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PF e Ibama destroem mais de R$ 2 milhões em equipamentos de garimpo ilegal em terras indígenas em RO e MT

Foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.
Agentes da Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, destruíram mais de R$ 2 milhões em estruturas e equipamentos usados em garimpos ilegais dentro de Terras Indígenas (TI) em Rondônia e Mato Grosso. A ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.
Segundo a PF, foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Todo o material era usado na extração ilegal de minérios em áreas protegidas.
A destruição segue o que prevê a legislação ambiental e visa impedir a continuidade da atividade criminosa. Durante a ação, a equipe de fiscalização identificou que a área havia sido devastada de forma intensa e que o garimpo ilegal cresceu de forma acelerada na região.
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Operação Xapiri 4 — Foto: Reprodução PF
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Governo do Estado avança na implementação do programa MT Produtivo com foco na agricultura familiar sustentável

Valor do investimento é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 80 milhões serão financiados e US$ 20 milhões correspondem à contrapartida do Estado
O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), concluiu mais uma etapa fundamental para a execução do programa MT Produtivo, iniciativa estratégica voltada ao desenvolvimento sustentável e ao fortalecimento da agricultura familiar. O programa conta com financiamento do Banco Mundial e apoio das Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Intermat, da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ), além da integração da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Os debates ocorreram entre os dias 5 e 9 de maio, na Escola do Tribunal de Justiça.
Conforme o acordo de garantia assinado entre o Governo do Estado e o Banco Mundial em dezembro de 2024, o valor do investimento é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 80 milhões serão financiados e US$ 20 milhões correspondem à contrapartida do Estado.
Segundo a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a expectativa é que até setembro de 2025 o programa esteja efetivamente em campo. “Tivemos uma semana intensa com parceiros como o Banco Mundial, Sema, Intermat, Empaer e a Fundação Uniselva. Avançamos em cláusulas fundamentais para que possamos iniciar a execução concreta do programa. SEAF e Empaer andam juntas, e com o ingresso oficial da empresa, o MT Produtivo ganha ainda mais força. Dentro da perspectiva do Governo do Estado, que é dar à agricultura familiar mecanismos para se desenvolver de maneira sustentável e eficiente, é que vamos atuar”, afirmou.
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) terá papel central na assistência técnica e na elaboração dos planos de negócios. “Nesta reunião oficial, tivemos a oportunidade inédita de reivindicar a inclusão da Empaer no programa, e a proposta foi bem recebida pela equipe do Banco Mundial. Isso nos mostra que a empresa já está preparada para executar os serviços com a qualidade e eficiência exigidas pelo Banco Mundial, de forma integrada com a SEAF, afirmou o presidente da Empaer, Suelme Fernandes.
Durante uma semana aconteceu uma programação técnica, finalizando o módulo de implementação do programa com a Unidade de Gerenciamento de Projetos Estratégicos (UNIGEP/SEAF). O encontro consolidou avanços como a aprovação do Manual Operacional do Projeto (MOP), a formalização da Unidade de Gestão de Projetos Estratégicos e o avanço das tratativas para publicação da portaria que regulamenta a equipe gestora.
Outro destaque foi o progresso nas ações relacionadas à regularização ambiental e fundiária, além da formalização de Acordos de Cooperação Técnica com instituições como a Sema, o Intermat e a CGJ-MT.
A economista agrícola sênior do Banco Mundial e gerente do programa, Barbara Farinelli, destacou a importância do MT Produtivo no enfrentamento das principais dificuldades da agricultura familiar. “O programa irá apoiar organizações produtivas com acesso ao crédito, mercado e tecnologias sustentáveis. Também atuaremos na regularização ambiental e fundiária, oferecendo suporte técnico para titulação e validação do CAR, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, explicou.
Na área de inclusão econômica inteligente para o clima, o MT Produtivo prevê o financiamento de 128 subprojetos, sendo 100 voltados a grupos emergentes e 28 de perfil comercial. O levantamento inicial identificou 387 organizações de produtores no Estado, das quais 148 têm perfil produtivo. A seleção ocorrerá por meio de editais específicos, com critérios técnicos, econômicos e sociais.
O programa também contempla ações ambientais transformadoras e inéditas. A secretária-adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Coppeti, enfatizou o uso do CAR Digital 2.0 como inovação para facilitar o acesso dos pequenos produtores à regularização ambiental. “A proposta é levar ao produtor uma base técnica segura, ajudando-o a compreender e cumprir o Código Florestal, com apoio direto do Estado. Esse é um avanço importante”, explicou.
A especialista ambiental do Banco Mundial, Agnes Velloso, destacou a importância de garantir que todas as atividades produtivas estejam alinhadas às melhores práticas socioambientais: “Mesmo ações para beneficiar o meio ambiente e as pessoas precisam ser planejadas para evitar impactos, como geração de resíduos ou uso inadequado de defensivos agrícolas”, salientou.
Para o diretor José Jaconias da Silva, da Fundação Uniselva, participar trata-se de uma responsabilidade e uma oportunidade de parceria na execução do programa. “A Fundação será responsável pelo apoio administrativo e financeiro. Vamos atuar na contratação de profissionais e na gestão das atividades, apoiando um setor que gera empregos, renda e desenvolvimento”, explicou.
Atualmente, o programa prioriza 61 municípios, selecionados com base em critérios econômicos, ambientais e sociais. A intenção, segundo o Banco Mundial, é expandir a iniciativa para todo o Estado futuramente.
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Polícia combate extração de ouro em garimpo ilegal pela 3ª vez em menos de 3 meses em terra indígena de MT

Armas, munições e máquinas foram apreendidas durante operação na Terra Indígena Sararé.
Máquinas, armas e cerca de mil munições foram apreendidas pela Polícia Federal durante uma operação para combater extração de ouro em um garimpo ilegal, entre os municípios de Conquista D’Oeste e Pontes e Lacerda, a 571 km e 483 km de Cuiabá, respectivamente, no interior da Terra Indígena Sararé.
A ação realizada em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9), também resultou na destruição de uma escavadeira hidráulica.
Entre os materiais apreendidos, estão:
- 1 fuzil, calibre 556
- 1 fuzil, calibre 300 blackout
- 2 escopetas, calibre 12
- 1 pistola, calibre 45
- 1 revólver, calibre 38
- Munições de calibre 12
- Munições de calibre 9mm
- Munições de calibre 556
- Munições de calibre 300 blackout
- Escavadeiras hidráulicas que foram encaminhadas para prefeituras de municípios vizinhos.
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Armas e cerca de mil munições foram apreendidas — Foto: Polícia Federal
A investigação busca identificar os financiadores das atividades ilegais presenciadas pela Polícia Federal.
Essa é a terceira vez que a polícia combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, neste ano. Em março, imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon revelaram a destruição ambiental na região. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal.
TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil
Nos últimos anos, a Terra Indígena Sararé tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.
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Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF
Na região, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.
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Produtora rural de Vera celebra conquistas na produção com apoio do Governo do Estado

Com assistência técnica da Empaer e auxílio da Seaf, Elisandra Vedovatto Hahn encontrou subsídios para cultivar alimentos por meio da agricultura familiar
No campo, ela planta alimentos, cultiva sonhos e colhe dignidade. Mãe de dois filhos e produtora rural no município de Vera, no norte de Mato Grosso, a 462 km de Cuiabá, Elisandra Vedovatto Hahn, representa mulheres que fazem do cultivo da terra um ato de amor, resistência e esperança. Neste Dia das Mães, sua história ganha destaque como símbolo do impacto positivo das políticas públicas voltadas à agricultura familiar.
Desde 2020, Elisandra e a família estão à frente de uma pequena propriedade onde cultivam banana e outras culturas com o apoio técnico da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Atualmente, a família cultiva 9 hectares com diferentes frutas, como banana, maracujá, mamão, abacate entre outras. Por ano, são produzidas cerca de 100 toneladas de frutas — sendo 60 toneladas de banana e 40 toneladas das demais culturas.
“Eu me considero uma mãe da terra. A gente cuida da lavoura como cuidamos dos filhos: com atenção, paciência e esperança. Meus filhos estão crescendo nesse ambiente de trabalho, aprendendo o valor do esforço e da natureza. E nossos colaboradores que estão com a gente no dia a dia, são parte dessa família também. Cada um tem seu papel na construção desse sonho,” contou Elisandra.
Com planejamento técnico, capacitações e incentivos do Governo do Estado, a propriedade deu um salto de produtividade.
“Recebemos assistência desde o começo. A equipe da Empaer nos ajudou a planejar a produção e organizar os projetos. Da Seaf, recebemos três mil mudas de banana há um ano e meio, e hoje já estamos colhendo. Recentemente, recebemos mais duas mil mudas, que vão aumentar ainda mais a nossa produtividade. Para quem está começando, esse apoio é essencial. Dá confiança, ensina o manejo correto e nos permite colocar um produto de qualidade no mercado, de forma justa e sustentável, ” explicou a produtora.
O governador Mauro Mendes destacou a importância de ações que valorizam a mulher no campo.
“As mães agricultoras são exemplo de força e dedicação. O Governo de Mato Grosso tem investido de forma consistente na agricultura familiar porque acredita que esse setor tem um papel fundamental na segurança alimentar, na geração de renda e no desenvolvimento das comunidades. E quando essas ações chegam até mulheres guerreiras como a Elisandra, temos a certeza de que estamos no caminho certo,” afirmou.
O vice-governador Otaviano Pivetta reforçou o papel da mulher na transformação do campo.“A mulher tem assumido cada vez mais um papel central na produção agrícola, e o nosso trabalho é garantir que essas mães agricultoras tenham as ferramentas e o apoio necessários para prosperar. São iniciativas como essa que ajudam a transformar vidas no campo,” ressaltou.
Para a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a história de Elisandra mostra que políticas públicas eficazes geram impacto direto na vida das famílias.
“A Seaf trabalha para atender cada produtora com planejamento, entrega de insumos, capacitação e acesso ao mercado. Queremos que mais mulheres tenham as condições necessárias para realizar seus projetos com autonomia e dignidade, ” destacou.
Já o presidente da Empaer, Suelme Fernandes, lembrou que a presença técnica contínua é decisiva no campo.
“A Empaer caminha ao lado do produtor desde o início. Histórias como a da Elisandra mostram que a assistência técnica, aliada ao apoio institucional, muda realidades. Estamos aqui para orientar, capacitar e fortalecer cada passo do agricultor familiar, ” completou.
Em Mato Grosso, cerca de 70% dos alimentos consumidos pela população são produzidos pela agricultura familiar. Segundo a Empaer, ao menos 104 mil famílias atuam nesse setor no estado. Dentre elas, estima-se que 20% são lideradas por mulheres. Neste Dia das Mães, o Governo do Estado homenageia todas as mulheres que, como Elisandra, são mães da terra, cuidadoras da vida, do alimento e do futuro.
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