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. . . . . . . . . . . . . . . 8 de June de 2025

MaisAgro

Vazio sanitário da soja começa hoje em MT

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Já está valendo em todo Mato Grosso o vazio sanitário da soja, período em que por 90 dias sojicultores ficam impedidos de plantar ou manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. A medida começou neste domingo (08.6) e vai até 06 de setembro.

A interrupção do cultivo da soja é uma medida anualmente adotada para evitar a multiplicação do fungo Phakopsora pachyrhizi, conhecido como ferrugem asiática, que uma vez presente na planta causa o amarelecimento e o bronzeamento das folhas e sua queda prematura, impedindo a plena formação dos grãos.

Em Mato Grosso o órgão responsável por fazer a fiscalização e o monitoramento em propriedades rurais onde há o cultivo da soja e demais áreas é o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). A autarquia realiza fiscalizações nas propriedades para verificar se o vazio sanitário está sendo cumprido. Ano passado, durante o vazio sanitário da soja, fiscais do Indea realizaram 5.825 fiscalizações.

O sojicultor que não cumprir o vazio sanitário fica sujeito a multa. Em caso de dúvidas, o produtor de soja pode procurar uma unidade do Indea mais próxima ou acessar os canais de comunicação oficiais do órgão.

 

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Clones de café desenvolvidos em MT são classificados como bebida fina em avaliação nacional | MT

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Onze clones de café da espécie Coffea canephora, conhecida como Robusta Amazônico, alcançaram notas entre 81 e 82 pontos em uma avaliação sensorial nacional e foram classificados como bebida fina, com potencial para o mercado de cafés especiais. Os testes foram realizados neste final de semana por pesquisadores em áreas experimentais, nos municípios de Tangará da Serra e Sinop, a 242 e 503 km de Cuiabá, respectivamente.

De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), ao todo, foram avaliados 50 clones de Coffea canephora, sendo dez desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outros 40 selecionados a partir de cruzamentos naturais. Os estudos buscam identificar variedades de café adaptadas ao clima e solo do estado, com alta produtividade e qualidade de bebida, voltadas especialmente para a agricultura familiar.

A Fapemat disse ainda que, na primeira safra comercial, colhida em 2023, foram analisados três fatores principais: produtividade, ciclo de maturação e qualidade da bebida. O ciclo variou entre 228 e 324 dias, o que permite ao produtor escalonar a colheita ao longo do ano.

Na análise sensorial, realizada pelo Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (Cecafes), 11 clones superaram a nota 80, mínimo exigido para o selo de café especial. Entre os destaques estão os clones AS2, AS12, BG180, R152, Clone 25, Clone 01 e BRS2314.

Outros nove atingiram exatamente 80 pontos e também foram classificados como bebida fina. Vinte e quatro clones ficaram na faixa entre 78 e 79 pontos, enquanto seis apresentaram qualidade sensorial inferior.

Avanços na produção

A pesquisa também tem estimulado a transferência de tecnologia para agricultores familiares. Em maio de 2024, um Dia de Campo foi realizado em Sinop e reuniu 193 participantes, entre produtores, técnicos e pesquisadores. No evento, os resultados da primeira safra foram apresentados em estações temáticas.

Segundo a Empaer, cerca de 20 mil mudas dos clones avaliados foram distribuídas em 2023. Em 2024, outras 10 mil foram produzidas para ampliar o cultivo nos municípios envolvidos no estudo.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que a produtividade média do café em Mato Grosso saltou de 8,2 sacas por hectare, em 2014, para 22,6 sacas por hectare em 2023, o que representa um crescimento de mais de 180%. Parte desse avanço é atribuída ao uso de variedades clonais do robusta amazônico.

Próximas etapas

As análises feitas com a safra de 2023 ainda são consideradas preliminares. Segundo a equipe responsável, os resultados serão consolidados a partir dos dados das colheitas de 2024 e 2025. A apresentação oficial está prevista para 2026, durante um novo Dia de Campo.

A pesquisa faz parte de um projeto financiado pelo edital Agricultura Familiar da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e é conduzida por uma parceria entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Extensão e Assistência Técnica (Empaer), a Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf) e a Embrapa Rondônia.

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MaisAgro

Validação de novos clones aponta caminhos para a produção de cafés especiais em MT

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Pesquisadores estão realizando estudo por meio do Edital FAPEMAT 012/2023- Agricultura Familiar, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), onde validam 50 clones de Coffea canephora (robusta amazônico) em duas regiões de Mato Grosso. O estudo busca identificar cultivares de café adaptadas ao clima e solo do estado, com boa produtividade e qualidade de bebida, visando fomentar a cafeicultura local de forma mais eficiente.

O Coffea canephora é uma espécie de café originária da África Central. No Brasil, é cultivado principalmente nas variedades Conilon e Robusta. O nome “Robusta Amazônico” refere-se a híbridos desenvolvidos pela Embrapa a partir do cruzamento dessas duas variedades, adaptados à região amazônica.

O projeto é conduzido em parceria entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Extensão e Assistência Técnica (Empaer), Secretaria de Estado Agricultura Familiar (SEAF) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/RO). Estão sendo avaliados dez (10) clones desenvolvidos pela Embrapa e quarenta (40) selecionados a partir de cruzamentos naturais. As análises estão sendo realizadas em campos experimentais da Empaer, nos municípios de Tangará da Serra e Sinop.

Os resultados da primeira safra comercial (2023) permitiram a análise de três aspectos principais, produtividade, ciclo de maturação e qualidade da bebida. No ciclo de maturação, os clones variam entre ciclos precoces (a partir de 228 dias) e tardios (até 324 dias). O AS10 apresentou o menor ciclo, enquanto o OP130 foi o mais lento para maturar. Essa diversidade pode ajudar os produtores a escalonar a colheita, distribuindo melhor o trabalho nas lavouras.

Em relação a qualidade da bebida, a análise sensorial do café, feita pelo Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (CECAFES), dividiu os clones em quatro grupos. Onze clones alcançaram notas entre 81 e 82 pontos na escala da avaliação, sendo considerados como bebida fina, com alto potencial para o mercado de cafés especiais. Entre eles, destacam-se os clones AS2, AS12, BG180, R152, Clone 25, Clone 01 e BRS2314.

Outros noves clones alcançaram nota 80 e também entraram na categoria de bebida fina. Vinte e quatro clones ficaram próximos do padrão exigido, com notas entre 78 e 79, enquanto seis apresentaram qualidade sensorial inferior.

Transferência de tecnologia e impactos na agricultura familiar

A pesquisa também gerou impacto direto na difusão de tecnologia, com a realização em maio de 2024 do “Dia de Campo”, em Sinop, onde reuniu 193 pessoas, entre agricultores, técnicos e pesquisadores. No evento foram apresentados resultados em quatro estações temáticas, facilitando o acesso à informação por parte dos produtores familiares.

A Empaer produziu cerca de 20 mil mudas dos clones avaliados em 2023. Em 2024, foram 10 mil mudas, fomentando a ampliação da cafeicultura nos municípios envolvidos.

Projeção para o setor

Segundos dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade média do café em Mato Grosso foi 22,6 sacas/ha em 2023 e em 2014 era de 8,2 sacas /ha. Se comparado a produtividade de 2014 a 2023, houve aumento de mais de 180%. Esse ganho é devido, entre outros aspectos, ao cultivo de variedades clonais de robustas amazônicos, fato que demonstra que a produtividade ainda irá aumentar, em função do uso de clones mais adaptados ao clima e solo mato-grossense.

A coordenadora do projeto de pesquisa, doutora Danielle Helena Müller, sugere “que o uso dos clones validados pode ampliar ainda mais essa média, ao promover cultivares mais adaptadas ao estado, além da produtividade, a diversidade observada nos clones robustas amazônicos cultivados em Mato Grosso, tem despertado interesse de especialistas em cafés especiais. As condições locais, como clima e solo, parecem contribuir para características sensoriais únicas, não encontradas em outras regiões produtoras”.

Próximos passos

“Com a safra de 2023, foram realizadas análises estatísticas e sensoriais preliminares. É importante ressaltar que esses resultados iniciais serão consolidados com os dados das safras de 2024 e 2025. Os resultados consolidados serão apresentados em 2026, durante um novo Dia de Campo. Portanto, o estudo segue acompanhando o desempenho dos clones nas próximas safras, com o objetivo de estabelecer uma nova base produtiva para a cafeicultura no estado”, destacou a pesquisadora.

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Seaf conquista 5º lugar no Prêmio Conexão Inova 2025 com projeto voltado à agricultura familiar

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Prêmio Conexão Inova é promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) foi destaque nacional no Prêmio Conexão Inova 2025, ao conquistar o 5º lugar na categoria Políticas Públicas Concluídas, com o projeto Ordenhadeiras Mecânicas Balde ao Pé. A premiação ocorreu durante o Fórum Nacional Conexão Inova, realizado nos dias 3 e 4 de junho, em Belo Horizonte (MG).

A conquista reforça o protagonismo do Governo de MT em políticas públicas inovadoras. Além da Seaf, a Casa Civil e a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) também representaram o Estado na premiação, comprovando o compromisso das instituições públicas mato-grossenses com uma gestão transformadora.

“Essa vitória é de toda a equipe da Seaf e de todos que acreditam em um campo mais justo, produtivo e com futuro. Estamos orgulhosos de ver a agricultura familiar mato-grossense sendo reconhecida em nível nacional”, destacou a secretária de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Andreia Fujioka.

A iniciativa da Seaf concorreu com 768 projetos inscritos de todo o Brasil e se destacou entre 62 práticas finalistas na categoria, sendo reconhecida por seu potencial inovador, impacto social e fortalecimento da cadeia produtiva do leite na agricultura familiar. O projeto oferece ordenhadeiras mecânicas adaptadas, promovendo aumento da produtividade, melhoria das condições de trabalho no campo e incentivo à permanência das famílias na atividade leiteira com mais dignidade e eficiência.

O Prêmio Conexão Inova é promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com instituições públicas de todo o país, com o objetivo de reconhecer e valorizar práticas inovadoras na administração pública.

O projeto Ordenhadeiras foi apresentado pelos servidores Eduardo Silva Dantas, Vânia Angela Kohl, Jurandyr Pinto e Luciano Gomes Ferreira.

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