Sustentabilidade
Inteligência Artificial acelera desenvolvimento de novas cultivares de soja – MAIS SOJA

Diante do desafio de produzir mais em menos tempo, a Inteligência Artificial (IA) tem ganhado espaço no agronegócio, especialmente no melhoramento genético de cultivares. A tecnologia encurta ciclos que antes levavam até 10 anos, ao permitir simulações e cruzamentos virtuais que antecipam o desempenho das plantas em diferentes condições.
Esse movimento reflete uma tendência já consolidada no setor: segundo pesquisa da PwC, 78% dos CEOs do agronegócio planejam investir em IA nas operações, índice superior à média de outros segmentos. O avanço das ferramentas digitais no campo aponta para um uso cada vez mais estratégico da tecnologia, não só para otimizar processos, mas para aproximar a produção agrícola de metas globais de produtividade e segurança alimentar.
De acordo com Daniel Longhi, pesquisador associado da TMG – Tropical Melhoramento & Genética, empresa brasileira especializada em soluções genéticas para soja, algodão e milho, a Inteligência Artificial permite simular combinações genéticas antes mesmo do plantio, reduzindo o tempo necessário para identificar cultivares com maior produtividade e tolerância às condições ambientais adversas. “Com os modelos preditivos, conseguimos antecipar características importantes para cada região, otimizando a seleção e tornando o lançamento de novas variedades até três vezes mais ágil”, explica.
O avanço das ferramentas de genotipagem aliados às fenotipagens de alto rendimento à campo, têm sido decisivas. Segundo Longhi, hoje já é possível mapear geneticamente cada planta, desde seus estágios iniciais até seu lançamento, identificando os genes relacionados à produtividade, tolerância a pragas e adaptação climática. “Entramos no DNA da planta para selecionar com precisão os atributos que devem ser preservados, o que aumenta a eficiência no campo”, detalha.
Nos últimos anos, a empresa ampliou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, com previsão de R$ 2 bilhões até 2031, reforçando a infraestrutura para acelerar o progresso do ganho genético. A companhia aplica esses recursos para mapear o DNA das culturas, identificar genes de interesse e acelerar o desenvolvimento de variedades mais produtivas e adaptadas por meio da inteligência artificial. Mais do que eficiência no campo, essas inovações ajudam a aproximar a produção agrícola de metas globais de alimentos, energia e fibra de algodão de forma responsável.
Adaptabilidade ao clima e as diferentes regiões
Longhi salienta que a diversidade da cultura da soja no Brasil é grande. “O material que plantamos no Sul difere daqueles usados no Cerrado, e cada região tem suas particularidades, desafios e características ímpares. Com os dados estruturados, conseguimos traçar perfis regionais e direcionar o melhoramento desde fases iniciais até as etapas de produtividade, em que o material disputará mercado”.
O uso de tecnologias de campo, como drones para fenotipagem, tem acelerado a avaliação da qualidade dos materiais, mesmo em condições adversas como ondas de calor ou estiagem. Isso reduz o ciclo experimental e melhora a tomada de decisão ao final da safra. Além dos dados fenotípicos, a empresa integra essas informações a bancos genômicos robustos, aplicando inteligência artificial para modelar a complexidade do fenótipo da soja. A partir de um banco de germoplasma premium, modelos preditivos, correções estatísticas e simulações, é possível correlacionar dados genéticos com resultados de campo, tarefa impraticável sem a adoção de novas ferramentas e tecnologias de alta escalabilidade disponíveis hoje em dia.
Com essas ferramentas, o pesquisador explica que é possível predizer o desempenho de cruzamentos para os próximos três a quatro anos, o que ajuda a planejar quais combinações genéticas devem ser feitas para produzir cultivares com melhor performance. “O processo inclui simulações de milhões de cruzamentos para identificar os melhores materiais, tornando o volume gerenciável para experimentações a campo. Essa avaliação considera variáveis ambientais de clima e solo, para indicar qual cultivar se adapta melhor a cada região”, conclui.
Sobre a TMG
A TMG — Tropical Melhoramento e Genética é uma empresa brasileira multiplataforma que conta com um banco de germoplasma premium e atua há mais de 20 anos para oferecer aos produtores rurais soluções genéticas para algodão, soja e milho. Em seu portfólio, estão cultivares e híbridos desenvolvidos com todas as biotecnologias disponíveis no mercado, visando entregar inovação ao campo e contribuir para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. A matriz da TMG está localizada em Cambé (PR) e a companhia conta também com uma unidade em Rondonópolis (MT), além de 14 bases de pesquisa e desenvolvimento espalhadas por seis estados, nas principais regiões produtoras brasileiras, com ensaios e experimentos de campo (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão – MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste – GO: Rio Verde, Chapadão do Céu – BA: Luís Eduardo Magalhães). A empresa possui também parceria comercial e cooperação técnica com grandes players do mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse o site.
Fonte: Assessoria de Imprensa TMG
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Sustentabilidade
Previsão do tempo de 21/mai a 05/jun de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

Quarta (21/05), quinta (22/05) e sexta (23/05): Tempo seco em todas as regiões do RS. A massa de ar seco e frio manterá as temperaturas mais baixas nos próximos dias.
Sábado (24/05) e domingo (25/05): Áreas de instabilidade avançam sobre o RS, levando chuva, principalmente sobre a Metade Sul.
Segunda (26/05): A chuva deverá se concentrar na Metade Norte. As áreas do Sul terão bastante nebulosidade, mas sem chuva.
Terça (27/05): Uma frente fria avançará sobre todo o RS, levando chuva para todas as regiões. Os acumulados deverão variar de 10 a 50 mm.
Logo em seguida, uma massa de ar seco e frio chega ao Estado, baixando as temperaturas e garantindo maior sequência de dias secos.
Fonte: Irga
Sustentabilidade
Marco Legal para o Licenciamento Ambiental deve melhorar competitividade do algodão brasileiro – MAIS SOJA

Depois de 21 anos tramitando no Congresso Nacional, a nova Lei do Licenciamento Ambiental (PL2159/2021) voltou a ser discutida no Senado. Na última terça-feira (20/05), a proposta do Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, foi aprovada na Comissão de Meio-Ambiente (CMA) e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Segundo o relatório feito pela Senadora Tereza Cristina (PP-MS) em conjunto com o Senador Confúcio Moura (MDB-RO), a lei não fragiliza o licenciamento e nem revoga nenhuma punição por crimes ambientais, apenas irá padronizar o processo a nível nacional. No Brasil, existem mais de 27 mil normas de meio-ambiente, neste cenário a centralização regulatória se faz necessária para atrair investimentos para o interior do país.
Atualmente, a autorização ocorre de acordo com leis municipais, estaduais e resoluções do CONAMA, o que torna os processos longos e complicados, além de criar impedimentos arbitrários para o desenvolvimento do setor agrícola brasileiro. Com processos que duram aproximadamente 10 anos para a liberação de licenças, a legislação vigente não impede apenas a construção de obras simples, mas acaba também causando problemas estruturais mais complexos, como a construção de hidroelétricas para o fornecimento de energia nas áreas mais isoladas do país, desestimulando os investidores nacionais e estrangeiros.
Impactos no agro e na infraestrutura
No total, são 5.063 obras, entre rodovias, ferrovias, hidrovias, linhas de transmissão, gasodutos e dutos de fibras ópticas, que estão paradas por problemas relacionados ao licenciamento ambiental. A competitividade brasileira no mercado internacional também é afetada, o impedimento legal para obras de infraestrutura que possam facilitar o escoamento das safras através de rodovias, ferrovias e portos, prejudica a exportação dos produtos nacionais.
A expectativa é que o Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, traga maior transparência e previsibilidade para os investimentos no campo e segurança jurídica ao produtor rural principalmente no que tange a necessidade de exigência ambiental para atividade agropecuária de baixo ou médio impacto.
Cotonicultura pode ganhar impulso com a nova lei
Em carta aberta, a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e outras 89 entidades do setor do agropecuário, incluindo a Abrapa, manifestaram total apoio ao relatório apresentado pela Senadora Tereza Cristina, citando que “além das diretrizes gerais, é necessário um reordenamento administrativo que estabeleça uma distribuição mais equilibrada das responsabilidades e prazos entre os setores públicos e privados”.
Fonte: Abrapa
Autor:ABRAPA
Site: Abrapa
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Sustentabilidade
Com aplicação mais eficiente, gesso enriquecido reduz perdas e melhora produtividade na lavoura – MAIS SOJA

A evolução da agricultura exige insumos capazes de acompanhar o ritmo das inovações no campo. Nesse contexto, um novo gesso enriquecido chega ao mercado com o objetivo de otimizar a produtividade das lavouras e reduzir os custos operacionais, a partir de uma formulação diferenciada, que combina qualidade física e sinergia nutricional.
Com três combinações possíveis, cada produto potencializa a ação do gesso com nutrientes específicos, visando melhorar a eficiência operacional e aumentar a produtividade das lavouras. São eles: gesso com boro, elemento essencial para o desenvolvimento das plantas; gesso com magnésio, importante para a fotossíntese e o metabolismo das culturas e gesso com enxofre elementar, que atua na formação de proteínas e enzimas nas plantas.
Desenvolvida com foco em diferentes tipos de solo e exigências nutricionais de cada cultura, a linha Evolution se destaca por sua granulometria mais uniforme – com partículas de até 15 milímetros – o que favorece a aplicação precisa na lavoura e evita o desperdício comum em materiais com maior variação de tamanho, como o gesso in natura ou peneirado.
“Com um condicionador de solo com essa uniformidade, o produtor consegue calibrar a o equipamento com muito mais confiança. Se ele necessita aplicar mil quilos por hectare, ele vai aplicar exatamente isso, sem sobras ou falhas”, afirma o diretor Comercial e de Operações do Grupo Agronelli, Renato Costa.
Outro diferencial está na composição do gesso enriquecido, que combina nutrientes de forma sinérgica. Segundo o executivo, quando cálcio, enxofre, boro e magnésio são aplicados separadamente, os ganhos em produtividade existem, mas são limitados. Já quando esses elementos são oferecidos juntos e de forma equilibrada, os resultados superam a soma individual dos insumos.
Além do ganho produtivo, a aplicação conjunta também reduz o número de operações no campo, o que se traduz em economia de combustível, horas-máquina, mão de obra e tempo de janela para aplicação, além de representar uma menor emissão de CO2. “Falamos de uma ou até duas operações a menos, o que faz diferença no dia a dia do produtor, especialmente em culturas mais intensivas, com janelas de operação e plantio mais apertadas”, explica Costa.
Para isso, segundo o diretor, a Agronelli realizou pesquisas e testes em seu centro de pesquisa localizado em Uberaba, além de parcerias com consultorias especializadas e universidades, para validar a eficácia desses produtos. “Os resultados indicam ganhos significativos em produtividade e eficiência operacional nas lavouras que utilizam a linha Evolution”, finaliza.
Sobre o Grupo Agronelli
O Grupo Agronelli é um conglomerado de empresas brasileiras com atuação diversificada e forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor agrícola e agroindustrial. Fundado com a missão de transformar o mundo ao seu redor, por meio de práticas responsáveis e soluções eficientes, o grupo se destaca por seu impacto positivo na produtividade e na sustentabilidade do setor. Com empresas especializadas que oferecem desde tecnologias de manejo ambiental até soluções em insumos agrícolas e consultoria técnica, o Grupo Agronelli consolida-se como um parceiro estratégico para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atua. Engloba as empresas: Agronelli Soluções, que desenvolve e fornece condicionadores, corretivos e fertilizantes de solo; Porto Real, que atua na produção e comercialização de leite e derivados lácteos tipo A de vacas com genótipo A2A2 e água mineral; Luccanelli Móveis, indústria moveleira e marceneira; Neltech, consultoria agronômica, abrangendo desde tecnologias agrícolas até projetos de reflorestamento e conservação ambiental e Agronelli Fazendas, um complexo industrial com oito fazendas destinadas à pecuária leiteira, de corte e à agricultura. Além disso, o Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social atua no desenvolvimento e execução de projetos voltados à educação e ao desenvolvimento socioambiental.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Agronelli
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