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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

Sustentabilidade

Rastreabilidade se torna ferramenta estratégica para produtoras rurais replicarem boas práticas no agronegócio – MAIS SOJA

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A adoção de sistemas de rastreabilidade tem transformado a gestão nas propriedades rurais brasileiras, impulsionando, inclusive, a abertura de novos modelos de negócios e contribuindo para um agro mais transparente e sustentável. Essa transformação é liderada por mulheres que, com visão e inovação, estão redefinindo o futuro do setor.

Um dos benefícios da rastreabilidade reside na sua capacidade de garantir a replicabilidade. Imagine que um cliente aprova um lote específico de café. Com a rastreabilidade, a empresa consegue acessar todas as informações de manufatura daquele lote, como as características de fermentação e seca, por exemplo, e replicá-las em novas entregas. Essa capacidade de repetir, com precisão, o que já foi validado é fundamental para garantir a consistência e, assim, suprir as expectativas do cliente.

Neste contexto, significa identificar e adaptar os elementos-chave de sucesso – tecnologias, práticas de gestão, estratégias de coleta de dados – para que outras propriedades rurais, independentemente do seu tamanho ou tipo de produção, possam alcançar resultados semelhantes

Um exemplo inspirador é a produtora Luíza Oliveira Macedo, coproprietária da Fazenda Tapera do Baú em Minas Gerais e vencedora do Prêmio Mulheres do Agro (PMA), iniciativa da Bayer e da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) que reconhece o papel fundamental das mulheres no agronegócio brasileiro. Através da rastreabilidade, combinando registros manuais e aplicativos, Luíza estruturou processos e adotou práticas agrícolas sustentáveis, replicando a qualidade do café desde a colheita até o processamento.

Essa sistematização ajuda a garantir o padrão para clientes e a consolidar sua presença no mercado internacional, com exportações para o Canadá, negociações com a Itália e fornecimento contínuo para cafeterias brasileiras. “A rastreabilidade nos permite replicar processos bem-sucedidos, garantir a qualidade do café e fornecer informações detalhadas para o mercado internacional”, afirma Luíza.

Acervo: Luíza Oliveira Macedo

A história de Luíza se soma à de outras produtoras reconhecidas pelo Prêmio Mulheres do Agro, como Tatiele Dalfior Ferreira, do Espírito Santo, e Mariana Abdalla Granelli, de São Paulo, que demonstram que o compromisso com a preservação ambiental, a responsabilidade social e a inovação como pilares impulsionam o sucesso no campo.

No Sítio Oriente, no Espírito Santo, Tatiele Dalfior Ferreira encontrou na rastreabilidade um diferencial estratégico. Desde 2020, com a implementação de certificações, ela criou um sistema completo de rastreabilidade, que mapeia os talhões, identifica os bags, registra os manejos e controla os custos por área. Tatiele não apenas otimizou a gestão da propriedade, mas também acompanha o café desde a lavoura até a comercialização.

“Esse controle nos deu segurança para tomar decisões, negociar melhor e planejar com mais precisão”, afirma a produtora capixaba, cuja iniciativa elevou a qualidade da gestão e posicionou a propriedade de forma estratégica no mercado. Alguns dos diferenciais sustentáveis de sua produção foram bastante valorizados por compradores, rendendo-lhe inclusive o reconhecimento do Prêmio Mulheres do Agro (PMA) em 2021, na 3ª edição, pelo trabalho de inovação, rastreabilidade e mapeamento aéreo da propriedade.

Acervo: Tatiele Dalfior Ferreira

Inspirada por desafios semelhantes, Mariana Abdalla Granelli, gestora da Fazenda São Benedito (SP), cuja família tem origem no cultivo de cana-de-açúcar, iniciou o desenvolvimento de açúcar mascavo com padrão de qualidade e rastreabilidade. “O começo foi complicado, com produção manual e logística improvisada para entregar os primeiros 500 quilos.”, relembra. Com a chancela da Embrapa, o produto ganhou mercado, atingindo entregas que hoje variam de 20 a 30 toneladas por mês. Nos três anos seguintes, Mariana investiu em softwares de gestão, drones, topografia e GPS, além de melhorias na estrutura e nas embalagens. A produção mensal saltou de 500 quilos para 200 toneladas. Com foco na sustentabilidade financeira, adotou práticas ambientais e sociais, buscou certificações e fortaleceu a governança. Em 2024, foi uma das vencedoras da 7ª edição do Prêmio Mulheres do Agro (PMA).

Acervo: Mariana Abdalla Granelli

As histórias de Luíza, Tatiele e Mariana comprovam que a rastreabilidade é mais do que uma adequação técnica: é uma ferramenta estratégica para agregar valor, garantir transparência e fortalecer um agronegócio cada vez mais moderno, eficiente e sustentável. “Quando temos informação, conseguimos enxergar o negócio com mais clareza e profissionalismo. E isso muda tudo”, resume Tatiele. A rastreabilidade, aliada à gestão eficiente e à busca por inovação, permite que produtoras rurais como elas alcancem resultados expressivos e inspirem outras mulheres a trilhar o mesmo caminho.

“Na Bayer, acreditamos que a rastreabilidade, assim como outras iniciativas que lançam mão de práticas inovadoras e conservacionistas, são fundamentais para construir um futuro agrícola mais sustentável e transparente. Por isso, promover o Prêmio Mulheres do Agro é essencial para reconhecer e incentivar o trabalho de produtoras que estão transformando o setor com inovação e práticas responsáveis”, afirma Priscila Araújo, especialista de sustentabilidade da divisão agrícola da Bayer.

Reconhecendo a importância de valorizar e dar visibilidade às mulheres que lideram a transformação do agronegócio brasileiro, a Bayer, como apoiadora do PMA, anuncia que estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa que reconhece o impacto de produtoras rurais e pesquisadoras científicas na promoção da sustentabilidade, da governança e do desenvolvimento da sociedade, com inscrições na categoria “Produtora Rural” até 31 de julho de 2025 e indicações para a categoria “Ciência e Pesquisa” até 1º de junho de 2025, pelo site oficial da premiação.

Sobre a Bayer

A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor através da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade. O Brasil é a segunda maior operação da companhia no mundo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer



 

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Sustentabilidade

RS, SC e PR amanhecem com temperaturas bastante baixas, suscetíveis a geadas – Rural Clima – MAIS SOJA

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A madrugada foi bastante gelada em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com temperaturas suscetíveis para a ocorrência de geadas, segundo informações divulgadas hoje pelo alerta agroclimático da Rural Clima.

De acordo com o agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, as 5h20 de hoje, as temperaturas em Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Vacaria, no Rio Grande do Sul, estavam variando entre 1 e 2 graus. Já em grande parte do território gaúcho, as mínimas estavam oscilando entre 3 e 5 graus.

No Paraná, a temperatura estava em 2 graus em Guarapuava e em Ponta Grossa, em 3 graus em Cascavel, em 5 graus em Maringá e Campo Mourão, em 6 graus em Corbélia, Palotina e Londrina. “Como nesse horário as temperaturas ainda não atingiram o seu ponto mínimo, é provável que possa ter havido algum registro de geadas por conta dessas temperaturas mais baixas”, explica.

Santos argumenta que o maior frio deve ter sido registrado hoje, visto que, a partir de amanhã, ele começa a diminuir no Brasil, com um gradativo aumento das temperaturas.

O agrometeorologista informa que a próxima massa de ar polar está prevista para chegar ao Brasil no próximo dia 10, segundo os modelos meteorológicos europeu e americano.

Santos informa que, diante da atuação da massa de ar polar, o tempo deve ficar aberto em boa parte do Brasil de hoje até domingo.

Chuvas retornam ao Centro-Sul a partir do dia 2

Segundo Santos, o ingresso de uma frente fria pelo Paraguai no dia 2 deverá trazer chuvas para o norte do Rio Grande do Sul Santa Catarina, oeste do Paraná e Mato Grosso do Sul. “Aos poucos, esse sistema deve ganhar força, levando chuvas mais expressivas para a faixa central do país”, alerta.

No dia 3 estão previstos bons volumes de chuvas sobre o Paraguai, Mato Grosso do Sul, norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e extremo sul de Mato Grosso. “Cenário similar está previsto também para o dia 4 de junho”, comenta.

Santos ressalta que a expectativa de chuvas no Paraná e em São Paulo por diversos dias seguidos na semana que vem poderá trazer problemas para a colheita de milho safrinha, cana-de-açúcar e café, atrasos no plantio de trigo e problemas nas operações dos portos de Paranaguá e de Santos. Ele lembra que as operações nos portos do Arco Norte já se mostram complicadas devido aos vários dias seguidos de precipitações na região também.

O agrometeorologista alerta ainda que o ingresso da massa de ar polar a partir do dia 10 irá empurrar a umidade para as regiões de Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Piauí, onde pode chover entre os dias 9 e 13 de junho.

Fonte: Arno Baasch – Safras News



 

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Sustentabilidade

PIB cresce 1,4% no 1º trimestre em relação ao 4º trimestre de 2024 – MAIS SOJA

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Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, apresentou crescimento de 1,4% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao quatro trimestre do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em valores correntes, o PIB somou R$ 3 trilhões no trimestre.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB teve alta de 2,9%. Já no acumulado de 12 meses, a economia brasileira cresceu 3,5%.

O crescimento do quatro trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado pela agropecuária, com alta de 12,2%. Os serviços cresceram 0,3%. A indústria teve variação negativa (-0,1%).

Fonte: Agência Brasil 



 

FONTE

Autor:Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Site: Agência Brasil

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Sustentabilidade

Análise Ceema: Cotações da soja recuaram nesta semana, fechando a quinta-feira em US$10,51/bushel – MAIS SOJA

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Por Argemiro Luís Brum

Em Chicago, as cotações da soja recuaram nesta semana, com o bushel fechando a quinta-feira (29) em US$ 10,51, para o primeiro mês cotado, contra US$ 10,67 uma semana antes.

Enquanto isso, o plantio da oleaginosa, nos EUA, alcançou 76% da área esperada até o dia 25/05, contra a média histórica de 68% para a data. Do que está plantado, 50% se encontrava germinado, contra 40% na média.

Já na Argentina, o clima seco, depois de grandes chuvas recentemente, e mais o frio, tendem a acelerar a colheita, que está atrasada devido ao clima. O vizinho país espera colher 49 milhões de toneladas após perdas climáticas registradas. Em torno de 75% da área argentina de soja estaria colhida no início da presente semana.

E no Brasil, com um câmbio girando ao redor de R$ 5,65 por dólar, e prêmios que melhoraram um pouco, os preços locais igualmente melhoraram, sendo que as principais praças gaúchas trabalharam com valores entre R$ 119,00 e R$ 120,00/saco, enquanto nas demais regiões brasileiras os preços oscilaram entre R$ 106,00 e R$ 121,00/saco.

Quanto à comercialização da atual safra, o Brasil se aproximava de 60% da mesma vendida no início da presente semana. Agora, as atenções se voltam à demanda chinesa, dentro do conflito comercial com os EUA, e ao clima sobre as lavouras estadunidenses. Espera-se que a China venha a comprar volumes importantes de soja nos próximos meses no mercado mundial em geral.

Lembrando que, diante da redução da área semeada nos EUA, qualquer problema climático sobre as lavouras de soja daquele país tenderá a puxar para cima as cotações da oleaginosa em Chicago. A colheita estadunidense ocorre a partir de meados de outubro. Outro dado importante é que a soja brasileira continua mais competitiva, no mercado mundial, do que a dos EUA.

Por sua vez, de acordo com os últimos números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o Brasil já embarcou 48,6 milhões de toneladas de soja no acumulado deste ano. No entanto, os números do line-up brasileiro, verificados pela Royal Rural, já indicam quase 55 milhões de toneladas vendidas ao exterior. Assim, os estoques finais brasileiros de soja, na safra 2024/25, estão estimados em 8,1 milhões de toneladas, desde que a safra chegue a 170,5 milhões de toneladas como espera a Agrinvest. “Já para a safra 2025/26, mesmo com uma produção maior sendo esperada, em 175,8 milhões de toneladas, os estoques finais ainda deverão permanecer apertados, estimados em 9,9 milhões de toneladas. A consultoria privada projeta exportações de 112 milhões e esmagamento de 59,5 milhões de toneladas no novo ano comercial. Mas há muitas incógnitas neste ano em torno do mercado da soja, exigindo muita cautela de todos.

Lembrando que a Conab estima que nossa safra atual tenha ficado em torno de 169,5 milhões de toneladas, enquanto outros analistas privados, como a Datagro, estima 172 milhões de toneladas.

Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹

1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).



 

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