Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 23 de May de 2025

MaisAgro

Sobe para 11 o número de municípios investigados por gripe aviária

Published

on


O painel Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) mantido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aumentou o número de municípios investigados por casos de gripe aviária de nove para 11 na manhã desta quarta-feira (22).

Concórdia, em Santa Catarina, e Angélica, em Mato Grosso do Sul, ambos com criação de aves domésticas para subsistência, passam a integrar a lista. Em todos os locais, já foram feitas coletas de amostras do vírus, mas ainda não possuem resultado laboratorial conclusivo. São eles:

Triunfo (RS): criação doméstica (subsistência)
Gaurama (RS): criação doméstica (subsistência)
Derrubadas (RS): silvestre – vida livre
Chapecó (SC): criação doméstica (subsistência)
Ipumirim (SC): criação doméstica (comercial)
Garopaba (SC): silvestre – vida livre
Concórdia (SC): criação doméstica (subsistência)
Angélica (MS): criação doméstica (subsistência)
Salitre (CE): criação doméstica (subsistência)
Aguiarnópolis (TO): criação doméstica (comercial)
Eldorado do Carajás (PA): criação doméstica (subsistência)
Os municípios de Estância Velha, no Rio Grande do Sul; Nova Brasilândia, em Mato Grosso; e Gracho Cardoso, em Sergipe; todos com criação de aves de subsistência, constavam no sistema na segunda-feira (19), mas os testes descartaram a existência da doença.

Até o momento, o sistema informa que foram feitas 3.976 investigações de suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, cujas doenças-alvo são Influenza Aviária e Doença de Newcastle.

Transparência brasileira

Em coletiva de impresa ma última segunda-feira (19), o ministro do Mapa, Carlos Fávaro, disse acreditar que pela transparência com que o governo brasileiro conduz o caso, confia que todos os compradores de carne de frango, ovos e derivados será reconquistada.

Reflexo disso é que a pasta anunciou nesta quinta que Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão decidiram retirar a suspensão do país todo e reduziram a restrição de compra de frango e derivados apenas para o estado do Rio Grande do Sul.

“O Brasil é o único país do mundo que mantém um sistema atualizado duas vezes ao dia com casos confirmados e em investigação de gripe aviária. Todo o mundo pode acompanhar passo a passo a forma como estamos lidando com o problema”, declarou.

‘Gripe aviária chegou tarde ao país’
Fávaro também fez questão de ressaltar que os primeiros reportes oficiais de circulação do vírus da gripe aviária no mundo datam de 2006 e foram necesários quase 20 anos para que a doença se estabelecesse no Brasil, tamanha a robustez do sistema sanitário nacional.

“Esse vírus só entrou no plantel brasileiro agora. Depois que chegou às aves silvestres, com casos no Espírito Santo e em São Paulo, demorou cerca de dois anos para ser detectado em granjas comerciais. Em outros países, esse intervalo foi muito mais curto”, finalizou o ministro.

(Com informações do Canal Rural)

Continue Reading

Featured

Apicultura em Mato Grosso ganha força na agricultura familiar com apoio do Governo do Estado

Published

on

Por meio da Seaf o Governo investiu mais de R$ 400 mil em kits e caixas de abelha, além da assistência técnica e capacitação pela Empaer

A apicultura tem ganhado força em Mato Grosso como uma atividade promissora no fortalecimento da agricultura familiar. Apesar do estado ocupar atualmente a 14ª posição na produção nacional de mel, com cerca de 450 toneladas anuais com apenas 0,3% do seu potencial apícola, os dados revelam oportunidades de crescimento para pequenos produtores e famílias do campo que buscam diversificar sua renda com uma atividade sustentável.

Como parte das ações de incentivo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), investiu R$ 450 mil em 522 kits completos para apicultores, contendo macacão, par de luvas, formão, formigador e cerca de três mil caixas de abelhas, para estruturar melhor os produtores e fomentar o crescimento da atividade em comunidades rurais.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destaca a importância da apicultura como eixo estratégico para o desenvolvimento da produção familiar. “A apicultura é uma alternativa de renda sustentável, com baixo impacto ambiental e alto valor agregado. Temos um grande potencial a ser explorado, e o nosso objetivo é garantir que as famílias tenham acesso a equipamentos, conhecimento técnico e mercado. Esse é um setor que cresce com organização e investimento, e é nisso que estamos focados”, ressaltou.

Na foto: Loana longo – Empaer

Loana Longo, engenheira agrônoma e técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), reforça o impacto direto do incentivo nos territórios rurais. “É a segunda vez que recebo apoio da SEAF junto à Empaer para desenvolver a apicultura em Pontes e Lacerda. O município tem uma boa concentração de apicultores e novos interessados que começaram a se organizar a partir desse apoio. Um dos produtores tirou 80 litros de mel na primeira coleta após receber as caixas, algo extraordinário. Antes, nem equipamentos de segurança de qualidade havia disponível, agora vivemos outra realidade”, destacou.

Com produção média de 30 kg por colmeia ao ano — podendo alcançar até 50 kg em regiões como o Pantanal — todo o mel de Mato Grosso é consumido internamente. Ainda assim, o consumo local supera a produção, evidenciando a demanda reprimida.

“Produzimos cerca de 450 toneladas de mel ao ano, mas o consumo interno gira em torno de 1.200 toneladas. Ainda estamos importando mel de outras regiões, o que mostra o espaço que temos para crescer”, afirma Julio Belinki, técnico apícola e pesquisador da Empaer.

Suelme Fernandes, presidente da Empaer, reforça o papel estratégico da assistência técnica no fortalecimento do setor. “Nosso compromisso é garantir que cada produtor receba orientação técnica contínua, desde a instalação das colmeias até a comercialização do mel. Estamos estruturando um programa estadual de apicultura baseado em conhecimento científico e inclusão produtiva”.

Além das capacitações, a Empaer atua também com a meliponicultura (abelhas sem ferrão), com a distribuição de 600 colônias e suporte técnico para manejo, especialmente da espécie Jataí. Em parceria com o Indea, os produtores com até 100 colmeias e cadastro regular também recebem seis colmeias como incentivo inicial.

Na foto: João Bosco – técnico da Empaer 

O biólogo e pesquisador da Empaer, João Bosco, com mais de 30 anos de atuação na área, na empresa vê uma mudança concreta no setor. “Antes, as decisões não eram técnicas e os resultados não apareciam. Agora, os produtores só recebem os kits após capacitação, o que garante eficiência e segurança. Isso é o que faltava para termos resultados”, explicou.

O cacique Felisberto Capudunepé, presidente da Coopaibra, destacou a importância dos kits apícolas recebidos, que irão beneficiar os povos Balatiponé/Umutina (Barra do Bugres) e Terena (Peixoto de Azevedo e Matupá). Recentemente a cooperativa adquiriu 8 kits completos para o manejo nos apiários e 48 caixas de abelha.

Seo Antônio Jorge – apicultor 

“Os kits e as caixas irão contribuir para o aumento da produção. Em Barra do Bugres estamos retomando a atividade após os incêndios. Já em Peixoto, a atividade está consolidada, com produtores como o seo Antônio Jorge, que já tem mais de 20 caixas produzindo.”

O cacique destacou a atenção do Governo do Estado às comunidades indígenas. “O apoio da Seaf e da Empaer fortalece nosso desejo produzir. A presença das abelhas melhora a polinização e aumenta a produção. Nosso estado é referência no apoio aos povos indígenas, com equipamentos, capacitação e assistência técnica. Isso ajuda na geração de renda e na superação do assistencialismo, nenhum outro estado fornece a estrutura que temos aqui”, ratificou o cacique Felisberto”

Continue Reading

Featured

O futuro da moda em Campo Verde: lançamento do Fashion Week acontece nesta sexta-feira I MT

Published

on

O futuro da moda em Campo Verde: lançamento do Fashion Week acontece nesta sexta-feira

MODA X SUSTENTABILIDADE

O município de Campo Verde se prepara para um marco inédito no calendário da moda de Mato Grosso com o lançamento da 1ª edição do Campo Verde Fashion Week – O Algodão de MT Veste o Mundo, que acontece nesta sexta-feira, 23 de maio, às 15h30, na Praça dos Três Poderes, no Paço Municipal, durante a divulgação do programa Da Fibra ao Fio.

Idealizado sob a consultoria do produtor de eventos Edson Guilherme, o projeto é uma iniciativa da Prefeitura de Campo Verde, por meio das Secretarias Municipais de Assistência Social, Cultura e Desenvolvimento Econômico, com o objetivo de valorizar a cadeia produtiva do algodão mato-grossense, promover a inclusão social, fomentar a moda regional e a sustentabilidade. O evento também conta com a parceria do programa SER Família, idealizado pela primeira-dama de MT, Virginia Mendes, com a finalidade de arrecadar alimentos para uma instituição filantrópica do município.

Crédito das fotos: Assessoria Edson Guilherme Produções

A programação oficial do evento está agendada para os dias 26 a 29 de junho, também na Praça dos Três Poderes, e contará com a presença da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, Embaixadora do Estado, e da primeira-dama de Campo Verde, Rosilei Borges de Oliveira, como Embaixadora do Município. Uma programação especial receberá a imprensa do estadual e nacional, com café da manhã e Tour da Fibra ao Fio;

Crédito das fotos: Assessoria Edson Guilherme Produções

A partir do lançamento, serão iniciadas as atividades preparatórias do projeto Valorizando Vidas – por Edson Guilherme, voltado à capacitação e à valorização pessoal e profissional dos participantes. A agenda inclui:

24/05 – Apresentação do projeto e introdução aos módulos de Aulas de Postura I e II, Salto, Passarela I e II, Moda e Produção, Expressão Corporal e Facial, Higiene Pessoal, Etiqueta Profissional e Posições Técnicas;
• 29/05 – Reunião com lojistas parceiros;
• 31/05 – Aulas de Postura I, Passarela I, Salto, Moda e Produção;
• 07/06 – Aulas de Postura II, Passarela II, Expressão Corporal e Facial;
• 14/06 – Higiene Pessoal, Etiqueta Profissional e Posições Técnicas.

Crédito das fotos: Assessoria Edson Guilherme Produções

O Campo Verde Fashion Week tem a missão de mostrar que o algodão produzido em Mato Grosso é cultivado com responsabilidade social e compromisso com a sustentabilidade.

Continue Reading

Featured

MT está entre os três melhores estados em emprego e renda do país

Published

on

Com 85,1% dos municípios classificados como alto ou moderado desenvolvimento, Mato Grosso divide terceiro lugar com São Paulo no índice de Emprego & Renda

Mato Grosso figura entre os três melhores estados brasileiros no quesito emprego e renda, segundo dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2023. O estado aparece em terceiro lugar no ranking nacional, ao lado de São Paulo, com 85,1% dos seus municípios classificados com desenvolvimento alto ou moderado neste indicador.

O bom desempenho mato-grossense só fica atrás de Santa Catarina, líder absoluto com 95,9% dos municípios bem avaliados, e Mato Grosso do Sul, que alcançou 92,4%. Completando os cinco primeiros lugares está o Paraná, com 81,7% de suas cidades com desenvolvimento considerado predominante.

Os dados mostram ainda que 91,3% da população mato-grossense vive em municípios classificados como de alto ou moderado desenvolvimento, percentual significativamente superior à média nacional de 73,3%. O estado também teve 21 municípios figurando entre os 500 melhores do país, considerando todas as dimensões do índice.

Criado em 2008 e atualizado neste ano com nova metodologia, o IFDM é composto pelos indicadores de Emprego & Renda, Saúde e Educação e varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento socioeconômico. Através dessa pontuação, é possível avaliar o município de forma geral e específica em cada um dos indicadores. Tanto a avaliação geral quanto as análises dos indicadores são classificadas em quatro conceitos:  entre 0 e 0,4 – desenvolvimento crítico / entre 0,4 e 0,6 – desenvolvimento baixo / entre 0,6 e 0,8 – desenvolvimento moderado / entre 0,8 e 1 – desenvolvimento alto.

O indicador de Emprego & Renda considera variáveis como absorção de mão de obra formal, proporção de desligamentos voluntários (indicador de confiança dos trabalhadores), PIB per capita, participação dos salários no PIB, população em situação de pobreza ou baixa renda e diversidade econômica.

O relatório também destaca que, entre 2013 e 2023, 83,6% dos municípios brasileiros registraram crescimento no IFDM Emprego & Renda, com um aumento ainda maior (84,7%) no período mais recente, de 2021 a 2023, evidenciando a recuperação pós-pandemia do mercado de trabalho.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, os resultados de Mato Grosso se deve a economia diversificada, com forte presença do agronegócio e crescimento nos setores de serviços e indústria, o que tem favorecido a expansão do emprego formal, refletindo na melhora real das condições de vida de milhões de mato-grossenses. Um dado também observado por ele é da alta taxa de desligamentos voluntários, o que indica que o trabalhador mato-grossense está mais confiante, mais seguro para buscar novas e melhores oportunidades.

“Isso mostra dinamismo no mercado e confiança no futuro. Os resultados nesses últimos 10 anos no IDFM também é fruto das políticas públicas implementadas pelo Governo de Mato Grosso, que têm se mostrado eficazes na atração de investimentos, na desburocratização dos processos e na qualificação da mão de obra. Temos atuado com responsabilidade e planejamento para garantir um ambiente de negócios favorável e oportunidades reais para a população. Mato Grosso se consolida como um exemplo positivo no cenário nacional e a confirmação de que estamos no caminho certo”.

Desempenho das cidades de MT

Cuiabá subiu três posições no ranking das capitais brasileiras com melhor desempenho socioeconômico, conforme o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2023. A capital mato-grossense passou da 10ª posição, em 2013, para a 7ª colocação, com um crescimento de 14,1% no índice geral, que saltou de 0,6942 para 0,7922 em uma década.

Crédito: Prefeitura de Lucas do Rio Verde

O avanço reflete melhorias nos três eixos avaliados pelo IFDM: Emprego & Renda, Educação e Saúde. O índice de Cuiabá está acima da média nacional das capitais (0,7269) e também do índice médio dos municípios brasileiros que não são capitais, demonstrando a força da economia e a evolução dos serviços públicos da cidade.

Entre os municípios mato-grossenses, Lucas do Rio Verde se destaca como o mais desenvolvido, alcançando 0,8160 pontos e ocupando a 171ª posição no ranking nacional. O município se enquadra na classificação de “alto desenvolvimento”, sendo o único do estado a ultrapassar a marca de 0,8 pontos no índice, junto com Primavera do Leste (0,8050).

O estudo revela ainda que, entre as cidades dez mais desenvolvidas de Mato Grosso, predominam municípios da região norte e do agronegócio. Após Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste, seguem Cuiabá (0,7922), Sinop (0,7900), Rondonópolis (0,7831), Alta Floresta (0,7794), Sorriso (0,7730), Nova Mutum (0,7610), Campo Verde (0,7602) e Tangará da Serra (0,7576).

O contraste no desenvolvimento municipal fica evidente quando se observa o outro extremo da lista: Nova Nazaré, com apenas 0,3326 pontos, ocupa a última posição no estado e a 5.563ª colocação nacional, configuração na faixa de “desenvolvimento crítico”.

Continue Reading

Agro MT