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. . . . . . . . . . . . . . . 9 de June de 2025

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mobilizações completam 20 dias e produtores exigem securitização

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As mobilizações de produtores rurais no Rio Grande do Sul completaram 20 dias. Agricultores seguem concentrados em diversas regiões do estado, pedindo atenção imediata do governo federal para a situação das dívidas acumuladas nas últimas quatro safras, impactadas por perdas climáticas.

Na última sexta-feira (30), os protestos se intensificaram, e seguem com bloqueios em pelo menos 45 pontos de importantes rodovias no estado. O tráfego é interrompido por alguns minutos como forma de chamar a atenção para o endividamento no setor. Há registros de manifestações em regiões produtivas como Cruz Alta, Tio Hugo, BR-116 entre Porto Alegre e Pelotas, e na BR-290, que liga o centro à fronteira.

Segundo o produtor rural Lucas Scheffer, a expectativa é de que uma solução para os problemas do setor ainda demore para ser concluída. Ele afirma que somente a pressão dos produtores pode acelerar o processo de decisão.

O principal pedido é a securitização das dívidas, o que permitiria o alongamento do pagamento e o acesso a novos créditos, viabilizando o plantio da próxima safra. Em Cacequi, na Fronteira Oeste, produtores montaram uma horta simbólica no acampamento para demonstrar que não pretendem encerrar a mobilização sem resposta.

Manuela Zanini, produtora rural, afirma que os manifestantes não vão deixar o local. Já o produtor Isidoro Marangoni lembra que o estado enfrentou três anos de seca, um de chuvas excessivas e, novamente, estiagem no último ciclo, o que agrava a necessidade de uma solução estrutural.

A expectativa é de que, no dia 16 de junho, as mobilizações avancem para Porto Alegre. Produtores planejam acampar com máquinas agrícolas em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadial. A medida é uma resposta à resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que frustrou parte do setor por não contemplar a maioria dos endividados nas regras de renegociação.

Carlos Malheiros, presidente do Sindicato Rural de Santiago (RS), reforçou que os produtores não querem inadimplência, mas precisam de prazo para pagar suas dívidas.

O movimento também recebe apoio de fora do estado. Clodoaldo Calegari, presidente da Aprosoja Goiás, manifestou solidariedade à mobilização no Rio Grande do Sul e defendeu a securitização como instrumento legal e necessário.

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nem mesmo a pressão do dólar ‘freia’ a soja no Brasil

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Mesmo com um cenário global marcado por fundamentos baixistas, os negócios no mercado de soja continuam avançando no Brasil. Os produtores, bem capitalizados, vêm aproveitando janelas de oportunidade, impulsionados pelos prêmios elevados nos portos e pela cotação de Chicago, que permanece acima do esperado. O dólar, contudo, segue pressionado.

Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, até o dia 6 de junho, a comercialização da safra 2024/25 atingia 64% da produção estimada, ante 57% no relatório anterior, de 9 de maio. No mesmo período do ano passado, o volume negociado era de 71,8%, e a média dos últimos cinco anos é de 76,9%. Considerando uma produção estimada em 172,45 milhões de toneladas, já foram comprometidas 110,35 milhões de toneladas.

Projeções para o mercado

Quanto à safra 2025/26 da commodity, com projeção de 182,57 milhões de toneladas, a comercialização antecipada alcança 10,8%, cerca de 19,73 milhões de toneladas. No ano anterior, a antecipação era de 14,6%, com média de 20,6% para o período. Em 9 de maio, o índice era de 7,9%.

Maior safra de soja do Brasil

O mercado se ajusta à entrada da maior safra da história do Brasil ao mesmo tempo em que cresce a expectativa de nova expansão de área na próxima temporada. Na Argentina, apesar de adversidades pontuais, a colheita segue para a conclusão, com perspectiva de safra cheia.

USDA

Nos Estados Unidos, mesmo com o corte na área de plantio, os trabalhos no campo avançam de forma regular, e 67% das lavouras apresentam condições entre boas e excelentes. O foco agora se volta para os próximos relatórios do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o mensal de oferta e demanda, no dia 12, e o de área plantada, em 30 de junho. A expectativa é saber se os cortes na área plantada se confirmam.

Os negócios entre EUA e China

Além disso, o mercado acompanha de perto a política comercial dos Estados Unidos, especialmente as negociações com a China, maior importadora global de soja. Apesar da demanda americana ainda fraca, a semana trouxe sinais positivos com a retomada do diálogo entre Donald Trump e Xi Jinping.

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Fávaro realiza visita à cooperativa e empresa de azeite; agenda termina neste domingo

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Iniciou neste sábado (7) a missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a Portugal, conduzida pelo ministro Carlos Fávaro, com o compromisso de fortalecer as relações comerciais e do agronegócio entre os dois países. A primeira atividade da missão foi a visita de campo à Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches e à empresa de produção e transformação de azeites, Lagar do Vale.

Durante a visita, o ministro Fávaro destacou a medida anunciada este ano pelo governo brasileiro para reduzir tarifas de importação de diversos produtos, incluindo o azeite de oliva. “A boa relação comercial tem que ser de mão dupla: vá vender, mas esteja disposto a comprar também. Em março, tomamos a decisão governamental de eliminar a tarifa de importação de 9,2% para o azeite de oliva. Hoje, Portugal pode vender azeite para o Brasil com tarifa zero”, afirmou.

Fávaro ressaltou ainda que a missão a Portugal deve abrir novas oportunidades para ambos os países. “Uma das missões que o presidente Lula me deu foi ampliar novos mercados para os produtos da agropecuária brasileira e transformar isso em oportunidades comerciais”, destacou o ministro.

O secretário de Estado da Agricultura de Portugal, João Moura, também comentou o potencial da parceria. “Olhamos para o Brasil como um grande país de oportunidades e irmão, que pode nos ajudar não só na relação estreita que temos com a África, como com outros países da Europa. Essa visita do ministro Carlos Fávaro pode traduzir essa intenção”, afirmou.

Para o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso, a visita é de grande importância para o setor da olivicultura brasileira.

“Foi possível verificar a excelência da produção portuguesa de azeites e como isso pode ser levado ao Brasil, que é um produtor recente de azeite de oliva e precisa trocar experiências para se desenvolver. Quanto mais aproximação, maior o ganho para o setor e para o aumento da produção nacional”, explicou.

Brasil e Portugal mantêm diversos Memorandos de Entendimento para cooperação, sendo o mais recente assinado em fevereiro deste ano, durante a visita do presidente da República Portuguesa ao Brasil.

Visita à feira

No domingo (8), a agenda inclui visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, onde será inaugurado o estande do Brasil. Além disso, o ministro acompanhará o colega português na visita à fábrica de queijos da empresa Lactogal.

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Mapa lança livro sobre riscos em alimentos vegetais

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Em comemoração ao Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado em 7 de junho, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou uma nova publicação técnica que orienta sobre os principais riscos que podem comprometer a segurança de alimentos de origem vegetal. O foco são os perigos biológicos, químicos e físicos que podem estar presentes em frutas, verduras, legumes e outros produtos consumidos diariamente pelos brasileiros.

O livro, intitulado “Identificação de perigos biológicos, químicos e físicos em alimentos de origem vegetal”, foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dentro do Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/16/001. A iniciativa faz parte dos esforços de modernização da gestão do Mapa, unindo segurança alimentar, sustentabilidade e competitividade do agronegócio.

Para quem é o material?

A publicação é voltada a auditores fiscais federais agropecuários, profissionais da área de segurança dos alimentos, consultores, representantes do setor produtivo e instituições acadêmicas. O conteúdo oferece uma visão técnica e atualizada sobre as rotas de contaminação de alimentos vegetais, bem como medidas eficazes de controle, com base em evidências científicas.

Além de apoiar a fiscalização e auditoria de alimentos, o material também busca harmonizar procedimentos de inspeção vegetal que segue a Instrução Normativa n.º 23/2020 e atender às exigências de mercados internacionais.

Lançamento oficial

O lançamento oficial da publicação ocorrerá no dia 13 de junho, às 9h, no Auditório Olacyr de Moraes, em Brasília (DF). O evento reunirá representantes do Mapa, lideranças do setor produtivo e chefias das divisões de inspeção vegetal das Superintendências Federais de Agricultura.

“Esta publicação representa um avanço para a inspeção vegetal no Brasil. Com base em evidências científicas e dados robustos, ela nos oferece uma ferramenta concreta para orientar auditorias, fortalecer o controle de perigos e apoiar o setor produtivo na oferta de alimentos mais seguros”, afirma Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV).

Além de apresentar o conteúdo técnico, o evento também busca reforçar a articulação entre os diferentes atores da cadeia produtiva e incentivar o uso do livro como ferramenta estratégica na gestão de riscos em alimentos de origem vegetal.

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