Sustentabilidade
Brasil é classificado como médio risco de desmatamento pela UE e EUA tenta criar categoria “no risk” – MAIS SOJA

O Brasil foi classificado como risco padrão (médio) de antidesmatamento pela Comissão Europeia. A categorização dos países visa controlar a entrada de sete commodities a partir do final deste ano no mercado europeu. Outros 49 países de grandes produtores agrícolas da América Latina, África e Ásia tiveram a mesma classificação que o Brasil. Segundo os europeus, a lista de classificação de risco foi aprovada por consenso pelos seus países-membros.
A Lei Antidesmatamento já foi bastante questionada por vários países, incluindo o Brasil. Então vem a pergunta que não quer calar: Como, de fato, Bruxelas concluiu, com precisão, os riscos de cada país, bem como os níveis destes riscos?
A Embaixada brasileira na União Europeia considera a Lei Antidesmatamento um instrumento inadequado para solucionar um problema que os europeus, hipoteticamente, quererem sanar. Vale ressaltar que os países da Europa votaram neles próprios como sendo de baixo risco e que, no MERCOSUL, apenas o Uruguai foi classificado na mesma categoria que os europeus, país este que nunca integrou o coro dos descontentes questionadores de tal lei.
Classificação de risco-país
A classificação de risco-país considera a produção dos sete produtos básicos englobados pelo Regulamento de Desmatamento da UE (EUDR) como gado, cacau, café, óleo de palma, borracha, soja e madeira e alguns de seus produtos derivados a exemplo de couro, chocolate, pneus ou móveis.
Trata-se de produtos que podem deixar de entrar na Europa, caso tenham sido produzidos em zonas desmatadas a partir de 31 de dezembro de 2020. Para tanto, os exportadores poderão comercializar com os 27 países da UE, mediante apresentação de documentos comprovando a produção sem desmatar após a data determinada como limite.
No risk
Donald Trump mexe de um lado, mexe do outro, e agora quer sugerir a criação da categoria “no risk”, ou seja, o país será considerado sem nenhum risco de acordo com os requisitos impostos pelos europeus para importação de produtos agrícolas.
Uma vez os EUA enquadrados nesta categoria, as exigências seriam reduzidas para os norte-americanos e, provavelmente, elevaria a distorções de competitividade em relação ao Brasil. Porém, esta proposta foi rejeitada pelo Parlamento Europeu no ano passado. Especialistas acreditam que os EUA tentarão novamente aprovar esta categoria em meio a um pacote de negociações tarifárias com a Europa.
Em vigor
Está previsto que a legislação entre em vigor a partir de dezembro deste ano para empresas de grande porte e em julho do ano que vem para micro e pequenos produtores.
Autor: Por Larissa Machado/ [email protected]
Fonte: SNA
Autor:SNA
Site: SNA
Sustentabilidade
PIB cresce 1,4% no 1º trimestre em relação ao 4º trimestre de 2024 – MAIS SOJA

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, apresentou crescimento de 1,4% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao quatro trimestre do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em valores correntes, o PIB somou R$ 3 trilhões no trimestre.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB teve alta de 2,9%. Já no acumulado de 12 meses, a economia brasileira cresceu 3,5%.
O crescimento do quatro trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado pela agropecuária, com alta de 12,2%. Os serviços cresceram 0,3%. A indústria teve variação negativa (-0,1%).
Fonte: Agência Brasil
Autor:Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Site: Agência Brasil
Sustentabilidade
Análise Ceema: Cotações da soja recuaram nesta semana, fechando a quinta-feira em US$10,51/bushel – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
Em Chicago, as cotações da soja recuaram nesta semana, com o bushel fechando a quinta-feira (29) em US$ 10,51, para o primeiro mês cotado, contra US$ 10,67 uma semana antes.
Enquanto isso, o plantio da oleaginosa, nos EUA, alcançou 76% da área esperada até o dia 25/05, contra a média histórica de 68% para a data. Do que está plantado, 50% se encontrava germinado, contra 40% na média.
Já na Argentina, o clima seco, depois de grandes chuvas recentemente, e mais o frio, tendem a acelerar a colheita, que está atrasada devido ao clima. O vizinho país espera colher 49 milhões de toneladas após perdas climáticas registradas. Em torno de 75% da área argentina de soja estaria colhida no início da presente semana.
E no Brasil, com um câmbio girando ao redor de R$ 5,65 por dólar, e prêmios que melhoraram um pouco, os preços locais igualmente melhoraram, sendo que as principais praças gaúchas trabalharam com valores entre R$ 119,00 e R$ 120,00/saco, enquanto nas demais regiões brasileiras os preços oscilaram entre R$ 106,00 e R$ 121,00/saco.
Quanto à comercialização da atual safra, o Brasil se aproximava de 60% da mesma vendida no início da presente semana. Agora, as atenções se voltam à demanda chinesa, dentro do conflito comercial com os EUA, e ao clima sobre as lavouras estadunidenses. Espera-se que a China venha a comprar volumes importantes de soja nos próximos meses no mercado mundial em geral.
Lembrando que, diante da redução da área semeada nos EUA, qualquer problema climático sobre as lavouras de soja daquele país tenderá a puxar para cima as cotações da oleaginosa em Chicago. A colheita estadunidense ocorre a partir de meados de outubro. Outro dado importante é que a soja brasileira continua mais competitiva, no mercado mundial, do que a dos EUA.
Por sua vez, de acordo com os últimos números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o Brasil já embarcou 48,6 milhões de toneladas de soja no acumulado deste ano. No entanto, os números do line-up brasileiro, verificados pela Royal Rural, já indicam quase 55 milhões de toneladas vendidas ao exterior. Assim, os estoques finais brasileiros de soja, na safra 2024/25, estão estimados em 8,1 milhões de toneladas, desde que a safra chegue a 170,5 milhões de toneladas como espera a Agrinvest. “Já para a safra 2025/26, mesmo com uma produção maior sendo esperada, em 175,8 milhões de toneladas, os estoques finais ainda deverão permanecer apertados, estimados em 9,9 milhões de toneladas. A consultoria privada projeta exportações de 112 milhões e esmagamento de 59,5 milhões de toneladas no novo ano comercial. Mas há muitas incógnitas neste ano em torno do mercado da soja, exigindo muita cautela de todos.
Lembrando que a Conab estima que nossa safra atual tenha ficado em torno de 169,5 milhões de toneladas, enquanto outros analistas privados, como a Datagro, estima 172 milhões de toneladas.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou de forma mista com a suspensão das tarifas americanas – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 29/05
FECHAMENTOS DO DIA 29/05
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,31%, ou $ 3,25 cents/bushel a $ 1051,75. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,31 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 1048,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 0,92 % ou $ 2,7 ton curta a $ 296,4 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -1,10 % ou $ -0,54/libra-peso a $ 48,39.
ANÁLISE DO MIX
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta quinta-feira. Depois de um dia de fortes perdas, as cotações da oleaginosa fecharam de forma mista, muito próximo da estabilidade. As incertezas tarifárias nos EUA estão afetando o mercado da soja diariamente. Na quarta-feira o Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos bloqueou a capacidade do presidente Donald Trump de impor tarifas recíprocas a outros países, e antes do provável recurso da Casa Branca contra a medida, a soja encerrou o dia com ligeiras altas e baixas em Chicago devido a um ajuste técnico nas posições dos investidores após as quedas de ontem.
No final do dia desta quinta-feira o Tribunal de Apelações dos EUA atendeu a um recurso da Casa Branca e o tarifaço voltou a vigorar, o que pode reverter todas as operações do dia.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-INUNDAÇÕES DANIFICAM 31% DAS LAVOURAS DO ARKANSAS (altista)
Inundações atingiram áreas de produção importantes do Arkansas no início desta primavera, e a Universidade do Arkansas indicou que poderia haver quase US$ 79 milhões em danos relacionados a inundações nas lavouras. Com mais de 800.000 acres plantados no início de abril, 31% foram relatados como danificados por chuvas excessivas.
OS PREÇOS DA SOJA PODEM SUBIR?
O mercado está pronto para a soja ultrapassar a faixa de negociação atual? Naomi Blohm, consultora sênior de mercado da Stewart Peterson, acredita que sim. “O suporte aos preços vem da menor área plantada nos EUA, o que contribui para expectativas menores de oferta de produção nos Estados Unidos”, observa ela. “No entanto, o que pode limitar uma grande alta da soja é a realidade de que o estoque global de soja permanece em um número recorde, devido à maior produção na América do Sul.
EUA-PRIMEIRO EFEITO DO “CANCELAMENTO” DAS TARIFAS (baixista)
Durante boa parte do dia, o mercado operou sob pressão devido à queda dos preços do óleo de soja (a posição de julho caiu US$ 11,91 e ficou com um ajuste de US$ 1.066,80 por tonelada), isso porque os traders não só não estão recebendo as notícias que esperavam, quanto ao aumento do volume de biodiesel nos mandatos de corte e à extensão dos créditos fiscais 45Z até 2031, mas agora, com as tarifas temporariamente suspensas, o óleo de colza do Canadá e o óleo de cozinha usado da China e da União Europeia podem voltar a entrar nos Estados Unidos sem condições.
ARGENTINA-COLHEITA ATINGE 80,7% (baixista)
Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) informou hoje que a colheita de soja avançou 6,4 pontos na semana, atingindo 80,7% da área plantada, o que representa um atraso de 5 pontos percentuais em relação ao ano anterior e de 7 pontos em relação à média das últimas cinco safras. A produtividade média nacional é de 3090 kg por hectare, 4% superior à da safra anterior. A soja precoce foi colhida em 86%, com uma produtividade média de 3235 kg por hectare. A soja da segunda safra também está apresentando boa produtividade em Córdoba, Entre Ríos, norte de La Pampa e oeste de Buenos Aires e, em ambas as regiões, embora as inundações persistam no centro e norte de Buenos Aires, especialmente em Junín e áreas próximas. Nesse cenário, mantemos nossa projeção de produção em 50 milhões de toneladas”, afirmou a agência.
Fonte: T&F Agroeconômica
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