Sustentabilidade
Dicas para estimular o crescimento das raízes secundárias – MAIS SOJA

Um sistema radicular com bom desenvolvimento em volume e boa arquitetura para otimizar a utilização dos recursos disponíveis no solo proporciona diversos benefícios para as plantas de soja, impactando diretamente na produtividade e na resiliência.
Entre os benefícios destaca-se a maior captação de água e nutrientes essenciais. Isso se traduz em plantas mais nutridas, robustas, com maior potencial produtivo, maior capacidade de adaptação nos períodos de seca e mais superfície para a interação com bactérias simbióticas presentes no solo e inoculadas, facilitando a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN).
Fernando Bonafé Sei, agrônomo e gerente da área técnica da Novonesis, líder global em biossoluções, dá dicas de como estimular o crescimento radicular e ter plantas mais produtivas e saudáveis.
Manejo do solo
Um manejo do solo bem realizado contribui diretamente para o crescimento das raízes. Hoje a utilização de plantas específicas para otimizar atributos do solo (através da ação radicular) já se equiparam em importância à proteção da cobertura do solo. As plantas de cobertura, cultivadas tipicamente na entressafra para gerar biomassa que cobre a superfície, são cruciais para a proteção do solo. Seus diversos benefícios incluem a diminuição da erosão, da temperatura e da variação térmica do solo, a redução da perda de água por evaporação, o aumento da reciclagem e da disponibilidade de nutrientes para culturas subsequentes, o acúmulo de matéria orgânica (carbono) no solo e um impacto significativo na redução de plantas daninhas.
Manutenção periódica do solo
Para um sistema radicular saudável, é fundamental a análise periódica do solo e as correções necessárias como calagem e adubação fosfatada. É necessário assegurar a nutrição das raízes e verificar se a densidade e a porosidade do solo são adequadas ao seu crescimento.
Bonafé Sei explica que a compactação excessiva do solo dificulta e até chega a impedir o desenvolvimento radicular, além de prejudicar a respiração aeróbica das raízes. “Monitorar periodicamente a compactação do solo e outras características é essencial. Observe o estado das raízes, se estão estruturadas para conseguir absorver os macros e micronutrientes, se estão muito superficiais ou profundas. Converse com o seu agrônomo de confiança, ele pode te auxiliar na análise das raízes e recomendar o que precisa ser feito”, afirma.
Use inoculantes
A fixação biológica do nitrogênio (FBN) é fundamental para a sustentabilidade da produção de soja no Brasil. Esse processo simbiótico entre bactérias Bradyrhizobium e a soja forma nódulos nas raízes, onde as plantas nutrem e protegem as bactérias. Em troca, essas bactérias têm a capacidade de converter o nitrogênio atmosférico para a utilização das plantas, reduzindo a dependência de fertilizantes nitrogenados e promovendo uma agricultura mais sustentável.
“Os inoculantes são uma excelente ferramenta para estimular o crescimento das raízes radiculares e isso promove mais produtividade na soja. Pesquisas mostram ganhos médios na ordem de 8% em produtividade, resultante da inoculação anual da soja com Bradyrhizobium. Já a coinoculação (Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense) pode promover um ganho médio de produtividade de 16%”, comenta o agrônomo.
Ele explica que esse aumento na produtividade é uma consequência da ampliação do sistema radicular, que com um maior volume de solo explorado consegue absorver mais água e nutrientes, e ainda fazer maior aproveitamento dos fertilizantes.
Sobre a Novonesis
A Novonesis é uma empresa global que lidera a era das biossoluções. Ao alavancar o poder da microbiologia com a ciência, transformamos a maneira como o mundo produz, consome e vive. Em mais de 30 setores, nossas biossoluções já estão criando valor para milhares de clientes e beneficiando o planeta. Nossos 10.000 funcionários em todo o mundo trabalham em estreita colaboração com nossos parceiros e clientes para transformar os negócios com a biologia.
Saiba mais em www.novonesis.com
Fonte: Assessoria de Imprensa Novonesis
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Sustentabilidade
Irga e Invest RS discutem parceria para fomentar o setor produtivo de arroz – MAIS SOJA

Nesta terça-feira (27), o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Eduardo Bonotto, e o diretor comercial da entidade, Ailton Machado, reuniram-se com o presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki, e o diretor de Atração de Investimentos e Promoção Comercial, Fabrício Forest. O encontro teve como objetivo principal a construção de um acordo de cooperação técnica entre as duas instituições, voltado à ampliação de oportunidades para o arroz produzido no Rio Grande do Sul.
Durante a reunião, Bonotto ressaltou a importância de fortalecer os vínculos entre produtores, indústrias e representantes de entidades do setor orizícola. Para ele, esse alinhamento é essencial para definir estratégias de desenvolvimento que potencializem a cadeia produtiva e ampliem a presença do arroz gaúcho tanto no mercado nacional quanto internacional.
“O arroz gaúcho tem qualidade reconhecida, projetos sustentáveis e com potencial para consolidar e conquistar novos mercados. Nosso papel é criar as condições para que isso se torne realidade, gerando mais renda e oportunidades”, afirmou o presidente do Irga.
Como próximo passo, está prevista a realização de um encontro entre as equipes técnicas do Irga e da Invest RS. A proposta é aprofundar a análise das potencialidades do setor, identificar oportunidades e traçar estratégias que favoreçam a expansão comercial do cereal gaúcho.
A Invest RS, Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, atua na promoção do desenvolvimento econômico do Estado, por meio da atração de investimentos e da promoção comercial. A agência trabalha em conjunto com o setor público, a iniciativa privada e a sociedade civil, reafirmando seu compromisso com o crescimento sustentável e a competitividade das empresas gaúchas no cenário global.
Fonte: Irga
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: IRGA
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: A soja fechou em baixa com avanço do plantio nos EUA – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 28/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 28/05
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,32%, ou $ -14,00 cents/bushel a $ 1048,50. A cotação de agosto, fechou em baixa de -1,21% ou $ -12,75 cents/bushel a $ 1045,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,88 % ou $ -2,6 ton curta a $ 293,7 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -1,29 % ou $ -0,64/libra-peso a $ 48,93.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações da oleaginosa recuaram com o avanço do plantio, acima da média, nos EUA e a plena disponibilidade da safra brasileira. “A demanda diminuiu consideravelmente tanto para o milho quanto para a soja, o que é normal para esta época do ano, já que os suprimentos da América do Sul dominam; deixando o progresso do plantio no início da temporada e as condições de crescimento como o principal fator de direção do mercado”, disse Brian Hoops, presidente da Midwest Market Solutions.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CONTINUA INCERTEZA SOBRE 45Z (baixista)
A queda nos preços do óleo de soja foi devido à incerteza quanto à extensão dos créditos fiscais 45Z e aos mandatos de colheita previstos para o final de abril, bem como à expansão dos volumes de biodiesel. Nada disso ocorreu, e a decepção levou a vendas por parte de especuladores. A posição de petróleo de julho perdeu US$ 14,11 e fechou com correção de US$ 1.078,70 por tonelada.
EUA-PLANTIO ADIANTADO (baixista)
Em relação às lavouras, ontem o USDA reportou um avanço no plantio de soja em 76% da área planejada, ante 66% na semana passada; 66% no mesmo período do ano passado; 68% na média das últimas cinco safras; e 78% estimado pelos traders.
ARGENTINA-EXCESSO DE UMIDADE (altista)
O excesso de umidade na Argentina, após mais uma rodada de chuvas muito intensas em áreas agrícolas, contribuiu para o mercado, aumentando o risco de perdas de volume e qualidade na safra atual.
BRASIL-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista para o Brasil, baixista para CBOT)
Em suas estimativas atualizadas semanalmente, a Associação Nacional dos Exportadores de Grãos do Brasil (ANEC) reduziu hoje sua projeção para as exportações brasileiras de soja para maio de 14,52 para 14,03 milhões de toneladas, volume que permanece acima dos 13,44 milhões de toneladas registrados em abril e dos 13,47 milhões de toneladas registrados em maio de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a entidade ajustou sua projeção para o mês corrente de 2,36 para 2,21 milhões de toneladas, ante 2,15 milhões de toneladas em abril e 1,97 milhão de toneladas no quinto mês do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: O milho fechou em baixa com rápido avanço do milho nos EUA – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 28/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 28/05
Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,85% ou $ -8,50 cents/bushel a $ 451,00. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,92% ou $ -4,00 cents/bushel a $ 429,75.
ANÁLISE DA BAIXA
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. Os traders, em sua maioria, ignoraram o fato de o USDA ter apresentado classificações de qualidade inferiores às esperadas pelos analistas. O mercado se concentrou no forte ritmo de plantio, que já está em 87%, cima do ano anterior e da média histórica, desta de deve ser a maior safra de milho americana. As chuvas previstas limitarão o estresse sobre as lavouras de milho do Meio-Oeste, de acordo com a previsão do Commodity Weather Group.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa com safrinha trazendo incertezas para o mercado
Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta quarta-feira. Após duas boas altas consecutivas, as cotações do milho na B3 voltam a recuar forte. O começo da colheita do milho safrinha vem junto com algumas dúvidas do mercado, para onde será direcionada a safra brasileira, se para exportação ou para o mercado interno, este segundo está ganhando participação ano a ano.
A diferença entre o preço físico e futuro é outra incógnita. O índice Cepea caiu -13,37% desde o começo do mês, enquanto a B3 aponta uma queda de -5,41% no período. O preço começa a ter uma certa estabilidade quando os dois valores estão mais próximos.
OS FECHAMENTOS DO DIA 28/05
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,65 apresentando baixa de R$ -0,82 no dia, baixa de R$ -0,82 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,60, baixa de R$ -1,20 no dia, baixa de R$ -1,54 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,29 baixa de R$ -0,88 no dia e baixa de R$ -0,86 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-POSSÍVEIS CANCELAMENTOS DE EXPORTAÇÃO (baixista)
Nesta quarta-feira houve rumores sobre possíveis cancelamentos de acordos de exportação dos EUA em antecipação à iminente entrada da safrinha brasileira no mercado, algo que também levará várias semanas.
EUA-FALTA DE ACORDOS SOBRE TARIFAS (baixista)
Além disso, o calendário está avançando e os alardeados acordos que beneficiam os Estados Unidos em sua batalha tarifária continuam a se destacar pela ausência. O mercado, cansado de promessas, precisa ver ações concretas. Nesse sentido, o negociador-chefe de tarifas do Japão, Ryosei Akazawa, deve viajar aos EUA na sexta-feira para uma quarta rodada de negociações comerciais. Junto com o México, o Japão é um dos principais compradores de milho americano. O foco dos traders está nessas negociações e no que acontece com as idas e vindas de Trump em relação à sua relação com a União Europeia.
EUA-CONDIÇÃO DAS LAVOURAS ABAIXO DO ESPERADO (altista)
As quedas, especialmente nos contratos 25/26, não foram maiores devido ao relatório de safra do USDA divulgado ontem. Primeiro, porque a condição das plantas está significativamente abaixo do esperado. De fato, enquanto o mercado esperava, em média, 73% do milho em boas/excelentes condições, a agência classificou 68% das plantas com essa classificação. E, em segundo lugar, devido ao que ainda precisa ser plantado. Em Ohio, na parte leste do cinturão da soja/milho, apenas 54% da área planejada foi coberta, em comparação com 74% em 2024 e a média de 73% dos cinco anos anteriores. É nessa parte do Centro-Oeste que os operadores acreditam que os planos de plantio não serão cumpridos.
EUA-PLANTIO DO MILHO
Em nível nacional, o USDA relatou progresso no plantio em 87% da área, em comparação com 78% na semana anterior; 81% no mesmo período em 2024; a média de 85% dos últimos cinco anos; e a média de 88% prevista pelos operadores.
Fonte: T&F Agroeconômica
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