Sustentabilidade
Atualizações climáticas indicam a prevalência da condição de neutralidade, com chuvas dentro da média para o período no RS – MAIS SOJA

Com elevação dos níveis de água no solo no ultimo mês, atualmente a disponibilidade hídrica é favorável ao crescimento das culturas agrícolas na maioria das regiões do Rio Grande do Sul. Com relação aos fenômenos ENSO, atualmente as projeções climáticas indicam uma condição de neutralidade, evidenciando a baixa influência desses fenômenos até o presente momento.
Embora existam oscilações na temperatura da superfície do mar, tanto o modelo americano quando o europeu (NOAA e ECMWF), indicam uma tendência de prevalecimento da condição de neutralidade para os próximos meses. Vale destacar que a condição de neutralidade não indica a normalidade das chuvas, visto que diversos fatores podem interferir sobre a ocorrências das precipitações, entretanto, no entanto essa condição demonstra uma maior tendência de ocorrência de chuvas dentro da média histórica para os períodos.
Figura 1. Projeção das anomalias da temperatura da superfície do mar (TSM).
As previsões de chuva para os próximos meses no RS (Junho, Julho e Agosto), as projeções do INMET indicam uma tendência da ocorrência chuvas acima da média (anomalia positiva), com algumas regiões no norte do estado podendo apresentar chuvas dentro da média, ou ligeiramente abaixo dela.
As projeções do ECMWF e do NOAA para o período, indicam uma tendência de da ocorrência de chuvas dentro de média, com chuvas abaixo do normal para o norte do Rio Grande do Sul (Figura 2). Já com relação as temperaturas, ambos os modelos indicam a ocorrência de temperaturas acima da média, para a maioria das regiões do RS para o período.
Figura 2. Projeção climática mensal, válido para Junho, Julho e Agosto.

Confira abaixo o boletim completo com as atualizações trazidas por Bárbara Sentelhas em mais um ClimaCast – RTC.
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Sustentabilidade
Tecnologia alemã chega ao Irga e fortalece pesquisas agrícolas no Rio Grande do Sul – MAIS SOJA

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) deu um importante passo na modernização de suas atividades de pesquisa com a aquisição de três colheitadeiras de parcelas da marca alemã Zurn. Com investimento de R$ 8,4 milhões, os equipamentos de alta tecnologia serão destinados às cinco estações experimentais da instituição e prometem elevar a precisão e a eficiência das pesquisas realizadas no Estado.
O primeiro equipamento foi entregue nesta sexta-feira (23) à Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha, momento que contou com a presença do presidente do Irga, Eduardo Bonotto, da diretora técnica Flávia Tomita, do diretor administrativo Cláudio Cava, do chefe da Divisão de Pesquisa Júlio Uriarte e demais servidores da unidade. As outras duas máquinas devem ser entregues nos próximos dias.

Desenvolvidas especialmente para colheita de ensaios agrícolas, as colheitadeiras Zurn 150 não apenas realizam a colheita, mas também coletam dados precisos de cada parcela durante a operação. Isso garante maior rendimento, confiabilidade dos resultados e reduz significativamente o risco de perdas nos ensaios, além de diminuir a necessidade de mão de obra.
Atualmente, existem apenas três equipamentos com essa configuração dedicados à cultura do arroz no Brasil.
“O investimento em tecnologia é fundamental para que possamos continuar entregando resultados de excelência para os orizicultores do Rio Grande do Sul. Esta aquisição reforça o nosso compromisso com uma pesquisa séria, qualificada e que gera impacto real no campo”, destacou o presidente Eduardo Bonotto.
Para a diretora técnica Flávia Tomita, o avanço é estratégico: “A modernização dos nossos equipamentos é essencial para garantir a confiabilidade dos dados e a qualidade dos resultados. Isso se reflete diretamente na geração de tecnologias e práticas que fortalecem a produção agrícola no Estado.”
Com as novas colheitadeiras, o Irga dá um salto importante rumo ao aperfeiçoamento dos processos científicos, beneficiando diretamente os produtores e a cadeia produtiva do arroz e de outras culturas do Rio Grande do Sul.
Um ato oficial de entrega será realizado nas próximas semanas, após o recebimento técnico dos três equipamentos, para marcar este novo momento da pesquisa agropecuária no Estado.

Fonte: IRGA
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: IRGA
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Sustentabilidade
Boa disponibilidade de oferta pelo produtor pressiona cotações do milho no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou uma semana de pressão nas cotações. Segundo a Safras Consultoria, os consumidores atuaram de com pouca força nas negociações, adquirindo lotes pontuais, aguardando pela continuidade no movimento de queda nos preços por conta da safrinha cheia à frente. Eles também sinalizaram um bom posicionamento em estoques.
Os produtores, por outro lado, avançaram na fixação de oferta de milho para venda, de olho em fatores como a boa evolução do clima e das lavouras, a movimentação dos preços futuros do milho. De acordo com a Safras Consultoria, fatores como o câmbio e a paridade de exportação são pontos a serem observados neste momento.
No cenário internacional, a Bolsa de Chicago teve uma semana de recuperação nos preços, em meio aos sinais de demanda aquecida para o cereal norte-americano e de andamento mais lento que o previsto pelo mercado no plantio da safra 2025/26 no país.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 68,22 no dia 22 de maio, baixa de 3,71% frente aos R$ 70,85 registrados no fechamento da semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 66,00, queda de 4,35% frente aos R$ 69,00 da última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 75,00, recuo de 2,6% frente aos R$ 77,00 praticados na semana passada. Na região da Mogiana paulista, o cereal diminuiu 4,11%, de R$ 73,00 para R$ 70,00 por saca.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 58,00 por saca, queda de 6,45% frente à semana passada, de R$ 62,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 69,00, retração de 1,43% frente aos R$ 70,00 registrados na semana anterior.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca caiu 2,78%, de R$ 72,00 para R$ 70,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca permaneceu em R$ 72,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 10,247 milhões em maio (11 dias úteis), com média diária de US$ 931,6 mil. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 32,989 mil toneladas, com média de 2,999 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 310,60.
Em relação a maio de 2024, houve baixa de 77,1% no valor médio diário da exportação, perda de 84,8% na quantidade média diária exportada e valorização de 50,3% no preço médio.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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Sustentabilidade
Paridade de importação do trigo pressiona e mercado brasileiro segue com baixa movimentação e queda nos preços – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo encerrou a semana com pouca movimentação e queda nos preços, fortemente pressionado pela paridade de importação. De acordo com o analista de Safras & Mercado, a redução do custo do cereal importado e a retração das cotações da soja incentivaram a venda do cereal de inverno por parte dos produtores no início da semana.
“Aproveitando o movimento, compradores reduziram os valores oferecidos, mas, nos últimos dias, muitos vendedores deixaram de aceitar os preços propostos, o que ampliou o spread entre compra e venda e, por consequência, reduziu o volume de negócios”, explicou.
Segundo Bento, com a escassez de oferta interna, o mercado segue balizado pela competitividade do trigo importado. A proximidade da colheita no Hemisfério Norte e a grande disponibilidade do trigo argentino no mercado internacional restringem a possibilidade de recuperação dos preços globais. Assim, caso o câmbio permaneça estável, a valorização do produto no mercado interno tende a ser limitada.
No Brasil, os negócios seguem pontuais. No Rio Grande do Sul, as negociações têm início por volta de R$ 1.300 por tonelada por parte dos compradores, enquanto os produtores resistem abaixo de R$ 1.400. Pequenos lotes foram negociados a cerca de R$ 1.350, após concessões de ambos os lados.Já no Paraná, os moinhos demonstram interesse de compra em R$ 1.500 por tonelada, mas os produtores mantêm a pedida em torno de R$ 1.600.
“Os moinhos se encontram abastecidos até o fim de junho e enfrentam um mercado de farinha enfraquecido, o que reforça a atratividade do trigo importado”, afirmou o analista.
Ainda conforme Bento, nas principais regiões produtoras do Brasil, os preços apresentaram recuo acumulado de cerca de 8% em relação ao mês anterior. “A recente alta nas bolsas norte-americanas levou produtores a adotar postura mais cautelosa, com expectativa de possível valorização futura caso os preços internacionais se consolidem em alta. Por ora, no entanto, o trigo argentino mantém seus valores estáveis, refletindo o ceticismo quanto à sustentabilidade da alta nas bolsas dos EUA, que estão próximas da colheita”, analisou.
Argentina
A Bolsa de Buenos Aires informou que o plantio de trigo da safra 2025/26 da Argentina começou com 3,4% das 6,7 milhões de hectares projetadas já semeadas. Esse avanço representa um atraso de 10 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado e de 4 pontos percentuais na comparação com a média das últimas cinco safras.
A Bolsa de Cereais e Produtos de Bahía Blanca (BCP) projeta que a próxima safra de trigo 2025/26 na cidade argentina terá um aumento de 5% na área estimada, alcançando 1,66 milhão de hectares. Além disso, espera-se um crescimento de 12% na produção, totalizando 4,6 milhões de toneladas, com rendimento médio previsto de 3.000 quilos por hectare.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
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