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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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Empaer desenvolve tecnologia com drones que reduz necessidade de coleta de solo em comunidades tradicionais

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Mato Grosso é pioneiro no uso da agricultura de precisão em territórios quilombolas, com mapeamento digital do solo

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) desenvolveu uma tecnologia inovadora que promete transformar o manejo do solo na agricultura familiar. Com o uso de drones e mapeamento digital, a nova técnica permite reduzir significativamente a necessidade de coletas físicas de solo, tornando o diagnóstico mais rápido, acessível e sustentável.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, destacou a importância do projeto como exemplo de democratização do acesso à tecnologia no campo.

“Essa é uma revolução silenciosa. Levar agricultura de precisão para comunidades tradicionais é uma forma concreta de promover justiça social, inclusão produtiva e sustentabilidade. É a ciência chegando onde mais importa: na base da produção, junto ao agricultor familiar”, afirmou.

“A integração da Secretaria de Agricultura Familiar e a Empaer tem a finalidade de dar ao produtor rural a possibilidade de conduzir, de maneira eficiente, sua produção. Enquanto a Seaf atende a classe com os subsídios necessários para produzir, a Empaer aplica a pesquisa e a tecnologia. Acredito que essa ação de governo coloca Mato Grosso como um dos estados que mais investem na produção de alimentos da agricultura familiar”, salientou Suelme Fernandes.

A pesquisa, liderada pelo pesquisador da Empaer Wininton Mendes, foi realizada na comunidade quilombola de Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento (MT), com apoio financeiro do Programa REM Mato Grosso, que investe em práticas sustentáveis de uso da terra.

Segundo Mendes, a ação contou com um processo eficiente de levantamento e análise de dados para caracterização do solo da região.

“Foi feito um trabalho importante de mapeamento na região, e transferimos a tecnologia desse trabalho de pesquisa, devolvendo para a comunidade o resultado em forma de mapas digitais. Para construir esses mapas, usamos informações do NDVI — os índices de reflectância da vegetação — somadas a dados de relevo e detectividade do terreno obtidos por imagens de alta resolução. Juntamos tudo isso e começamos a filtrar as áreas com manejo de solo diferenciado, distinguindo solos mais arenosos dos mais argilosos. A partir daí, conseguimos reduzir a necessidade de coleta física, identificando áreas mais homogêneas e, com menos amostras, elaboramos mapas de fertilidade e aptidão do solo”, explica.

O pesquisador lembrou ainda o fator de acesso ao aplicativo onde as informações são processadas.

“Além disso, a tecnologia prevê o uso de um aplicativo offline que permite que extensionistas, técnicos locais e os próprios produtores acompanhem os dados diretamente no campo, com informações geolocalizadas sobre as propriedades”, completou Mendes.

A iniciativa representa um avanço significativo na integração entre tecnologia e agricultura familiar e deve servir como modelo para aplicação em outras comunidades rurais e quilombolas do estado.

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China suspende compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após 1º caso de gripe aviária em granja comercial

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A China vai interromper a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o país registrar o 1º caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, à TV Globo, em Goiás, nesta sexta-feira (16).

A doença foi detectada em uma granja localizada em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e foi comunicada na manhã desta sexta.

“Então, a partir de hoje, por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O ministro informou ainda que o Brasil tem protocolos com outros países que bloqueiam a exportação de carne de frango brasileira apenas das regiões onde foi detectado o foco de gripe aviária.

Os países com os quais o Brasil tem esse protocolo são: Reino Unido, Japão, Argentina, Emirados Árabes e Arabia Saudita.

“Já a China e a Comunidade Europeia restringem todo o Brasil temporariamente”, destacou Fávaro.

Contaminação

 

Gripe aviária: entenda se é possível se contaminar comendo carne de frango

Gripe aviária: entenda se é possível se contaminar comendo carne de frango

“Não há risco de contaminação [de gripe aviária] por consumo de ovos e frangos”, esclareceu Fávaro, à GloboNews.

“A população pode continuar consumindo com segurança e com atestado de qualidade, emitido pelo Ministério da Agricultura, a carne de frango brasileira, com total tranquilidade”, disse Fávaro, em entrevista à GloboNews.

“Até porque as pessoas não podem consumidor carne de frango in natura, nem ovos, porque há risco até de outras doenças, como, por exemplo, a salmonella. O processo de cozimento elimina por completo o vírus”, afirmou.

“O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, acrescenta o governo.

Com a confirmação da doença, a área em Montenegro foi isolada e as aves restantes foram eliminadas.

A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul vai investigar se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região onde o foco foi identificado.

Segundo o governo federal, trata-se do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) detectado na avicultura comercial do país. Antes, os casos ocorreram em aves silvestres, ou seja, que vivem soltas na natureza.

O vírus circula desde 2006, especialmente na Ásia, África e no Norte da Europa.

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MT firma acordo estratégico e inicia exportação de DDG para a China; entenda | MT

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O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, confirmou nesta sexta-feira (16), em entrevista exclusiva à TV Centro América, que a China vai abrir o mercado para a importação de grãos derivados da produção de etanol de milho, como o DDG e o DDGs.

O DDG é subproduto da indústria de etanol, proveniente do processo de destilação de grãos, como milho e sorgo.

“Estamos em uma iminência de uma supersafra agora, em 2025, e dar destino a esses produtos é uma oportunidade de gerar renda e prosperidade no país e em Mato Grosso”, disse.

A negociação ocorreu em meio à agenda internacional que o presidente Lula cumpre em diversos países, juntamente com outras autoridades do seu governo.

Mato Grosso é um dos principais produtores de milho do país, com produção estimada em 46,8 milhões de toneladas na safra 2024/2025, segundo levantamento recentemente divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Ainda em entrevista, o ministro anunciou o cancelamento da visita do presidente Lula à cidade de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, que estava agendada para este sábado (17). Segundo Fávaro, será reagendada uma nova data para a visita.

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Mato Grosso reduz desmatamento em 43%, mas segue entre os que mais derrubam florestas no país

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O Relatório Anual do Desmatamento (RAD 2024), divulgado nesta quinta-feira (15) pelo MapBiomas, apontou uma redução de 43% no desmatamento em Mato Grosso em relação ao ano anterior. Em 2024, o estado registrou 92.554 hectares de vegetação nativa derrubados. Apesar da queda significativa, Mato Grosso ainda figura entre os líderes no ranking nacional, ocupando a sexta posição entre os estados que mais desmatam no país.

Quatro municípios mato-grossenses estão entre os 50 que mais desmataram no Brasil em 2024. Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, aparece em décimo lugar, com 10.716,5 hectares devastados ao longo do ano, o equivalente a uma média de 29 hectares por dia.

Também integram a lista os municípios de:

  • Paranatinga, com 5.928,7 hectares desmatados (36º lugar);
  • Nova Maringá, com 5.393,8 hectares (42º lugar);
  • Aripuanã, com 5.138,8 hectares (48º lugar).

 

Cerrado segue como o bioma mais afetado

Pelo segundo ano consecutivo, o Cerrado lidera como o bioma com a maior área desmatada do país: foram 652.197 hectares, o que representa 52,5% do total nacional. Mesmo com essa liderança, o bioma apresentou uma redução de 41,2% em relação a 2023.

Na sequência, o bioma Amazônia registrou 377.708 hectares desmatados, uma queda de cerca de 16% em comparação ao ano passado. Já o Pantanal, também presente em Mato Grosso, foi o bioma com menor área desmatada, aproximadamente 192.940 hectares, uma redução expressiva de 58%.

Queda nacional

 

Desmatamento no Brasil recua, aponta Mapbiomas

Desmatamento no Brasil recua, aponta Mapbiomas

Em nível nacional, o relatório do MapBiomas mostra que o Brasil reduziu em 32,4% a área desmatada em 2024 em relação a 2023. Ao todo, foram 1.242.079 hectares de vegetação nativa derrubados em todo o país. O relatório ainda destacou que pela primeira vez os dados coletados de 2019 a 2024 foi observada uma redução na área desmatada em todos os biomas brasileiros.

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