Sustentabilidade
Senado aprova Lei Geral do Licenciamento Ambiental – MAIS SOJA

O Plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (21), o Projeto de Lei 2159/2021, que versa sobre o Licenciamento Ambiental. A proposta, relatada pelos senadores Tereza Cristina (PP-MS) e Confúcio Moura (MDB-RO), apoiada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), surge como resposta ao cenário atual de insegurança jurídica, que possui 27 mil normas federais e estaduais que regem o licenciamento. Ademais, o texto evita sobreposições de competência e elimina entraves administrativos sem reduzir a proteção efetiva dessas áreas. Com a aprovação, a matéria retorna à Câmara dos Deputados.
De acordo com Tereza Cristina, a proposta simplifica e desburocratiza obras e infraestruturas essenciais para milhares de famílias brasileiras, como estradas, escolas e hospitais. A ex-ministra da Agricultura reforça que, ao tornar as regras mais claras, o projeto fortalece também a fiscalização e prevê penas mais severas para crimes ambientais. Ou seja, desenvolvimento com responsabilidade ambiental.
Um dia especial
A Senadora disse que “hoje é um dia especial, são 21 anos que o projeto tramita no Congresso Nacional e, enfim, chegou o dia em que vamos avançar ainda mais na questão do licenciamento ambiental. O que estamos fazendo agora é licenciar com mais clareza, eficiência e justiça, para destravar e estimular a nossa economia. Estamos encerrando a morosidade e garantindo a preservação ambiental”.
A vice-presidente da FPA salienta que 99 entidades representativas do setor agropecuário apoiam a proposta e confiam no Parlamento para conciliar atividade econômica e respeito ao meio ambiente. Segundo ela, o trabalho de relatoria com o senador Confúcio foi trabalhoso, mas de muita conciliação.
“Cada empreendimento terá um licenciamento adequado às suas características. Trata-se de um texto único, construído de forma coletiva, que moderniza o licenciamento, reduz prazos, assegura transparência e reforça a proteção ambiental. O projeto vem para fortalecer ainda mais a preservação do meio ambiente”, afirmou a ex-ministra da Agricultura.
O senador Zequinha Marinho, coordenador de Orçamento da FPA, ressalta que a questão ambiental tem se transformado em entraves burocráticos. Para ele, não tem nada que impede mais o país de crescer do que o trâmite burocrático ao qual o Brasil está refém, e afirma que o país continuará como referência em preservação e sustentabilidade já que a proposta traz essa obrigação.
“A gente precisa começar a abrir o olho e acabar com esse prazer de complicar as coisas. O marco legal do licenciamento é uma lei que propõe praticidades e mantém o rigor para quem cometer crimes. Não podemos mais aceitar processos complexos para situações tão simples”, completou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Unão-AP), parabenizou os relatores da matéria e destacou o trabalho dos parlamentares para que a proposta tivesse sucesso na Casa.
““Preciso cumprimentar os senadores Tereza e Confúcio, relatores que trabalharam arduamente para o dia de hoje pudesse acontecer. É dia de vitória para quem quer ver o Brasil desenvolvido”.
O que dizem os parlamentares da FPA
Alan Rick (União-AC) Parabenizo os relatores pelo texto de consenso, que leva o Brasil mais longe. Agora temos uma Lei Geral que é uma resposta a todos aqueles que esperavam por uma legislação moderna, séria e equilibrada
Margareth Buzetti (PSD-MT) Estou muito feliz com esse avanço imenso para o país e o setor produtivo. Agradeço aos senadores envolvidos nessa vitória do Brasil.
Dr. Hiran (PP-RR) Fico emocionado de vivenciar esse momento. Hoje, através do compromisso do Senado com o país, estamos dando de presente um marco regulatório para desenvolver a nação.
Marcos Rogério (PL-RO) Essa é uma das respostas às mazelas que o Brasil, com um texto que é um raio de esperança para um país que quer avançar com sustentabilidade.
Jayme Campos (União-MT) Chegamos no dia de hoje na busca pela modernização ao meio ambiente e às políticas que esse país pode efetuar. As normas estavam muito confusas, atrasando os investimentos e causando danos à nossa economia e ao meio ambiente. Mas com um trabalho bem feito, com o diálogo dos relatores, alcançamos uma grande conquista.
Luis Carlos Heinze (PP-RS) O Brasil dará um salto para frente. Todas as potencialidades do país vão sobressair com o licenciamento ambiental. Qualquer bairro pobre vai ter uma rede de luz estendida. Nossas estradas, ferrovias, hidrovias, o agro, todo mundo agradece.
Wellington Fagundes (PL-MT) É uma proposta que vai trazer segurança jurídica e agilidade ao país. Além disso, vai trazer igualdade pela clareza, permitindo a todos que querem promover desenvolvimento e geração de emprego que consigam colocar em prática seus potenciais.
Fonte: Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) Danielle Arouche, disponível no Portal da SNA
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Sustentabilidade
Arroz/RS: Colheita está praticamente concluída, restando por colher uma fração pouco inferior a 1% – MAIS SOJA

A colheita de arroz está praticamente concluída, restando por colher uma fração pouco inferior a 1%.
Os orizicultores que realizaram a colheita entre fevereiro e março finalizaram o preparo das áreas para a próximo cultivo. Outras ações também estão em andamento, como a revisão do maquinário agrícola, contatos com agentes financeiros para atualização cadastral e redefinição de limites de crédito com o objetivo de viabilizar o custeio da próxima safra.
Na Metade Sul do Estado, as chuvas de baixo volume favoreceram as operações pós-colheita, especialmente em áreas não integradas à pecuária. Nesses locais, os produtores vêm conduzindo práticas de manejo, como a incorporação da resteva, o nivelamento do solo, a formação de taipas e a abertura de drenos para melhorar a drenagem e evitar o acúmulo excessivo de água no solo durante o período de inverno, preservando a estrutura física do solo e a aptidão produtiva para o próximo ciclo.
A área cultivada para a Safra 2024/2025 é de 970.194 hectares. A produtividade está estimada pela Emater/RS-Ascar em 8.558 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, restam a colher menos de 1.000 hectares, concentrados em Bagé, Dom Pedrito, Hulha Negra e Itaqui. Em Uruguaiana, a colheita dos 76.500 hectares foi finalizada, e a produtividade média é de 9.100 kg/ha, considerada excelente sob o ponto de vista técnico. Apesar dos bons rendimentos, os produtores ainda estão preocupados com a retração nos preços, que voltaram a cair nesta semana, atingindo o patamar de R$ 70,00/sc. de 50 kg, em Uruguaiana.
Nas regiões de Pelotas e Soledade, a colheita foi finalizada, e na de Santa Maria está prestes a ser concluída.
Comercialização (saca de 50 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 2,09%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 75,99 para R$ 74,40.
Confira o Informativo Conjuntural 1668 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1868
Site: EMATER RS
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Consórcio de leguminosas com gramíneas alia produtividade e qualidade na safrinha – MAIS SOJA

Durante o Showtec 2025, evento de tecnologia agropecuária realizado em Mato Grosso do Sul, o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), apresentou os avanços e os benefícios do consórcio entre leguminosas e gramíneas no sistema de produção agrícola. A proposta visa aliar alta produção de biomassa com qualidade da palhada, elemento essencial para o sucesso do Sistema Plantio Direto.
“Os capins são protagonistas na geração de matéria seca em grande volume, tanto na parte aérea quanto nas raízes, o que contribui diretamente para a melhoria do solo. Mas as leguminosas agregam qualidade a essa biomassa, com benefícios como a fixação biológica de nitrogênio e o controle de nematoides”, explica Garcia.
Entre as leguminosas de destaque, estão as crotalárias (em especial a Crotalaria ochroleuca e C. juncea) e o feijão-guandu, incluindo sua versão anã. Essas espécies, quando combinadas com gramíneas como Brachiaria ruziziensis, B. brizantha (cv. Xaraés, Piatã), ou mesmo com panicum como o capim-aruana, resultam em um consórcio com alto potencial para cobertura de solo, controle biológico e alimentação animal.
Oportunidade durante a safrinha
A recomendação do pesquisador é que o produtor utilize parte da área da safrinha, em Mato Grosso do Sul, para o cultivo dessas plantas de cobertura, especialmente a partir do final de fevereiro, quando os riscos climáticos aumentam e o potencial produtivo do milho diminui.
“O custo do milho safrinha é alto e os riscos são maiores nessa época. Por isso, deixar de 20% a 25% da área para coberturas é uma estratégia inteligente. Em poucos anos, o produtor consegue rodar toda a área e melhorar o solo, o sistema como um todo e ainda potencializar a cultura da soja que vem na sequência”, orienta o pesquisador.
Segundo Garcia, em áreas de pousio durante a safrinha no estado, principalmente em solos arenosos ou em regiões com menor histórico de uso agrícola, o uso de plantas de cobertura é uma alternativa viável, econômica e de baixo risco.
Integração com a pecuária
O consórcio também pode ser integrado à pecuária, desde que as leguminosas escolhidas não sejam tóxicas aos animais. “Espécies como a Crotalaria spectabilis e C. breviflora são tóxicas e não podem ser pastejadas. Mas a C. ochroleuca e a C. juncea são seguras e ainda melhoram a alimentação do gado, fornecendo proteína e contribuindo para o ganho de peso”, ressalta o pesquisador.
Pesquisa em expansão
A Embrapa Agropecuária Oeste conduz pesquisas nessa linha desde 2016. O trabalho envolve o desenvolvimento de combinações de espécies, estratégias de manejo, métodos de implantação e soluções para desafios técnicos, como o controle de plantas daninhas e da soja voluntária.
“O setor privado também tem avançado nessa linha, com oferta de mixes de cobertura que reúnem três ou quatro espécies. A lógica é a mesma: diversificar e explorar sinergias entre plantas com características complementares para fortalecer o sistema produtivo”, finaliza o pesquisador.
Embrapa no Showtec
A Embrapa marca presença na 28ª edição do Showtec como uma das instituições apoiadoras do evento. Durante os três dias da feira, a empresa apresenta tecnologias voltadas à resiliência dos sistemas produtivos e ao enfrentamento das mudanças climáticas. Entre os destaques estão o consórcio milho safrinha com braquiária, o software Guia Clima, o sorgo granífero para produção de etanol, o consórcio de gramínea com leguminosa, a integração lavoura-pecuária-floresta, além dos sistemas Antecipasto e Diamantino.
Nesta edição, participam três Centros de Pesquisa da Embrapa: Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Gado de Corte (Campo Grande, MS) e Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG).
Quatro dessas soluções — Consórcio Milho Safrinha com Braquiária, Guia Clima (nas versões aplicativo e site), Sistema Antecipasto e Sistema Diamantino — também integram a “Jornada pelo Clima”, iniciativa que reúne 150 ativos tecnológicos da Embrapa e estarão no estande da instituição durante a COP30, que será realizada em Belém, PA.
Jornada pelo Clima
A Embrapa lidera a Jornada pelo Clima, iniciativa que visa debater e esclarecer os desafios e as soluções para uma agricultura de baixo carbono, inclusiva e resiliente à mudança do clima, nos diferentes biomas. A ação busca promover a ciência e as práticas sustentáveis no ano em que o Brasil sedia a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, em Belém (PA).
Fonte: Silvia Zoche Borges/Embrapa Agropecuária Oeste
Autor:Silvia Zoche Borges/Embrapa Agropecuária Oeste
Site: EMBRAPA
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Sustentabilidade
Subcomissão para debater papel do agro na COP 30 é instalada

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nessa quarta-feira (21) a Subcomissão Especial voltada à Transição Energética e o Papel do Agronegócio na COP 30, a ser realizada em Belém, Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro.
A iniciativa, da deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO), vem na esteira do protagonismo ambiental global que o Brasil deve alcançar durante o evento. Para a parlamentar, o agronegócio brasileiro é fundamental nesse processo.
“O setor tem potencial significativo para contribuir com a transição energética, seja na produção de biocombustíveis e bioenergia, na captura de carbono, ou na adoção de práticas sustentáveis de produção”, destacou.
Segundo ela, a nova subcomissão terá como missão aprofundar o debate sobre políticas públicas, inovação tecnológica e regulamentações voltadas à sustentabilidade no campo, além de promover articulação entre o setor produtivo, comunidade científica e organismos internacionais.
Composta por seis membros titulares e seis suplentes, a deputada destaca que a subcomissão especial buscará garantir que as contribuições do agronegócio brasileiro sejam devidamente reconhecidas nas negociações climáticas da COP 30.
A eleição para a escolha de presidente, vice-presidente e relator da iniciativa acontecerá na próxima reunião deliberativa, prevista para 28 de maio.
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