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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

Sustentabilidade

Em abril, IBGE prevê safra de 328,4 milhões de toneladas para 2025 – MAIS SOJA

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Em abril, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 totalizou 328,4 milhões de toneladas, 12,2% maior que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com crescimento de 35,7 milhões de toneladas; e 0,2% acima da informada em março, com acréscimo de 732,7 mil toneladas.

Estimativa de abril para 2025328,4 milhões de toneladas
Variação abril 2025/março 2025(0,2%) 732,7 mil toneladas
Variação safra 2025/safra 2024(12,2%) 35,7 milhões de toneladas

A área a ser colhida é de 81,0 milhões de hectares, o que representa aumento (2,5%) frente à área colhida em 2024, com crescimento de 2,0 milhões de hectares, e estabilidade (0,0%) em relação a março, com aumento de 6,5 mil hectares.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 92,7% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida. Frente a 2024, houve acréscimos de 4,3% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 10,3% na do arroz em casca; de 3,0% na da soja; de 3,0% na do milho (declínio de 3,2% no milho 1ª safra e crescimento de 4,7% no milho 2ª safra); e de 1,4% na do sorgo, ocorrendo declínios de 5,4% na do feijão e de 8,8% na do trigo.

Em relação à produção, houve acréscimos de 2,8% para o algodão herbáceo (em caroço); de 12,2% para o arroz em casca; de 4,3% para o feijão; de 13,3% para a soja; de 11,8% para o milho (crescimento de 12,5% para o milho 1ª safra e de 11,6% para o milho 2ª safra); de 3,2% para o sorgo; e de 7,0% para o trigo.

A estimativa de abril para a soja foi de 164,2 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 128,2 milhões de toneladas (25,8 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 102,5 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 11,9 milhões de toneladas; a do trigo em 8,1 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,1 milhões de toneladas; e a do sorgo em 4,1 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Centro-Oeste (14,5%), Sul (8,9%), Sudeste (13,6%), Nordeste (8,8%) e Norte (11,0%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (4,3%) e a Sul (0,4%). A Sudeste e a Centro-Oeste apresentaram estabilidade (0,0%), enquanto a Nordeste apresentou declínio (-1,5%).

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,7%), Goiás (11,7%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (50,4%), Sul (26,0%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,5%) e Norte (6,2%).

Destaques na estimativa de abril de 2025 em relação ao mês anterior

Em relação a março, houve aumentos nas estimativas da produção da aveia (4,2% ou 47.832 t), do café arábica (3,5% ou 74.781 t), da uva (1,9% ou 37.814 t), do milho 1ª safra (1,0% ou 257.304 t), do milho 2ª safra (0,7% ou 692.631 t), da castanha-de-caju (0,6% ou 809 t), da cevada (0,3% ou 1.422 t), do café canephora (0,0% ou 75 t); bem como declínios nas estimativas do feijão 2ª safra (-4,3% ou –56.562 t), do feijão 1ª safra (-3,9% ou –47.063 t), do cacau (-2,5% ou –7.349 t), do trigo (-1,0% ou –84.292 t), do sorgo (-0,6% ou –22.749 t), e da soja (-0,0% ou –69.649 t).

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 165,5 milhões de toneladas (50,4%); Sul, 85,3 milhões de toneladas (26,0%); Sudeste, 29,3 milhões de toneladas (8,9%), Nordeste, 28,1 milhões de toneladas (8,2%) e Norte, 20,2 milhões de toneladas (6,2%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Pará (936.805 t), no Paraná (288.800 t), na Bahia (274.310 t), no Ceará (140.904 t), em Santa Catarina (37.246 t), em Rondônia (19.301 t), no Maranhão (3.605 t), enquanto as variações negativas ocorreram no Piauí (-737.613 t), no Tocantins (-115.266 t), em Pernambuco (-66.883 t), na Paraíba (-27.599 t), em Goiás (-16.286 t), no Acre (-1.830 t) no Rio Grande do Norte (-1.556 t), no Amazonas (-884 t), no Amapá (-265 t) e no Rio de Janeiro (-54 t).

CACAU (amêndoa) – A estimativa para a produção brasileira de cacau foi de 292,2 mil toneladas, redução de 2,5% em relação ao mês anterior devido à menor produtividade das lavouras, com reavaliações nos Estados do Pará e Amazonas. Em relação ao ano anterior, a expectativa é de aumento de 1,5% em função da maior área plantada que cresceu 1,6%.

CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,3 milhões de toneladas, ou 55,0 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 2,3% em relação ao mês anterior, tendo o rendimento médio aumentado nesse mesmo valor, mantendo-se a área ser colhida (0,0%). No comparativo com 2024, a estimativa da produção declina 3,6%, em decorrência das reduções de 1,3% na área a ser colhida e de 2,3% no rendimento médio.

Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas ou 37,0 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e declínio de 7,5% em relação ao volume produzido em 2024. O rendimento, de 1.464 kg/ha, apresenta um aumento de 3,5% em relação a março e declínio de 5,5% em relação ao ano anterior. Para a safra de 2025, aguarda-se uma bienalidade negativa, ou seja, um declínio natural da produção em função das características fisiológicas da espécie, em que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte, em decorrência de um maior exaurimento das plantas.

Para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,1 milhão de toneladas ou 18,0 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 5,5% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 1,5% na área a ser colhida e de 3,9% no rendimento médio. Como os preços do conilon encontram-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios de um modo geral, apesar da demora delas em alguns deles.

CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa) – A estimativa de abril para a produção de castanha-de-caju foi de 141,1 mil toneladas, crescimento de 0,6% em relação ao mês anterior. A área a ser colhida e o rendimento médio registraram aumentos de 0,1% e 0,3%, respectivamente. No comparativo anual, no entanto, a produção deve ser reduzida em 12,4%, sobretudo pelo menor rendimento médio (-13,1%). A área a ser colhida tende a aumentar 0,7%, contudo, percentual insuficiente para conter o declínio da produção.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 8,1 milhões de toneladas, declínio de 1,0% em relação ao mês anterior e crescimento de 7,0% em relação a 2024.

A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, crescimentos de 4,2% em relação ao mês anterior e de 12,8% em relação ao volume colhido em 2024. O rendimento médio, de 2.197 kg/ha, apresentou declínio de 1,7% em relação ao mês anterior, enquanto a área colhida deve crescer 6,0% nesse comparativo. Em relação ao ano anterior, o rendimento médio e a área a ser colhida estão apresentando aumentos de 6,6% e 5,8%, respectivamente.

Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 544,6 mil toneladas, aumentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 30,8% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada e o rendimento médio apresentam crescimentos de 14,1% e 14,7%, respectivamente, no comparativo anual. Os maiores produtores da cevada são o Paraná, com 413,8 mil toneladas, crescimento de 44,1% em relação a 2024, devendo participar com 76,0% na safra brasileira de 2025; e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 109,7 mil toneladas, crescimento de 0,5% em relação ao volume produzido em 2024. A produção gaúcha deve representar 20,1% do total da cevada produzida em 2025 pelo País.

FEIJÃO (em grão) – Três safras compõem a produção brasileira de feijão, com destaque para a 2ª safra, que vem ganhando mais importância nos últimos anos, em função da preferência dos produtores em cultivar a soja na safra de verão (1ª safra), por sua maior rentabilidade e liquidez no mercado. A estimativa para a produção de feijão, considerando-se essas três safras, deve alcançar 3,2 milhões de toneladas, declínio de 3,1% em relação a março e crescimento de 4,3% sobre a safra 2024. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2025, não havendo necessidade da importação do produto.

A estimativa para a 1ª safra de feijão foi de 1,2 milhão de toneladas, representando 36,2% de participação nacional dentre as três safras, sendo 3,9% menor frente ao levantamento de março. Neste comparativo, foi verificado crescimento de 3,5% no rendimento médio, contudo queda de 7,2% na área colhida.

2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, correspondendo a 39,0% de participação entre as três safras. No comparativo com o mês de março, houve redução de 4,3% na estimativa de produção, justificados pela diminuição da área a ser colhida (-1,0%) e na previsão para o rendimento médio (-3,2%).

Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de abril foi de 801,4 mil toneladas, estável em relação ao mês anterior. Salienta-se que Goiás e Minas Gerais são as Unidades da Federação que mais contribuem com essa safra de feijão, correspondendo a 30,6% de participação (245,0 mil toneladas) e 25,4% (203,8 mil toneladas), respectivamente.

MILHO (em grão) – A estimativa da produção do milho foi de 128,2 milhões de toneladas, crescimentos de 0,7% em relação ao mês anterior e de 11,8% em relação ao volume produzido em 2024. A área a ser colhida apresenta aumento de 3,0% e o rendimento médio teve crescimento de 8,6% nesse último comparativo, devendo alcançar 5.834 kg/ha. Em 2024, a produção do cereal foi afetada por problemas climáticos em diversas Unidades da Federação produtoras, devendo recuperar-se em 2025.

milho 1ª safra apresentou uma estimativa de produção de 25,8 milhões de toneladas, aumentos de 1,0% em relação a março e de 12,5% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. A área plantada, na safra corrente, deve cair 2,1%, enquanto o rendimento deve crescer 16,3%, em decorrência do clima que tem beneficiado as lavouras na maioria das Unidades da Federação. Houve crescimento na estimativa em todas as Regiões do País: Norte (20,1%), Nordeste (10,2%), Sudeste (3,7%), Sul (19,6%) e Centro-Oeste (7,4%). Os destaques positivos em abril foram os aumentos das estimativas do Pará, de 34,4% ou 298.564 toneladas, do Tocantins, de 11,3% ou 29.962 toneladas, do Ceará, de 26,7% ou 122.011 toneladas e do Paraná, de 2,5% ou 71.900 toneladas. Os destaques negativos ficaram com o Piauí, que informou um declínio de 12,9% ou –208.845 toneladas; com a Paraíba, declínio de 17,1% ou –20.684 toneladas; e com Pernambuco, declínio de 79,4% ou –57.701 toneladas.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro do milho 1ª safra, com participação de 20,6% e uma produção estimada em 5,3 milhões de toneladas, 18,0% maior que o volume produzido no ano anterior. Embora a área plantada apresente decréscimo de 11,0%, o rendimento médio está crescendo 31,1%, reflexo da recuperação da produção, já que na safra do ano anterior, além dos problemas da falta de chuvas, durante o ciclo inicial da cultura, houve, na parte final do ciclo, excesso de chuvas e alagamentos que acometeram o Estado.

Em Minas Gerais, segundo maior produtor de milho 1ª safra do País, a produção deve alcançar 4,4 milhões de toneladas, aumento de 5,1% em relação ao volume produzido em 2024, com crescimento de 2,2% na área a ser colhida e de 2,8% no rendimento médio. O Estado vem recebendo um bom volume de chuvas, o que vem favorecendo as lavouras de um modo geral.

A produção do milho 2ª safra apresentou crescimentos de 0,7% em relação ao mês anterior e de 11,6% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. Em relação a março, houve aumento de 0,8% na área a ser colhida e declínio de 0,1% no rendimento médio. Quanto ao ano anterior, houve crescimentos de 4,7% na área a ser colhida e de 6,6% no rendimento médio.

Em relação ao mês anterior, as estimativas cresceram no Pará (40,2% ou 350 950 t), no Piauí (8,4% ou 38.199 t) e no Paraná (1,8% ou 287.600 t). A produção do Pará deve alcançar 1,2 milhão de toneladas; a do Piauí, 493,7 mil toneladas; e a do Paraná, 16,2 milhões de toneladas. O Paraná é o 2º maior produtor nacional, com participação de 15,8% no total nacional. A estimativa apresenta crescimentos de 1,8% em relação ao mês anterior e de 29,1% em relação ao volume produzido em 2024, com o rendimento médio e a área a ser colhida aumentando 20,7% e 7,0%, respectivamente, nesse último comparativo.

O Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, estimou uma produção de 10,8 milhões de toneladas, aumento de 38,9% em relação ao volume produzido em 2024, quando o Estado enfrentou uma das piores secas dos últimos anos e teve sua produção de milho comprometida. O Mato Grosso, Unidade da Federação com maior participação nacional na produção do milho 2ª safra, com 46,0% do total, estimou uma produção de 47,1 milhões de toneladas, declínio de 0,8% em relação ao volume produzido em 2024.

SOJA (em grão) – A produção nacional da oleaginosa deve alcançar novo recorde na série histórica em 2025, totalizando 164,2 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 13,3% em comparação à quantidade obtida no ano anterior.

O Mato Grosso, com um crescimento anual de 24,6% em relação ao ano anterior, continuará liderando a produção nacional, representando mais de um quarto do total do País em 2025. A estimativa aponta para 48,8 milhões de toneladas a serem produzidas em 2025. O Paraná apresentou pequeno ajuste mensal, de 0,3% no volume produzido. Goiás também teve uma produção recorde, estimada em 19,9 milhões de toneladas, um crescimento anual de 17,3%. A rápida expansão da produção no Estado é comprovada quando analisamos o histórico dos últimos 10 anos: nesse período, a produção goiana mais que dobrou, se tornando a terceira Unidade da Federação em volume de produção, enquanto a área cultivada apresentou crescimento de 54,9%.

No Rio Grande do Sul, os números levantados confirmam que a produtividade das lavouras foi severamente afetada pelas condições climáticas adversas constatadas ao longo do período de verão. O rendimento médio estadual apresentou retração de 21,7%, influenciando diretamente a produção, que totalizou 15,0 milhões de toneladas, valor 17,9% menor que na safra anterior, mesmo com a ampliação de 4,8% da área colhida.

Na Região Norte, responsável por 7,3% da safra nacional, as maiores variações mensais foram observadas no Pará, que aumentou suas estimativas em 7,0%, alcançando 4,3 milhões de toneladas, crescimento de 4,7% na área plantada e de 2,1% no rendimento médio. Na Região Nordeste, responsável por 10,2% da produção nacional, Piauí teve redução de 12,1% na produção, em função da menor produtividade das lavouras (-11,0%), afetada pela falta de chuvas que atingiu determinadas regiões produtoras do Estado. Na Bahia, maior produtor regional, a produção atingiu 8,6 milhões de toneladas, um aumento de 3,3% em relação ao mês anterior, devido à melhor produtividade das lavouras, configurando um recorde para a produção do Estado, com um crescimento de 14,3% em relação ao ano anterior.

SORGO (em grão) – A estimativa da produção do sorgo foi de 4,1 milhões de toneladas, declínio de 0,6% em relação ao mês anterior, e crescimento de 3,2% em relação ao volume produzido em 2024. Houve declínio de 43,3% na estimativa da produção do Piauí, em decorrência da menor área a ser colhida com a cultura (-31,5%) e da produtividade média (-17,1%). A produção estimada foi de 65,4 mil toneladas, contra 115,4 mil toneladas estimadas em março de 2025. Como no Tocantins e no Pará, as estimativas cresceram 4,2% e 5,7%, respectivamente, devendo alcançar 85,4 e 68,9 mil toneladas, esses aumentos compensaram parcialmente a redução ocorrida no estado nordestino.

Quando se avalia anualmente, haverá aumentos de produção nas Regiões Norte (32,7%), Sudeste (1,2%), Sul (1,2%) e Centro-Oeste (5,7%) e declínios no Nordeste (-16,8%) e na Sul (-1,2%). Os maiores produtores do sorgo são Goiás, com uma estimativa de 1,6 milhão de toneladas, devendo participar com 38,0% da produção nacional, seguido de Minas Gerais com 1,1 milhão de toneladas e 26,6% de participação. Outros produtores importantes: São Paulo, com 460,0 mil toneladas, Mato Grosso do Sul, com 233,9 mil toneladas, Mato Grosso, com 230,9 mil toneladas e Bahia, com 143,0 mil toneladas.

UVA – A produção nacional de uva deve alcançar 2,1 milhões de toneladas, um aumento de 1,9% em relação à estimativa de março e de 16,7% em relação ao volume produzido em 2024. O rendimento médio estimado subiu para 25.136 kg/ha, crescimento de 0,7% frente ao mês anterior e 17,5% acima do registrado em 2024, confirmando a tendência de alta da produtividade nacional. No Rio Grande do Sul, principal produtor nacional (46,6% de participação), a produção permaneceu estimada em 958,0 mil toneladas em abril, resultado estável frente ao mês anterior e 39,6% superior ao volume de 2024. O rendimento médio atingiu 20.126 kg/ha, aumento de 40,3%, resultado de uma safra beneficiada pelo predomínio do clima seco, que favoreceu a qualidade dos frutos, com destaque para sanidade, grau Brix e cor.

Fonte: IBGE



 

FONTE

Autor:Agência IBGE Notícias

Site: IBGE


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Sustentabilidade

Óleo de soja despenca quase 6% por preocupação com metas de biocombustíveis e grão também cai forte em Chicago – MAIS SOJA

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em forte baixa, com destaque para a performance negativa do óleo, que puxou também o grão. Após atingir a máxima em 10 meses ontem, o mercado corrigiu em meio às preocupações com as metas de biocombustíveis dos EUA

Segundo a Reuters, as preocupações com a política de biocombustíveis ressurgiram desde quarta-feira, com rumores de que a meta de volume de diesel renovável em discussão para o próximo ano ficará bem abaixo dos 5,25 bilhões de galões propostos por uma aliança entre produtores de petróleo e de biocombustíveis.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 190,226 milhões de bushels em abril, ante 194,551 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 184,642 milhões. Em abril de 2023, foram 169,436 milhões de bushels.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 26,50 centavos de dólar ou 2,45% a US$ 10,51 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,35 1/4 por bushel, perda de 26,00 centavos ou 2,44%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 4,50 ou 1,54% a US$ 296,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 49,32 centavos de dólar, com baixa de 3,00 centavos ou 5,73%.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 


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Sustentabilidade

Entendendo os Grupos de maturidade relativa (GMR) – MAIS SOJA

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A partir da publicação da Lei de Proteção de Cultivares, em 1997, ocorreu a instalação de programas de melhoramento de soja por empresas privadas no Brasil. Desde então, a tradicional classificação das cultivares de soja em ciclos superprecoce, precoce, médio, semitardio e tardio, passou gradualmente a ser substituída pela nova classificação em grupos de maturidade relativa (GMR) desenvolvida nos Estados Unidos (Alliprandini et al., 2009; Poehlman, 2007).

O GMR representa a duração do ciclo da soja, desde a semeadura até a maturidade fisiológica (em dias), essa duração é influenciada principalmente pela resposta da cultivar ao fotoperíodo, pelas práticas de manejo e pela área de adaptação da cultivar. No estudo de Alliprandini et al. (2009), diversas cultivares comerciais foram avaliadas em múltiplas localidades com diferentes latitudes e longitudes, com o objetivo de quantificar a interação genótipo x ambiente e classificá-las em distintos GMRs.

Esse grupo de cultivares foi denominado de “cultivares padrão” que seriam utilizados como base para classificar as cultivares atualmente disponíveis no mercado de soja. Nessa classificação cultivares com menor GMR (4.5 até 7.) são indicadas para a região subtropical do Brasil, enquanto cultivares com maior GMR (6.5 A 10) são indicadas para regiões tropicais, próximas à linha do Equador. (Figura 1)

Figura 1. Distribuição dos grupos de maturidade relativa para cultivares de soja na América Latina.
Adaptado de Grassini et al. (2021)

De acordo com essa abordagem, se espera que quando cultivares com diferentes GMRs são semeados em uma mesma região, aquelas com maior GMR apresentem ciclos de desenvolvimento mais longos (Zanon et al., 2015) (Figura 2).

Figura 2. Evolução do ciclo de desenvolvimento de cultivares de soja com diferentes grupos de maturidade relativa (GMR) em épocas de semeadura (outubro, novembro, dezembro e janeiro) em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fonte: Equipe Field Crops

Entretanto, o atraso na época de semeadura provoca a redução do ciclo de desenvolvimento, independentemente do GMR. Isso ocorre já desde a fase de semeadura-emergência, que tende a ser mais rápida em épocas de semeadura mais tardias, devido ao aumento da temperatura do solo. Na fase vegetativa (do estádio de emergência até o florescimento – EM a R1), cuja duração é influenciada pelo fotoperíodo e pela temperatura, observa-se uma redução com o aumento da indução fotoperiódica.



Em experimentos no Sul do Brasil (região subtropical), a fase de formação de legumes (R1 – R5) foi a que mais diminuiu com o atraso da época de semeadura. A duração dessa fase foi reduzida em 48, 25 e 15 dias nas semeaduras de setembro (semeadura precoce), novembro (época preferencial) e janeiro (semeadura tardia) para GMR 6.8. Já para GMR 5.5, as reduções foram de 28, 24 e 16 dias, para as semeaduras de setembro, novembro e janeiro, respectivamente. O enchimento de grão (R5 – R8) é a fase que menos apresenta variação entre as épocas de semeadura (Figura 3), pois é comandada predominantemente por características genéticas das cultivares.

Figura 3. Duração das fases de desenvolvimento, em dias, de cultivares de soja com GMR 5.5 e 6.8 em diferentes épocas de semeadura: setembro (A), novembro (B) e janeiro (C) em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fonte: Equipe FieldCrops.

Referências Bibliografias.

ALLIPRANDINI, L. F. et al. Understanding soybean maturity groups in Brazil: Environment, cultivar classification, and stability. Embrapa Trigo-Artigo em periódico indexado (ALI-CE), 2009. Disponível em: < https://acsess.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.2135/cropsci2008.07.0390 >, acesso: 13/05/2025.

GRASSINI, P. et al. Soybean. In: Crop Physiology Case Histories for Major Crops. Academic Press. p. 282-319, 2021. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/348905591_Soybean >, acesso: 13/05/2025.

POEHLMAN, J. M. Breeding field crops, 2007. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/39004563_Breeding_Field_Crops > acesso: 13/05/2025.

TAGLIAPIETRA, E. L. et al. Ecofisiologia da soja: visando altas produtividades. Santa Maria, ed. 2, 2022.

ZANON, A. J. et al. Desenvolvimento de cultivares de soja em função do grupo de maturação e tipo de crescimento em terras altas e terras baixas. Bragantina, v. 74, p. 400-411, 2015. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/brag/a/K4nQRyVDfqvys83YWKn6XLv/ >, acesso: 14/05/2025




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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou em leve alta com esperança de uma retomada de negócios com a China – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025

FECHAMENTOS DO DIA 14/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,49%, ou $ 5,25 cents/bushel a $ 1077,75. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,40% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1074,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,48 % ou $ -1,8 ton curta a $ 291,9 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,63 % ou $ 0,84/libra-peso a $ 52,32.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações reagiram após passar grande parte do dia no campo negativo. As esperanças na retomada do comércio com a China, aliadas a algumas notícias otimistas sobre biocombustíveis, contribuíram para os leves ganhos nos preços neste meio de semana. A soja está agora nos níveis mais altos em mais de nove meses, após a recente alta nos preços.

O mercado climático voltou a ser tema, com a possibilidade de fortes chuvas reduzirem o ritmo do trabalho nos campos no cinturão da soja/milho nos EUA.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-COMITÊ APROVOU 45Z (altista)

A soja completou hoje sua quinta sessão positiva consecutiva em Chicago, novamente impulsionada pela força do óleo de soja, que voltou a subir após a aprovação pelo Comitê de Meios e Recursos da Câmara de um projeto de lei que estende até 2031 os créditos fiscais de 45Z para produtores de matérias-primas usadas na produção de combustíveis de baixo carbono para transporte terrestre e aéreo.

CBOT-A ALTA DO ÓLEO (altista)

A posição de óleo de julho subiu para US$ 18,52 hoje, fechando a sessão em US$ 1.153,44 a tonelada. Nesta semana, acumulou um aumento de 7,72% em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira, de US$ 1.070,77. *45Z-EXCLUSÕES IMPORTANTES (altista): Além do apoio fiscal que beneficiaria os agricultores, esse projeto de lei, que ainda tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar lei, excluiria o óleo de cozinha usado importado da China e da União Europeia do incentivo financeiro, estimulando assim uma maior demanda por óleo de soja dos EUA para a produção de biodiesel.

EUA-CHUVAS PODEM DIMINUIR O RITMO DE PLANTIO (altista)

A previsão de chuvas muito fortes no cinturão da soja/milho nos próximos sete dias pode diminuir o ritmo do plantio, que também está adiantado em comparação ao mesmo período em 2024.

MAIS RESULTADOS DO ACORDO CHINA-EUA (altista)

Como parte do acordo alcançado no fim de semana pelos Estados Unidos e pela China para reduzir tarifas por 90 dias e negociar um acordo comercial, o Ministério do Comércio da China anunciou hoje a suspensão dos controles de exportação impostos a 28 entidades dos EUA e uma pausa na decisão de colocar 17 empresas dos EUA em uma lista de entidades não confiáveis.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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