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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

Sustentabilidade

Milho/Cepea: Oferta elevada mantém pressão sobre cotações – MAIS SOJA

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Estimativas indicando produção de milho elevada no Brasil e no mundo mantêm pressionados os valores internos do cereal, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operando no menor patamar nominal desde janeiro, de acordo com levantamentos do Cepea.

No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras de segunda safra sustentam a expectativa de boa produtividade, enquanto nos Estados Unidos a semeadura em bom ritmo e o clima favorável também melhoram as perspectivas sobre a produção, conforme explicam pesquisadores do Cepea.

Nesse contexto, segundo o Centro de Pesquisas, parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas desvalorizações para recompor os estoques. Já vendedores tentam negociar lotes remanescentes da temporada 2023/24 e da atual safra verão 2024/25.

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:Cepea

Site: CEPEA


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Sustentabilidade

Santa Maria (RS) deve concluir colheita de soja nesta semana após perder metade da produção – MAIS SOJA

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A colheita da soja atingiu mais de 98% da área semeada e deve ser concluída ainda nesta semana na região de Santa Maria, centro do Rio Grande do Sul. Segundo o assistente técnico da regional da Emater/RS, Luis Fernando Rodrigues, em entrevista exclusiva à Safras News, as perdas na produtividade foram confirmadas em 50%.

“A estiagem entre dezembro e fevereiro foi o principal fator, agravada por picos de temperaturas extremas no início do ano, que afetaram a cultura a partir da floração”, relatou.

Rodrigues apontou que a qualidade dos grãos também foi prejudicada, com maturação irregular e desequilíbrio nas plantas. “Foi uma safra de padrão significativamente inferior”, afirmou.

A área plantada totalizou 1,056 milhão de hectares, uma redução de 0,6% em comparação à estimativa inicial de 1,063 milhão de hectares. A produtividade média foi de 1.586 quilos por hectare, contra os 3.110 quilos por hectare estimados inicialmente. A produção total foi estimada em 1,681 milhão de toneladas.

Na comercialização, a semana foi marcada por nova queda nos preços. O valor médio pago pela saca de 60 kg recuou R$ 0,50, fechando em R$ 118,82.

Milho

Assim como na soja, a cultura do milho também foi impactada pela estiagem registrada entre dezembro e fevereiro, agravada por picos de calor intenso no início do ano. A colheita já ultrapassa 85% da área cultivada na região de Santa Maria, com perdas médias de produtividade estimadas em 40%.

Segundo Luis Fernando Rodrigues, a semeadura mais distribuída ao longo do tempo ajudou a reduzir um pouco os prejuízos, mas os efeitos climáticos ainda comprometeram a safra.

A área efetivamente plantada foi de 41,135 mil hectares – 11,2% abaixo da estimativa inicial de 46,357 mil hectares. A produtividade média esperada era de 5.772 quilos por hectare.

Fonte: Ritiele Rodrigues / Safras News



 


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Sustentabilidade

MS: Soja e milho puxam crescimento do agro em abril no Estado – MAIS SOJA

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Em abril de 2025, o Valor Bruto da Produção (VBP), que mostra quanto o campo gerou em dinheiro, chegou a R$ 1,44 trilhão no país. Desse total, 66% vieram das lavouras. A soja e o milho, sozinhos, representaram mais da metade desse valor.

Na comparação com abril do ano passado, o VBP das lavouras aumentou 21%, o que representa R$ 167 bilhões a mais. A soja cresceu 19% (R$ 52,8 bilhões), e o milho teve alta de 31% (R$ 38,3 bilhões). Já o VBP total do Brasil cresceu 24% no período — um aumento de R$ 279 bilhões.

Em Mato Grosso do Sul, o cenário também é positivo: O VBP total do Estado em abril foi de R$ 78,5 bilhões. A maior parte desse valor — 64% — veio das lavouras. E, mais uma vez, soja e milho foram os principais responsáveis, somando 77% do valor das lavouras.

Na comparação com abril de 2024, o milho teve um crescimento de 36% (R$ 3,34 bilhões a mais), e a soja cresceu 13% (R$ 3,11 bilhões). Com isso, o VBP da lavoura sul-mato-grossense subiu 18%. Já o VBP total do estado aumentou 27%, com R$ 16,52 bilhões a mais em relação ao ano passado.

“O VBP total de Mato Grosso do Sul foi o melhor desempenho do quadrimestre, desde 2014. A melhora no preço, tanto da soja quanto do milho, foi um fator importante para que o VBP de 2025 aumentasse frente aos valores do ano anterior. Como a soja e o milho representam boa parte do VBP da lavoura, o aumento no volume comercializado ou do preço faz com que o VBP se eleve. Com o preço do milho maior do que na safra passada, isso tem se refletido em um VBP maior este ano”, avalia o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes.

O que é o VBP

O Valor Bruto da Produção (VBP) é um indicador econômico que mostra o faturamento das atividades do campo. Ele é calculado com base na quantidade de produtos agropecuários colhidos e nos preços recebidos pelos produtores. Quanto mais se colhe e quanto melhor o preço, maior é o VBP. Ou seja, é uma forma de medir, em dinheiro, o quanto o agro está gerando de riqueza.

Para acessar o boletim completo, clique aqui.

Fonte: Crislaine Oliveira/Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS


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Sustentabilidade

Projeto Embrapii aposta em biodefensivos de macroalgas, microrganismos marinhos e óleos essenciais para substituir agrotóxicos – MAIS SOJA

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Desenvolver biodefensivos agrícolas sustentáveis a partir de macroalgas, microrganismos marinhos e óleos essenciais. Este é o principal objetivo do projeto DISBIO. A iniciativa é liderada pela Unidade Embrapii Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI B&F) com investimento da Embrapii, por meio da aliança entre empresas, a partir do modelo Basic Funding Alliance (BFA).

O projeto, que tem como coexecutor estratégico a Unidade Embrapii Instituto SENAI de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), conta com orçamento de R$ 15 milhões e visa substituir ou reduzir o uso de agrotóxicos convencionais no controle de pragas como a lagarta-do-cartucho e o percevejo marrom nas culturas da soja e milho, além de fungos fitopatogênicos agentes causais da ferrugem asiática e mancha alvo na cultura da soja, por meio de soluções biológicas eficazes e ambientalmente seguras.

O controle de pragas e doenças são hoje um dos principais desafios técnicos, econômicos e ambientais da agroindústria brasileira, ainda fortemente dependente de tecnologias importadas e manejo através do uso massivo de defensivos químicos. O Disbio propõe justamente o desenvolvimento de produtos agrícolas a partir da biodiversidade marinha e vegetal brasileira como fonte de inovação tecnológica nacional, promovendo a soberania no desenvolvimento de biodefensivos e criando oportunidades sustentáveis para a indústria nacional.

Apesar de representar atualmente cerca de 23% da área agrícola brasileira, o setor de bioinsumos — que inclui biodefensivos, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores — tem apresentado um crescimento robusto. Na safra 2023/2024, o mercado movimentou aproximadamente R$ 5 bilhões, com um crescimento de 15% em relação à safra anterior. Nos últimos três anos, a taxa média anual de crescimento foi de 21%, superando significativamente a média global. A expectativa é que esse número alcance R$ 17 bilhões até 2030, estimulado por exigências ambientais internacionais, especialmente da Europa e da Ásia.

A expectativa é de que o projeto abra uma ampla gama de possíveis aplicações a partir dos resultados obtidos. O mapeamento, desenvolvimento e intensificação de métodos extrativos permitem a obtenção de novas moléculas bioativas. Além disso, segundo os pesquisadores, o desenvolvimento de novas formulações e o escalonamento dos processos permitem a identificação e aplicação de moléculas com potenciais industriais, atendendo outras áreas como, por exemplo, o setor alimentício, cosmético e farmacêutico.

O presidente da Embrapii, Alvaro Prata, destaca o potencial da bioeconomia brasileira. “A indústria nacional tem um potencial extraordinário para liderar o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, especialmente no setor do agronegócio”, diz. “É necessário e estratégico contribuir para desenvolvimento de ações que promovam o encontro da vocação produtiva do país com a inovação tecnológica”, complementa.

A Nitro, empresa brasileira de insumos agrícolas de nutrição e biológicos, é participante do projeto. “O grande diferencial do Disbio é a possibilidade de combinarmos os diferentes potenciais de ativos que vêm do oceano, tanto de origem vegetal quanto microbiana, e de plantas cultivadas, todos de origem natural e oriundos do metabolismo desses organismos”, salienta o gerente de Inovação em Biológicos da Nitro, Ítalo Férrer. “Esses ativos, além de apresentarem atividade de defesa, também apresentam propriedades de bioestímulo para diversas culturas agrícolas, com destaque para a soja e o milho. Essa combinação única pode resultar em um produto híbrido multifuncional”, complementa.

Além da Nitro, o Disbio também conta com a participação da empresa Regenera Moléculas do Mar e da startup Kohua, responsáveis por fornecer microrganismos e macroalgas tropicais com potencial de ação defensiva. “Mesmo utilizando apenas uma parcela dos microrganismos disponíveis, identificamos ativos com alto potencial de atuação contra pragas agrícolas”, destaca a gerente de P&D da Regenera, Jéssica Scherer.

A coordenadora da Unidade Embrapii e chefe de pesquisa do ISI Biomassa, Layssa Aline Okamura, celebra a parceria estabelecida com a Embrapii. “O papel da Embrapii como agente transformador e impulsionador da pesquisa e inovação no Brasil, especialmente através do modelo de Basic Funding Alliance em que o fomento chega até 90%, é essencial para projetos de baixo TRL e alto risco tecnológico”, diz. “A continuidade e ampliação desse tipo de apoio são fundamentais para que o Brasil se torne um líder em inovação e tecnologia no cenário global e eleve o potencial transformador das Instituições de Pesquisa e Indústria brasileiras”, conclui.

O ISI Biomassa ficará responsável pelos estudos de consórcios, dosagens ideais e avaliação dos impactos no solo. “O projeto representa uma oportunidade única para validar, em escala laboratorial, o uso de óleos essenciais, extratos de algas e microrganismos no controle de pragas e doenças”, afirma Desireé Soares da Silva, gestora do projeto no ISI Biomassa.

A Kohua, startup derivada da Cia das Algas, aposta no uso de tecnologia verde e extração sustentável para transformar algas em soluções agrícolas. “Nossa contribuição está ligada à sustentabilidade ambiental e social, desde a coleta responsável de macroalgas até o desenvolvimento de bioinsumos eficientes”, diz o CEO da empresa, Thiago Sampaio.

Segundo a gestora do projeto, Larissa Porciuncula, do ISI B&F, a atuação das empresas desde a fase inicial é essencial para orientar o desenvolvimento e garantir viabilidade técnica e econômica. “Trabalhar com projetos de baixo TRL exige forte integração com o setor produtivo desde o início.” A expectativa é que, até 2026, a fase laboratorial esteja concluída, com os principais ingredientes validados.

Sobre a Embrapii

A Embrapii é uma organização social que atua em cooperação com Instituições de Ciência e Tecnologia, públicas ou privadas, para atender ao setor empresarial e fomentar a inovação na indústria. Para isso, conecta centros de pesquisa e empresas, compartilhando os custos da inovação ao aportar recursos não reembolsáveis em projetos que levem à introdução de novos produtos e processos no mercado. Para ter acesso ao modelo, a empresa deve apresentar seu desafio tecnológico à Unidade Embrapii com a competência técnica que se enquadra às necessidades do projeto. A Embrapii possui contrato de gestão com o Governo Federal, por meio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Além disso, possui parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapii



 


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