Sustentabilidade
Análise Ceema: Cotação da soja subiu nesta semana, fechando a quinta-feira em US$10,67/bushel – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
A cotação da soja, para o primeiro mês cotado, subiu nesta semana, com o fechamento da quinta-feira (22) ficando em US$ 10,67/bushel, contra US$ 10,51 uma semana antes. Um mês atrás o bushel valia US$ 10,35. Lembrando que um ano atrás a cotação era de US$ 12,46/bushel. Assim, em 12 meses o bushel da oleaginosa perdeu quase dois dólares.
Dito isso, o plantio da nova safra de soja nos EUA, até o dia 18/05, atingia a 66% da área prevista, contra 53% na média dos últimos cinco anos. Por sua vez, 34% das lavouras semeadas já estavam germinadas, contra 23% na média.
E no Brasil, os preços melhoraram um pouco nesta semana. A média gaúcha ficou em R$ 119,70/saco, enquanto nas principais praças o produto ficou cotado em R$ 118,00 e R$ 119,00. Já no restante do país, o saco de soja oscilou entre R$ 106,00 e R$ 120,00.
Enquanto isso, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projeta, agora, uma safra final de soja em 169,7 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deverá alcançar 57,5 milhões de toneladas. A produção de farelo e óleo de soja deve permanecer estável, atingindo a 44,1 milhões e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente. Já nas exportações, a expectativa é que o Brasil exporte 108,2 milhões de toneladas de soja em grãos. Enquanto isso, o farelo e o óleo de soja devem se manter em 23,6 milhões de toneladas e 1,4 milhão de toneladas exportadas, respectivamente.
A Abiove igualmente informou que o processamento do mês de março foi de 4,67 milhões de toneladas de soja, representando um aumento expressivo de 29,7% sobre o mês anterior, porém, uma queda de 6,8% em relação a março de 2024. No acumulado do ano (janeiro-março), o processamento foi de 11,65 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% quando comparado ao mesmo período de 2024. Já o óleo de soja refinado registrou, em abril, o quarto mês consecutivo de queda nos preços, acumulando uma variação de -5,7% desde o início do ano.
Mesmo com a produção de biodiesel crescendo 8,2% no primeiro trimestre e 10,1% em março de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o preço do óleo refinado seguiu em trajetória de queda. Houve queda sistemática desde dezembro do ano passado, quando os preços do biodiesel saíram de R$ 6,50/litro para cerca de R$ 5,00/litro (com PIS e Cofins e sem ICMS), de acordo com a ANP.
Enfim, a exportação de soja brasileira, em maio, está agora estimada em 14,5 milhões de toneladas, segundo a Anec. Já a exportação de farelo deverá atingir a 2,36 milhões de toneladas no mesmo mês. Em se confirmando o volume do grão de soja para maio, o mesmo seria um milhão de toneladas superior ao exportado em maio do ano passado.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
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RS: Colheita do arroz atinge 97,96% da área semeada – MAIS SOJA

A colheita do arroz no Rio Grande do Sul, principal produtor do grão no Brasil, está próxima de ser concluída. Até o momento, 97,96% da área semeada no estado, que corresponde a 970.194 hectares, foram colhidos, segundo dados atualizados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) obtidos nesta quinta-feira (22).
Os números refletem o bom andamento da safra em praticamente todas as regiões produtoras. Na Campanha, a colheita atingiu 99,49%, enquanto na Fronteira Oeste, uma das principais áreas produtoras do estado, o índice chegou a 99,30%.
Na Zona Sul, os trabalhos estão praticamente concluídos, com 99,85% da área colhida. As regiões de Planície Costeira Externa e Planície Costeira Interna também apresentaram excelentes resultados, com 100% e 98,98%, respectivamente.
A Região Central do estado é a única que ainda registra um percentual mais baixo, com 87,67% da área colhida. De acordo com Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), a Região Central tem como característica ser formada por pequenas propriedades, tendo ainda um número expressivo a ser colhido.
Segundo Siqueira, no ritmo atual, talvez na próxima semana o processo da colheita seja concluído. Após a conclusão da colheita, a Dater realizará o levantamento completo e análise dos dados, incluindo a área colhida, produtividade e área perdida.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
Sustentabilidade
Tecnologia alemã chega ao Irga e fortalece pesquisas agrícolas no Rio Grande do Sul – MAIS SOJA

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) deu um importante passo na modernização de suas atividades de pesquisa com a aquisição de três colheitadeiras de parcelas da marca alemã Zurn. Com investimento de R$ 8,4 milhões, os equipamentos de alta tecnologia serão destinados às cinco estações experimentais da instituição e prometem elevar a precisão e a eficiência das pesquisas realizadas no Estado.
O primeiro equipamento foi entregue nesta sexta-feira (23) à Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha, momento que contou com a presença do presidente do Irga, Eduardo Bonotto, da diretora técnica Flávia Tomita, do diretor administrativo Cláudio Cava, do chefe da Divisão de Pesquisa Júlio Uriarte e demais servidores da unidade. As outras duas máquinas devem ser entregues nos próximos dias.

Desenvolvidas especialmente para colheita de ensaios agrícolas, as colheitadeiras Zurn 150 não apenas realizam a colheita, mas também coletam dados precisos de cada parcela durante a operação. Isso garante maior rendimento, confiabilidade dos resultados e reduz significativamente o risco de perdas nos ensaios, além de diminuir a necessidade de mão de obra.
Atualmente, existem apenas três equipamentos com essa configuração dedicados à cultura do arroz no Brasil.
“O investimento em tecnologia é fundamental para que possamos continuar entregando resultados de excelência para os orizicultores do Rio Grande do Sul. Esta aquisição reforça o nosso compromisso com uma pesquisa séria, qualificada e que gera impacto real no campo”, destacou o presidente Eduardo Bonotto.
Para a diretora técnica Flávia Tomita, o avanço é estratégico: “A modernização dos nossos equipamentos é essencial para garantir a confiabilidade dos dados e a qualidade dos resultados. Isso se reflete diretamente na geração de tecnologias e práticas que fortalecem a produção agrícola no Estado.”
Com as novas colheitadeiras, o Irga dá um salto importante rumo ao aperfeiçoamento dos processos científicos, beneficiando diretamente os produtores e a cadeia produtiva do arroz e de outras culturas do Rio Grande do Sul.
Um ato oficial de entrega será realizado nas próximas semanas, após o recebimento técnico dos três equipamentos, para marcar este novo momento da pesquisa agropecuária no Estado.

Fonte: IRGA
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: IRGA
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Sustentabilidade
Boa disponibilidade de oferta pelo produtor pressiona cotações do milho no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou uma semana de pressão nas cotações. Segundo a Safras Consultoria, os consumidores atuaram de com pouca força nas negociações, adquirindo lotes pontuais, aguardando pela continuidade no movimento de queda nos preços por conta da safrinha cheia à frente. Eles também sinalizaram um bom posicionamento em estoques.
Os produtores, por outro lado, avançaram na fixação de oferta de milho para venda, de olho em fatores como a boa evolução do clima e das lavouras, a movimentação dos preços futuros do milho. De acordo com a Safras Consultoria, fatores como o câmbio e a paridade de exportação são pontos a serem observados neste momento.
No cenário internacional, a Bolsa de Chicago teve uma semana de recuperação nos preços, em meio aos sinais de demanda aquecida para o cereal norte-americano e de andamento mais lento que o previsto pelo mercado no plantio da safra 2025/26 no país.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 68,22 no dia 22 de maio, baixa de 3,71% frente aos R$ 70,85 registrados no fechamento da semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 66,00, queda de 4,35% frente aos R$ 69,00 da última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 75,00, recuo de 2,6% frente aos R$ 77,00 praticados na semana passada. Na região da Mogiana paulista, o cereal diminuiu 4,11%, de R$ 73,00 para R$ 70,00 por saca.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 58,00 por saca, queda de 6,45% frente à semana passada, de R$ 62,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 69,00, retração de 1,43% frente aos R$ 70,00 registrados na semana anterior.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca caiu 2,78%, de R$ 72,00 para R$ 70,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca permaneceu em R$ 72,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 10,247 milhões em maio (11 dias úteis), com média diária de US$ 931,6 mil. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 32,989 mil toneladas, com média de 2,999 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 310,60.
Em relação a maio de 2024, houve baixa de 77,1% no valor médio diário da exportação, perda de 84,8% na quantidade média diária exportada e valorização de 50,3% no preço médio.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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