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. . . . . . . . . . . . . . . 20 de May de 2025

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Gripe aviária não deve impactar preço da carne de frango, diz Fávaro

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira (19) que os focos detectados de gripe aviária no Rio Grande do Sul não trarão impacto significativo no preço da carne de frango, apesar da suspensão de vendas para mais de uma dezena de países.

“Acredito muito mais em pequenas variações, pode ter um excesso de oferta, [por] 10 e 15 dias, e aí vai direcionando para outro lugar, retomando para algum país que flexibilizará seu protocolo. Portanto, eu acredito muito mais na estabilidade”, disse em entrevista coletiva para atualizar informações sobre o caso.

Maior exportador de carne de frango do mundo, o Brasil vendeu 5,2 milhões de toneladas do produto, em diferentes formatos, para 151 países, auferindo receitas de US$ 9,9 bilhões, segundo dados de 2024 apurados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Mais de 35,3% de toda a carne de frango produzida no Brasil é destinada ao mercado externo.

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 78% dessas exportações. Os principais destinos internacionais dos produtos da cadeia brasileira do frango são China, Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Filipinas, União Europeia, México, Iraque e Coreia do Sul, com mais de 60% dos volumes embarcados.

“A experiência adquirida, no caso da [doença] Newscasttle, no ano passado, os preços não abaixaram tanto. Segundo, não vai ficar tão grande a restrição, porque é possível que, durante o período dos 28 dias, e a gente está confiante de que vai conseguir segurar dentro do raio [do foco], do caso específico, há a volta gradativa à normalidade. E outro fator que dará estabilidade de preços, que imagino, é que 70% da produção já fica no mercado interno. Então, estamos falando de 30%, se fechasse para todo mundo”, explicou Fávaro.

Mais cedo, em outra entrevista, Fávaro havia dito que é preciso aguardar um ciclo de 28 dias sem novos casos confirmados para que o país faça uma autodeclaração à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e consiga reverter as suspensões.

Não há prazo para que organismo internacional responda à autodeclaração, quando ela for feita, mas a expectativa é que os países levantem as barreiras de forma gradativa.

Até o momento, o país investiga ainda sete casos. Ao menos três deles já foram descartados, em atualizações antecipadas pelo próprio Ministério da Agricultura. Tratam-se de suspeitas no Mato Grosso, no Sergipe e no Ceará.

Seguem em análise laboratorial suspeitas no Tocantins, em Santa Catarina e uma outra o Rio Grande do Sul. Os dois únicos focos confirmados estão em uma granja comercial de Montenegro e em um zoológico de Sapucaia do Sul, ambos municípios gaúchos localizados na região metropolitana de Porto Alegre.

Os dados constam no painel de monitoramento de síndromes respiratórias e nervosas em aves, gerido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, e foram atualizados às 19h desta segunda.

Exportações de frango

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou o número de mercados que estão com exportações suspensas para o frango brasileiro oriundo de qualquer parte do território nacional. Sete deles comunicaram a suspensão diretamente ao governo: México, Coreia do Sul, Chile, Canadá, Uruguai, Malásia e Argentina. Outros 10 tiveram, por força dos acordos sanitários bilaterais, a interrupção automática dos embarques: China, União Europeia (27 países), África do Sul, Rússia, Republica Dominicana, Bolívia, Peru, Marrocos, Paquistão e Sri Lanka.

Já para outros mercados, a suspensão das exportações, também por força de acordos bilaterais, devem abranger apenas o estado do Rio Grande do Sul ou o município de Montenegro. São eles: Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein, Japão, Singapura, Reino Unido, Cuba, Filipinas, Jordânia, Hong Kog, Argélia, Timor Leste, Índia, Lesoto, Paraguai, Suriname, Vanatu e Vietnã.

No caso dos Estados Unidos, o maior importador de ovos do Brasil, o comércio desse produto mantida em todo o território nacional, mas as vendas de material genético foi suspensa temporariamente.

“A grande maioria dos protocolos dos países que a gente tem, prevê o raio [de restrição local]. E não tem nenhum SIF [certificado] de produção comercial em um raio 10 quilômetros, então o impacto é zero”, afirmou Marcel Moreira, secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta.

Sistema eficiente

Carlos Fávaro ressaltou que o Brasil possui um dos melhores sistemas de defesa agropecuária do planeta, e lembrou o fato de ter levado cerca de 19 anos para o vírus, que circula no mundo desde 2006, ter aparecido em planteis comerciais do país. Desde maio de 2023, mais de 2 mil investigações de casos de gripe aviária foram feitas de forma recorrente.

“Era inevitável que um dia iria acontecer. O sistema é robusto também graças à transparência e à força do sistema nos bloqueios. Isso vai ser mais uma contraprova da robustez do sistema brasileiro. Não é desejo, não é sonho, não é vontade, é saber como o sistema funciona”, afirmou.

Para o secretário de Defesa Agropecuária da pasta, Carlos Goulart, o país está preparado para responder de forma adequada o foco.

“O Brasil é o único país do mundo que disponibilizado painel, em tempo real, com duas atualizações ao dia. Assim que o laboratório dá o diagnóstico, ele coloca no site. Isso é o nível de transparência que a gente teve que adotar por ser o líder global de produção e exportação de aves e ovos. Foi uma maneira de responder a essa incredulidade que algumas autoridades sanitárias tinham de a gente produzir sem influenza”, afirmou.

Segundo ele, das 538 propriedades rurais da região de Montenegro, mais da metade (310) já foi visitada, incluindo todas em um raio de três quilômetros (km) do foco, além da instalação de barreiras de controle de circulação. Cerca de 17 mil aves foram mortas pela doença ou sacrificadas nas granjas.

O número de ovos destruídos foi de 70 mil. Um dos aviários já foi esterilizado e desinfectado, e outro está com o trabalho em andamento. A pasta também está mapeando todos os 30 milhões ovos férteis que saíram dessa propriedade em direção a outras regiões, dos últimos 28 dias a contar da data da detecção. Eles também estão em processo de destruição.

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governo descarta três casos suspeitos e investiga outros quatro

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirmou na noite desta segunda-feira (19) ter descartado três suspeitas de gripe aviária que estavam em análise pela pasta: em Triunfo (RS), Nova Brasilândia (MT) e Grancho Cardoso (SE), todos locais de produção para subsistência familiar.

Outros quatro casos estão em análise, de acordo com a pasta. Duas investigações são em plantas comerciais, em Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (TO). Outras duas suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Estância Velha (RS) e em Salitre (CE).

Segundo o Ministério, até o momento, há apenas um caso confirmado de gripe aviária em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro (criação de matrizes) de aves na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, conforme dados da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Mapa.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que o sistema sanitário do País está acompanhando com “lupa elevada” sobre eventuais suspeitas da doença. “O mercado terá confiança de que o Brasil voltará a ter o status de livre de gripe aviária, por transparência”, declarou.

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IHARA celebra 60 anos de inovação e compromisso com a agricultura e a pecuária brasileira

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Em um país onde a agricultura é um pilar essencial para a alimentação global, a IHARA se destaca como referência em defensivos agrícolas e como parceira estratégica de agricultores e pecuaristas, desempenhando um papel fundamental na transformação das lavouras ao impulsionar a produção com responsabilidade ambiental.

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No dia 18 de março, a empresa celebrou 60 anos de história, com uma trajetória marcada pela evolução constante e pelo compromisso com inovações tecnológicas que, além de protegerem as lavouras, contribuem para a segurança alimentar em um cenário global cada vez mais desafiador. Parceira do projeto Soja Brasil há mais de 10 anos, a IHARA tem atuado de forma decisiva para levar conhecimento e soluções ao produtor no campo.

Ao longo de seis décadas, a empresa tem se mostrado versátil por sua capacidade de inovar e adaptar-se às demandas do setor agrícola. “Nosso empenho em pesquisa, tecnologia e sustentabilidade nos permite não apenas acompanhar a evolução do setor, mas também a nos comprometer com o futuro do agronegócio. Além disso, somos aliados na jornada do agricultor e pecuarista rumo a uma maior produtividade e competitividade no mercado. Isso mostra o quanto estamos envolvidos na transformação da agricultura e da pecuária brasileiras”, afirma o diretor de Marketing da IHARA, Rodrigo Lima.

O compromisso com a inovação e o desenvolvimento não se limita apenas às soluções tecnológicas oferecidas. A IHARA tem investido significativamente na expansão de suas operações, com novos centros de pesquisa e distribuição pelo país, além de fortalecer sua planta produtiva, adaptando-se às crescentes demandas do setor.

Um dos marcos de sua expansão ocorreu entre 2010 e 2014, quando a infraestrutura da empresa aumentou em 330%, atingindo mais de 50 mil metros quadrados de área construída na matriz de Sorocaba/SP, o que possibilitou um grande avanço na capacidade de produção e no desenvolvimento de novas soluções.

Desde então, a IHARA tem investido continuamente em seu crescimento. Um exemplo disso é que, somente em 2024, foram destinados mais de US$ 15 milhões para ampliar sua planta industrial e modernizar seus laboratórios, reafirmando seu compromisso com a qualidade e excelência em suas soluções. Atualmente, a área construída ultrapassa 90 mil metros quadrados.

Inovação: a essência da IHARA

Com DNA inovador, a IHARA tem implementado soluções tecnológicas para o manejo de insetos, doenças e plantas daninhas em diversas culturas. Atualmente, a empresa possui um portfólio que abrange mais de 100 tipos de cultivos, apresentando mais de 80 produtos, tanto químicos quanto biológicos e produtos especiais. Essa diversidade de opções contribui significativamente para que o agronegócio nacional obtenha resultados cada vez mais expressivos.

A busca contínua por soluções que atendam às necessidades do campo levou a IHARA a investir em formulações de alta performance, que apresentam baixo impacto ambiental e garantem segurança nas lavouras.

”Estamos constantemente investindo em pesquisa e desenvolvimento, trazendo moléculas avançadas, desenvolvidas no Japão e adaptadas à realidade da agricultura e da pecuária no Brasil. Nosso compromisso com práticas agrícolas responsáveis está refletido em inovações que resultam em tecnologias mais modernas e sustentáveis. Isso significa produtos mais concentrados, que proporcionam menores doses, menos entradas na lavoura, menos embalagens, maior seletividade, maior espectro de ação, tudo isso contribuindo para a otimização de recursos e menor impacto ambiental”, destaca Lima.

Com um moderno parque fabril e três Centros de P&D distribuídos pelo Brasil (Sorocaba Sarandi/PR e Primavera do Leste/MT), a IHARA consegue atuar de maneira estratégica e regionalizada, oferecendo soluções específicas para cada tipo de lavoura. No momento, a empresa está desenvolvendo 22 novos ingredientes ativos que poderão originar até 240 novos produtos.

Esse comprometimento com a pesquisa e inovação possibilitou o lançamento de mais de 20 produtos nos últimos anos, com destaque para ZEUS e TERMINUS, maiores aliados no manejo de insetos, FUSÃO e SUGOY, produtos indispensáveis no manejo de doenças e YAMATO, grande inovação para o controle pré-emergente de plantas daninhas resistentes. Além dos mais recentes lançamentos de 2025: SEIV e MIGIWA.

“Com um compromisso inabalável com a pesquisa, a tecnologia e a sustentabilidade, continuaremos nossa jornada de crescimento, porque para nós da IHARA, a agricultura não é somente um negócio: ela é a nossa vida!”, conclui o diretor de Marketing da IHARA.

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Que frio! Termômetros despencam, chuvas aparecem e Brasil entra em alerta para geada

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Os próximos dias serão marcados por mudanças no tempo em diversas regiões do Brasil. A aparição de uma frente fria traz chuvas para áreas do Sul e parte do Sudeste, enquanto outras regiões continuam com a influência de uma massa de ar seco.

Além disso, a tendência é de queda acentuada de temperatura no final de maio, com possibilidade de geadas em áreas do Sul e frio chegando até o Centro-Oeste e Sudeste.

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Chuvas intensas no Sul do Brasil

A frente fria que avança pelo Sul do país provoca aumento da nebulosidade e ocorrência de chuvas expressivas, especialmente em Santa Catarina e no centro-sul do Paraná. Nesses estados, os acumulados podem ultrapassar os 50 mm nos próximos dias, com potencial para transtornos pontuais, como alagamentos em áreas urbanas e dificuldade no escoamento da produção agrícola em regiões mais vulneráveis.

E chuvas no interior do Sudeste?

Apesar da atuação da frente fria no Sul, o sistema não deve provocar precipitações no interior de São Paulo nem em Mato Grosso do Sul nesta etapa. Nessas áreas, o tempo segue firme, com predomínio de sol e baixa umidade relativa do ar, o que exige atenção redobrada para a hidratação, risco de queimadas e impacto no desenvolvimento das lavouras.

Tempo seco

O interior da região do Matopiba continua com uma massa de ar seco. O tempo permanece estável, com calor e baixa umidade, o que dificulta o avanço das chuvas. A mesma condição é observada em grande parte de Rondônia e no centro-sul do Pará, onde a ausência de nebulosidade favorece dias ensolarados e altas temperaturas.

O tempo segue seco no interior do Matopiba. No entanto, áreas do Pará e Roraima continuam recebendo boa umidade, com chuvas isoladas e céu mais encoberto, favorecendo o equilíbrio hídrico da vegetação local e o andamento das atividades agrícolas.

O tempo na próxima semana

A partir da próxima semana, a tendência é de retorno das chuvas em algumas áreas. O Sul do Rio Grande do Sul volta a registrar precipitações, e a umidade também chega ao norte do Paraná, ao sul de São Paulo e às regiões de fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai. Nessas áreas, os volumes acumulados devem variar entre 10 e 15 mm, valores moderados, mas importantes para aliviar a seca momentânea e beneficiar pastagens e lavouras.

Tem geada vindo aí!

A previsão indica a entrada de uma massa de ar frio mais intensa entre os dias 30 de maio e 3 de junho. Esse sistema derruba as temperaturas no Sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde as mínimas devem ficar entre 3 °C e 4 °C, com alto risco de geada em áreas de maior altitude e em locais com maior vulnerabilidade climática.

Esse ar frio deve avançar pelo país, atingindo também o sul de Mato Grosso do Sul e o interior de São Paulo. Nessas regiões, as temperaturas mínimas podem ficar abaixo dos 10 °C, o que exige atenção especial de produtores rurais, especialmente em relação à proteção de lavouras sensíveis ao frio.

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