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. . . . . . . . . . . . . . . 9 de June de 2025

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Ministério da Agricultura confirma foco de gripe aviária em aves domésticas em Mato Grosso

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste sábado (7), a existência de um foco de gripe aviária em uma criação de aves domésticas na cidade de Campinápolis, em Mato Grosso.

Segundo a pasta, neste domingo (8), o governo começou a adotar medidas de erradicação e ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco.

Uma das medidas é a instalação de barreiras sanitárias com controle rigoroso e desinfecção completa de veículos que passam por esses pontos.

Ainda segundo o Ministério, nessa área não há granjas comerciais, por isso, a existência desse novo foco não altera o consumo ou a exportação de produtos brasileiros, nem o período de vazio sanitário (leia mais abaixo)

Sem alteração

Segundo o Mapa, o Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, quando foi detectado o foco.

“A ocorrência do foco confirmado de IAAP [vírus da influenza aviária de alta patogenicidade] em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, frisou o Ministério.

“O foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais”, prosseguiu.

De acordo com a pasta, esse é o quarto foco da doença em aves domésticas detectado no Brasil.

Vazio sanitário e caso em Montenegro

O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi detectado em aves silvestres em maio de 2023. No entanto, o primeiro caso em uma granja comercial só aconteceu dois anos depois, em 15 de maio de 2025, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

Antes do caso de Montenegro (RS), os focos de gripe aviária registrados no país tinham sido apenas em aves silvestres ou criações para subsistência, sem afetar o setor comercial.

🔎O prazo de 28 dias, chamado de vazio sanitário, corresponde ao ciclo do vírus H5N1.

O trabalho de desinfecção da granja de Montenegro (RS) atingida por gripe aviária terminou em 21 de maio. Contando a partir de 22 de maio, se o Brasil não registrar nenhum outro caso em granjas em 28 dias, pode se declarar livre da doença.

⚠️ A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos.

Esse primeiro caso em uma granja comercial é importante porque o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, embora a maior parte da produção seja consumida internamente.

Cerca de 160 países compram frango do Brasil, incluindo a China, que é o principal destino. Com o caso de gripe aviária, por regras sanitárias acordadas previamente, esses países param de receber os produtos brasileiros até o país se dizer livre da doença.

Para alguns, o bloqueio é em nível nacional; outros embargam apenas o que vem da região do foco da doença.

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Business

O que agro quer com aeroporto executivo de R$ 100 milhões em Cuiabá, o maior do Centro-Oeste

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Alexandre Saconi/UOL –  A gigante agropecuária Bom Futuro inaugurou a ampliação de seu aeroporto privado, que custou R$ 100 milhões ao longo dos anos. Apenas o novo terminal custou R$ 20 milhões, e conta com facilidades que lembram aeródromos internacionais de altíssimo luxo. Ali voam 20 mil passageiros por ano, e são realizados de 40 a 50 voos por dia durante a semana, sendo que 10% da operação do aeroporto é do grupo Maggi Scheffer.

Localizado em Cuiabá e considerado o do Brasil, ele se torna mais um espaço de luxo e negócios, em um segmento representado por poucos concorrentes no país, como o São Paulo Catarina Aeroporto Executivo, distante cerca de 1.300 km do seu correlato mato-grossense.

O que seus proprietários, a família Maggi Scheffer quer com esse mega espaço no coração do Mato Grosso? E como foi chegar lá de jatinho?.

O que tem o aeroporto?

O aeroporto tem uma pista de 1.557 metros de comprimento e 30 de largura, permitindo que ali operem aviões de grande porte além de jatos executivos, os “jatinhos”. Como comparação, o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, tem 1.323 metros de extensão por 42 de largura, enquanto Congonhas, em São Paulo, tem 1.883 metros de extensão por 45 de largura.

O Bom Futuro ainda conta com luzes para operação noturna e acesso às duas cabeceiras por meio de pista de taxiamento paralela à de pouso. Nem mesmo aeroportos de diversas capitais possuem essa facilidade, obrigando os aviões a taxiarem e manobrarem ao final da pista.

O local ainda conta com empresas de abastecimento de combustível. São cinco hangares, onde, hoje, ficam 80 aeronaves, entre jatos e helicópteros.

O novo terminal de luxo lembra um pouco os de grandes aeroportos internacionais, como Singapura e Dubai. Ele leva o nome de Luzia Maggi Scheffer, matriarca da família.

Com a devida proporção (até mesmo pelo contexto), ali é possível encontrar, entre outros:

Serviços de Concierge;

Sala de cinema;

Alojamento para os pilotos descansarem enquanto aguardam para voar;

Sala de reunião;

Sala de jogos;

Salas privativas;

Academia;

Duchas;

Vallet;

Cafeteria;

Estacionamento coberto:

Pontos para abastecimento de carros elétricos.

Terminal executivo do aeroporto privado Bom Futuro teve investimento de R$ 20 milhões e leva o nome da matriarca da família dona da empresa, Luzia Maggi Scheffer [Foto: Divulgação/Bom Futuro]

Histórico

O local começou a ser estruturado em 2011, e, em 2014, a família entrou de vez para o ramo aeroportuário. De acordo com Kleverson Scheffer, diretor da Bom Futuro, a ideia de ter um aeroporto surgiu quando a empresa migrou de Rondonópolis, no interior do Mato Grosso, para a capital, Cuiabá.

Ele diz que seus pais e seus tios brincavam dizendo que não sabiam andar na cidade grande, não gostavam do trânsito, e que queriam ficar mais próximos das fazendas da família. Inicialmente, a pista original servia para auxiliar na operação da empresa e da família, e acabou se transformando no aeroporto.

“A gente começou mesmo com uma pista de chão batido só para facilitar a ida para a fazenda. Daqui, com uma horinha de voo, já estávamos na maioria das fazendas, então, facilitava a gente estar sempre presente nessas fazendas nas várias regiões do estado”, diz o executivo.

Entretanto, logo que a operação começou, amigos e outros empresários também pediram para usar a pista, justamente devido à proximidade com a capital do estado. Diante dessa demanda, foram mudando a infraestrutura do local, pavimentando a pista, colocando iluminação para operação noturna, ampliando a capacidade de receber terceiros e abastecimento de combustível.

“Hoje nós temos cinco hangares aqui hoje e cerca de 80 aeronaves hangaradas. O aeroporto tem uma operação de 40 a 50 voos por dia de semana, e mais de 20 mil passageiros passam aqui por ano. A gente tem aqui vários aviões hangarados aqui, temos empresários do agro, do Grupo Maggi e do Grupo Scheffer (que são até da família), e outros grupos no agro. Aqui no Mato Grosso, praticamente, 90% deles operam com a gente”, afirma Scheffer.

O empresário Kleverson Scheffer, filho de Eraí e diretor do Bom futuro

Seu pai, Eraí Maggi Scheffer, um dos fundadores da Bom Futuro, destaca a importância do aeroporto para os negócios da família e do estado.

“Nós temos a região de Cuiabá como uma das maiores produtoras [do agro] e a que mais cresce. […] É o lugar que tem de ter alternativa para as pessoas do mundo inteiro virem, como empresários, investidores e todas as pessoas do setor que possam desenvolver esse gigante a partir da produção, e onde também temos de partir para a industrialização” diz Eraí.

Eraí Maggi Scheffer, um dos proprietários do grupo que leva seu sobrenome e investiu R$ 100 milhões no aeroporto Bom Futuro [Foto – Alexandre Saconi]

Para o empresário, o local é um ponto para viabilizar os encontros entre agentes econômicos, diminuindo o tempo gasto na viagem entre a cidade e outros polos do país, como o financeiro e o produtivo do agronegócio. “Quando você vai no aeroporto [Marechal Rondon, da capital], às vezes tem de ficar voando meia hora aguardando para poder descer e depois chegar no escritório de alguém. Se ele vier aqui [no Bom Futuro], ele vai encurtar isso para metade do tempo”, defende Eraí.

“Aqui já tem toda a estrutura, salas de reunião, lugar para piloto descansar, academia, tem tudo para o piloto também ficar tranquilo, já que é o que vai comandar a gente no ar”, completa.

Questionado se valeu a pena gastar os R$ 100 milhões no aeroporto, o empresário é enfático. “Isso aqui mostra o tamanho que é o Mato Grosso e a força que é o agro e outras atividades que podemos desenvolver aqui também. Isso aqui é para todos nós. Valeu a pena [investir], mas eu já imaginava isso antes”, conclui Eraí.

Terminal executivo do aeroporto privado Bom Futuro teve investimento de R$ 20 milhões e leva o nome da matriarca da família dona da empresa, Luzia Maggi Scheffer
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Clones de café desenvolvidos em MT são classificados como bebida fina em avaliação nacional | MT

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Onze clones de café da espécie Coffea canephora, conhecida como Robusta Amazônico, alcançaram notas entre 81 e 82 pontos em uma avaliação sensorial nacional e foram classificados como bebida fina, com potencial para o mercado de cafés especiais. Os testes foram realizados neste final de semana por pesquisadores em áreas experimentais, nos municípios de Tangará da Serra e Sinop, a 242 e 503 km de Cuiabá, respectivamente.

De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), ao todo, foram avaliados 50 clones de Coffea canephora, sendo dez desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outros 40 selecionados a partir de cruzamentos naturais. Os estudos buscam identificar variedades de café adaptadas ao clima e solo do estado, com alta produtividade e qualidade de bebida, voltadas especialmente para a agricultura familiar.

A Fapemat disse ainda que, na primeira safra comercial, colhida em 2023, foram analisados três fatores principais: produtividade, ciclo de maturação e qualidade da bebida. O ciclo variou entre 228 e 324 dias, o que permite ao produtor escalonar a colheita ao longo do ano.

Na análise sensorial, realizada pelo Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (Cecafes), 11 clones superaram a nota 80, mínimo exigido para o selo de café especial. Entre os destaques estão os clones AS2, AS12, BG180, R152, Clone 25, Clone 01 e BRS2314.

Outros nove atingiram exatamente 80 pontos e também foram classificados como bebida fina. Vinte e quatro clones ficaram na faixa entre 78 e 79 pontos, enquanto seis apresentaram qualidade sensorial inferior.

Avanços na produção

A pesquisa também tem estimulado a transferência de tecnologia para agricultores familiares. Em maio de 2024, um Dia de Campo foi realizado em Sinop e reuniu 193 participantes, entre produtores, técnicos e pesquisadores. No evento, os resultados da primeira safra foram apresentados em estações temáticas.

Segundo a Empaer, cerca de 20 mil mudas dos clones avaliados foram distribuídas em 2023. Em 2024, outras 10 mil foram produzidas para ampliar o cultivo nos municípios envolvidos no estudo.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que a produtividade média do café em Mato Grosso saltou de 8,2 sacas por hectare, em 2014, para 22,6 sacas por hectare em 2023, o que representa um crescimento de mais de 180%. Parte desse avanço é atribuída ao uso de variedades clonais do robusta amazônico.

Próximas etapas

As análises feitas com a safra de 2023 ainda são consideradas preliminares. Segundo a equipe responsável, os resultados serão consolidados a partir dos dados das colheitas de 2024 e 2025. A apresentação oficial está prevista para 2026, durante um novo Dia de Campo.

A pesquisa faz parte de um projeto financiado pelo edital Agricultura Familiar da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e é conduzida por uma parceria entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Extensão e Assistência Técnica (Empaer), a Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf) e a Embrapa Rondônia.

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Seaf conquista 5º lugar no Prêmio Conexão Inova 2025 com projeto voltado à agricultura familiar

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Prêmio Conexão Inova é promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) foi destaque nacional no Prêmio Conexão Inova 2025, ao conquistar o 5º lugar na categoria Políticas Públicas Concluídas, com o projeto Ordenhadeiras Mecânicas Balde ao Pé. A premiação ocorreu durante o Fórum Nacional Conexão Inova, realizado nos dias 3 e 4 de junho, em Belo Horizonte (MG).

A conquista reforça o protagonismo do Governo de MT em políticas públicas inovadoras. Além da Seaf, a Casa Civil e a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) também representaram o Estado na premiação, comprovando o compromisso das instituições públicas mato-grossenses com uma gestão transformadora.

“Essa vitória é de toda a equipe da Seaf e de todos que acreditam em um campo mais justo, produtivo e com futuro. Estamos orgulhosos de ver a agricultura familiar mato-grossense sendo reconhecida em nível nacional”, destacou a secretária de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Andreia Fujioka.

A iniciativa da Seaf concorreu com 768 projetos inscritos de todo o Brasil e se destacou entre 62 práticas finalistas na categoria, sendo reconhecida por seu potencial inovador, impacto social e fortalecimento da cadeia produtiva do leite na agricultura familiar. O projeto oferece ordenhadeiras mecânicas adaptadas, promovendo aumento da produtividade, melhoria das condições de trabalho no campo e incentivo à permanência das famílias na atividade leiteira com mais dignidade e eficiência.

O Prêmio Conexão Inova é promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com instituições públicas de todo o país, com o objetivo de reconhecer e valorizar práticas inovadoras na administração pública.

O projeto Ordenhadeiras foi apresentado pelos servidores Eduardo Silva Dantas, Vânia Angela Kohl, Jurandyr Pinto e Luciano Gomes Ferreira.

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