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. . . . . . . . . . . . . . . 29 de May de 2025

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Milho 2ª safra começa a ser colhido e preços seguem em queda

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Ainda que de forma localizada e pontual, a colheita da segunda safra de milho foi iniciada no Paraná e em partes de Mato Grosso. Ao mesmo tempo, as atividades envolvendo a safra verão também avançam e se aproximam da reta final.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que, diante disso, o volume de cereal disponível para negócios está maior no mercado spot, contexto que vem pressionando as cotações.

Já do lado da demanda, muitos agentes, atentos a esse cenário e a estimativas indicando safra abundante, mantêm-se afastados, à espera de novas desvalorizações.

Na última sexta-feira (23), de acordo com o indicador Esalq/B3, o preço médio da saca de 60 kg de milho, com referência em Campinas (SP), era de R$ 71,13, uma queda de 11,23% dentro do mês.

Milho no mercado externo

No mercado externo, os preços do cereal avançam, influenciados por relatos de chuvas em excesso na Argentina, por tempestades em regiões produtoras dos Estados Unidos e também por previsões indicando possibilidade de geadas no Centro-Sul do Brasil na próxima semana.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que nem mesmo essa reação no valor externo foi suficiente para conter as quedas de preços do milho no mercado brasileiro.

Além do clima, o setor brasileiro também está atento aos desdobramentos diante da confirmação de caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil, que pode impactar a demanda pelo milho no médio prazo.

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Clima nos EUA pode acelerar ou frear o ritmo das lavouras nos próximos dias

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A semeadura da safra 2025/26 de soja e milho nos Estados Unidos segue em ritmo acelerado, impulsionada por condições climáticas favoráveis que têm permitido o bom andamento dos trabalhos de campo nas principais regiões produtoras. O início da temporada é considerado bastante positivo, com lavouras se desenvolvendo bem e perspectivas de alta produtividade.

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Segundo análise da Hedgepoint, tanto a soja quanto o milho apresentam avanços superiores aos registrados no mesmo período do ano passado e também acima da média das últimas cinco safras. No caso da soja, os Estados Unidos já avançaram no plantio de 76% da área projetada, conforme o relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) com dados até 25 de maio. Esse ritmo supera tanto o registrado no mesmo período do ano passado (66%) quanto a média dos últimos anos (68%).

Plantio de milho

O milho também apresenta bom desempenho, com 78% da área total plantada até a mesma data, contra 67% no mesmo período do ano anterior e uma média quinquenal de 73%. O cenário atual reforça o potencial produtivo da safra, com expectativas iniciais otimistas por parte do mercado.

Apesar do avanço consistente, a análise aponta que há atenção voltada para a umidade do solo em algumas regiões do oeste e noroeste do cinturão agrícola norte-americano, que se encontram abaixo do ideal. Isso torna a regularidade das chuvas nas próximas semanas um fator-chave para manter o bom ritmo de desenvolvimento das lavouras.

No caso da soja, mesmo com projeções de produtividade recorde, a safra pode ser menor em volume total devido à redução na área plantada nesta temporada. Já para o milho, há expectativa de uma safra ainda mais robusta, com possibilidade de atingir um novo recorde de produção, sustentado pelo aumento de área e pelo bom início do ciclo.

Tempo decisivo para as lavouras

As previsões climáticas para os próximos dias apontam o avanço de frentes úmidas sobre a metade sul do cinturão produtor entre 23 e 29 de maio, o que pode reduzir o ritmo do plantio. A metade norte deverá ter menor umidade nesse período, embora estados localizados a oeste possam registrar chuvas com volumes mais relevantes. Entre os dias 30 de maio e 5 de junho, a umidade tende a se espalhar de forma mais abrangente sobre toda a região, com acumulados mais expressivos novamente na parte sul.

Mesmo com as condições iniciais favoráveis, os meses de junho, julho e agosto serão decisivos para consolidar o desempenho das lavouras e confirmar o potencial produtivo das safras norte-americanas de soja e milho.

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Carga com 184 toneladas de soja em grão é apreendida no Pará

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Uma carga de 184 toneladas de soja em grãos, precificada em R$ 339.351,20, foi apreendida nessa quarta-feira (28) por fiscais de receitas estaduais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) do Pará.

O volume estava dividido em quatro caminhões e ia de Tucumã, no sudeste paraense, para Valinhos, no interior de São Paulo.

“Ao verificar os documentos apresentados, constatou-se que o remetente foi desenquadrado do Simples Nacional, sendo, portanto, devido o recolhimento do imposto antecipado na saída do estado”, contou o coordenador da unidade fazendária, Renato Couto.

Com isso, foram lavrados quatro Termos de Apreensão e Depósito (TADs) para a cobrança do imposto no valor total de R$ 57.010,99.

Carga de ração

Foto: Divulgação Sefa

Além da carga de soja, no mesmo dia, a Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito do Itinga, nordeste paraense, apreendeu oito toneladas de ração, no valor de R$ 84.809,21, procedentes de Hidrolândia, em Goiás, com destino a Belém.

“A mercadoria, sujeita ao regime de substituição tributária, entrou no estado do Pará amparada por inscrição estadual de substituto tributário declarada na nota fiscal, porém, atualmente, a inscrição está suspensa. Foi lavrado Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor de R$ 20.798,12, referente ao imposto e multa”, relatou o coordenador Rafael Brasil.

Já em Cachoeira do Piriá, nordeste paraense, foram apreendidos, também na quarta-feira, 65 volumes de mercadorias diversas sem recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Veículo tipo baú fechado apresentou notas fiscais de mercadorias, e foi solicitado ao motorista a verificação física da carga. Foi constatada a quantidade de 65 volumes de mercadorias para armarinho e 358 unidades de produtos de alumínio para revenda. Estas mercadorias eram destinadas a pessoas físicas, para serem revendidas. Neste caso, de acordo com a legislação, a quantidade caracteriza intuito comercial e, portanto, é obrigatória a inscrição estadual e antecipação do imposto na entrada do estado”, informou o coordenador da ação, Gustavo Bozola.

As mercadorias saíram do Ceará e eram destinadas a cidades do Pará, como Abaetetuba, Castanhal e Belém. “Após a conferência, a carga foi avaliada em R$ 47.634,55 e ficou retida, sendo lavrados cinco Termos de Apreensão e Depósito (TADs), no valor total de R$ 11.029,34″, concluiu o fiscal de receitas estaduais.

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Moagem de cana tem retração de 6% na primeira quinzena de maio

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Na primeira quinzena de maio, as unidades produtoras da região Centro-Sul processaram 42,32 milhões de toneladas de cana. O valor processado em mesmo período da safra anterior foi de 45,06 milhões, o que representa uma retração de 6,09%.

No acumulado da safra 2025/2026 até 16 de maio, a moagem atingiu 76,71 milhões de toneladas. O número representa uma retração de 20,24% ante as 96,18 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo anterior.

As informações partem da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). Nos primeiros 15 dias de maio, 21 unidades produtoras de cana-de-açúcar reiniciaram as
atividades, totalizando 242 unidades produtoras operando na região Centro-Sul.

Desse total, 225 unidades com processamento de cana, dez empresas fabricando etanol a partir do milho e sete usinas flex.

No mesmo período, na safra 24/25, operaram 248 unidades produtoras, sendo 230 unidades com processamento de cana, nove empresas produzindo etanol a partir do milho e nove usinas flex.

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de maio atingiu 116,80 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 124,75 kg por tonelada na safra 2024/2025 – variação negativa de 6,37%.

No acumulado da safra, o indicador marca 112,25 kg de ATR por tonelada, índice levemente inferior (5,07%) ao do último ciclo na mesma posição.

Produção de açúcar e etanol

etanol
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

A produção de açúcar nos primeiros quinze dias de maio totalizou 2,41 milhões de toneladas, registrando queda de 6,80% na comparação com a quantidade registrada em igual período na safra 2024/2025 (2,58 milhões de toneladas).

No acumulado desde o início da safra até 16 de maio, a fabricação do adoçante totalizou 3,99 milhões de toneladas, contra 5,16 milhões de toneladas do ciclo anterior (-22,68%).

Na primeira metade de maio, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 1,78 bilhão de litros, sendo 1,16 bilhão de litros de etanol hidratado (-8,11%) e 616,78 milhões de litros de etanol anidro (-16,72%).

Dessa forma, no acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 3,68 bilhões de litros (-15,39%), sendo 2,60 bilhões de etanol hidratado (-14,72%) e 1,08 bilhão de anidro (-16,98%).

Do total de etanol obtido na primeira quinzena de maio, 20,23% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 359,90 milhões de litros neste ano, contra 296,51 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2024/2025 – aumento de 21,38%.

No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 1,08 bilhão de litros – avanço de 27,79% na comparação com igual período do ano passado.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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