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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

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Carga com 184 toneladas de soja em grão é apreendida no Pará

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Uma carga de 184 toneladas de soja em grãos, precificada em R$ 339.351,20, foi apreendida nessa quarta-feira (28) por fiscais de receitas estaduais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) do Pará.

O volume estava dividido em quatro caminhões e ia de Tucumã, no sudeste paraense, para Valinhos, no interior de São Paulo.

“Ao verificar os documentos apresentados, constatou-se que o remetente foi desenquadrado do Simples Nacional, sendo, portanto, devido o recolhimento do imposto antecipado na saída do estado”, contou o coordenador da unidade fazendária, Renato Couto.

Com isso, foram lavrados quatro Termos de Apreensão e Depósito (TADs) para a cobrança do imposto no valor total de R$ 57.010,99.

Carga de ração

Foto: Divulgação Sefa

Além da carga de soja, no mesmo dia, a Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito do Itinga, nordeste paraense, apreendeu oito toneladas de ração, no valor de R$ 84.809,21, procedentes de Hidrolândia, em Goiás, com destino a Belém.

“A mercadoria, sujeita ao regime de substituição tributária, entrou no estado do Pará amparada por inscrição estadual de substituto tributário declarada na nota fiscal, porém, atualmente, a inscrição está suspensa. Foi lavrado Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor de R$ 20.798,12, referente ao imposto e multa”, relatou o coordenador Rafael Brasil.

Já em Cachoeira do Piriá, nordeste paraense, foram apreendidos, também na quarta-feira, 65 volumes de mercadorias diversas sem recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Veículo tipo baú fechado apresentou notas fiscais de mercadorias, e foi solicitado ao motorista a verificação física da carga. Foi constatada a quantidade de 65 volumes de mercadorias para armarinho e 358 unidades de produtos de alumínio para revenda. Estas mercadorias eram destinadas a pessoas físicas, para serem revendidas. Neste caso, de acordo com a legislação, a quantidade caracteriza intuito comercial e, portanto, é obrigatória a inscrição estadual e antecipação do imposto na entrada do estado”, informou o coordenador da ação, Gustavo Bozola.

As mercadorias saíram do Ceará e eram destinadas a cidades do Pará, como Abaetetuba, Castanhal e Belém. “Após a conferência, a carga foi avaliada em R$ 47.634,55 e ficou retida, sendo lavrados cinco Termos de Apreensão e Depósito (TADs), no valor total de R$ 11.029,34″, concluiu o fiscal de receitas estaduais.

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Workshop 50 anos renova papel e protagonismo da Embrapa Soja

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Um workshop realizado nesta segunda-feira (26) em Londrina, Norte do Paraná, abordou passado, presente e principalmente futuro da soja e da pesquisa da soja no Brasil e no mundo. O evento reuniu pesquisadores, cooperativas, produtores, lideranças públicas e privadas. Com transmissão ao VIVO pelo Canal Rural, os debates reafirmaram a importância da política pública aplicada e adequada à pesquisa, bem como as parcerias público-privadas para manter o país na vanguarda do PD&I no agro.

Chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno comemora: “Com muita ciência e tecnologia, com os nossos parceiros as universidades, as instituições estaduais de pesquisas, e os produtores, a Embrapa ajudou a tropicalizar a soja, que antes não se plantava em regiões tropicais. Chegamos até aqui com excelentes resultados, e sempre olhando para o futuro, pensando sobre o que precisamos para continuar produzindo com sustentabilidade, que tem três eixos: social, econômico e o ambiental”.

“Com muita ciência e tecnologia, com os nossos parceiros as universidades, as instituições estaduais de pesquisas, e os produtores, a Embrapa ajudou a tropicalizar a soja, que antes não se plantava em regiões tropicais.

Alexandre Nepomuceno, Chefe-geral da Embrapa Soja

Para Nepomuceno o primeiro salto e mais eminente seria para a agregação ainda maior de valor, como a produção de combustíveis para a aviação, fibras para roupas, pneus, asfalto, entre outros. “Temos que começar a pensar nisso, junto com a indústria e os produtores”, destacou. A lista de vitórias da soja brasileira parece interminável, envolvendo desde a transformação do interior brasileiro, desenvolvimento de cidades, até ser a nova alternativa de energia renovável. Essa foi uma das perspectivas descritas e discutidas durante o evento.

Repórter Valéria Burbelo entrevista Alexandre Nepomuceno, chefe geral da Embrapa Soja, durante o evento em Londrina.

O diretor em pesquisa da Embrapa Clênio Pillon explicou que as pesquisas em microrganismos estão fazendo uma nova revolução na agricultura brasileira e mundial, aproveitando a oportunidade de valorizar a biodiversidade brasileira, que é o maior repositório que temos no planeta especialmente de espécies vegetais, como é caso do bioma fóssil, com tecnologia desenvolvida pela Embrapa, junto com uma empresa parceira.

O assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Augustin, reforçou que instituições como a Embrapa Soja precisam de investimento contínuo do governo para seguir impulsionando a inovação e a sustentabilidade no campo. “Claro que temos problemas de recursos, o governo federal tem sustentado a Embrapa. A empresa precisa se modernizar, precisa ter mais convênios internacionais, e nós estamos trabalhando para que ela seja mais ágil mais eficiente, mas também que possa ter recursos, inclusive da iniciativa privada, para se auto fomentar”, disse Augustin.

A “cereja do bolo” da comemoração foi a presença da pesquisadora Doutora Mariângela Hungria, que no dia 13 de maio foi consagrada com o Prêmio Mundial de Alimentação, o Word Food Prize, reconhecido como o “Nobel” da Agricultura. Após quatro décadas de trabalho na Embrapa, a doutora está sendo premiada por desenvolver tecnologias baseadas em microrganismos do solo, substituindo fertilizantes químicos por soluções biológicas, contribuindo para a microbiologia do solo e para a agricultura sustentável.

Hungria ressalta que o Brasil não seria o maior produtor exportador de soja se não fossem esses biológicos. “A soja precisa muito de nitrogênio por ser muito rica em proteína e já estamos importando 85% dos fertilizantes nitrogenados. Eles são caríssimos e cotados em dólar, além de serem os mais poluentes ao meio ambiente. Isso os torna inviáveis economicamente. Economizamos no ano passado 25 bilhões de dólares que deixamos de comprar em fertilizantes. Esses microrganismos fazem isso por nós praticamente de graça e são o que fazem o Brasil ser o maior produtor e exportador de soja’, explicou a Doutora Mariângela.

Mariângela Hungria, doutora e pesquisadora da Embrapa.

“Economizamos no ano passado 25 bilhões de dólares que deixamos de comprar em fertilizantes. Esses microrganismos fazem isso por nós praticamente de graça e são o que fazem o Brasil ser o maior produtor e exportador de soja”.

Mariângela Hungria, doutora e pesquisadora da Embrapa

“A agricultura moderna passa por uma transição de base química para base biológica. O papel dos biológicos é fundamental, quer seja como promotores de crescimento, como fixadores de nitrogênio, ou controladores de pragas e doenças, mas são alternativas sustentáveis que vão gerar mais rentabilidade e produtividade”, afirmou Susana Carvalho, da Rizobacter no Brasil. 

Antônio Márcio Buainain, professor livre docente da Unicamp, participou em um dos painéis e ressaltou a importância da soja como principal cultura agrícola do país, responsável pelo desenvolvimento de cidades inteiras principalmente no interior do Brasil: “Um em cada 3 dólares do agro vem da soja. O complexo da soja é um dos maiores empregadores do agro e da indústria brasileira, com estimativas que variam de 2 mihões a 4,5 milhões de postos de trabalho, sem incluir impacto em segmentos como transporte. Estes dados nos mostram que investir em pesquisa é investir em soberania econômica, e que a ciência da Embrapa transformou a soja e a soja ajudou a transformar o Brasil”.

“Investir em pesquisa é investir em soberania econômica. A ciência da Embrapa transformou a soja e a soja ajudou a transformar o Brasil”

Antônio Márcio Buainain, professor livre docente da Unicamp

Presente no evento, Leori Hermann, CEO da Unity Agro, destacou a importância das pesquisas e tecnologias da produção: “Não existiria soja no Brasil hoje sem a Embrapa Soja, o agro produtivo e o agro exportador”, afirmou. Leori falou ainda dos fertilizantes especiais, área de atuação da sua companhia, que também demanda muita pesquisa e desenvolvimento, neste caso para fazer frente a um dos princiapis desafios da agricultura moderna, que é o estresse climático, variável que supera inclusive as frustrações provocadas por pragas, doenças, plantas daninhas e deficiências nutricionais, explica o executivo.

Tages Martinelli, diretor comercial da Sementes Jotabasso, afirmou que “para nós, que produzimos sementes de soja, o trabalho e a trajetória da Embrapa Soja foram essenciais. Nosso compromisso de levar soluções de alto padrão às mãos de quem produz com certeza conta muito com o suporte técnico e científico desta instituição”.

Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Sul, destacou a relevância da soja classificando a cultura como o grande ativo do agronegócio brasileiro. “Com mais de 160 milhões de toneladas de produção, exportamos mais de 100 milhões de toneladas em grão e processamos outras 50 milhões de toneladas, com agregação de valor principalmente em farelo e óleo”, disse Ferreira.

Para quem não conseguiu acompanhar os debates, segue link abaixo com a transmissão, que teve o apoio da Itaipu Binacional, Rizobacter, Unity Agro e Jotabasso Sementes.

Assista: Workshop Embrapa Soja 50 anos

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Tem episódio novo do Soja Brasil no ar; gripe aviária, prêmios e irrigação estão entre os destaques

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O novo episódio do Soja Brasil já está no ar com os principais destaques que impactam a cadeia produtiva da commodity. Um dos temas do programa é a gripe aviária, que segue sendo investigada em diversas regiões do país e acendeu um sinal de alerta no mercado de soja. Como o farelo de soja é base da alimentação de aves, um eventual recuo na produção de frango pode gerar excedente e pressionar os preços para baixo.

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A análise do especialista Carlos Cogo reforça esse ponto, apontando que o impacto tende a ser pontual, caso o embargo às exportações brasileiras de carne de frango seja curto. Com o Brasil respondendo por 40% do mercado mundial e sem alternativa de fornecimento no curto prazo, o cenário ainda é de atenção. Ao mesmo tempo, o programa aborda o cenário internacional, incluindo a possibilidade de um novo acordo entre Estados Unidos e China, que pode afetar diretamente os prêmios da soja brasileira no próximo ano.

Outro destaque do programa é a Expedição Soja Brasil em São Paulo, onde a irrigação tem se mostrado essencial para alcançar altas produtividades, mesmo em áreas com menor extensão plantada. Em municípios como Capão Bonito, os rendimentos chegam a até 100 sacas por hectare, resultado do uso eficiente da água e da adoção de tecnologias sustentáveis. A reportagem também destaca a importância de programas que oferecem linhas de crédito com juros reduzidos para incentivar a irrigação no estado.

Além disso, o episódio traz também informações sobre o mercado de biodiesel, com impactos positivos esperados para a demanda de óleo de soja com a chegada do B15 no Brasil.

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Prorrogação de dívidas dos produtores do RS é aprovada pelo governo

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Em reunião extraordinária nesta quinta-feira (29), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras a renegociarem as operações de crédito rural de custeio dos produtores do Rio Grande do Sul, afetados por secas e enchentes nas últimas safras.

A medida se estende desde as contratações ao amparo do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e aos demais agricultores para até 100% do saldo da operação de custeio devida no ano, com chance de prorrogação para até 36 meses.

“Esta renegociação fica limitada a 8% do saldo das parcelas das operações de custeio contratadas com equalização de encargos financeiros pelo TN em cada instituição financeira previstas para vencimento no ano”, diz o órgão, em nota.

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, a aprovação do CMN se daria até, no máximo, sexta-feira (30) e o custo para bancar o adiamento dos débitos será de R$ 136 milhões neste ano.

Renegociação de dívidas

As medidas autorizadas complementam as possibilidades de renegociação de dívidas efetuadas com recursos controlados já previstas no Manual de Crédito Rural (MCR), hoje permitida para operações de crédito de custeio e de investimento contratadas no âmbito do Pronaf, e apenas de investimento para o Pronamp e para os demais produtores rurais.

“Essa regra tem contribuído para evitar que problemas locais ou regionais de incapacidade de pagamento de produtores rurais decorrentes de frustrações de safra ou de redução de receita ganhem escala e potencializem a inadimplência”, ressalta o CMN.

No acordo, ficou decidido que o prazo para pagamento das operações de custeio prorrogadas pode ocorrer em até três anos e as parcelas de investimento com vencimento em 2025 podem ser prorrogadas para até um ano após o vencimento contratual.

“Destaca-se que esta medida não representa uma prorrogação automática dos vencimentos das operações de crédito, cabendo aos produtores rurais atingidos pela estiagem solicitarem a prorrogação junto as IFs, comprovando a perda da produção e a sua incapacidade de pagamento nos prazos contratuais”, destaca o órgão.

Mudança na regra

A regra atual permitia a renegociação de operações de custeio do Pronamp e dos demais produtores com recursos equalizados, mas obrigava a IF a reclassificar a operação para uma fonte de recursos não equalizadas, a exemplo dos recursos obrigatórios oriundos dos depósitos à vista.

Dado que os eventos climáticos têm ocorrido com maior frequência, as renegociações têm absorvido parte importante dos recursos dos depósitos à vista, dificultando a sua operacionalização pela escassez de recursos. “Por isso, o CMN autorizou a prorrogação de até 8% da carteira de cada IF, mantendo a fonte de recursos equalizada.”

A nota do CMN destaca que também foi autorizada para as instituições financeiras que, no ano agrícola 2024/2025, tenham operado com recursos equalizados pelo Tesouro Nacional e que tenham direcionado mais de 90% do volume desses recursos para aplicação em operações de crédito rural no Rio Grande do Sul, adotem os seguintes percentuais para renegociação a serem aplicados sobre o saldo das parcelas com vencimento em 2025, em cada uma das linhas de crédito a que se referem:

  • a) operações de custeio contratadas no âmbito do Pronamp e por demais produtores rurais: o limite sobe de 8% para 17%;
  • b) operações de crédito de investimento no âmbito do Pronaf: o limite sobe de 8% para 20%; e
  • c) operações de crédito de investimento no âmbito do Programas de Investimento Agropecuário (InvestAgro): o limite sobe de 8% para 23%.

A medida aprovada oferece, exclusivamente para 2025, condições para a renegociação das dívidas desses produtores semelhantes àquelas dos produtores com operações nas demais instituições financeiras com atuação regional ou nacional.

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