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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

Sustentabilidade

Arroz/RS: Safra de arroz está tecnicamente encerrada no estado – MAIS SOJA

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A safra de arroz está tecnicamente encerrada, uma vez que as áreas remanescentes são pontuais e não possuem representatividade estatística capaz de alterar os resultados consolidados da produção.

O tempo seco no início do período favoreceu a drenagem das lavouras e a incorporação da palhada.

Falta menos de um mês para o início do inverno e cerca de 100 dias para a abertura da próxima janela de plantio. Por essa razão, os produtores das regiões Sul e Campanha acompanham com preocupação os níveis das barragens, que seguem baixos, apesar das precipitações. Já na Fronteira Oeste e Centro-Oeste, o cenário é mais favorável, pois os volumes acumulados de chuva contribuíram para a recuperação dos reservatórios.

A área cultivada para a Safra 2024/2025 é de 970.194 hectares. A produtividade está estimada pela Emater/RS-Ascar em 8.558 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a colheita foi encerrada em todos os municípios da Campanha e da Fronteira Oeste, exceto em Itaqui, onde restam cerca de 150 hectares implantados tardiamente, que estão em maturação. Contudo, as fortes chuvas do período podem comprometer, ainda mais, a produtividade dessas áreas remanescentes.

Nas regiões de Pelotas e Soledade e Santa Maria, a colheita foi finalizada.

Comercialização (saca de 50 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,01%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 74,40 para R$ 73,65. Os preços do arroz seguem com cotações consideradas baixas. Lotes com qualidade inferior (grãos inteiros abaixo de 58%) não alcançam esse valor, o que gera insatisfação entre os orizicultores.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1669 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1869

Site: Emater/RS

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Único sobrevivente de grupo resgatado nas queimadas, filhote de tamanduá se prepara para voltar à natureza em MT | MT

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Bandeirinha, um filhote de tamanduá-bandeira, é o único sobrevivente entre oito animais resgatados durante as queimadas que atingiram Mato Grosso em setembro de 2024, está pronto para ser reintroduzido à natureza. Agora com 10 meses, o animal está em fase de aclimatação na unidade da Ampara Silvestre, localizada na Transpantaneira, onde desenvolve seus instintos naturais antes de voltar à vida selvagem.

Resgatado com cerca de dois meses de idade, Bandeirinha foi levado em estado crítico ao Hospital Veterinário (Hovet) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Com queimaduras de terceiro grau nas quatro patas, desidratação extrema e anemia severa, ele necessitou de cuidados intensivos logo na chegada.

Segundo a médica veterinária Danielle Ferreira, responsável pelo tratamento, o estado do animal era grave. Ele teve as camadas de tecidos e pele destruídas, sendo necessário a troca de curativos por 42 dias para garantir a limpeza adequada aliada ao uso de pomadas para queimaduras.

Nos primeiros dias, o quadro clínico se agravou com sinais de choque séptico. “Foi necessário o uso de antibióticos potentes, porque a infecção era causada por uma bactéria multirresistente. Também aplicamos soro glicosado e vasopressores em infusão contínua, já que ele não conseguia manter funções fisiológicas básicas. Chegou a ficar alguns dias em estado semicomatoso”, explicou a veterinária.

Ao longo da recuperação, Bandeirinha enfrentou outras complicações, incluindo uma infecção óssea relacionada ao uso de acesso intraósseo e um quadro de pneumonia, condição comum em animais expostos à fumaça intensa. Além dos desafios clínicos, o vínculo afetivo com a veterinária também exigiu atenção especial.

“Ele só aceitava se alimentar comigo. Como filhote órfão, acabou ‘imprintando’ em mim, o que nos obrigou a manter a alimentação sempre sob o meu manejo. Isso é comum em tamanduás, que permanecem agarrados à mãe durante o início da vida”, contou Danielle.

Com o tempo, o filhote foi introduzido a uma dieta natural, com formigas e cupins, e aprendeu a procurar alimento por conta própria, revirando cupinzeiros. Passou então por um processo de dessensibilização com humanos, sendo transferido para um recinto isolado. No último mês, Bandeirinha começou a demonstrar comportamentos ariscos e até agressivos com pessoas, sinais de que está pronto para o retorno à natureza.

No entanto, caso não consiga se adaptar, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) poderá transferi-lo para um empreendimento de fauna, como um zoológico ou centro de conservação. Classificado como espécie “Vulnerável”, Bandeirinha, saudável e com potencial reprodutivo, representa uma esperança para a conservação da espécie.

O papel do Hovet na conservação da fauna

A atuação do Hospital Veterinária preenche uma lacuna importante no estado. Thais Oliveira Morgado, médica veterinária e chefe do Setor de Animais Silvestres, explica que os atendimentos são feitos em parceria com a Sema, Polícia Militar Ambiental e a comunidade. “Recebemos principalmente animais vítimas de atropelamentos, queimadas ou filhotes órfãos. Também oferecemos atendimento à pets não convencionais mediante agendamento”, afirmou.

A responsável ainda destacou que a ausência de um Centro de Triagem de Animais Silvestres no estado torna o papel da UFMT ainda mais essencial, uma vez que o estado é cercado por três biomas.

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Sustentabilidade

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa – 29/05/2025 – MAIS SOJA

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Destaque da Semana – A batalha judicial nos EUA sobre as tarifas impactou negativamente o mercado esta semana. As cotações de algodão caíram para o menor nível desde meados de abril.

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 29/mai cotado a 64,84 U$c/lp (-1,2% vs. 22/mai). O contrato Dez/25 fechou em 67,76 U$c/lp (-0,7% vs. 22/mai).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 967 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 29/mai/25).

Altistas 1 – A Índia anunciou preço mínimo (MSP) recorde. O MSP médio subiu até 11,84%, o que pode aumentar o interesse por algodão importado no país, apesar das tarifas.

Altistas 2 – Apesar da insegurança jurídica com as tarifas dos EUA, há expectativa de conclusão de negociações-chave em andamento, o que pode influenciar positivamente o mercado.

Altistas 3 – O dólar fraco favorece as exportações. O índice do dólar norte-americano recuou 8,2% no ano, contribuindo para maior competitividade das commodities cotadas em dólar.

Baixistas 1 – Chuvas nas partes sul e leste do cinturão algodoeiro do Texas trouxeram alívio pontual. No entanto, essas precipitações foram isoladas, e grandes áreas ainda aguardam chuvas significativas.

Baixistas 2 – Boas condições climáticas nos principais produtores do Hemisfério Sul, como Brasil e Austrália, sustentam expectativas de safra robusta.

Baixistas 3 – Números divulgados esta semana pela consultoria Cotlook mostram uma visão baixista em relação à demanda, conforme abaixo.

Oferta 2025/26 – A Cotlook publicou novas previsões para 2025/26, projetando uma safra mundial de 25,67 milhões tons. O número está em linha com as 25,65 milhões tons projetadas pelo USDA no mês passado.

Demanda 2025/26 1 – Entretanto, em relação ao consumo mundial, o número da Cotlook é 24,42 milhões tons, -1,3 milhão de tons a menos que as 25,71 milhões tons projetadas pelo USDA para o mesmo período.

Demanda 2025/26 2 – A Cotlook informa que a incerteza tarifária entre EUA, China e UE pressiona o consumo global de algodão, levando varejistas a suspenderem pedidos.

Mercado 2025/26 1 – A consultoria afirma que há uma preocupação nos países industriais de que tecidos e fios de algodão chinês (antes destinados a produtos exportados para os EUA), sejam redirecionados a outros mercados.

Mercado 2025/26 2 – Essa mudança pode gerar concorrência desleal com produtos locais dos países, desequilibrando cadeias produtivas e aumentando a pressão sobre as empresas, analisa a Cotlook.

EUA 1 – O último relatório de safra do NASS mostrou que 52% da safra de algodão dos EUA estava plantada em 25/mai (abaixo dos 57% do mesmo período em 2024 e da média de 56% dos últimos 5 anos), com significativo avanço de 12% na semana.

EUA 2 – Produtores do centro-sul dos EUA ainda enfrentam uma primavera chuvosa, enquanto partes do oeste do Texas aguardam chuvas para iniciar o plantio.

China 1 – Os níveis de compra pelas fiações chinesas permanecem modestos, com muitas indústrias ainda cautelosas devido às incertezas comerciais globais.

China 2 – O volume de algodão disponível no mercado doméstico chinês é alto, o que limita o apetite por novas aquisições, tanto internamente quanto para importação.

Índia 1 – Apesar do significativo aumento no preço mínimo do algodão anunciado esta semana, culturas concorrentes, como soja e amendoim, tiveram reajustes maiores. Além disso, os preços pagos pela indústria estão abaixo do novo valor definido pelo governo.

Índia 2 – A chegada antecipada das monções colocou os produtores em alerta. A previsão é de que ocorram chuvas acima da média nos próximos quatro meses no centro e sul do país, com riscos à safra de algodão.

Paquistão 1 – O plantio de algodão no Paquistão superou 85% da área prevista no Norte, na região de Punjab, alcançando 1,23 milhão ha. Já em Sindh, no Sul, menos da metade da área prevista (630 mil ha), foi semeado até 23/mai.

Paquistão 2 – A redução nas projeções de área e o desafio da escassez de água levaram a Cotlook a diminuir as estimativas de produção do ciclo 2025/26 em -78 mil tons, ficando em 1,047 milhão tons.

Austrália 1 – Chuvas abundantes impactaram na qualidade da safra australiana, estimada pela Cotlook em 1,17 milhões tons no ciclo 2025/26. A colheita passou de 80% da área e 20% da safra colhida foi beneficiada e classificada no país.

Indonésia 1 – As importações de algodão pelos indonésios em março foram de 25.115 tons (menor volume mensal desde abr/24). Mais da metade saiu do Brasil.

Indonésia 2 – Nos primeiros 8 meses da temporada, o total foi de 278.485 tons, acima do registrado no mesmo período em 2023/24. O principal fornecedor foi o Brasil (43%), seguido por Austrália (33%) e EUA (13%).

Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 157,7 mil tons até a quarta semana de maio. A média diária de embarque é 9,8% menor que no mesmo mês em 2024.

Colheita 2024/25 – Até ontem (29), foram colhidos no estado de MG 12%, MS 1,7%, PR 70% e SP 53%. Total Brasil: 0,7%.

Preços – Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 29-05

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil – [email protected]

Fonte: Abrapa



 

FONTE

Autor:ABRAPA

Site: Abrapa

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Sustentabilidade

Preço do milho cede em maio com consumidor retraído e aguardando colheita da safrinha – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou um cenário de pressão nas cotações ao longo de maio. De acordo com a Safras Consultoria, os consumidores se mostraram bastante retraídos, adquirindo apenas lotes pontuais do cereal para as necessidades mais urgentes de demanda. Eles esperam um movimento maior de queda nas cotações com a proximidade da colheita da safrinha.

Já os produtores tentaram segurar as fixações de oferta para venda por um tempo, mas acabaram disponibilizando maiores volumes ao longo de maio, o que contribuiu para o abastecimento do mercado.

De modo geral o mercado acompanhou o câmbio, a paridade de exportação e esteve atento aos fatores climáticos, em especial para o ingresso de uma massa de ar polar nos últimos dias de maio, dados os riscos para a ocorrência de geadas nas lavouras.

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago apresentou um cenário de baixa nos preços ao longo de maio, em meio à expectativa de uma safra cheia, tanto nos Estados Unidos quanto nos demais países da América do Sul. A demanda mais aquecida para o cereal estadunidense, contudo, limitou quedas mais expressivas nos preços.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 68,10 no dia 29 de maio, baixa de 9,84% frente aos R$ 75,54 registrados no fechamento de abril. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 66,00, queda de 8,33% frente aos R$ 72,00 do final de abril.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 74,50, recuo de 9,15% frente aos R$ 82,00 praticados no final do mês passado. Na região da Mogiana paulista, o cereal diminuiu 9,21%, de R$ 76,00 para R$ 69,00 por saca.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 58,00 por saca, queda de 17,24% frente ao encerramento de abril, de R$ 70,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 69,00, retração de 6,76% frente aos R$ 74,00 registrados no fechamento de abril.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca caiu 11,54%, de R$ 78,00 para R$ 69,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca baixou de R$ 76,00 para R$ 72,00, declínio de 5,26% ao longo do mês.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 14,201 milhões em maio (16 dias úteis), com média diária de US$ 887,6 mil. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 37,220 mil toneladas, com média de 2,326 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 381,50.

Em relação a maio de 2024, houve baixa de 78,2% no valor médio diário da exportação, perda de 88,2% na quantidade média diária exportada e valorização de 84,6% no preço médio.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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