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Vento, granizo e risco à vida: qual a diferença entre tempestade, temporal e tempo severo?

Caiu uma gota d’água na lavoura de soja: isso é tempestade, temporal ou tempo severo? Como saber e o que fazer para proteger meu trabalho e, principalmente, minha vida? Muitos acreditam que tempestade e temporal são a mesma coisa e, em parte, estão corretos, embora haja uma diferença. No entanto, poucas pessoas sabem o que realmente significa tempo severo.
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O Soja Brasil teve acesso às explicações do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, que explicou as diferenças entre os três termos que costumam gerar dúvidas no campo. A orientação é importante para que os produtores fiquem atentos e saibam interpretar corretamente o que de fato acontece na lavoura. Segundo Müller, tempestade é o termo técnico e oficial utilizado pela meteorologia, enquanto temporal é apenas um termo popular. Ambos se referem a fenômenos que podem envolver chuvas, raios e rajadas de vento.
E qual a diferença técnica para tempo severo?
Para começar a explicação, é importante entender que nem toda tempestade se enquadra na categoria de tempo severo, termo que indica um risco direto e grave à vida humana. “Rajadas de vento superiores a 93 km/h, queda de granizo com pedras maiores que uma polegada de diâmetro, além de alagamentos, enchentes e possibilidade de formação de tornados ou microexplosões são características do tempo severo”, explica o especialista. Esses fenômenos podem causar danos significativos e representar sérios riscos à vida das pessoas.
Mesmo granizos menores podem causar prejuízos na lavoura, mas, tecnicamente, o fenômeno só é considerado tempo severo quando atende a esses critérios objetivos. Essa diferenciação é fundamental porque o tempo severo possui um potencial destrutivo elevado. No campo, pode devastar plantações inteiras em poucos minutos. Nas áreas urbanas, oferece riscos como quedas de árvores, destelhamentos, acidentes e até perdas humanas. Por isso, compreender esses termos e acompanhar os alertas meteorológicos emitidos por fontes confiáveis é essencial para evitar tragédias e minimizar prejuízos com a soja e outras culturas.
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Soja perde a força ao longo do dia com dólar firme e EUA acelerados; saiba as cotações de hoje

O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços mistos e fraca movimentação nesta terça-feira (27). De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o cenário refletiu a estabilidade observada tanto na Bolsa de Chicago quanto na cotação do dólar, que apresentaram variações pouco expressivas. A ausência de grandes players, como tradings e produtores, também contribuiu para o baixo volume de negócios.
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Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 129,00
- Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 135,00
- Cascavel (PR): caiu de R$ 129,50 para R$ 128,00
- Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 135,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 115,00 para R$ 116,00
- Dourados (MS): subiu de R$ 119,00 para R$ 119,50
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 118,00 para R$ 117,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sessão de ontem com leve alta, refletindo um mercado ainda cauteloso após o feriado nos Estados Unidos. O anúncio sobre o adiamento de tarifas referente aos produtos da União Europeia deu sustentação inicial às cotações.
Com o passar do dia, porém, o mercado perdeu força diante da valorização do dólar frente a outras moedas e da retração dos preços do petróleo. Investidores seguem atentos à evolução das lavouras americanas, com plantio avançando em ritmo superior à média dos últimos anos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará às 17h o novo relatório de condições das lavouras, com dados atualizados sobre a semeadura nos principais estados produtores.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho encerraram com alta de 2,25 centavos de dólar (0,21%), cotados a US$ 10,62 1/2 por bushel. A posição novembro subiu 0,25 centavo (0,02%), fechando em US$ 10,50 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo para julho teve leve alta de US$ 0,10 (0,03%), para US$ 296,30 por tonelada. O óleo com vencimento em julho avançou 0,22 centavo (0,44%), para 49,57 centavos de dólar por libra-peso.
Dólar
O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,52%, cotado a R$ 5,6457 na venda e R$ 5,6437 na compra. A moeda americana oscilou entre R$ 5,6413 (mínima) e R$ 5,6718 (máxima) ao longo do pregão.
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Insumos mais caros, safra 25/26 de soja desafiadora e Argentina ‘alagada’

Problemas climáticos persistem na Argentina, com chuvas intensas que atrasaram a colheita de soja, comprometeram a qualidade do grão e provocaram perdas. No cenário da commodity, segundo a plataforma Grão Direto, o Brasil manteve ritmo forte nas exportações, com volumes expressivos nos primeiros meses do ano, reforçando sua posição como principal fornecedor global da oleaginosa.
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Chicago
As cotações da soja em Chicago registraram uma semana de valorização, impulsionadas pelos preços do óleo de soja. O contrato para julho de 2025 encerrou a semana a US$ 10,61 por bushel, com alta de 0,95%. Já o contrato para março de 2026 fechou a US$ 10,70 por bushel, avanço de 1,71%.
No Brasil, o câmbio oscilou com a instabilidade política e econômica, e o dólar teve uma leve queda de 0,35%, encerrando a semana a R$ 5,65. No mercado físico, os preços da soja variaram conforme a região, refletindo a indecisão dos agentes em meio à volatilidade dos mercados.
Safra 25/26 de soja será desafiadora
O cenário para a próxima safra é desafiador. Os preços dos fertilizantes seguem em alta há três semanas. A elevação é causada, em parte, pela decisão da China de interromper negociações com a Índia, o que forçou o país a buscar insumos em outros mercados e aumentou a competição global.
Além disso, o crédito rural continua caro, pressionado por uma taxa Selic elevada e sem previsão de recuo. As incertezas geopolíticas e a volatilidade nos mercados internacionais dificultam a realização de travas de preços, exigindo cautela redobrada por parte dos produtores.
Clima e câmbio
Apesar da instabilidade climática na América do Sul, a soja teve desempenho estável na última semana. Os fundos de investimento adotaram posições equilibradas, com vendas fortes no farelo e compras no óleo e no grão. Nos Estados Unidos, o clima tem sido favorável, mas as margens negativas ainda limitam os esforços de replantio. Na Argentina, as chuvas continuam, mas o mercado já precificou grande parte dos riscos.
No Brasil, o câmbio permanece como fator importante na formação de preços. A recente instabilidade fiscal e as incertezas políticas já refletem no comportamento do dólar, que tende a oscilar com novos anúncios do governo. Esse cenário pode abrir janelas pontuais de comercialização para os produtores atentos às oportunidades.
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Açúcar segue em queda frente à baixa demanda

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que os preços médios do açúcar cristal seguiram em queda no spot paulista na última semana, refletindo o enfraquecimento na demanda.
Segundo o Cepea, compradores não mostram interesse por negócios envolvendo grandes volumes de cristal para entrega imediata. Até mesmo a movimentação nos contratos futuros tem sido limitada.
Dessa forma, pesquisadores do Cepea explicam que as usinas vêm adotando uma postura mais flexível. Reduzindo, assim, os valores de suas ofertas – principalmente nas negociações envolvendo o açúcar cristal Icumsa 180.
No balanço da última semana, o Indicador Cepea/Esalq para o produto cor Icumsa de 130 a 180 teve média de R$ 134,14 a saca de 50 kg, baixa de 3,39% sobre a do período anterior.
Por outro lado, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do cristal tipo Icumsa 150 mantiveram-se firmes. Foram sustentadas pela menor disponibilidade doméstica resultante da exportação da maior fatia da produção.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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