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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

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Mato Grosso lidera reciclagem de embalagens de defensivos no Brasil 

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Na safra passada mais de 20 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas foram devolvidas em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), o volume encaminhado para a destinação correta representa quase 30% de tudo o que foi recolhido no país. 

Conforme o agricultor Paulo Roberto Rossato para o Patrulheiro Agro desta semana, é preciso ter consciência sobre as embalagens. 

“Tem que devolver para manter o meio ambiente limpo. A gente tem um cuidado muito grande com isso para preservar e dar exemplo até para o convívio das pessoas e também para ter uma segurança para os colaboradores para ter um ambiente limpo. E a natureza agradece. Passo isso para os filhos também”, explica.  

Em Jaciara, o gerente de produção da fazenda Santo Expedito, Luis Antonio Huber, comenta que, em média, entregam cinco carretas com embalagens. 

 “As embalagens a gente leva para a lavoura e precisa para a aplicação. Depois de fazer a aplicação, faz a tríplice lavagem e trás para o depósito”, diz. 

A fazenda Santo Expedito cultiva 4,8 mil hectares entre soja, milho, algodão e milheto para cobertura de solo.

”Fazemos o armazenamento delas, depois agendamos as entregas necessárias durante o ano e o campo fica limpo. A questão ambiental é um dos itens que a gente tem muito foco dentro da empresa, tudo conforme manda a lei. Hoje tem que pensar também nas gerações futuras”, pontua. 

Nesta temporada, o grupo BDM cultivou pouco mais de 20 mil hectares no sul e noroeste de Mato Grosso. As entregas das embalagens usadas na lavoura são agendadas com 8 a 9 meses de antecedência.

”Eu já estou entregando agora para o mês de junho. O barracão fica sempre disponível para receber mais embalagens. Qualquer coisa que você veja como lona, embalagens soltas no campo, qualquer caminhonete que tiver já recolhe e leva para as unidades. Tenho um bag só com tampinhas, com produto de um litro, cinco litros, papelão, flexível e também tem os galões que vem avulso de vinte litros”, frisa Maico Ronald Piovesan, gerente de logística do grupo BDM. 

 Segundo o Inpev, só na última safra, mais de 20 mil toneladas de embalagens de defensivos foram devolvidas em Mato Grosso. 

O volume representa quase 30% de tudo que foi recolhido no país. Para 2025, a projeção é que este número aumente no estado entre 7% e 9 %.

Foto: Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

A coordenadora regional de operações do InpEV, Rosangela Gomes Soto, conta que as devoluções têm aumentado gradativamente conforme os anos e que isso demonstra a conscientização do agricultor e da sua responsabilidade legal e ambiental. 

”O estado aumenta o uso da tecnologia e aumenta essa devolução. É por isso que nós estamos com essas unidades preparadas, a gente também tem aumentado o tamanho de unidades, aumento de áreas das unidades, aumento de colaboradores e melhorado o número de maquinários para ser mais produtivo”, reforça.  

De acordo com o InpEV, Mato Grosso tem disponível 20 postos de recebimentos de embalagens a granel e 17 centrais de recebimentos onde as embalagens são recebidas, classificadas e processadas para reciclagem. 

 “Para esse ano mesmo, Sorriso está construindo uma unidade de recebimento para receber 2.000 mil toneladas. Em Porto Alegre do Norte vai ser construída uma unidade e até o final de junho a gente começa a obra e em Brasnorte também. 

Rosangela explica sobre as ações no estado para que as unidades tenham um recebimento itinerante. 

“Tudo isso para aumentar essa capilaridade e chegar até o pequeno, que tem 1, 2 litrinhos no ano para agente receber. São mais de 30 artefatos que fazemos. Embalagens para óleo lubrificantes, conduítes corrugados, tubos, mas de fato o carro chefe que nós temos muito orgulho é o fato de nós fazermos novamente as embalagens de defensivos agrícolas, isso é economia circular”, finaliza.

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Batalha judicial nos EUA sobre tarifas impacta no mercado global

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A batalha judicial nos Estados Unidos sobre as tarifas impostas pelo governo do presidente Donald Trump impactou negativamente o mercado esta semana. Com as incertezas, as cotações de algodão caíram para o menor nível desde meados de abril, encerrando a semana com queda de 1,2% no contrato para julho e de 0,7% para dezembro.

Na quarta-feira (28) um tribunal de comércio dos Estados Unidos havia bloqueado as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente Donald Trump. Contudo, a Justiça norte-americana determinou que as mesmas permanecerão em vigor enquanto o caso tramita nos tribunais.

As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (30).

Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 29/mai cotado a 64,84 U$c/lp (-1,2% vs. 22/mai). O contrato Dez/25 fechou em 67,76 U$c/lp (-0,7% vs. 22/mai).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 967 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 29/mai/25).

Altistas 1 – A Índia anunciou preço mínimo (MSP) recorde. O MSP médio subiu até 11,84%, o que pode aumentar o interesse por algodão importado no país, apesar das tarifas.

Altistas 2 – Apesar da insegurança jurídica com as tarifas dos EUA, há expectativa de conclusão de negociações-chave em andamento, o que pode influenciar positivamente o mercado.

Altistas 3 – O dólar fraco favorece as exportações. O índice do dólar norte-americano recuou 8,2% no ano, contribuindo para maior competitividade das commodities cotadas em dólar.

Baixistas 1 – Chuvas nas partes sul e leste do cinturão algodoeiro do Texas trouxeram alívio pontual. No entanto, essas precipitações foram isoladas, e grandes áreas ainda aguardam chuvas significativas.

Baixistas 2 – Boas condições climáticas nos principais produtores do Hemisfério Sul, como Brasil e Austrália, sustentam expectativas de safra robusta.

Baixistas 3 – Números divulgados esta semana pela consultoria Cotlook mostram uma visão baixista em relação à demanda, conforme abaixo.

Oferta 2025/26 – A Cotlook publicou novas previsões para 2025/26, projetando uma safra mundial de 25,67 milhões tons. O número está em linha com as 25,65 milhões tons projetadas pelo USDA no mês passado.

Demanda 2025/26 1 – Entretanto, em relação ao consumo mundial, o número da Cotlook é 24,42 milhões tons, -1,3 milhão de tons a menos que as 25,71 milhões tons projetadas pelo USDA para o mesmo período.

Demanda 2025/26 2 – A Cotlook informa que a incerteza tarifária entre EUA, China e UE pressiona o consumo global de algodão, levando varejistas a suspenderem pedidos.

Mercado 2025/26 1 – A consultoria afirma que há uma preocupação nos países industriais de que tecidos e fios de algodão chinês (antes destinados a produtos exportados para os EUA), sejam redirecionados a outros mercados.

Mercado 2025/26 2 – Essa mudança pode gerar concorrência desleal com produtos locais dos países, desequilibrando cadeias produtivas e aumentando a pressão sobre as empresas, analisa a Cotlook.

EUA 1 – O último relatório de safra do NASS mostrou que 52% da safra de algodão dos EUA estava plantada em 25/mai (abaixo dos 57% do mesmo período em 2024 e da média de 56% dos últimos 5 anos), com significativo avanço de 12% na semana.

EUA 2 – Produtores do centro-sul dos EUA ainda enfrentam uma primavera chuvosa, enquanto partes do oeste do Texas aguardam chuvas para iniciar o plantio.

China 1 – Os níveis de compra pelas fiações chinesas permanecem modestos, com muitas indústrias ainda cautelosas devido às incertezas comerciais globais.

China 2 – O volume de algodão disponível no mercado doméstico chinês é alto, o que limita o apetite por novas aquisições, tanto internamente quanto para importação.

Índia 1 – Apesar do significativo aumento no preço mínimo do algodão anunciado esta semana, culturas concorrentes, como soja e amendoim, tiveram reajustes maiores. Além disso, os preços pagos pela indústria estão abaixo do novo valor definido pelo governo.

Índia 2 – A chegada antecipada das monções colocou os produtores em alerta. A previsão é de que ocorram chuvas acima da média nos próximos quatro meses no centro e sul do país, com riscos à safra de algodão.

Paquistão 1 – O plantio de algodão no Paquistão superou 85% da área prevista no Norte, na região de Punjab, alcançando 1,23 milhão ha. Já em Sindh, no Sul, menos da metade da área prevista (630 mil ha), foi semeado até 23/mai.

Paquistão 2 – A redução nas projeções de área e o desafio da escassez de água levaram a Cotlook a diminuir as estimativas de produção do ciclo 2025/26 em -78 mil tons, ficando em 1,047 milhão tons.

Austrália 1 – Chuvas abundantes impactaram na qualidade da safra australiana, estimada pela Cotlook em 1,17 milhões tons no ciclo 2025/26. A colheita passou de 80% da área e 20% da safra colhida foi beneficiada e classificada no país.

Indonésia 1 – As importações de algodão pelos indonésios em março foram de 25.115 tons (menor volume mensal desde abr/24). Mais da metade saiu do Brasil.

Indonésia 2 – Nos primeiros 8 meses da temporada, o total foi de 278.485 tons, acima do registrado no mesmo período em 2023/24. O principal fornecedor foi o Brasil (43%), seguido por Austrália (33%) e EUA (13%).

Brasil – Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 157,7 mil tons até a quarta semana de maio. A média diária de embarque é 9,8% menor que no mesmo mês em 2024.

Brasil – Colheita 2024/25 – Até ontem (29), foram colhidos no estado de MG 12%, MS 1,7%, PR 70% e SP 53%. Total Brasil: 0,7%.

Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:

Fonte: Abrapa

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Fórum Técnico Mais Milho debate as agro oportunidades para o Vale do Guaporé

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O DDG e as agro oportunidades para o Vale do Guaporé serão debatidos nesta sexta-feira (30) durante o primeiro Fórum Técnico da 9ª temporada do projeto Mais Milho em Pontes e Lacerda. O evento ocorre durante a 5ª edição da Oeste Rural Show.

O Fórum Técnico terá transmissão ao vivo pelo Youtube do Canal Rural a partir das 10h, no horário de Mato Grosso.

O Vale do Guaporé é uma das principais regiões criadoras de gado de corte do estado de Mato Grosso e que hoje vive um novo momento com a integração da pecuária com a lavoura. Somente em Pontes e Lacerda são aproximadamente 700 mil cabeças de bovinos.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, Aparecido Flávio de Souza, ao passo que a lavoura é introduzida na região, a área destinada para a pecuária segue a mesma.

“Estamos fazendo pecuária fechada, confinamento e semi-confinamento, e é onde entramos com o DDG. Temos aí todas essas ferramentas, todos esses produtos para ajudar o produtor rural a ter mais produtividade e mais lucratividade no desempenho dele”, pontua ao Canal Rural Mato Grosso.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

O fórum contará com dois painéis. O primeiro tem como tema “DDG: o coproduto que revoluciona a pecuária brasileira” e terá como painelista Juliano Fernandes, coordenador do Confinamento Experimental de Bovinos de Corte da Universidade Federal de Goiás (UFG).

O especialista também faz parte do time do segundo painel que abordará as “Agro oportunidades para o Vale do Guaporé”. O painel terá o jornalista do Canal Rural Olmir Civinidi como moderador e contará com a presença do superintende do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, do zootecnista da FS Fueling Sustainability, Gustavo Oliveira, e do vice-presidente oeste da Aprosoja-MT, Gilson Antunes de Melo.

Projeto Mais Milho

O projeto Mais Milho está em sua 9ª temporada e é uma realização do Canal Rural, afiliada de Mato Grosso, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

O projeto tem como intuito levar informações de qualidade e na hora certa para auxiliar o produtor rural na tomada de decisão, tanto na primeira quanto na segunda safra do grão. Durante esta temporada, além de informação, serão realizados debates e levantamento de questões, através de matérias, programas de televisão, lives e do fórum técnico,

O Mais Milho tem como principal característica levar informação constante aos produtores, técnicos, agrônomos e todos os envolvidos com a cultura. Foco no olhar de quem enfrenta obstáculos e encontra estratégias para superá-los e ajuda a fazer da agricultura brasileira referência no planeta.

O projeto é também uma iniciativa em busca de soluções para os desafios dentro e fora das fazendas, dando visibilidade ao que pensam as entidades que representam o setor, a pesquisa, tradings e grandes consumidores do grão brasileiro.

+Confira mais notícias do projeto Mais Milho no site do Canal Rural

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Inflação de alimentos está ligada a falta de armazenagem, diz Paulo Bertolini

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A produção brasileira de grãos cresce cerca de 10 milhões de toneladas ao ano, sendo necessários R$ 15 bilhões em investimentos em armazenagem anualmente para manter tal ritmo. O déficit de espaço para guardar a produção agrícola, segundo especialistas, está entre os fatores que impulsionam a inflação de alimentos no país e, principalmente, afetam a segurança alimentar.

Segundo o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Bertolini, atualmente entre 14% e 16% da capacidade estática de armazenamento de grãos no Brasil se encontra nas fazendas.

Entrevistado do programa Direto ao Ponto desta quinta-feira (29), ele salienta que a dinâmica de liberação do crédito e a burocracia existente, que envolve desde liberação de licenças ambientais a questões envolvendo energia elétrica, é que “dá a impressão de que está sobrando dinheiro” na linha de investimento para a construção de armazéns, como tem sido pontuado pelo governo federal.

“Não falta demanda. Não falta produtor querendo armazém. O que acontece é que hoje há uma incapacidade do Plano Safra, no caso do PCA, chegar aos produtores. [O problema] pode ser no banco, nas regras do Conselho Monetário. Tem uma série de problemas que temos que ter um diagnóstico claro para isso e soluções”.

‘Armazenagem é um problema sério no Brasil’

A falta de capacidade estática de armazenagem no Brasil, segundo Paulo Bertolini, tem causado perdas não apenas para o setor produtivo, mas para toda a cadeia agroindustrial e até mesmo para a sociedade.

“Se você não tem espaço para carregar um estoque de uma safra para a outra, na entressafra diminui a oferta e os preços tendem a subir. Isso você percebe ao longo dos anos na flutuação de mercado”.

Paulo Bertolini, que também é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), lembra o histórico de milho a céu aberto, visto a falta de espaço nos armazéns.

“Isso a gente vê todos os anos, porque não tem espaço. Isso traz para a indústria um ônus que não deveria ser dela, porque se ela não tem fornecedores com capacidade de armazenagem para fornecer a ela cadenciadamente durante o ano todo, ela se vê obrigada a construir um armazém. Então, é um perde-perde na cadeia como um todo, em que essa perda começa lá na fazenda, mas ela vai levando para o custo Brasil”.

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