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. . . . . . . . . . . . . . . 21 de May de 2025

Sustentabilidade

Consórcio no setor agrícola: o que explica o crescimento acima dos 350% nos últimos anos? – MAIS SOJA

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Com a retração das linhas tradicionais de financiamento, o produtor rural brasileiro tem encontrado no consórcio uma das poucas alternativas viáveis para seguir investindo no campo. Antes mais comum na aquisição de veículos e imóveis, essa modalidade tem ganhado cada vez mais espaço no agronegócio, sendo usada para a compra de tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas e até áreas de terra. De acordo com a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), mais de 90 mil participantes foram contemplados somente no ano passado.

O segmento de consórcios voltado para veículos pesados — que inclui caminhões, ônibus, tratores e implementos — apresentou um desempenho expressivo em 2024 e projeta crescimento contínuo para 2025. Segundo a ABAC, o setor registrou um avanço de 38,9%, movimentando R$ 17,5 bilhões. Cleber Gomes, CEO e sócio-fundador da Maestria — empresa especializada em consórcios e soluções financeiras B2B há mais de uma década —, destaca que o aumento dos juros e as dificuldades de acesso ao crédito tradicional têm impulsionado produtores e empresários a buscarem alternativas como o consórcio.

“Com a suspensão de algumas linhas de crédito, inclusive do Plano Safra, o produtor rural hoje se depara com juros que chegam a 20% ao ano para financiar uma máquina. Nesse cenário, o consórcio se consolidou como uma alternativa real e crescente no agronegócio, tanto é que nos últimos 10 anos, o crescimento foi de 400%. Alguns fabricantes, chegam a vender até 40% das máquinas por meio de consórcio. Isso acontece porque, muitas vezes, o produtor não consegue financiamento no banco; e quando aprovado, enfrenta juros altos, exigência de garantias complementares e burocracia pesada. O consórcio preenche essa lacuna e tem sido o caminho mais viável para o agricultor seguir investindo”, explica.

A ABAC projeta um crescimento de 10% no segmento de consórcios de veículos pesados para 2025. Essa expectativa é impulsionada por fatores como a previsão de uma safra agrícola recorde e o anúncio do Plano Safra, que destinará R$ 400 bilhões para o financiamento da agricultura empresarial.

Esses investimentos devem fortalecer a demanda por máquinas e implementos agrícolas, além de contribuir para a expansão da frota de veículos pesados utilizados no transporte rodoviário e nas operações do agronegócio. Para além disso, quem precisa comprar terras para os seus negócios, o consórcio acaba sendo também o melhor caminho.

“Hoje, o consórcio virou, na prática, a única alternativa para muitos agricultores que querem comprar sua própria terra. As linhas de crédito bancárias para esse fim praticamente não existem mais. O crédito fundiário, que era uma opção até R$180 mil, está bloqueado e exige uma série de critérios. Já os bancos só liberam financiamento se o produtor tiver um imóvel urbano como garantia — a própria terra que ele quer comprar não é aceita. Por outro lado, dependendo da administradora, o consórcio permite usar a terra como garantia, o que muda completamente o jogo. Além disso, mesmo quem tem acesso ao crédito rural tradicional enfrenta taxas de 16% a 17% ao ano e prazos curtos, enquanto o consórcio oferece uma forma mais viável e planejada de conquistar esse patrimônio”, explica o CEO de Maestria.

Sobre a Maestria

Empresa especializada em consórcio e produtos financeiros no B2B há 11 anos, com mais de R$10 bilhões em vendas no mercado. A Maestria oferece um ecossistema de soluções, com um hub completo, incluindo consultoria estratégica, treinamentos, soluções financeiras, marketing e networking exclusivo. Para 2025, a meta da empresa é chegar em R$12 milhões de faturamento e atingir R$ 2 bilhões em vendas de consórcios.

Fonte: Assessoria de Imprensa Maestria



 


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Sustentabilidade

Diante das mudanças climáticas, Mato Grosso do Sul aposta em tecnologias para garantir o futuro da produção de grãos – MAIS SOJA

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Com clima tropical e uma crescente oscilação entre verões intensamente quentes e invernos secos, Mato Grosso do Sul se vê no centro de um dos maiores desafios da agricultura moderna: garantir a produção de grãos em um cenário de mudanças climáticas aceleradas e exigências globais por alimentos mais sustentáveis.

A produção de soja, milho e trigo, que responde por boa parte do PIB agropecuário do Estado, tem sentido os impactos da irregularidade climática. “A distribuição das chuvas é cada vez mais incerta. Na safra 2024/25, por exemplo, cerca de 48% da área plantada de soja foi afetada pela falta de chuvas, comprometendo seriamente a produtividade”, afirma Nathan Harrisson Leite, representante técnico de vendas de grãos da Netafim, empresa referência mundial em irrigação por gotejamento.

Nos últimos anos, a escassez hídrica em momentos decisivos do ciclo das culturas, como o enchimento de grãos, tem prejudicado lavouras inteiras. O milho safrinha, por exemplo, altamente dependente de chuvas no inverno, já acumula perdas significativas por três anos consecutivos no Estado.

Nesse contexto, cresce a busca por soluções tecnológicas para garantir previsibilidade e resiliência. “A irrigação por gotejamento, especialmente na modalidade subterrânea, tem se destacado como uma alternativa eficaz. Essa tecnologia permite a aplicação precisa de água e nutrientes diretamente nas raízes das plantas, com economia de até 50% de água em comparação com métodos tradicionais”, explica Leite.

Além da eficiência hídrica, o sistema viabiliza a fertirrigação, otimizando o uso de insumos e contribuindo para uma produção mais sustentável. “A adoção dessas tecnologias é uma forma de o produtor enfrentar o estresse hídrico sem comprometer o solo ou o meio ambiente”, reforça o especialista.

Iniciativas como os programas MS Irriga, ABC e PROSOLO têm promovido práticas sustentáveis na agricultura sul-mato-grossense, incentivando a preservação do solo, o uso racional da água e a recuperação de áreas degradadas. Segundo Leite, esse movimento é fundamental para equilibrar produtividade e conservação: “Os produtores estão mais conscientes da necessidade de adotar tecnologias que aumentem a eficiência e reduzam o impacto ambiental.”

O solo da região, em grande parte composto por Latossolos Vermelhos, é naturalmente fértil, sobretudo nas regiões sul e leste do estado. Mas áreas ao norte, com solo mais arenoso, demandam atenção especial no manejo e tornam ainda mais estratégico o uso de tecnologias que maximizem os resultados.

Produção de grãos segue como pilar da economia

A soja representa 54% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária de MS, consolidando o setor como um dos motores da economia estadual. “Os municípios com maior produção de soja também apresentam os melhores Índices de Desenvolvimento Humano do Estado, o que comprova a importância social do agro”, destaca Leite.

Apesar disso, o setor enfrenta gargalos logísticos, como limitações em transporte e armazenagem, além da ausência de ferrovias que facilitem o escoamento para os portos. Soma-se a isso a alta nos custos de insumos e a volatilidade do mercado global de commodities, o que pressiona ainda mais o produtor rural.

Olhar para o futuro: adaptação e resiliência

As projeções para os próximos cinco a dez anos indicam uma tendência de expansão da área cultivada, principalmente por meio da conversão de pastagens em lavouras com foco em sustentabilidade. A agricultura de precisão, a biotecnologia e os sistemas de irrigação inteligentes estão entre as apostas para elevar a produtividade e reduzir riscos climáticos.

“A expectativa é de uma transformação no modo de produzir. O futuro da agricultura passa, necessariamente, pela integração entre tecnologia, conservação dos recursos naturais e foco na segurança alimentar global”, finaliza Leite.

Sobre a Netafim

Fundada em um pequeno kibbutz em Israel há 60 anos, a Netafim é pioneira e líder mundial em soluções para irrigação. Com atuação em mais de 110 países, chegou ao Brasil na década de 1990, com um portfólio completo de produtos e soluções inovadoras de irrigação por gotejamento, que visam contribuir com o eficiente uso da água, aumentando a produtividade na agricultura e trazendo mais tranquilidade ao produtor rural.

Fonte: Assessoria de Imprensa Netafim



 


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Sustentabilidade

Empresa lança híbrido de arroz com pegada de carbono reduzida – MAIS SOJA

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O arroz é uma cultura de alto investimento para o agricultor, por isso cada detalhe desde a semente, o cultivo, até a colheita deve ser cuidadosamente analisado. Com o objetivo de trazer uma cultivar de qualidade, com alta produção e sustentabilidade, a RiceTec proporciona para o produtor materiais híbridos com uma pegada de carbono reduzida. São variedades de ciclo curto, que otimizam o uso de água, com redução em até duas semanas se comparado a cultivares tradicionais.

Com sede na cidade de Alvin nos Estados Unidos, a empresa possui braços no Mercosul e na Índia, que atendem o mundo todo de maneira regionalizada. No Brasil a sede da RiceTec para o Mercosul está localizada no município de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, onde também ficam as instalações de melhoramento e qualidade das sementes. Em Porto Alegre fica localizada a área comercial, e, em Capão do Leão fica o Congro Tecnológico (CT) com estação experimental para demonstrar as tecnologias da empresa.

A companhia também tem um posto avançado em Roraima para que o processo de melhoramento possa ser acelerado. Com o suporte dessa unidade, é possível realizar dois ciclos de teste no ano, sendo um durante o verão no Sul, e outro de inverno na Amazônia. Com esse auxílio foi possível reduzir o tempo de preparação de um híbrido para oito anos, sendo quatro para  desenvolvimento e quatro para testes.

Assim, chegam ao mercado sementes de híbridos como as de SmartRice, que busca a eficiência no uso de recursos ao mesmo tempo que oferece alta produtividade, maior tolerância a estresse e doenças e melhores porcentagens de beneficiamento. E, também é pensado para semeadura direta, o que minimiza a necessidade de mão de obra, um desafio atual da cultura de arroz e do agronegócio em um todo.

Buscando crescer ainda mais no mercado nacional, a RiceTec procura atender às demandas do consumidor local.

Para José Plaza, diretor comercial da  RiceTec Mercosul e responsável pelas exportações da empresa para as Américas, a orizicultura teve uma intensa transformação no Brasil desde o ingresso das cultivares que adotam o sistema Clearfield.

 “Cerca de 90% do arroz cultivado no Brasil tem tolerância a herbicidas”, comenta Plaza ao comparar com o contexto uruguaio, salienta que o país vizinho ainda há espaço para as variedades convencionais. Plaza pondera que é necessário que o agricultor possa manejar com múltiplas ferramentas, pois cada uma delas oferece limitações.

“Já estão sendo observadas diversas ervas com tolerâncias”, lembra o diretor, comentando que isso não oponente a uma concentração cada vez mais alta de químicos nas lavouras. “A empresa também se ocupa em promover um diálogo com seus clientes para conscientizá-los da necessidade em adotar técnicas e tecnologias que reduzam a dependência exclusiva dos agroquímicos”, destaca.

Esse olhar sobre a sustentabilidade tem sido uma tônica no trabalho desenvolvido pela empresa. “É um critério importante em mercados como Estados Unidos e União Europeia”, diz o diretor, salientando que essa pode ser uma oportunidade de negócio ainda a ser explorada pelos agricultores brasileiros.

Focada na criação de genéticas e novas tecnologias que buscassem atender aos gostos de cada mercado, a RiceTec traz híbridos específicos para cada mercado, sendo mais macio para os EUA, mais firme para o Brasil e mais aromático para a índia.

Para Plaza esse é um dos diferenciais da atuação no mercado orizícola: enquanto na soja as variedades plantadas se assemelham muito entre si, no caso do arroz essas peculiaridades mercadológicas exigem mais de toda a cadeia, que além de pensar em todas as variáveis da cadeia produtiva, e que não são poucas, ainda tem que planejar o plantio e distribuição de todas essas tipologias diferentes de arroz para atender ao público.

No entanto, essa mesma variedade proporciona que um vasto material genético esteja à disposição dos melhoristas para realizarem seu propósito. “Há um forte intercâmbio entre as unidades da RiceTec ao redor do mundo, para que possa permitir que os grupos de pesquisas localizados em cada unidade local possam se valer dos materiais existentes nas demais unidades para seus projetos. Assim, as equipes de investigação lotadas no Brasil podem contar daquelas lotadas nos EUA ou Índia”, disse.

Nesse sentido Plaza lembra que o uso de materiais híbridos acaba tendo vantagem sobre as cultivares tradicionais, com maior produtividade por área, além de materiais que possuam uma pegada de carbono reduzida, a RiceTec tem se dedicado em preparar variedades de ciclo curto, que otimizam o uso de água, com redução em até duas semanas nessas cultivares.

“O arroz precisa de muito investimento em sua produção, então tudo o que envolve essa cultura necessita ser preciso. Para superar esses desafios a RiceTec desenvolve soluções inovadoras para a cultura orizícola, a empresa quer que esse alimento tão importante para uma imensa parte da população global chegue às mesas dos consumidores respeitando as pessoas e o ambiente, promovendo assim nutrição aliada à sustentabilidade, e, sem esquecer as preferências de cada mercado”, finaliza Plaza.

Fonte: Assessoria de Imprensa Rice Tec



 


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Sustentabilidade

Agronegócio: como superar os desafios do setor? – MAIS SOJA

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Não há como negar a potência econômica do agronegócio. Só no Brasil, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, essas exportações atingiram, em 2024, um montante de US$ 164,4 bilhões, sendo este o maior valor da série histórica, correspondendo a 4,9% do total do país. No entanto, mesmo em meio a um cenário altamente favorável, o setor enfrenta desafios que impactam diretamente na sua gestão e eficiência.

Entre os obstáculos enfrentados pelo segmento, se destacam, principalmente, exercer uma gestão de custos e a assertividade na elaboração de preços, considerando que se trata de um mercado dinâmico. Além desses aspectos, o agro também lida com outros desafios, desde o controle da cadeia produtiva, melhoramento no desempenho operacional, gestão de gastos, mão de obra, recursos produtivos, transporte até, em alguns casos, a resistência cultural.

Isso é, mesmo no atual contexto, algumas empresas do segmento ainda possuem uma mentalidade restrita ao uso de ferramentas de gestão para apoiar no enfrentamento desses desafios. Atrelados a ideia de que conhecem o negócio e, até hoje, o que tem sido feito gerou “resultados”, acabam deixando de lado a ideia de mudança, impactando diretamente no desempenho e produtividade do setor.

O agronegócio é um mercado volátil e, diferente de outros setores, é responsável por todas as etapas da cadeia produtiva. Na prática, isso exige um controle ainda mais eficiente e rigoroso, bem como o monitoramento de cada uma das etapas. Certamente, torna-se impossível executar tais tarefas manuais de forma assertiva. Quanto a isso, a tecnologia se mostra como uma grande aliada, mas é preciso utilizar a ferramenta correta, do contrário, seu uso não terá eficácia. Neste contexto, o ERP se mostra como a principal solução.

Um estudo realizado pela pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), Maira de Souza Regis, revelou que mais de 70% dos produtores rurais do Brasil já utilizam softwares e aplicativos. Esse crescimento se dá, principalmente, pois, por meio deste recurso, é possível centralizar informações pertinentes ao negócio, indo desde custos até gestão de equipamentos e maquinários.

Ao ter os dados localizados no mesmo lugar, a empresa consegue realizar uma gestão de forma assertiva, baseada em informações confiáveis e apontadas em tempo real. Em se tratando do agronegócio, é facilitado o ciclo completo das operações desde o insumo, pulverização, controle dos custos de operação desde o talhão até o uso de combustível, entre tantos outros aspectos.

Com a atribuição de um software de gestão, é possível localizar e eliminar erros e gargalos que podem atrapalhar o desempenho e competitividade. Por sua vez, é essencial que a ferramenta a ser utilizada tenha ampla aderência às características do setor, bem como a facilidade em se adaptar com as especificidades da empresa.

Obviamente, a automatização dos processos está relacionada a mudança cultural da organização, a qual passará a executar uma gestão guiada em dados e processos. Nessa jornada, contar com o apoio de uma consultoria especializada não apenas na ferramenta, mas no setor, é um diferencial, tendo em vista que o time de especialistas irá fazer um estudo completo, mostrando qual o melhor caminho a ser seguido.

Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, para 2025, há projeções de uma supersafra de grãos, com a expectativa de superar os resultados de 2024. No entanto, para garantir um desempenho promissor, é imprescindível que as empresas tradicionais comecem, desde já, a implementar uma gestão centralizada, contribuindo para o desempenho do agronegócio. Afinal, o que garante o futuro das próximas gerações do setor, é o empenho de hoje.

Jaron Rosendo é executivo de negócios da SPS Group.

Sobre a SPS Group:
Localizada em São José dos Campos (SP), a SPS Group atua há mais de 12 anos como uma integradora de tecnologia multinacional brasileira, que se consolidou com operações de SAP Business One, com projetos premiados e reconhecidos internacionalmente por sua excelência e qualidade. Parceira SAP Gold Partner, além de oferecer as soluções do portfólio SAP, também desenvolve internamente extensões tecnológicas adicionais ao B1, com vasto know-how para atendimento de pequenas e médias empresas dos mais diversos setores da economia. Reforçando o compromisso em fornecer soluções tecnológicas de ponta para todo o mercado, a SPS passou a trabalhar também com os recursos de SAP S/4HANA, tanto na versão Public Cloud, quanto Private, apoiando as empresas em uma operação inteligente, com processamentos em tempo real, Machine Learning, análises preditivas e muito mais. Com expertise atestada no segmento de manufatura, a SPS oferece a PlantScanner, uma plataforma voltada para melhorias de desempenho nas atividades de produção, com gestão embarcada no sistema MES (Manufacturing Execution Systems), podendo ser utilizada em qualquer tipo de indústria, independente do segmento ou porte. Ainda, a empresa oferta uma gama de soluções avançadas de backup e segurança da informação, BaaS (Backup As A Service), soluções em nuvem, licenciamento Microsoft, switches de rede, entre outros. Com todos os consultores especialistas certificados pela SAP, o grupo já soma mais de 300 clientes em todo território nacional e internacional, e conta com mais de 230 colaboradores divididos entre as unidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Londrina, Manaus e Rio de Janeiro.

Fonte: Assessoria de Imprensa SPS Group



 

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