Sustentabilidade
De acordo com o projeto CPA-MT, em abr/25 o custeio da soja para a safra 25/26 apresentou alta de 0,63%, alcançando R$ 4.144,69/ha – MAIS SOJA

O USDA divulgou a primeira projeção para a produção mundial de soja na safra 2025/26, estimada em 426,82 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,41% em relação à safra 2024/25. Esse crescimento é atribuído, principalmente, ao avanço da produção no Brasil, que deve atingir 175,00 milhões de toneladas, alta de 3,55% em comparação à temporada anterior, compensando as quedas esperadas na produção da Argentina e dos Estados Unidos no próximo ciclo.
Do lado da demanda, a estimativa é que o consumo global atinja 424,05 milhões de toneladas, aumento de 3,40% em relação à safra anterior. Esse avanço é impulsionado pela maior demanda de esmagamento nos principais players do mercado, além do crescimento nas importações da China, que devem atingir 108,00 milhões de toneladas, alta de 3,70% frente à safra 2024/25. Por fim, os estoques finais globais foram projetados em 124,33 milhões de toneladas, representando uma elevação de 0,94% em comparação à temporada anterior.
ALTA: a paridade de exportação para março de 2026 registrou elevação de 0,92% em relação à semana passada, impulsionada pela valorização no preço da soja em Chicago.
DECLÍNIO: o diferencial de base MT/CME apresentou uma redução semanal de 10,46%, influenciada pela desvalorização no preço da soja em Mato Grosso.
VALORIZAÇÃO: o preço da soja na CME-Group registrou alta de 2,47% em comparação à semana passada, encerrando o período com média de US$ 10,62/bu.
De acordo com o projeto CPA-MT, em abr/25 o custeio da soja para a safra 25/26 apresentou alta de 0,63%, alcançando R$ 4.144,69/ha
Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pela valorização de 3,37% nos custos com defensivos, estimados em R$ 1.182,60/ha. Por outro lado, alguns insumos apresentaram retração no comparativo mensal, como a semente de soja (-1,01%) e os macronutrientes (-1,15%).
O COE foi projetado em R$ 5.733,10/ha, o que representa uma alta de 0,46% em relação a mar/25. Diante desse cenário, a análise do P.E. indica que, para o produtor cobrir o COE, é necessário vender a soja a R$ 94,83/sc. Com relação à aquisição de insumos, o ritmo dentro do estado está 7,04 p.p. abaixo da média dos últimos cinco anos, mas supera em 8,44 p.p. a safra passada.
Por fim, destacase que mais de 40,00% dos insumos da safra ainda precisam ser adquiridos — fator que pode ser um ponto de atenção no custo, caso o produtor não acompanhe de perto os preços e analise com cautela as melhores oportunidades do mercado.
Confira o Boletim Semanal da Soja n° 848 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal da Soja
Site: IMEA
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Sustentabilidade
Setor algodoeiro se une pela sustentabilidade da produção nacional – MAIS SOJA

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) publicaram uma nota conjunta em que reforçam a sustentabilidade do algodão brasileiro. A declaração do setor vem como uma resposta à matéria e a entrevista publicada pelo portal Deutsche Welle Brasil, em maio de 2025. Nos conteúdos publicados pelo portal, a produção do algodão brasileiro foi acusada de greenwashing, expressão em inglês que em tradução livre significa “lavagem verde”, quando uma empresa ou produto tentam se promover usando a sustentabilidade apenas no discurso, sem ter um real compromisso com a questão socioambiental.
Em resposta, as principais entidades que representam o algodão no Brasil, afirmam que as publicações fazem parte de uma narrativa que associa erroneamente o aumento da exportação da pluma com o uso de defensivos agrícolas. De acordo com nota publicada, a DW ignorou os dados técnicos, certificações internacionais e o protagonismo global do Brasil na cotonicultura responsável.
A resposta ao veículo foi dividida em 5 pontos principais que explicam as razões pelas quais a produção brasileira seja considerada responsável e sustentável, já que além da adoção das melhores práticas agrícolas por parte dos produtores, a fibra também é renovável, biodegradável e se aplica aos princípios da economia circular.
Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de algodão certificado pela Better Cotton, que é uma organização sem fins lucrativos, que promove melhores padrões no cultivo e práticas de cultivo de algodão em 22 países. As entidades se colocaram à disposição da imprensa e convidaram o veículo e os demais interessados a conhecerem o trabalho realizado pelo setor algodoeiro no Brasil.
Confira a resposta completa das entidades no link: Nota do setor algodoeiro brasileiro
Fonte: Abrapa
Autor:ABRAPA
Site: Abrapa
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Sustentabilidade
RS: Pouca chuva e temperaturas baixas marcaram o mês de abril – MAIS SOJA

O mês de abril de 2025 foi marcado por irregularidades climáticas no Rio Grande do Sul, segundo o Comunicado Agrometeorológico nº 85, divulgado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi). A combinação de menos chuva e temperaturas abaixo da média impactou algumas culturas agrícolas no Estado.
A precipitação ficou abaixo da média histórica dos últimos 30 anos na maior parte do território gaúcho. Regiões como a Fronteira Oeste registraram os maiores déficits, com desvios negativos entre 100 e 150 milímetros. Em contrapartida, áreas do Litoral e do extremo Sul apresentaram acumulados acima da média, como em Tramandaí, que somou 238,4 mm no mês.
A distribuição das chuvas ao longo de abril também foi irregular. Os primeiros 10 dias concentraram os maiores volumes — com destaque para Mostardas, que registrou 182,8 mm. Já nas semanas seguintes, a escassez predominou, com diversas regiões passando vários dias sem precipitação. Esse padrão climático interferiu no cronograma agrícola, agravado pelas temperaturas mínimas persistentemente baixas.
“As temperaturas mais baixas reduzem o crescimento das pastagens, fundamentais para a alimentação animal no início do inverno”, explica a pesquisadora Loana Cardoso, uma das autoras do levantamento.
Apesar do bom crescimento das pastagens de verão, os primeiros sinais do chamado “vazio forrageiro” já são perceptíveis. O plantio das forrageiras de inverno está em andamento e apresenta bom desenvolvimento inicial. Na pecuária de corte, os rebanhos mantêm bom estado corporal. Já na bovinocultura leiteira, a necessidade de suplementação alimentar foi maior, embora a produção tenha se mantido estável.
Loana destaca que o déficit hídrico e as oscilações de temperatura representam desafios relevantes ao setor produtivo. “É preciso atenção redobrada às categorias mais exigentes, como os bovinos de leite”, alerta.
Diante do cenário, a pesquisadora reforça a importância do monitoramento climático contínuo e da adoção de práticas agrícolas adaptativas. “A variabilidade meteorológica, com chuvas concentradas e variações térmicas acentuadas, continua sendo um fator determinante para o desempenho da agropecuária gaúcha”, resume.
Situação das principais culturas no Estado
Nas lavouras de soja, abril encerrou com 88% da área colhida e apenas 1% ainda em fase de enchimento de grãos. A colheita avançou 38% no mês, favorecida pela menor ocorrência de chuvas na segunda quinzena. No caso do milho, 90% da área já foi colhida, com destaque para o nordeste do Estado. Os plantios tardios apresentaram bom potencial produtivo, beneficiados pelas chuvas em momentos críticos do ciclo.
O arroz também avançou significativamente, com a área colhida saltando de 68% para 91%. Contudo, a grande amplitude térmica — com máximas acima de 30°C e mínimas inferiores a 10°C — elevou o risco de quebra dos grãos, afetando a qualidade comercial. Segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), dos 970 mil hectares plantados, mais de 888 mil já foram colhidos, com a Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa liderando em percentual.
Na fruticultura, culturas de clima temperado, como maçã, pêssego e uva, entraram em fase de senescência. A colheita do caqui foi acelerada pelas temperaturas elevadas no início do mês. Para o kiwi, a falta de chuva exigiu irrigação localizada. Já os citros enfrentaram rachaduras nos frutos devido à alternância entre estiagem e precipitações, comprometendo a produção — especialmente da laranja-de-umbigo.
O Comunicado Agrometeorológico é uma publicação mensal do grupo de pesquisa do Laboratório de Agrometeorologia e Climatologia Agrícola do DDPA/Seapi, que compila os principais dados meteorológicos e as relações com as principais culturas agrícolas do Estado. O estudo está disponível em: www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
Sustentabilidade
Feiras agropecuárias expõem apetite por investimento, mas juros altos ainda preocupam – MAIS SOJA

Mesmo diante de um cenário desafiador — com margens apertadas e taxas de juros ainda elevadas — produtores rurais voltaram a demonstrar interesse em modernização e estratégias de crescimento. A busca por soluções tecnológicas e linhas de financiamento foi intensa nas principais feiras do setor realizadas em maio, como a Agrishow (Ribeirão Preto/SP), Fenagra (Campinas/SP) e Tecnoshow Comigo (Rio Verde/GO). O movimento sinaliza uma retomada consciente, marcada por mais análise e planejamento, em meio à expectativa pelo próximo Plano Safra.
A Agree, agfintech especializada na captação de recursos financeiros para o agro, esteve presente nas discussões e identificou uma mudança no comportamento dos produtores: mesmo em um ambiente de incerteza, muitos voltaram a buscar alternativas de crédito voltadas à eficiência produtiva e inovação tecnológica.
“O setor começa a reagir, mesmo com o custo do financiamento ainda sendo um ponto de atenção. Percebemos produtores mais atentos, retomando planos de investimento em equipamentos e melhorias. Há um novo olhar: menos imediatista e mais estratégico. A mensagem é clara — quem quiser competir, precisa se preparar desde já”, afirma Víctor Cardoso, Head Comercial da Agree.
A presença da empresa nas feiras reforça seu papel como ponte entre inovação e acesso a capital. Por meio de sua plataforma inteligente, a Agree analisa o perfil de cada cliente e conecta produtores às instituições financeiras com mais eficiência, previsibilidade e segurança.
“Hoje, mais do que buscar crédito, o produtor quer entender o timing ideal para agir e quais caminhos oferecem as melhores condições. Nosso trabalho é oferecer esse apoio técnico, traduzir o cenário econômico e viabilizar o acesso de forma transparente”, complementa Cardoso.
A equipe da Agree acompanhou de perto os movimentos do mercado, os lançamentos em agricultura digital e as projeções para a safra 2025/2026. Os aprendizados dessas interações servirão como insumo para novos conteúdos e soluções da empresa, com foco em planejamento financeiro antecipado e gestão integrada no campo.
“O crédito voltou ao centro das decisões, mas agora com outra função: não apenas viabilizar aquisições, e sim gerar competitividade. Estamos aqui para ajudar o produtor a fazer escolhas conscientes e sustentáveis, com soluções que respeitam a realidade de cada operação”, finaliza.
Sobre a Agree
Fundada em 2022 a partir da união de profissionais com mais de 15 anos de experiência na área de crédito para o agronegócio, a Agree é uma empresa especializada na captação de recursos financeiros para produtores rurais e empresas do agro. Com tecnologia, transparência, proximidade e atendimento personalizado, oferece as melhores oportunidades de financiamento, conectando quem precisa de crédito a quem tem recursos para impulsionar os negócios. A empresa já soma R$ 800 milhões em crédito aprovado, + R$ 1,5 bi em limites de crédito aprovado, parceria com +20 instituições financeiras, além de ter representações em Goiás, Bahia e Distrito Federal. O portfólio de serviços inclui, ainda, oportunidades de captação de recursos no Mercado de Capitais e consultoria para reestruturação de finanças.
Fonte: Assessoria de Imprensa Agree
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