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Sementes Jotabasso é reconhecida com certificação ESG

Com raízes no sul do Brasil, a Sementes Jotabasso, que hoje atua em todo território nacional com sementes de soja, sorgo e trigo, recebeu a Certificação ESG da Syngenta — reconhecimento conquistado por apenas duas sementeiras no Brasil por práticas comprovadas nos pilares Ambiental, Social e de Governança.
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A Jotabasso foi a única sementeira do Cerrado brasileiro a receber a certificação. E, no Sul, foi uma das duas sementeiras reconhecidas. Mais que um reconhecimento, a certificação é reflexo do trabalho feito pela empresa ao longo de muitas décadas.
Nesses mais de 50 anos de atuação, consolidou-se como uma das maiores produtoras de sementes de soja de alto padrão do país, sustentada pelos seus valores e robusta governança corporativa, com estratégias sustentáveis e de inovação que caminham juntas em todo o seu processo de produção e comercialização de sementes.
Confirmando que a empresa tem trilhado um caminho sustentável, a Sementes Jotabasso teve também uma de suas unidades de produção de sementes, a Fazenda Verde, de Rondonópolis (MT), reconhecida pela 7ª edição do Prêmio Fazenda Sustentável como uma das três propriedades rurais de grande porte mais sustentáveis do Brasil.
Historicamente, a Jotabasso zelou pela conservação e meio ambiente mesmo antes de que isso se tornasse um dos principais assuntos em pauta. Conforme portaria nº 170-N de 30 de dezembro de 1997, foi constituída a Reserva Particular do Patrimônio Natural, a RPPN João Basso, com 3.624 hectares destinados exclusivamente à preservação e não integrantes de área de reserva legal, além de incentivo à pesquisa de sua riqueza arqueológica e cultural realizadas por mais de 30 anos junto ao Museu de História Natural da França e Universidade de São Paulo (USP).
A RPPN recebeu e ainda recebe pesquisadores de outras instituições de ensino nacionais e internacionais que realizam estudos científicos na área da unidade. Em 2019, com objetivo de dar ainda mais foco para as ações de sustentabilidade, a Sementes Jotabasso criou um setor de Sustentabilidade. O departamento surgiu com o propósito de criar uma cultura orientada para as práticas socioambientais com um conceito que vai além de atitudes para a preservação ambiental, envolvendo também iniciativas econômicas e sociais.
“Para nós, sustentabilidade é mais do que um valor — faz parte do nosso jeito de produzir. Ela está presente em todas as etapas do nosso trabalho, desde as práticas no campo até as decisões corporativas e em nosso relacionamento com as comunidades. Atuamos de forma integrada para usar os recursos naturais de forma responsável, incentivar iniciativas sociais e construir um futuro mais equilibrado e duradouro”, comentou Julia Freiberg, coordenadora do setor de sustentabilidade na Sementes Jotabasso.
A Sementes Jotabasso possui governança corporativa, tendo como pilares equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa, princípios que norteiam e possibilitam o crescimento de forma sustentável, aplicados pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração, criando uma relação de confiança. Zelando também pela ética e credibilidade em seus negócios e sua equipe, a Jotabasso instituiu em 2009 um Código de Conduta firmado por sociedade, conselho de administração, funcionários e parceiros de negócio, resguardando a governança, auditoria externa (atualmente por uma das maiores empresas de auditoria) e canal de Ouvidoria de livre acesso para colaboradores, clientes, parceiros e partes interessadas. Acompanhando a evolução das práticas sustentáveis de agricultura, certificando que sustentabilidade e produtividade caminham juntas em seu processo, desempenha práticas como Plantio Direto, Manejo Integrado de Pragas (MIP), Rotação de Cultura, Recuperação de Pastagens e Integração Lavoura-Pecuária (ILP).
Atualmente, as inovações tecnológicas oferecem um novo arcabouço de ferramentas que permitem a racionalização de recursos e maior eficácia visando maiores produtividades, ou seja, produzir mais com menos. A empresa destaca algumas de suas iniciativas: telemetria e mapeamento de suas áreas para acompanhamento de desempenho de suas máquinas, redução no uso de combustíveis e diminuição de distâncias e rotas de operações de plantio e colheita para minimizar uso de recursos e emissões; mapeamento de solo e uso em taxa variável de fertilizantes, otimizando produtividade e quantidade necessária do insumo; monitoramento de pragas e invasores, identificando zonas de maior incidência e realizando aplicações localizadas, reduzindo o uso de produtos químicos e mantendo a sanidade de suas lavouras; utilização de insumos biológicos com fabricação interna em seu manejo sanitário das lavouras; monitoramento climático visando as melhores janelas para efetuar operações agrícolas sem incorrer em retrabalhos ou excesso de operações.
No aspecto social, a Jotabasso promove campanhas de conscientização ambiental junto às comunidades e regiões onde atua, realizando palestras e divulgando conteúdo informativo sobre melhores práticas ambientais, além de manter suas portas abertas a seus clientes e parceiros na troca de informações e experiências, visando a capacitação e otimização no uso de recursos na condução das lavouras de seus clientes.
Entre as certificações já obtidas, possui a Certificação Round Table on Responsible Soy – RTRS e Certified Responsible Soya – CRS, que confirmam uma produção de soja ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável. Segundo Lara Trouva, gerente de marketing e comunicação da Jotabasso, é evidente o crescente reconhecimento da marca entre produtores e parceiros, impulsionado por suas práticas sustentáveis, tanto no Brasil quanto no exterior.
A empresa também possui certificações como a Great Place to Work – GPTW e FEEx FIA Employee Experience, com alto nível de satisfação de clima organizacional e laboral, além de possuir o reconhecimento por anos consecutivos como a Melhor Sementeira pelo prêmio Melhores do Agro, da Revista Globo Rural.
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Chile e Uruguai também suspendem compra de frango do Brasil

Os países Chile e Uruguai anunciaram, nesta sexta-feira (16), a suspensão das importações de carne de frango do Brasil, em reação ao primeiro caso confirmado de gripe aviária no país. O surto foi detectado em uma granja comercial no estado do Rio Grande do Sul, e divulgado pelo governo brasileiro na quinta-feira (15). Com isso, os dois países se juntam à lista de nações que já haviam tomado medidas similares, incluindo China e União Europeia.
A Argentina, por meio da Senasa (Agência Nacional de Segurança Alimentar), também tomou a mesma medida, aguardando até que o Brasil seja novamente certificado como livre da gripe aviária. O governo argentino reforçou a importância de intensificar as medidas de biossegurança nas granjas brasileiras.
Em 2024, o Brasil exportou cerca de 4 milhões de toneladas de produtos e subprodutos de origem avícola para a Argentina, conforme dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
Contenção da gripe aviária
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, explicou que, diante da comprovação de doenças em animais de criação comercial, cada país adota seu protocolo de contenção. Países como China, União Europeia e Argentina, por exemplo, não limitam as restrições às regiões afetadas, mas estendem as medidas para o país como um todo.
Por outro lado, países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas possuem acordos diferentes com o Brasil, baseados na “regionalização”. Ou seja, essas nações suspendem as importações apenas do estado ou município onde o surto foi identificado. No caso específico da gripe aviária, a suspensão afeta exclusivamente o Rio Grande do Sul, enquanto o restante do Brasil segue com as exportações normais.
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Instabilidade ‘toma conta’ do mercado de soja: grão sobe, cai e comercialização trava no Brasil

O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira marcada por preços mistos e ritmo lento de comercialização. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a volatilidade observada tanto na Bolsa de Chicago quanto no câmbio influenciou diretamente as cotações. Apenas lotes pontuais foram movimentados, com negociações voltadas principalmente à liberação de armazéns para a chegada da safrinha de milho.
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Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 127,00 para R$ 130,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 128,00 para R$ 131,00
- Rio Grande (RS): subiu de R$ 132,00 para R$ 135,00
- Cascavel (PR): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 132,00 para R$ 134,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 114,00 para R$ 115,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 118,00
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 114,00 para R$ 116,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sexta-feira com desempenho misto. Em meio à incerteza sobre o futuro mandato de biocombustíveis nos Estados Unidos, investidores optaram por cautela diante do fim de semana, o que resultou em um dia de forte volatilidade.
Após o entusiasmo inicial com a possibilidade de prorrogação dos créditos fiscais para o biodiesel nos EUA, surgiram novos temores relacionados à política energética, alimentados por rumores de que a meta de volume de diesel renovável para 2026 poderá ficar bem abaixo dos 5,25 bilhões de galões propostos por uma aliança de produtores de petróleo e biocombustíveis.
O mercado segue à espera de esclarecimentos depois que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou ter enviado à Casa Branca sua proposta para as futuras metas de mistura de biocombustíveis.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,25 centavo de dólar (0,11%), a US$ 10,50 por bushel. A posição novembro subiu 0,25 centavo (0,02%), a US$ 10,35 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo para julho recuou US$ 4,50 (1,51%), a US$ 291,90 por tonelada. Já o óleo fechou a 48,93 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 0,39 centavo (0,79%).
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,19%, cotado a R$ 5,6685 na venda e R$ 5,6665 na compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,6612 na mínima e R$ 5,7137 na máxima. Na semana, acumulou valorização de 0,25%.
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Diesel ‘fora de campo’ em São Paulo?; Embrapa Soja comenta sobre a transição para combustíveis renováveis

O estado de São Paulo busca dar um novo passo rumo à sustentabilidade, com o intuito de se tornar o primeiro do Brasil a substituir completamente o uso de diesel por combustíveis renováveis, com foco no agronegócio. O anúncio foi feito pelo governador Tarcísio de Freitas, que destacou que o etanol, o biometano e o hidrogênio verde serão as principais fontes dessa transição energética.
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A proposta de descarbonizar a agropecuária paulista é ambiciosa e essencial diante dos desafios climáticos e da necessidade urgente de tornar a produção agrícola mais sustentável. Para discutir os impactos dessa mudança, o Soja Brasil conversou com Roberta Carnevalli, pesquisadora da Embrapa Soja.
Ela explicou que o uso de biocombustíveis em tratores, colheitadeiras e no transporte agrícola já é uma realidade no Brasil. Desde 2008, existe uma mistura obrigatória de biodiesel no diesel fóssil, que começou com 2% e hoje está em 13%, com previsão de aumento nos próximos anos. ”O uso de biodiesel puro ainda é limitado por questões técnicas em máquinas mais antigas, mas o setor tem evoluído rapidamente”, observa Carnevalli. Segundo ela, os modelos mais modernos já operam com 100% de biodiesel (B100), embora a adaptação continue sendo um desafio para os equipamentos mais antigos.
Emissões de diesel e seus impactos
O ponto central da transição energética, segundo a pesquisadora, está no conceito de emissões circulares. Diferentemente do diesel fóssil, que libera carbono armazenado por milhões de anos no subsolo, os biocombustíveis provêm de plantas que absorvem CO₂ durante o crescimento. Quando queimadas, essas plantas liberam o mesmo gás, mantendo o equilíbrio do ciclo do carbono. ”Com os biocombustíveis, nós fechamos o ciclo do carbono. É diferente de queimar combustível fóssil, que só adiciona mais CO₂ à atmosfera”, afirma.
Além de reduzir a pegada de carbono, os biocombustíveis representam uma alternativa viável para manter a produtividade no campo. No entanto, o custo ainda é uma barreira. Apesar de ter caído nos últimos anos, o biodiesel continua mais caro do que o diesel fóssil. ”Não se trata apenas de economia, mas de sobrevivência no planeta”, alerta Carnevalli. Ela destaca que as mudanças climáticas já impactam a produção global de alimentos, com perdas que podem chegar a 20% ao ano.
O que isso muda para a economia?
Do ponto de vista econômico, a substituição do diesel por fontes renováveis pode gerar benefícios, especialmente com políticas públicas que incentivem essa transformação. São Paulo conta com uma cadeia produtiva consolidada de etanol a partir da cana-de-açúcar e possui potencial para expandir a produção de soja em áreas de pecuária extensiva atualmente subutilizadas. A adoção de práticas agrícolas sustentáveis e o uso eficiente da terra podem reduzir custos e aumentar a competitividade dos produtos paulistas.
Caso a produção local de soja não seja suficiente para atender à demanda energética, existe a possibilidade de integração com estados vizinhos como Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que são grandes produtores do grão.
Pilar ambiental na substituição do diesel
No aspecto ambiental, a substituição do diesel por biocombustíveis oferece benefícios relevantes. A recomendação é que a expansão ocorra apenas sobre áreas já abertas, sem afetar florestas nativas, e que os cultivos sigam boas práticas agrícolas. Entre elas estão o plantio direto, a rotação de culturas com gramíneas, o uso de plantas de cobertura e técnicas de manejo sustentável que contribuem para a redução das emissões de gases do efeito estufa.
Um dos pontos que geram debate é a destinação de parte da produção de soja para fins energéticos, o que levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre segurança alimentar e demanda energética. Para Carnevalli, essa preocupação pode ser superada com planejamento adequado e uso racional da terra. “Não há conflito entre alimento e energia se fizermos uso inteligente da terra”, defende.
Além disso, o processamento da soja para extração de óleo, utilizado na produção de biodiesel, gera como subproduto o farelo, amplamente usado na alimentação animal. Esse fator pode inclusive contribuir para a redução dos custos na cadeia da carne.
Programa Soja Baixo Carbono (SBC)
A Embrapa Soja faz parte do Programa Soja Baixo Carbono, em parceria com sete empresas apoiadoras, incluindo a UPL, com o objetivo de desenvolver um protocolo de certificação para a soja produzida em sistemas que adotem práticas agrícolas com baixa emissão de gases de efeito estufa e estimulem o sequestro de carbono. A certificação estará disponível no mercado a partir de 2026, fornecendo relatórios sobre as emissões contabilizadas para o sistema de produção da fazenda. Esse inventário será utilizado na contabilidade das emissões dos produtos ao longo da cadeia de processamento. Entre as diretrizes para a obtenção do selo, estão a adoção de boas práticas, como o sistema de plantio direto, coinoculação da soja, manejo da adubação e correção do solo, que são requisitos obrigatórios.
Além disso, práticas complementares, como o manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas, zoneamento de riscos climáticos e a integração lavoura-pecuária-florestas, também devem ser adotadas pelo candidato ao selo. Dessa forma, é estratégico que um programa de desenvolvimento da cadeia de produção de biocombustíveis à base de soja seja originado em fazendas que já contabilizam suas emissões e adotam práticas de baixa emissão de gases de efeito estufa. Isso garante a redução das emissões associadas ao uso de combustíveis fósseis e assegura que a soja venha de fazendas que produzem de maneira sustentável, com as emissões relativas à mudança de uso da terra devidamente compensadas.
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