Sustentabilidade
Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de abril ficou 5% acima do mês anterior – MAIS SOJA

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes de abril de 2025 fechou em 1,13, valor 5% acima em relação ao mês anterior, refletindo a queda nos preços das commodities e o avanço nos valores dos fertilizantes. A variação cambial no período teve impacto mínimo sobre o índice, dado seu comportamento estável. Diante do cenário, o momento de compra exige uma análise criteriosa, com o crescimento do mercado de fertilizantes em 2025, os riscos de gargalos logísticos estão em ascensão e podem ser um desafio nas entregas para aqueles que adiarem a decisão de compra.
Em abril, o preço médio das commodities registrou uma queda de 1%. Esse movimento reflete o momento de plantio da soja e do milho nos Estados Unidos, que traz boas perspectivas para a nova safra, além do fim da colheita de soja no Brasil, que mantém alta disponibilidade de grãos no mercado. Somado a isso, as expectativas para o início da colheita da safrinha no Brasil seguem positivas, contribuindo para a retração nos preços.
No cenário atual, o mercado segue atento ao plantio da soja e do milho nos Estados Unidos, monitorando as condições climáticas e suas possíveis repercussões sobre a produtividade das lavouras. Além disso, o desenvolvimento da segunda safra brasileira vem mostrando bom desempenho. Essas variáveis, somadas as discussões tarifarias internacionais e ao comportamento dos preços das commodities e insumos agrícolas, seguem como pontos de atenção para os agentes do setor, podendo gerar reflexos sobre o IPCF.
O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes -IPCF, é divulgado mensalmente consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Fonte: GlobalFert, disponível em Fecoagro
Autor:GlobalFert, disponível em Fecoagro
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Sustentabilidade
Soja/RS: Área colhida alcançou 99%, produtividade média estimada é de 1.957 kg/ha – MAIS SOJA

A colheita prosseguiu em ritmo menos acelerado, conforme o encerramento do ciclo de lavouras mais tardias, condicionada pela ocorrência de chuvas na Metade Sul do Estado, onde restam cultivos mais extensivos. A área colhida alcançou 99%. Ainda há 1% em maturação. A produtividade média está estimada em 1.957 kg/ha, representando redução de 38,43% nos 3.179 kg/ha projetados antes do início do plantio. As produtividades médias alcançadas variam amplamente entre regiões: de 1.388 kg/ha nas lavouras mais afetadas pela estiagem a 3.225 kg/ha nas menos impactadas.
Nas zonas críticas, principalmente no Centro-Oeste do Estado, além da baixa produtividade, que chegam a 480 kg/ha, os produtores enfrentaram descontos nas cerealistas relacionados a avarias nos grãos e dificuldades em reservar sementes para a próxima safra em razão do estresse fisiológico sofrido pela cultura.
Nas áreas colhidas, onde ocorreu germinação de plantas voluntárias, originadas de sementes remanescentes no solo, observa-se alta incidência de oídio (Erysiphe diffusa), com micélio branco recobrindo a totalidade da superfície foliar dessas plantas, que mantêm o ciclo do patógeno ativo no período entre safras. O fato poderá antecipar a pressão de infecção na próxima safra, especialmente em anos de clima favorável à doença (baixa umidade relativa e temperaturas amenas).
A maior parte das áreas colhidas encontra-se atualmente em pousio, com baixa cobertura vegetal, o que pode aumentar a suscetibilidade à erosão e comprometer a conservação do solo. Alguns produtores aguardam para realizar a implantação de cereais de inverno; outros realizam a de plantas de cobertura ou forrageiras de inverno, como azevém e aveia-preta, com o objetivo de manter a cobertura vegetal.
Em algumas lavouras, estão sendo implantados terraços para controlar a erosão hídrica e promover a conservação do solo. Também foram observadas aplicações de calcário, visando à correção da acidez do solo e à adequação da saturação por bases para o próximo cultivo.
A área plantada no Estado está estimada pela Emater/RS Ascar em 6.770.405 hectares.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, dos 697.310 hectares cultivados restam cerca de 23 mil hectares (3,3%) por colher. A colheita foi concluída em Barra do Quaraí, Maçambará, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, São Gabriel e Uruguaiana. Em São Gabriel, a quebra foi de 50% em relação à estimativa inicial de 2.880 kg/ha. Em Alegrete, o excesso de chuvas, pela segunda semana consecutiva, tem restringido o avanço da colheita, sendo possível o acesso apenas às áreas de coxilhas mais drenadas e solos de textura arenosa. Em São Borja, ainda há cerca de 2% dos 105.000 hectares por colher. As produtividades estão bastante heterogêneas, com médias em torno de 1.080 kg/ha nas áreas de sequeiro e 3.000 kg/ha em áreas irrigadas.
Na Região da Campanha, dos 374.500 hectares cultivados restam cerca de 11 mil hectares por colher (2,94%). O clima no período foi caracterizado por ausência de chuvas e temperaturas amenas, mas a redução do fotoperíodo e a elevada incidência de orvalho têm limitado o tempo efetivo disponível para as operações de colheita. A operação foi concluída em Caçapava do Sul e Candiota. Ainda há áreas de semeadura tardia em Aceguá, Bagé, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul, que devem ser colhidas até o final de maio.
Em Hulha Negra, a produtividade média varia em torno de 1.800 kg/ha. Em razão desse desempenho, aliado aos preços pouco atrativos da soja, muitos produtores enfrentarão dificuldades para quitar os compromissos da safra atual, especialmente os que possuem custos com arrendamento e dívidas prorrogadas de safras anteriores. Alguns produtores estão avaliando a entrega de maquinários como forma de amortização de dívidas, o que evidencia uma possível retração na área cultivada com a oleaginosa na próxima safra.
Do ponto de vista agronômico, o principal desafio da safra foi o controle de plantas daninhas, que exigiu elevado investimento em herbicidas. Ainda assim, observam-se áreas com infestação severa e perdas estimadas em até 5 sc./ha por matocompetição. Além das espécies já recorrentes na região, surgiram os primeiros relatos de infestação por vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata), ampliando o espectro de plantas invasoras e, consequentemente, os custos operacionais com o manejo químico. As lavouras localizadas no sul do município apresentaram os melhores desempenhos produtivos, confirmando os relatos de produtores de Aceguá, que registraram médias em torno de 2.280 kg/ha. Diversas áreas superaram 2.700 kg/ha, localizadas em 20 municípios da região administrativa de abrangência da Emater/RS-Ascar.
A colheita foi concluída nas regiões administrativas de Caxias do Sul, de Frederico Westphalen, de Passo Fundo e de Soledade.
Na de Erechim, ainda há algumas áreas a serem colhidas, mas sem expressão estatística. Na de Ijuí, há pouco mais de 1% por colher, correspondente a lavouras de segundo cultivo, implantadas após a colheita do milho. Na de Santa Maria, a colheita foi encerrada na maior parte dos municípios, restando pequenas áreas, sem relevância estatística.
Na de Pelotas, a colheita alcançou 95% da área, e 5% estão em maturação fisiológica e prontas para a colheita. Os municípios com maior proporção de áreas remanescentes são Jaguarão (25%), Rio Grande (20%) e Santa Vitória do Palmar (17%).
Na de Santa Rosa, a colheita atingiu 98% da área cultivada. Restam lavouras semeadas em março.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,72%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 121,80 para R$ 119,70.
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Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1868
Site: EMATER/RS
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Sustentabilidade
Milho/RS: Colheita alcançou 95%, produtividade média estimada para o estado é de 6.857 kg/ha – MAIS SOJA

A colheita de milho no período evoluiu apenas 1%, alcançando 95%. Embora as precipitações tenham limitado momentaneamente a colheita, não há atrasos, uma vez que algumas lavouras, estabelecidas em cultivos tardios ou de safrinha, ainda não completou seu ciclo, e outra parcela permanece armazenada a campo para uso escalonado nas propriedades.
Ainda há 3% de lavouras maduras ou em maturação e 2% em enchimento de grãos. A reposição de umidade e as temperaturas amenas, com elevação às tardes, têm favorecido o desenvolvimento do milho tardio, cultura fortemente dependente da acumulação de graus-dia. O aspecto geral dos cultivos está dentro da normalidade, com bom potencial produtivo.
A produtividade no Estado está estimada pela Emater/RS-Ascar em 6.857 kg/ha, representando redução de 3,6% em relação à projeção inicial de 7.116 kg/ha, realizada antes do início do plantio. A área cultivada está estimada 706.909 hectares.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a colheita ocorre ainda na Região da Campanha, e o avanço foi limitado pela predominância do cultivo para autoconsumo. Em algumas propriedades, utilizam-se colhedoras destinadas à soja, o que resulta em perdas significativas. Além disso, persiste a prática da colheita manual, realizada de forma escalonada, conforme a demanda por alimentação animal. Em Caçapava do Sul, a colheita alcança 80% de 1.500 hectares cultivados; em Hulha Negra, 25% de 1.600 ha; em Lavras do Sul, 15% de 200 ha; e em Candiota, 10% de 900 ha.
Na de Caxias do Sul, a colheita supera 90%. O restante corresponde a áreas que ainda não atingiram o ponto ideal de colheita, ou que tradicionalmente são deixadas por mais tempo a campo para serem colhidas, quando o teor de umidade do grão está próximo de 14%, ponto ideal para o armazenamento na propriedade.
Na de Pelotas, a colheita atinge 70%; 24% estão em maturação fisiológica; e 6% em enchimento de grãos.
Na de Santa Rosa, 95% foram colhidos; 3% estão em maturação; 2% em enchimento de grãos. As lavouras de safrinha apresentam bom estado fitossanitário e perspectivas favoráveis de produtividade.
Na de Soledade, 78% da área foi colhida. A maior parte dos cultivos remanescentes encontra-se nas fases de enchimento de grãos (13%), e 9% em maturação fisiológica.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,70%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 65,48 para R$ 64,37.
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Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1868
Site: EMATER RS
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Trigo/RS: À medida que ocorre a finalização da safra de verão, as atenções dos produtores se voltam para as culturas de inverno – MAIS SOJA

À medida que ocorre a finalização da safra de verão e o início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), as atenções dos produtores se voltam para as culturas de inverno.
No período, houve a intensificação das atividades de preparo das áreas destinadas à semeadura do trigo, com ênfase na aplicação de herbicidas, visando ao controle de plantas daninhas em áreas anteriormente ocupadas por soja. Esse manejo havia sido adiado pelo longo período sem precipitações, que limitavam a operação apenas em locais onde a umidade no solo mostrava-se mais elevada.
Observa-se também a tendência de plantio em sistemas menos tecnológicos, por meio do uso de sementes próprias e da redução na aplicação de fertilizantes. Entre os principais fatores que contribuem para esse cenário estão a descapitalização dos produtores, ocasionada pelas recorrentes frustrações de safra e pelo consequente aumento de custos de seguro agrícola privado ou de Proagro, bem como pela cotação atual do cereal, considerada insatisfatória pelos triticultores, o que torna a cultura pouco atrativa economicamente.
Conforme informações preliminares repassadas por cooperativas e por agentes de assistência técnica, o aumento na solicitação de testes para avaliar o percentual de germinação e o vigor de sementes salvas, além da menor demanda por material certificado e por financiamentos, reforçam a tendência de retração na área cultivada e na adoção de tecnologias para a Safra 2025.
A área cultivada na Safra 2024 no Estado foi de 1.331.013 hectares, e a produtividade foi de 2.781 kg/ha (IBGE). A Emater/RS-Ascar está realizando o levantamento de intenção de plantio para a Safra 2025, que deverá ser apresentado nas próximas semanas.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, os produtores permanecem apreensivos diante da baixa germinação de azevém espontâneo, observada até o momento, o que limita a eficácia do manejo inicial de plantas invasoras. Na Região Celeiro, em Tenente Portela, as primeiras lavouras foram implantadas dentro do período recomendado pelo ZARC.
Na de Bagé, em Santa Margarida do Sul e São Borja, as primeiras áreas estão sendo implantadas.
Na de Erechim, há previsão de redução da área a ser cultivada em razão dos baixos preços atualmente ofertados, dos elevados custos de financiamento e dos valores elevados do prêmio do seguro rural.
Na de Santa Rosa, levantamentos preliminares com empresas e cooperativas indicam tendência de redução de até 15% da área cultivada com trigo em relação à Safra 2024.
Na de Soledade, o planejamento das lavouras para a próxima safra ainda é marcado por grande indefinição, o que dificulta estimativas precisas sobre a extensão da área a ser cultivada e, consequentemente, sobre o volume da produção regional. As principais preocupações dos produtores concentram-se nos elevados custos de produção. Algumas propostas de custeio ainda estão em fase de elaboração.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,30%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 71,73 para R$ 70,80.
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Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1868
Site: EMATER/RS
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