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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

Sustentabilidade

Trigo/RS: Zoneamento Agrícola de Risco Climático, a partir de 21/05, ampliou as regiões aptas à semeadura do trigo no Estado – MAIS SOJA

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O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), a partir de 21/05, ampliou as regiões aptas à semeadura do trigo no Estado, o que resultou na intensificação das atividades de plantio e no aumento do número de propriedades envolvidas. No entanto, as precipitações, registradas a partir de 24/05, interromperam temporariamente os trabalhos, que deverão ser retomados assim que as condições de umidade do solo se tornarem adequadas para a operação mecanizada.

Antes da interrupção, observou-se maior atividade de dessecação nas áreas destinadas ao cultivo, sendo aplicados herbicidas sistêmicos, visando ao controle de plantas daninhas e de resíduos culturais, etapa essencial para garantir estabelecimento uniforme da cultura. As lavouras anteriormente implantadas encontram-se em fase de emergência, apresentando estande e vigor inicial apropriados, bem como germinação uniforme.

Em relação à área a ser cultivada, persiste um cenário de incerteza entre os produtores, influenciado principalmente pela frustração da última safra de soja e pela consequente descapitalização. Além disso, os custos de financiamento e do seguro agrícola – Proagro e demais modalidades – são considerados elevados e têm limitado o acesso ao crédito. A área financiada para a cultura nesta safra deverá ser inferior à registrada nos anos anteriores. Em maio de 2024, o Banco Central contabilizou no Estado operações de crédito rural para custeio referentes a aproximadamente 770 mil hectares de trigo. No mesmo período de 2025, esse volume se reduziu para cerca de 380 mil hectares, representando retração aproximada de 50% nas contratações de financiamento para a cultura. Embora ainda haja tempo para novas solicitações e análises de propostas, a amostragem já é representativa, considerando que, em 2024, cerca de 90% das contratações da safra haviam sido efetivadas até o mês de maio.

Apesar dessas limitações, parte dos produtores deve optar pela semeadura com sementes salvas. Entretanto, o uso de tais materiais, aliado à redução no uso de fertilizantes (especialmente NPK e fontes nitrogenadas), tendem a impactar negativamente o potencial produtivo das lavouras.

A área cultivada na Safra 2024 no Estado foi de 1.331.013 hectares, e a produtividade foi de 2.781 kg/ha (IBGE). A Emater/RS-Ascar está realizando o levantamento de intenção de plantio e a estimativa de produtividade para a Safra 2025, que deverá ser apresentado nas próximas semanas.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a cultura está em implantação após o início do período indicado no Zarc, em 21/05. Há tendência de redução de área. Em Maçambará, estima-se retração de 35% na extensão cultivada em relação ao ciclo anterior, atingindo apenas 15 mil hectares. Em Manoel Viana, iniciaram-se as atividades de dessecação e a aquisição de insumos para o plantio de 11 mil hectares projetados — redução de 8%.

Em São Borja, deverá ser cultivada a maior área da região, repetindo-se a expectativa de 30 mil hectares semeados na safra passada. Cerca de 10% da área foi plantada, processo que deve ser retomado assim que as condições de umidade do solo permitirem. Na região da Campanha, a semeadura está prevista para iniciar em junho, conforme o Zarc, mas se concentrar especialmente em julho (estratégia adotada por muitos produtores para mitigar riscos de geadas tardias).

Na de Erechim, há previsão de redução na área de até 10% em relação ao ano anterior.

Na de Frederico Westphalen, o plantio iniciou após a abertura do período recomendado, no terceiro decêndio de maio. No entanto, a área projetada tende a reduzir aproximadamente 15% em relação à safra anterior. Cerca de 5% da área foi semeada.

Na de Ijuí, a semeadura segue lenta. A elevada umidade do solo, durante um período ainda considerado inicial para o cultivo, levou os produtores a priorizarem o preparo das áreas, concentrando-se na dessecação de plantas indesejáveis. Observou-se intensa emergência de azevém nas lavouras destinadas à cultura, fato avaliado positivamente pelos produtores, uma vez que a germinação anterior à semeadura contribui para o controle mais eficiente das gramíneas.

Na de Santa Rosa, a semeadura alcança 5% da área prevista. No período e até o final de maio, são semeadas as cultivares do Grupo 2, visando ao enquadramento na faixa de risco de 20% e à cobertura de 95% pelo Proagro. Já as cultivares do Grupo 1 devem ser implantadas a partir de junho. A área total cultivada deve ser reduzida em 14% em relação à safra anterior.

Na de Soledade, a semeadura do trigo está em fase inicial. Há indefinição da extensão a ser cultivada. O período de semeadura para a maioria dos municípios é de 21/05 a 20/06. Nos municípios de maior altitude, como em Encruzilhada do Sul, Soledade e Barros Cassal, a janela é mais tardia e inicia apenas em 01/06, encerrando-se em 30/06.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,17%, quando comparado à semana anterior, passando de R$70,80 para R$ 70,92.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1669 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1869

Site: Emater RS

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Sustentabilidade

Mercado de soja tem poucas alterações de preço em maio; plantio nos EUA domina cena em junho – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de soja apresentou poucas alterações no preços domésticos ao longo do mês de maio. Os produtores adotaram uma postura mais cautelosa, aproveitando os momentos de pico para negociar. Com a colheita encerrada no Brasil, as atenções se voltam para o plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras nos Estados Unidos.

A saca de 60 quilos abriu e fechou maio na casa de R$ 128,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), a cotação passou de R$ 129,00 para R$ 128,00 no período. Na região de Rondonópolis (MT), o preço recuou de R$ 116,00 para R$ 115,00. No Porto de Paranaguá, a saca seguiu estabilizada em R$ 134,00.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho acumularam valorização de 0,55% em maio, cotado na parte da manhã do dia 30 a US$ 10,50 1/4 por bushel. Apesar do cenário fundamental negativo, as cotações não cederam ao longo do mês.

Mas qualquer reação consistente é limitada pelo bom avanço do plantio nos Estados Unidos, sem maiores riscos climáticos, indicando, por ora, uma boa produção nos Estados Unidos. Para completar, os americanos convivem com sinais de enfraquecimento da demanda, em meio ao vai e volta da política tarifária de Donald Trump.

Para junho, atenções seguirão voltadas para o desenvolvimento das lavouras, incluindo o relatório de área plantada nos Estados Unidos, que será divulgado no dia 30 de junho.

Para completar o quadro negativo em Chicago, há uma ampla oferta brasileira de soja no mercado de exportação, com condições mais favoráveis. Mesmo com a trégua acertada entre Estados Unidos e China na política comercial, o Brasil segue sendo a origem preferida dos chinesers neste momento.

O câmbio pouco ajudou nos negócios com soja. No balanço do mês, mesmo com alguns repiques, o dólar comercial acumulou desvalorização de 0,14%, cotado na manhã da sexta, 30 de maio, a R$ 5,6673. E a expectativa é de que a moeda americana siga nestes patamares até o final do ano. Importante ficar de olho no fluxo de recursos estrangeiros no Brasil – se favorecendo das tarifas de Trump – como um fator de baixa e na questão fiscal no Brasil como fator de alta.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 

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Sustentabilidade

Produtores afetados por estiagem no RS podem renegociar crédito rural – MAIS SOJA

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Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Os produtores rurais afetados pela estiagem em algumas regiões do Rio Grande do Sul no início do ano poderão renegociar as linhas de crédito de custeio contratadas pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Em reunião extraordinária nessa quinta-feira (29), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a prorrogação das parcelas em até três anos.

Cada instituição financeira fica autorizada a renegociar até 8% do saldo das parcelas das linhas de custeio com vencimento em 2025, concedidas com recursos equalizados pelo Tesouro Nacional. Por meio da equalização, o governo cobre a diferença entre os encargos financeiros subsidiados e as taxas de mercado.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a decisão do CMN amplia as possibilidades de renegociação previstas no Manual de Crédito Rural para operações de crédito com recursos controlados. Atualmente, esse tipo de renegociação era permitido apenas para as linhas de custeio e de investimento do Programa Nacional de Fortalecimento do Agricultor Familiar (Pronaf).

No caso do Pronamp, que atende a médios produtores, essa modalidade de renegociação valia apenas para as linhas de investimentos, cujos vencimentos das parcelas podem ser prorrogados em um ano. As linhas de custeio podiam ser renegociadas, mas os bancos tinham de migrar as operações de crédito para fontes de recursos sem a equalização do Tesouro, o que dificultava as negociações.

A prorrogação não é automática. O produtor rural atingido pela estiagem no Rio Grande do Sul deverá comprovar, perante a instituição financeira, a perda da produção e a incapacidade de pagamento nos prazos originais do contrato.

Percentuais especiais

Caso a instituição financeira tenha usado mais de 90% dos recursos equalizados pelo Tesouro para operações de crédito rural no Rio Grande do Sul, o valor máximo que pode ser renegociado será maior que os 8% do saldo das parcelas que vencem neste ano. Os limites especiais, que valem apenas em 2025, são os seguintes:

•    crédito de custeio contratado pelo Pronamp e por demais produtores rurais: limite sobe de 8% para 17%;

•    crédito de investimento no Pronaf: limite sobe de 8% para 20%;

•    crédito de investimento no Programa de Investimento Agropecuário (InvestAgro): limite sobe de 8% para 23%.

Enchentes

O CMN também tomou medidas para algumas cooperativas agropecuárias afetadas pelas enchentes do ano passado no Rio Grande do Sul. As cooperativas que não puderam contratar a linha especial de crédito para capital de giro ou que contrataram em nível insuficiente poderão acessar esse tipo de financiamento.

Até 30 de junho, as cooperativas de produção agropecuária poderão financiar capital de giro por meio da Linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria) e do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro).

O prazo de reembolso é de até dez anos, com até 24 meses de carência. Cada cooperativa poderá pegar R$ 120 milhões emprestados, considerando a soma das operações desse tipo contratadas em uma ou mais instituições financeiras. Haverá um limite de R$ 90 mil por associado. As linhas de capital de giro terão juros de 8% ao ano para as cooperativas enquadradas no Pronaf Agroindústria e de 10% ao ano para as demais cooperativas.

Para contratar as linhas de crédito, a cooperativa precisa comprovar que está ajustando a estrutura financeira e de governança e validar os projetos de reestruturação no Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS).

Custos

Segundo o Tesouro Nacional, as duas medidas não trarão custos porque o aumento das renegociações do Pronamp e a extensão das linhas de capital de giro terão um remanejamento. O dinheiro para a cobertura dos juros subsidiados virá dos limites de crédito de linhas equalizadas não usados por algumas instituições financeiras no Plano Safra 2024/2025.

Presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Fonte: Agência Brasil



 

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Análise Ceema: Cotações do milho recuaram nesta semana, atingindo US$4,47/bushel contra US$4,63 da semana anterior – MAIS SOJA

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Por Argemiro Luís Brum

O primeiro mês cotado, em Chicago, viu sua cotação recuar nesta semana, com o bushel de milho atingindo a US$ 4,47 no fechamento da quinta-feira (29), contra US$ 4,63 uma semana antes.

Dito isso, o o plantio do milho, nos EUA, chegava a 87% da área esperada até o dia 25/05, contra 85% na média histórica. Do que estava semeado, 67% estava germinado, contra 60% na média. Por outro lado, 68% das lavouras apresentavam condições entre boas a excelentes, 27% regulares e 5% entre ruins a muito ruins.

Por sua vez, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou sua projeção para a produção global de grãos, na safra 2025/26, para 2,38 bilhões de toneladas, com um acréscimo de 2 milhões em relação à estimativa anterior. A revisão reflete principalmente as melhores expectativas para a produção de milho no Brasil que, segundo ele, deve atingir 131 milhões de toneladas. Dentre os principais grãos, o milho lidera o movimento de alta, com projeção global de 1,28 bilhão de toneladas. A soja ficaria com 428 milhões e o trigo com 806 milhões de toneladas.

E no Brasil os preços se estabilizaram, mas o viés de baixa se mantém. A média gaúcha fechou a semana em R$ 63,32/saco, enquanto as principais praças trabalharam com R$ 61,00. Já nas demais regiões do país os preços oscilaram entre R$ 53,00 e R$ 65,00/saco. Já na B3 houve muita volatilidade dos preços, com o fechamento da quarta-feira (28) registrando perdas importantes. Assim, o contrato julho voltou ao patamar de R$ 63,31, setembro ficou em R$ 64,59 e janeiro/26 em R$ 71,00 por saco.

Dito isso, a colheita da safrinha iniciou pelo Mato Grosso, sendo que o referido Estado, até a sexta-feira anterior, havia colhido 0,31% de sua área. Diante de um clima positivo, a expectativa de colheita é de 48,9 milhões de toneladas, com aumento de 3,6% sobre o ano anterior, segundo o Imea.

Outrossim, a Datagro está um pouco mais otimista em relação a safra de milho brasileira, apontando um volume final de 132,7 milhões de toneladas em 2024/25. Se confirmado, este volume será 8,7% acima do colhido na safra passada, que alcançou a 122,1 milhões de toneladas. Segundo ela, a safra de verão teria atingido a 25,2 milhões de toneladas, ganhando 2% sobre a do ano anterior, graças a uma recuperação da produtividade, a qual alcançou 6.608 quilos/ha, ou seja, 9% acima do obtido na safra anterior. Já a safrinha 2025, que seria responsável por 81% da safra total nesta estimativa, chegaria a 107,5 milhões de toneladas, a partir de uma produtividade recorde para este tipo de safra na altura de 5.957 quilos/hectare. Apesar de todo este contexto positivo, “a expectativa é que a demanda supere a produção brasileira em 2,3 milhões de toneladas, consolidando o quinto déficit consecutivo do cereal no país, ainda que menos severo que o do ano anterior, o qual foi de 4,8 milhões de toneladas”.

Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹

1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).



 

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