Sustentabilidade
Concluída a colheita da soja no Mato Grosso do Sul – MAIS SOJA

De acordo com dados do Projeto SIGA-MS, executado pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) a colheita da safra de soja 2024/2025 foi concluída, totalizando 4,501 milhões de hecatres no Estado. O período de colheita foi concluído em 19 semanas.
“A colheita da safra 2024/2025 se encerrou 2 semanas mais tarde em comparação à safra 2023/2024, considerando a mesma data, 16 de maio”, aponta o engenheiro agrônomo da Aprosoja/MS, Flavio Faedo Aguena.
A estimativa é que a safra seja 6,8% maior em relação ao ciclo passado (2023/2024). A produtividade inicial foi de 51,7 sacas por hectare, gerando uma expectativa de produção de 13,977 milhões de toneladas. Essa perspectiva é baseada na média dos últimos cinco anos do projeto SIGA-MS.
“Após a amostragem de 10,7% da área, novos dados indicaram uma produtividade de 54,4 sacas por hectare, um aumento de 11,4% em comparação ao ciclo passado. Isso gera uma expectativa de produção de 14,686 milhões de toneladas, um aumento de 18,9% em relação à produção anterior (2023/2024). Comparando a produtividade inicial com a atual, temos um aumento de 5%”.
Para os próximo dias, a previsão indica tempo firme com predomínio de sol e poucas nuvens. De acordo com dados do Cemtec/Semadesc, essa situação meteorológica ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo mais quente e seco no estado de Mato Grosso do Sul. Ao amanhecer, seguem ocorrendo temperaturas mais amenas, com valores entre 13-16°C. Ao longo destes dias, as temperaturas máximas podem atingir valores entre 31 e 33°C, principalmente nas regiões norte, nordeste, sudoeste e pantaneira. Devido a presença do ar seco, são previstos baixos valores de umidade relativa do ar, entre 25 e 45%. Contudo, devido à passagem de cavados em médios níveis da atmosfera, aliado ao avanço de uma frente fria não se descartam pancadas de chuvas isoladas, com destaque para as regiões sul e sudoeste do estado.
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
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Sustentabilidade
Consórcio de leguminosas com gramíneas alia produtividade e qualidade na safrinha – MAIS SOJA

Durante o Showtec 2025, evento de tecnologia agropecuária realizado em Mato Grosso do Sul, o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), apresentou os avanços e os benefícios do consórcio entre leguminosas e gramíneas no sistema de produção agrícola. A proposta visa aliar alta produção de biomassa com qualidade da palhada, elemento essencial para o sucesso do Sistema Plantio Direto.
“Os capins são protagonistas na geração de matéria seca em grande volume, tanto na parte aérea quanto nas raízes, o que contribui diretamente para a melhoria do solo. Mas as leguminosas agregam qualidade a essa biomassa, com benefícios como a fixação biológica de nitrogênio e o controle de nematoides”, explica Garcia.
Entre as leguminosas de destaque, estão as crotalárias (em especial a Crotalaria ochroleuca e C. juncea) e o feijão-guandu, incluindo sua versão anã. Essas espécies, quando combinadas com gramíneas como Brachiaria ruziziensis, B. brizantha (cv. Xaraés, Piatã), ou mesmo com panicum como o capim-aruana, resultam em um consórcio com alto potencial para cobertura de solo, controle biológico e alimentação animal.
Oportunidade durante a safrinha
A recomendação do pesquisador é que o produtor utilize parte da área da safrinha, em Mato Grosso do Sul, para o cultivo dessas plantas de cobertura, especialmente a partir do final de fevereiro, quando os riscos climáticos aumentam e o potencial produtivo do milho diminui.
“O custo do milho safrinha é alto e os riscos são maiores nessa época. Por isso, deixar de 20% a 25% da área para coberturas é uma estratégia inteligente. Em poucos anos, o produtor consegue rodar toda a área e melhorar o solo, o sistema como um todo e ainda potencializar a cultura da soja que vem na sequência”, orienta o pesquisador.
Segundo Garcia, em áreas de pousio durante a safrinha no estado, principalmente em solos arenosos ou em regiões com menor histórico de uso agrícola, o uso de plantas de cobertura é uma alternativa viável, econômica e de baixo risco.
Integração com a pecuária
O consórcio também pode ser integrado à pecuária, desde que as leguminosas escolhidas não sejam tóxicas aos animais. “Espécies como a Crotalaria spectabilis e C. breviflora são tóxicas e não podem ser pastejadas. Mas a C. ochroleuca e a C. juncea são seguras e ainda melhoram a alimentação do gado, fornecendo proteína e contribuindo para o ganho de peso”, ressalta o pesquisador.
Pesquisa em expansão
A Embrapa Agropecuária Oeste conduz pesquisas nessa linha desde 2016. O trabalho envolve o desenvolvimento de combinações de espécies, estratégias de manejo, métodos de implantação e soluções para desafios técnicos, como o controle de plantas daninhas e da soja voluntária.
“O setor privado também tem avançado nessa linha, com oferta de mixes de cobertura que reúnem três ou quatro espécies. A lógica é a mesma: diversificar e explorar sinergias entre plantas com características complementares para fortalecer o sistema produtivo”, finaliza o pesquisador.
Embrapa no Showtec
A Embrapa marca presença na 28ª edição do Showtec como uma das instituições apoiadoras do evento. Durante os três dias da feira, a empresa apresenta tecnologias voltadas à resiliência dos sistemas produtivos e ao enfrentamento das mudanças climáticas. Entre os destaques estão o consórcio milho safrinha com braquiária, o software Guia Clima, o sorgo granífero para produção de etanol, o consórcio de gramínea com leguminosa, a integração lavoura-pecuária-floresta, além dos sistemas Antecipasto e Diamantino.
Nesta edição, participam três Centros de Pesquisa da Embrapa: Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Gado de Corte (Campo Grande, MS) e Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG).
Quatro dessas soluções — Consórcio Milho Safrinha com Braquiária, Guia Clima (nas versões aplicativo e site), Sistema Antecipasto e Sistema Diamantino — também integram a “Jornada pelo Clima”, iniciativa que reúne 150 ativos tecnológicos da Embrapa e estarão no estande da instituição durante a COP30, que será realizada em Belém, PA.
Jornada pelo Clima
A Embrapa lidera a Jornada pelo Clima, iniciativa que visa debater e esclarecer os desafios e as soluções para uma agricultura de baixo carbono, inclusiva e resiliente à mudança do clima, nos diferentes biomas. A ação busca promover a ciência e as práticas sustentáveis no ano em que o Brasil sedia a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, em Belém (PA).
Fonte: Silvia Zoche Borges/Embrapa Agropecuária Oeste
Autor:Silvia Zoche Borges/Embrapa Agropecuária Oeste
Site: EMBRAPA
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Sustentabilidade
Subcomissão para debater papel do agro na COP 30 é instalada

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nessa quarta-feira (21) a Subcomissão Especial voltada à Transição Energética e o Papel do Agronegócio na COP 30, a ser realizada em Belém, Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro.
A iniciativa, da deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO), vem na esteira do protagonismo ambiental global que o Brasil deve alcançar durante o evento. Para a parlamentar, o agronegócio brasileiro é fundamental nesse processo.
“O setor tem potencial significativo para contribuir com a transição energética, seja na produção de biocombustíveis e bioenergia, na captura de carbono, ou na adoção de práticas sustentáveis de produção”, destacou.
Segundo ela, a nova subcomissão terá como missão aprofundar o debate sobre políticas públicas, inovação tecnológica e regulamentações voltadas à sustentabilidade no campo, além de promover articulação entre o setor produtivo, comunidade científica e organismos internacionais.
Composta por seis membros titulares e seis suplentes, a deputada destaca que a subcomissão especial buscará garantir que as contribuições do agronegócio brasileiro sejam devidamente reconhecidas nas negociações climáticas da COP 30.
A eleição para a escolha de presidente, vice-presidente e relator da iniciativa acontecerá na próxima reunião deliberativa, prevista para 28 de maio.
Sustentabilidade
Tecnologia da TMF Fertilizantes entrega maior produtividade e resposta ao NPK com aplicação simplificada – MAIS SOJA

O avanço da agricultura brasileira depende cada vez mais da adoção de práticas que promovam não apenas o aumento da produtividade, mas também a longevidade nutricional dos solos. Nesse cenário, o manejo da fertilidade ganha protagonismo, especialmente em regiões como o Sul, sem deixar de atender às demandas específicas de outras áreas estratégicas, como o Cerrado, onde são comuns deficiências de nutrientes essenciais, como cálcio (Ca), enxofre (S) e boro (B).
Com o objetivo de oferecer uma solução eficiente e completa para esse desafio, a TMF Fertilizantes lança o Isofertil Force S Plus, fertilizante multinutriente que combina cálcio, enxofre, boro e silício em um único grânulo. A formulação exclusiva da companhia foi desenvolvida para atuar em todas as fases do ciclo produtivo, promovendo nutrição equilibrada, eficiência operacional e alto desempenho agronômico.
Os resultados em campo comprovam os diferenciais do produto. Ensaios realizados em propriedades de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul demonstraram ganhos de produtividade de até 15% na soja, 23% no milho e 17% no trigo, em comparação com o manejo convencional.
“O Isofertil Force S Plus entrega uma nutrição eficiente, com liberação gradual dos nutrientes, e corrige falhas estruturais do solo, promovendo lavouras mais produtivas e saudáveis desde as fases iniciais”, destaca Walmor Roim, gerente de Marketing da Allterra, holding composta pela TMF Fertilizantes e pela Microgeo.
Além do incremento produtivo, a nova tecnologia favorece a estrutura das plantas, intensifica o pegamento de grãos e frutos e contribui para a preservação da fertilidade do solo durante todo o ciclo. A solução também melhora o aproveitamento dos fertilizantes NPK, potencializando a resposta das culturas graças à sinergia entre cálcio e boro e à liberação controlada do enxofre.
Um dos grandes diferenciais do Isofertil Force S Plus está na praticidade operacional. Ao reunir múltiplos nutrientes em um único grânulo, o produto reduz o número de aplicações, gerando economia de tempo, recursos e mão de obra. Sua composição homogênea assegura distribuição uniforme dos nutrientes, promovendo lavouras mais equilibradas, enquanto a liberação gradual minimiza perdas por lixiviação e prolonga os efeitos nutricionais.
Por atuar diretamente na correção de falhas do solo e favorecer a fertilidade química e biológica, o Isofertil Force S Plus também se integra com facilidade às práticas da agricultura regenerativa.
“Essa tecnologia representa uma evolução no manejo nutricional, unindo praticidade e alto desempenho em uma única solução. É uma inovação desenvolvida para responder aos desafios reais dos agricultores brasileiros em todas as regiões, promovendo lavouras mais produtivas, solos mais saudáveis e uma agricultura cada vez mais eficiente e sustentável”, finaliza Roim.
Sobre a TMF Fertilizantes
Com mais de 17 anos de atuação no agronegócio, a TMF Fertilizantes é pioneira no desenvolvimento de tecnologias para fertilidade do solo. Presente nas principais regiões agrícolas do Brasil e no Paraguai, a empresa oferece soluções multinutrientes de alta performance, com produtos alinhados à realidade do produtor brasileiro.
A TMF integra a holding Allterra desde 2023 e compartilha o compromisso de promover uma agricultura mais eficiente, regenerativa e sustentável. Seus fertilizantes especiais são desenvolvidos com foco em inovação, custo-benefício e compatibilidade com práticas agrícolas sustentáveis, como plantio direto, rotação de culturas e cultivo reduzido.
Fonte: Assessoria de Imprensa TMF Fertilizantes
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