor. Hoje, suas marcas Morgan, Forseed e TEVO são reconhecidas pelo mercado pela excelência em produtos, tecnologia e suporte técnico.
Fonte: Assessoria de Imprensa LongPing High-Tech
Sustentabilidade
Mosaic destaca aumento no IPCF e considera momento estratégico para compra de insumos – MAIS SOJA

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de maio de 2025 fechou em 1,20, com uma alta de 5% em relação ao mês anterior. A variação é resultado de mais um período marcado pela queda nos preços das commodities e pelo aumento nos preços dos fertilizantes.
Os preços das matérias-primas utilizadas na produção de fertilizantes subiram, em média, 3,6, de abril para maio. Os principais aumentos observados foram no Fosfato (4%), Superfosfato Simples (5%), Cloreto de Potássio (3%) e Ureia (3%). Esse movimento de alta pressiona os custos de produção e contribui diretamente para a elevação do IPCF.
O preço médio das commodities caiu cerca de 1%. A soja apresentou estabilidade, o milho registrou uma queda expressiva de mais de 7%, e o algodão teve alta de 4%, o que não foi suficiente para reverter o cenário negativo. Essa retração está diretamente ligada ao avanço do plantio de soja e milho nos Estados Unidos, que ocorre sob boas condições climáticas; ao fim da colheita da soja no Brasil, com alta disponibilidade de grãos; e ao início da colheita da segunda safra, que apresenta bons números preliminares e expectativas positivas.
O cenário atual segue com o acompanhamento da safra de soja e milho nos Estados Unidos, que pode ser afetado por chuvas intensas, e à colheita da segunda safra no Brasil, que ainda depende de condições climáticas favoráveis para manter as boas expectativas. O aumento do índice exige atenção por parte dos produtores, especialmente com a aproximação da safra de verão. Ainda há uma parcela significativa do mercado a ser negociada, o que torna o momento de compra estratégico e sensível a oscilações do comércio.
O mercado de fertilizantes em crescimento e o aumento nas importações para atender essa demanda, gera um maior fluxo de navios, e potencial acúmulo de entregas. Soma-se a isso a limitação estrutural da matriz global de abastecimento de fósforo, concentrada em algumas geografias e pressionada por uma demanda mundial crescente. A oferta, por sua vez, permanece restrita, com os principais países produtores já comprometidos com vendas anteriormente contratadas. Não é simples converter o manejo planejado com MAP para Super Simples, apesar de já observamos algum movimento nessa direção, ele ainda não é majoritário e pode trazer implicações agronômica.
Diante do atual cenário global, marcado por possíveis restrições logísticas oriundas da China e limitações estruturais na oferta mundial de fósforo e também pressionada por uma demanda crescente podem gerar acúmulo de volumes no período de safra. Com a janela de importação mais curta e compromissos já firmados pelos principais fornecedores podemos esperar uma maior concentração para o segundo semestre. Caso o produtor postergue a decisão de compra, poderá enfrentar atrasos na entrega.
Entendendo o IPCF
O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Metodologia
*A fonte para o cálculo dos preços dos fertilizantes no porto brasileiro é a CRU, empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro, em dólar, calculados com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.
**O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.
***O índice é também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).
****Culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão.
*****Dados referentes a maio/2025
Sobre a Mosaic
Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo buscando solucionar desafios de maneira diferente, refletindo seu espírito inovador reconhecido mundialmente. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. Sua produção se dá com base em conhecimentos sólidos, adquiridos a partir de evidências científicas que garantem a eficácia de seus produtos. Opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes, incluindo bioinsumos, para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. No Brasil, está presente em mais de dez estados, tendo presença também no Paraguai, com profissionais que trabalham diariamente comprometidos com a ética. Em 2024, a empresa completou duas décadas de compromisso em ajudar a alimentar uma população global cada vez maior, promovendo, para isso, ações que visam transformar a produtividade do campo e a realidade dos locais onde atua, de forma segura, sustentável e inclusiva. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn e acompanhe também nossos canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic.
Fonte: Assessoria de Imprensa Mosaic
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