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Colheita de soja 2024/25 está praticamente concluída no Brasil, segundo a Conab

A colheita de soja da safra 2024/25 no Brasil já está praticamente no fim, perfazendo 99,5% da área semeada, conforme o boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Os trabalhos de campo avançaram 0,6 ponto percentual em relação à semana anterior. Na média dos últimos cinco anos, que é de 99,1%, a colheita está 0,4 ponto percentual adiantada.
Entre os 12 estados produtores, ainda falta encerrar a colheita no Rio Grande do Sul e no Piauí, que contam, ambos, com 99% da área colhida, além de Santa Catarina (97,5%) e Maranhão (90%).
Colheita de milho
A colheita do milho de inverno 2024/25, ou “safrinha” já começou no país. Até domingo (25), 0,3% da área havia sido colhida, avanço de 0,3 ponto percentual em relação à semana passada.
Na comparação com igual momento da safra 2023/24, quando 1,1% havia sido colhido, há atraso de 0,8 ponto percentual. Em comparação com as últimas cinco safras, cuja média de colheita é de 0,6%, há atraso de 0,3 ponto percentual.
Já a colheita do milho verão 2024/25 perfazia, até domingo, no país, 86,9% da área semeada, avanço de 4,6 pontos percentuais em relação à semana anterior. Em relação a igual período da safra passada, há adianto de 5,3 pontos percentuais.
Na média dos últimos cinco anos, que é de 83,2%, a colheita também está adiantada em 3,7 pontos percentuais.
Arroz
A colheita de arroz no país atingia, até domingo, 97,4% da área, avanço de 2,4 pontos percentuais em relação à semana anterior. Em comparação com igual período do ciclo 2023/24, quando 94% do cereal havia sido colhido, há avanço de 3,4 pontos porcentuais. Na média dos últimos cinco anos, que é de 97,2%, há leve avanço de 0,2 ponto porcentual.
Algodão
A colheita de algodão 2024/25 também já começou no país e atinge, agora, 0,4% da área plantada, avanço de 0,2 ponto percentual em relação à semana passada. Na comparação com a safra passada, há leve atraso de 0,3 ponto percentual. Na média dos últimos cinco anos, de 0,5%, há leve atraso de 0,1 ponto porcentual.
Trigo
Por fim, a semeadura do trigo 2025 cobria até domingo 30,6% da área, informou a Conab. Em relação à semana passada, os trabalhos avançaram 5,1 pontos porcentuais.
Na comparação com igual momento da safra passada, quando 29,6% estavam semeados, há adianto de 1 ponto percentual. Em relação à média dos últimos cinco anos, de 30,1%, há adianto de 0,5 ponto percentual.
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Ministro da Agricultura anuncia que foco de gripe aviária está contido

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro, anunciou que o foco da gripe aviária, identificado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, está contido.
A fala foi feita durante audiência pública, nesta terça-feira (27), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.
“Apesar de estarmos no quinto dia útil depois da desinfecção total da granja e 15 dias do aparecimento do foco, eu posso assegurar com muita tranquilidade que o foco de Montenegro está contido”, afirmou.
O ministro ressaltou que o episódio mostrou a eficácia do sistema sanitário do país. Segundo a pasta, no raio de 10 quilômetros da granja afetada, foram identificados 540 estabelecimentos rurais, e todos já foram vistoriados, sendo que além da granja do foco, mais dois atuam com avicultura comercial.
“O principal ponto que temos que ressaltar foi a capacidade do bloqueio desse foco. Imediatamente se instalou sete barreiras sanitárias e medidas de proteção aos trabalhadores. Ontem (segunda-feira), 21 casos estavam em investigação e dez já descartados hoje. Tínhamos duas granjas e, agora, só uma em investigação”, informou.
O ministro disse que em pouco mais de 20 dias o Brasil deverá anunciar que o país está livre da doença. O prazo se deve a questões sanitárias.
“Passados 28 dias desse período [de identificação do caso mais recente], que é incubatório do vírus, nós vamos de novo anunciar o Brasil livre de gripe aviária, e a tendência, muito forte, de que isso vai acontecer nos próximos 23 dias”, anunciou.
Após o aparecimento do foco, 24 países decidiram suspender a importação de carne e ovos do Brasil por questões sanitárias. Desses, 13 restringiram a compra apenas das aves e dos ovos produzidos no Rio Grande do Sul.
Fávaro disse que com o anúncio de que o país ficou livre da doença, deve ser retomada a normalidade das exportações. “Vamos avançar na repactuação com todos os países que restringiram a compra.”
O ministro comparou o caso do Brasil, que abateu 17 mil aves, após a descoberta do foco, com casos de gripe aviária nos Estados Unidos. Lá, dois dias antes da confirmação da gripe no Brasil, um foco da doença provocou o abate de 700 mil aves.
“Se tivesse escapado esse foco em Montenegro para outras regiões do país, teríamos outros casos de mortalidade. Novos casos letais poderiam surgir em 4 ou 5 dias, mas isso não foi registrado. Ao não ter [ocorridos novos casos], passados 15 dias, isso mostra a capacidade do sistema de controle sanitário brasileiro e de como ele funcionou”, disse.
“O vírus da gripe aviária circula no mundo há pelo menos 30 anos. Há 19 anos já tem registros em granjas comerciais, e o Brasil, nesse período, se tornou o único grande produtor mundial de carne e ovos não tendo o vírus dentro dos seus plantéis comerciais, e isso não é coincidência”, afirmou.
Segundo o Ministério da Agricultura, carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente.
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Soja perde a força ao longo do dia com dólar firme e EUA acelerados; saiba as cotações de hoje

O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços mistos e fraca movimentação nesta terça-feira (27). De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o cenário refletiu a estabilidade observada tanto na Bolsa de Chicago quanto na cotação do dólar, que apresentaram variações pouco expressivas. A ausência de grandes players, como tradings e produtores, também contribuiu para o baixo volume de negócios.
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Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 129,00
- Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 135,00
- Cascavel (PR): caiu de R$ 129,50 para R$ 128,00
- Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 135,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 115,00 para R$ 116,00
- Dourados (MS): subiu de R$ 119,00 para R$ 119,50
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 118,00 para R$ 117,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sessão de ontem com leve alta, refletindo um mercado ainda cauteloso após o feriado nos Estados Unidos. O anúncio sobre o adiamento de tarifas referente aos produtos da União Europeia deu sustentação inicial às cotações.
Com o passar do dia, porém, o mercado perdeu força diante da valorização do dólar frente a outras moedas e da retração dos preços do petróleo. Investidores seguem atentos à evolução das lavouras americanas, com plantio avançando em ritmo superior à média dos últimos anos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará às 17h o novo relatório de condições das lavouras, com dados atualizados sobre a semeadura nos principais estados produtores.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho encerraram com alta de 2,25 centavos de dólar (0,21%), cotados a US$ 10,62 1/2 por bushel. A posição novembro subiu 0,25 centavo (0,02%), fechando em US$ 10,50 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo para julho teve leve alta de US$ 0,10 (0,03%), para US$ 296,30 por tonelada. O óleo com vencimento em julho avançou 0,22 centavo (0,44%), para 49,57 centavos de dólar por libra-peso.
Dólar
O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,52%, cotado a R$ 5,6457 na venda e R$ 5,6437 na compra. A moeda americana oscilou entre R$ 5,6413 (mínima) e R$ 5,6718 (máxima) ao longo do pregão.
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Insumos mais caros, safra 25/26 de soja desafiadora e Argentina ‘alagada’

Problemas climáticos persistem na Argentina, com chuvas intensas que atrasaram a colheita de soja, comprometeram a qualidade do grão e provocaram perdas. No cenário da commodity, segundo a plataforma Grão Direto, o Brasil manteve ritmo forte nas exportações, com volumes expressivos nos primeiros meses do ano, reforçando sua posição como principal fornecedor global da oleaginosa.
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Chicago
As cotações da soja em Chicago registraram uma semana de valorização, impulsionadas pelos preços do óleo de soja. O contrato para julho de 2025 encerrou a semana a US$ 10,61 por bushel, com alta de 0,95%. Já o contrato para março de 2026 fechou a US$ 10,70 por bushel, avanço de 1,71%.
No Brasil, o câmbio oscilou com a instabilidade política e econômica, e o dólar teve uma leve queda de 0,35%, encerrando a semana a R$ 5,65. No mercado físico, os preços da soja variaram conforme a região, refletindo a indecisão dos agentes em meio à volatilidade dos mercados.
Safra 25/26 de soja será desafiadora
O cenário para a próxima safra é desafiador. Os preços dos fertilizantes seguem em alta há três semanas. A elevação é causada, em parte, pela decisão da China de interromper negociações com a Índia, o que forçou o país a buscar insumos em outros mercados e aumentou a competição global.
Além disso, o crédito rural continua caro, pressionado por uma taxa Selic elevada e sem previsão de recuo. As incertezas geopolíticas e a volatilidade nos mercados internacionais dificultam a realização de travas de preços, exigindo cautela redobrada por parte dos produtores.
Clima e câmbio
Apesar da instabilidade climática na América do Sul, a soja teve desempenho estável na última semana. Os fundos de investimento adotaram posições equilibradas, com vendas fortes no farelo e compras no óleo e no grão. Nos Estados Unidos, o clima tem sido favorável, mas as margens negativas ainda limitam os esforços de replantio. Na Argentina, as chuvas continuam, mas o mercado já precificou grande parte dos riscos.
No Brasil, o câmbio permanece como fator importante na formação de preços. A recente instabilidade fiscal e as incertezas políticas já refletem no comportamento do dólar, que tende a oscilar com novos anúncios do governo. Esse cenário pode abrir janelas pontuais de comercialização para os produtores atentos às oportunidades.
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