Sustentabilidade
Mercado brasileiro de milho deve continuar tendo cotações pouco alteradas – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho deve seguir tendo cotações pouco alteradas, com produtores avançando na fixação de oferta e os consumidores retraídos na comercialização do cereal. Os agentes seguem avaliando fatores como a gripe aviária no país, o clima e a evolução da colheita da safrinha para evolução dos negócios. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em leve baixa, enquanto o dólar sobe frente ao real.
O mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados nesta quarta-feira, se ajustando conforme as negociações nos portos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado esteve mais movimentado para a exportação com a melhoria nas cotações na Bolsa de Chicago. “Mas temos ainda toda a safrinha pela frente e os movimentos são normais com o preço interno encaixando na exportação”, comenta.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 69,50/71,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 69,00/72,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 64,00/66,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 68,00/70,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 74,00/75,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 66,00/69,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 66,00/70,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 70,00/72,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 55,00/58,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,61 1/4 por bushel, alta de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior.
* Após três sessões seguidas de alta, o mercado busca um movimento de realização de lucros. O cereal sente a pressão da tentativa de recuperação do dólar, após fortes quedas recentes, e das projeções de uma safra maior no Brasil, um dos principais produtores globais.
* Ontem (21), os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com alta de 6,50 centavos, ou 1,43%, cotados a US$ 4,61 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com avanço de 7,00 centavos, ou 1,56%, cotados a US$ 4,55 1/2 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,6774 O Dollar Index registra valorização de 0,14% a 99,70 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços baixos. Xangai, -0,22%. Japão, -0,84%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices fracos. Paris, -1,28%. Frankfurt, -1,09%. Londres, -1,07%.
* O petróleo opera com preços mais baixos. Julho do WTI em NY: US$ 60,69 o barril (-1,42%)
AGENDA
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: O índice de preços ao consumidor de abril será publicado às 20h30 pelo departamento de estatísticas do país.
—–Sexta-feira (23/05)
– Alemanha: A leitura revisada do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo Destatis.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Pedro Carneiro / Safras News
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Sustentabilidade
Consórcio de leguminosas com gramíneas alia produtividade e qualidade na safrinha – MAIS SOJA

Durante o Showtec 2025, evento de tecnologia agropecuária realizado em Mato Grosso do Sul, o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), apresentou os avanços e os benefícios do consórcio entre leguminosas e gramíneas no sistema de produção agrícola. A proposta visa aliar alta produção de biomassa com qualidade da palhada, elemento essencial para o sucesso do Sistema Plantio Direto.
“Os capins são protagonistas na geração de matéria seca em grande volume, tanto na parte aérea quanto nas raízes, o que contribui diretamente para a melhoria do solo. Mas as leguminosas agregam qualidade a essa biomassa, com benefícios como a fixação biológica de nitrogênio e o controle de nematoides”, explica Garcia.
Entre as leguminosas de destaque, estão as crotalárias (em especial a Crotalaria ochroleuca e C. juncea) e o feijão-guandu, incluindo sua versão anã. Essas espécies, quando combinadas com gramíneas como Brachiaria ruziziensis, B. brizantha (cv. Xaraés, Piatã), ou mesmo com panicum como o capim-aruana, resultam em um consórcio com alto potencial para cobertura de solo, controle biológico e alimentação animal.
Oportunidade durante a safrinha
A recomendação do pesquisador é que o produtor utilize parte da área da safrinha, em Mato Grosso do Sul, para o cultivo dessas plantas de cobertura, especialmente a partir do final de fevereiro, quando os riscos climáticos aumentam e o potencial produtivo do milho diminui.
“O custo do milho safrinha é alto e os riscos são maiores nessa época. Por isso, deixar de 20% a 25% da área para coberturas é uma estratégia inteligente. Em poucos anos, o produtor consegue rodar toda a área e melhorar o solo, o sistema como um todo e ainda potencializar a cultura da soja que vem na sequência”, orienta o pesquisador.
Segundo Garcia, em áreas de pousio durante a safrinha no estado, principalmente em solos arenosos ou em regiões com menor histórico de uso agrícola, o uso de plantas de cobertura é uma alternativa viável, econômica e de baixo risco.
Integração com a pecuária
O consórcio também pode ser integrado à pecuária, desde que as leguminosas escolhidas não sejam tóxicas aos animais. “Espécies como a Crotalaria spectabilis e C. breviflora são tóxicas e não podem ser pastejadas. Mas a C. ochroleuca e a C. juncea são seguras e ainda melhoram a alimentação do gado, fornecendo proteína e contribuindo para o ganho de peso”, ressalta o pesquisador.
Pesquisa em expansão
A Embrapa Agropecuária Oeste conduz pesquisas nessa linha desde 2016. O trabalho envolve o desenvolvimento de combinações de espécies, estratégias de manejo, métodos de implantação e soluções para desafios técnicos, como o controle de plantas daninhas e da soja voluntária.
“O setor privado também tem avançado nessa linha, com oferta de mixes de cobertura que reúnem três ou quatro espécies. A lógica é a mesma: diversificar e explorar sinergias entre plantas com características complementares para fortalecer o sistema produtivo”, finaliza o pesquisador.
Embrapa no Showtec
A Embrapa marca presença na 28ª edição do Showtec como uma das instituições apoiadoras do evento. Durante os três dias da feira, a empresa apresenta tecnologias voltadas à resiliência dos sistemas produtivos e ao enfrentamento das mudanças climáticas. Entre os destaques estão o consórcio milho safrinha com braquiária, o software Guia Clima, o sorgo granífero para produção de etanol, o consórcio de gramínea com leguminosa, a integração lavoura-pecuária-floresta, além dos sistemas Antecipasto e Diamantino.
Nesta edição, participam três Centros de Pesquisa da Embrapa: Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Gado de Corte (Campo Grande, MS) e Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG).
Quatro dessas soluções — Consórcio Milho Safrinha com Braquiária, Guia Clima (nas versões aplicativo e site), Sistema Antecipasto e Sistema Diamantino — também integram a “Jornada pelo Clima”, iniciativa que reúne 150 ativos tecnológicos da Embrapa e estarão no estande da instituição durante a COP30, que será realizada em Belém, PA.
Jornada pelo Clima
A Embrapa lidera a Jornada pelo Clima, iniciativa que visa debater e esclarecer os desafios e as soluções para uma agricultura de baixo carbono, inclusiva e resiliente à mudança do clima, nos diferentes biomas. A ação busca promover a ciência e as práticas sustentáveis no ano em que o Brasil sedia a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, em Belém (PA).
Fonte: Silvia Zoche Borges/Embrapa Agropecuária Oeste
Autor:Silvia Zoche Borges/Embrapa Agropecuária Oeste
Site: EMBRAPA
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Sustentabilidade
Subcomissão para debater papel do agro na COP 30 é instalada

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nessa quarta-feira (21) a Subcomissão Especial voltada à Transição Energética e o Papel do Agronegócio na COP 30, a ser realizada em Belém, Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro.
A iniciativa, da deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO), vem na esteira do protagonismo ambiental global que o Brasil deve alcançar durante o evento. Para a parlamentar, o agronegócio brasileiro é fundamental nesse processo.
“O setor tem potencial significativo para contribuir com a transição energética, seja na produção de biocombustíveis e bioenergia, na captura de carbono, ou na adoção de práticas sustentáveis de produção”, destacou.
Segundo ela, a nova subcomissão terá como missão aprofundar o debate sobre políticas públicas, inovação tecnológica e regulamentações voltadas à sustentabilidade no campo, além de promover articulação entre o setor produtivo, comunidade científica e organismos internacionais.
Composta por seis membros titulares e seis suplentes, a deputada destaca que a subcomissão especial buscará garantir que as contribuições do agronegócio brasileiro sejam devidamente reconhecidas nas negociações climáticas da COP 30.
A eleição para a escolha de presidente, vice-presidente e relator da iniciativa acontecerá na próxima reunião deliberativa, prevista para 28 de maio.
Sustentabilidade
Tecnologia da TMF Fertilizantes entrega maior produtividade e resposta ao NPK com aplicação simplificada – MAIS SOJA

O avanço da agricultura brasileira depende cada vez mais da adoção de práticas que promovam não apenas o aumento da produtividade, mas também a longevidade nutricional dos solos. Nesse cenário, o manejo da fertilidade ganha protagonismo, especialmente em regiões como o Sul, sem deixar de atender às demandas específicas de outras áreas estratégicas, como o Cerrado, onde são comuns deficiências de nutrientes essenciais, como cálcio (Ca), enxofre (S) e boro (B).
Com o objetivo de oferecer uma solução eficiente e completa para esse desafio, a TMF Fertilizantes lança o Isofertil Force S Plus, fertilizante multinutriente que combina cálcio, enxofre, boro e silício em um único grânulo. A formulação exclusiva da companhia foi desenvolvida para atuar em todas as fases do ciclo produtivo, promovendo nutrição equilibrada, eficiência operacional e alto desempenho agronômico.
Os resultados em campo comprovam os diferenciais do produto. Ensaios realizados em propriedades de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul demonstraram ganhos de produtividade de até 15% na soja, 23% no milho e 17% no trigo, em comparação com o manejo convencional.
“O Isofertil Force S Plus entrega uma nutrição eficiente, com liberação gradual dos nutrientes, e corrige falhas estruturais do solo, promovendo lavouras mais produtivas e saudáveis desde as fases iniciais”, destaca Walmor Roim, gerente de Marketing da Allterra, holding composta pela TMF Fertilizantes e pela Microgeo.
Além do incremento produtivo, a nova tecnologia favorece a estrutura das plantas, intensifica o pegamento de grãos e frutos e contribui para a preservação da fertilidade do solo durante todo o ciclo. A solução também melhora o aproveitamento dos fertilizantes NPK, potencializando a resposta das culturas graças à sinergia entre cálcio e boro e à liberação controlada do enxofre.
Um dos grandes diferenciais do Isofertil Force S Plus está na praticidade operacional. Ao reunir múltiplos nutrientes em um único grânulo, o produto reduz o número de aplicações, gerando economia de tempo, recursos e mão de obra. Sua composição homogênea assegura distribuição uniforme dos nutrientes, promovendo lavouras mais equilibradas, enquanto a liberação gradual minimiza perdas por lixiviação e prolonga os efeitos nutricionais.
Por atuar diretamente na correção de falhas do solo e favorecer a fertilidade química e biológica, o Isofertil Force S Plus também se integra com facilidade às práticas da agricultura regenerativa.
“Essa tecnologia representa uma evolução no manejo nutricional, unindo praticidade e alto desempenho em uma única solução. É uma inovação desenvolvida para responder aos desafios reais dos agricultores brasileiros em todas as regiões, promovendo lavouras mais produtivas, solos mais saudáveis e uma agricultura cada vez mais eficiente e sustentável”, finaliza Roim.
Sobre a TMF Fertilizantes
Com mais de 17 anos de atuação no agronegócio, a TMF Fertilizantes é pioneira no desenvolvimento de tecnologias para fertilidade do solo. Presente nas principais regiões agrícolas do Brasil e no Paraguai, a empresa oferece soluções multinutrientes de alta performance, com produtos alinhados à realidade do produtor brasileiro.
A TMF integra a holding Allterra desde 2023 e compartilha o compromisso de promover uma agricultura mais eficiente, regenerativa e sustentável. Seus fertilizantes especiais são desenvolvidos com foco em inovação, custo-benefício e compatibilidade com práticas agrícolas sustentáveis, como plantio direto, rotação de culturas e cultivo reduzido.
Fonte: Assessoria de Imprensa TMF Fertilizantes
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