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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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Recordes ‘em jogo’; confira as projeções da Abiove para a soja

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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou novas projeções para o complexo soja de 2025, o que reforça o otimismo em relação ao desempenho do setor. Mesmo com pequenas variações em algumas estimativas, os dados mantêm a expectativa de recordes na produção e nas exportações.

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A produção de soja foi ajustada em alta de 0,1% em relação à projeção anterior, devendo alcançar 169,7 milhões de toneladas. O volume de grãos processados (esmagamento) deve se manter em 57,5 milhões de toneladas, enquanto a produção de farelo e óleo de soja segue estável, com 44,1 milhões e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente.

No cenário externo, a exportação de soja em grãos foi ligeiramente revisada para baixo (-0,3%), mas continua em patamar elevado, com expectativa de 108,2 milhões de toneladas. As vendas externas de farelo e óleo permanecem estimadas em 23,6 milhões e 1,4 milhão de toneladas, respectivamente. As importações de óleo devem se manter em 100 mil toneladas, enquanto as de soja devem alcançar 500 mil toneladas para complementar o abastecimento interno.

Processamento em alta no primeiro trimestre

Os dados mensais de março mostram um avanço importante no processamento: foram 4,67 milhões de toneladas, um salto de 29,7% em relação a fevereiro e queda de 6,8% sobre março de 2024, considerando o ajuste pela amostra. No acumulado do ano, o total processado chegou a 11,65 milhões de toneladas, crescimento de 1,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Biodiesel cresce, mas não pressiona preços de soja

Um dos destaques do boletim da Abiove é a análise sobre o mercado de óleo de soja e o papel do biodiesel. Mesmo com o aumento de 8,2% na produção do biocombustível no primeiro trimestre e de 10,1% apenas em março (em relação ao mesmo mês de 2024), os preços do óleo de soja refinado seguiram em queda.

Em abril, o produto registrou o quarto mês consecutivo de retração nos preços, acumulando variação negativa de 5,70% desde janeiro. A trajetória de queda começou ainda em dezembro de 2024 e desmonta a tese de que o avanço da mistura de biodiesel poderia impactar negativamente o mercado de alimentos.

A própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicou que os preços do biodiesel caíram de R$ 6,50/litro para cerca de R$ 5,00/litro (com PIS e Cofins, sem ICMS) no período analisado.

Previsibilidade e sustentabilidade

Segundo a Abiove, o avanço gradual da mistura de biodiesel segue alinhado às metas de descarbonização assumidas pelo Brasil. A entidade reforça que decisões regulatórias precisam ser baseadas em dados concretos, com previsibilidade para o setor produtivo e equilíbrio entre segurança energética e estabilidade de preços.

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impactos e resposta rápida reacendem debate sobre defesa sanitária no país

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Com o caso confirmado de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul e a reação imediata de alguns países importadores, cresce a apreensão com os reflexos para a avicultura brasileira. O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, já enfrenta restrições por parte de importantes parceiros comerciais — um cenário que acende o alerta para o setor, responsável por 37% da carne de frango vendida no mundo.

Em entrevista ao Canal Rural, o ex-ministro da Agricultura e comentarista Francisco Turra reforçou que, apesar da complexidade do momento, o país está reagindo com responsabilidade e rapidez. Segundo ele, a adoção de medidas rigorosas como o descarte de ovos, a incineração de materiais e o abate sanitário de aves mostram o compromisso do setor com os protocolos internacionais de contenção da gripe aviária.

Turra lembrou que o Brasil conquistou o protagonismo no mercado global justamente por manter-se livre da doença durante as últimas duas décadas, mesmo quando os grandes produtores mundiais foram atingidos. “Não foi sem sacrifício”, destacou, ao mencionar o esforço contínuo do setor privado e a união dos agentes envolvidos para garantir a biosseguridade.

A estratégia brasileira, segundo o ex-ministro, passa também pela defesa do conceito de regionalização. Ou seja, ao invés de embargos generalizados ao país, as suspensões deveriam se restringir apenas ao estado afetado, neste caso o Rio Grande do Sul. Países como Japão, China e membros da União Europeia já aplicaram esse princípio em outras ocasiões, e a expectativa é de que o façam novamente.

O ex-ministro também defendeu maior clareza na comunicação com a população e com os mercados internacionais, ressaltando que o Brasil está fazendo a “lição de casa” com seriedade. No primeiro dia após a confirmação do foco de gripe aviária, mais de 17 mil aves foram eliminadas, e os trabalhos seguem intensivos no interior do estado, com apoio do Ministério da Agricultura e dos governos locais.

Apesar dos impactos imediatos, Turra acredita que a retomada do mercado pode ocorrer dentro de 30 a 60 dias, desde que não surjam novos focos. Ele alerta, no entanto, que o retorno será gradual e exigirá paciência e resiliência por parte do setor.

A entrevista do ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, assim como todo o conteúdo do Canal Rural está em nosso Youtube, confira!

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Queda nos preços de soja é registrada no Brasil; saiba onde

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O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços enfraquecidos, variando entre estabilidade e queda na maioria das praças. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, não houve grandes novidades no dia. A queda do dólar atuou como fator de pressão, enquanto Chicago apresentou apenas leve alta, o que limitou reações no mercado físico.

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Do lado da comercialização, o comprador tem ofertado valores mais baixos, mas o produtor continua fora das negociações, aguardando melhores condições. Com isso, o volume de lotes movimentados segue limitado, refletindo um ambiente de baixa liquidez no mercado interno.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 130,00 para R$ 128,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 131,00 para R$ 129,00
  • Rio Grande (RS): caiu de R$ 135,00 para R$ 133,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 134,00 para R$ 132,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 115,00 para R$ 114,50
  • Dourados (MS): caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 116,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a segunda-feira em leve alta. O dia foi marcado por bastante volatilidade, com movimentos próximos à estabilidade e contratos mistos ao longo da sessão. As posições mais curtas seguem pressionadas pelo cenário técnico frágil e pela fraca performance das exportações americanas.

As posições mais longas tentaram recuperação, mas encontram resistência diante da previsão de clima favorável nos Estados Unidos, o que deve beneficiar o andamento das lavouras. As negociações entre Estados Unidos e China e as incertezas relacionadas ao mandato de biocombustíveis também permanecem no radar dos investidores.

O contrato com vencimento em julho fechou com alta de 0,75 centavo (0,07%), cotado a US$ 10,50 3/4 por bushel. A posição novembro subiu 1,50 centavo (0,14%) para US$ 10,37 por bushel.

Nos subprodutos, o farelo para julho caiu US$ 0,80 (0,27%), fechando a US$ 291,10 por tonelada. O óleo subiu 0,51 centavo (1,04%), cotado a 49,44 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira em baixa de 0,25%, cotado a R$ 5,6543 para venda e R$ 5,6523 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6333 e a máxima de R$ 5,6913.

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Produtos agro motivam aumento na estimativa de crescimento do PIB em 2025

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A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) aumentou de 2,3% para 2,4% a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano. Os números foram puxados, principalmente, pelo aumento da produção de soja, arroz e milho.

A previsão consta do Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo órgão. Em relação à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o documento aumentou de 4,9% para 5% a projeção para este ano.

Sobre o desempenho da economia, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada após novas estimativas para cima da produção agropecuária e à expectativa de crescimento de 1,6% do PIB no primeiro trimestre, contra estimativa anterior de 1,5%. O resultado do PIB do primeiro trimestre só será divulgado em junho.

Apesar de ter elevado a previsão de crescimento para o PIB, a SPE prevê desaceleração da economia no segundo semestre. Para 2026, a estimativa de crescimento foi mantida em 2,5%.

Em relação ao IPCA, continua acima do teto da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2026, a estimativa de inflação avançou de 3,5% para 3,6%.

Segundo a SPE, contribuíram para o crescimento das estimativas para a inflação deste ano “pequenas surpresas nas variações do índice em março” e “alterações marginais nas expectativas nos próximos meses”.

De acordo com o boletim, somente a partir de setembro, a queda da inflação poderá ser sentida de forma regular.

Agropecuária lidera crescimento

Além de elevar a previsão de crescimento da economia, a SPE mudou a estimativa para os setores produtivos. Para a agropecuária, o crescimento esperado para o PIB passou de 6% para 6,3%. De acordo com o documento, a revisão reflete a alta nas estimativas para a safra de soja, milho e arroz.

Para a indústria, a expectativa de crescimento foi mantida em 2,2%. Segundo a SPE, o setor continua resistindo apesar dos juros altos. A projeção para a expansão dos serviços também subiu, passando de 1,9% para 2%.

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