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. . . . . . . . . . . . . . . 13 de May de 2025

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou em alta com redução tarifária por 90 dias entre EUA e China – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 12/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 12/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,85%, ou $ 19,50 cents/bushel a $ 1071,25. A cotação de agosto, fechou em alta de 2,01 % ou $ 21,00 cents/bushel a $ 1068,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,36 % ou $ 4,0 ton curta a $ 298,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 2,78 % ou $ 1,35/libra-peso a $ 49,92.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. As cotações da oleaginosa poderiam ter uma alta expressiva com o conjunto de fatores agrícolas positivos, com um relatório de oferta e demanda do USDA favorável, embarques para exportação acima da semana anterior e venda extra para o México. No entanto, todos os fatores positivos foram ofuscados pelo anúncio de uma pausa por 90 dias na guerra tarifária entre EUA e China que na prática inviabilizava qualquer comércio entre os dois países.

No acordo ambos os lados anunciaram, a Casa Branca ajustará as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto Pequim reduzirá as taxas sobre importações dos EUA de 125% para 10%. Basta agora saber se a forte alta do dia foi uma empolgação do mercado, se trará resultados efetivos para as vendas de soja americana e se a trégua perdurará.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
ACORDO ENTRE EUA E CHINA (altista)

O acordo fechado entre os Estados Unidos e a China no fim de semana para uma redução tarifária de 90 dias. ambos os lados anunciaram, a Casa Branca ajustará as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto Pequim reduzirá as taxas sobre importações dos EUA de 125% para 10%.

OS EFEITOS DO ACORDO (altistas)

Como primeira avaliação, o acordo é consideravelmente melhor do que o esperado pelo mercado e, evidentemente, muito diferente do que o presidente dos EUA, Donald Trump, previu na sexta-feira nas redes sociais, quando escreveu: “Uma tarifa de 80% sobre a China parece correta!” No entanto, este não é o fim da segunda guerra tarifária entre esses países. Durante esta pausa, que sucede a outra pausa aberta em abril com os demais países afetados por tarifas recíprocas, muitas diferenças entre as duas grandes potências globais terão que ser resolvidas.

CHINA AINDA NÃO COMPROU NOVOS CARGOS DE SOJA AMERICANA (baixista)

Observe-se que a China ainda não finalizou nenhuma compra de soja dos EUA para 2025/2026. A demanda chinesa agora aumentará para garantir um custo menor do que o que poderia ocorrer em 90 dias se o acordo fracassar? Os produtores optarão por vende mais cedo, dado o risco de ver preços mais baixos em 90 dias se as tarifas subirem novamente e o mercado chinês fechar novamente? O risco para os vendedores americanos é que essa trégua expire faltando pouco mais de um mês para o início da colheita. Até lá, haverá uma necessidade muito forte do lado americano de ver uma resolução positiva para as negociações. Caso contrário, a pressão sobre o mercado poderá ser significativa. Em suma, viva a volatilidade.

HUMOR DE TRUMP PODE ESTRAGAR TUDO (baixista)

Dado seu extenso histórico, será crucial durante esta trégua que a verbosidade de Trump não desfaça o que começou a ser reconstruído na Suíça. O mercado nem quer saber por que a China já foi um país que “enganou” os Estados Unidos e agora não é mais, nem por que ela não estava “aberta a eliminar as tarifas de 145% sobre a China” até alguns dias atrás, mas agora está. O mercado e os consumidores preferem que nesses 90 dias as coisas voltem a ser como eram antes do início de uma escalada tarifária, o que aparentemente não teria gerado a bonança que foi comemorada prematuramente. Por enquanto, o magnata disse hoje que as tarifas contra a China “não voltarão a 145%”, mas que “aumentarão sem um acordo”.

E, para reformular o objetivo, ele declarou que a União Europeia é “pior que a China” e que deveria pagar preços mais altos pelos medicamentos. Vale lembrar que, até agora, no atual ano comercial de 2024/2025, os Estados Unidos exportaram 5 milhões de toneladas de soja para a União Europeia, o que representa um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Portanto, uma disputa com a UE também poderia causar dores de cabeça para os exportadores americanos de soja.

AS NEGOCIAÇÕES DEVEM CONTINUAR (altista)

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que liderou as negociações com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, disse hoje que acredita que as negociações continuarão nas próximas semanas para discutir um acordo comercial mais detalhado, mas não confirmou uma data para uma próxima reunião entre as partes. Em uma entrevista à CNBC, Bessent afirmou que os Estados Unidos não estão buscando desvincular toda a sua economia da China, mas sim proteger suas indústrias de aço e semicondutores.

RELATÓRIO MENSAL DO USDA FOI ALTISTA (altista)

E quanto ao relatório mensal do USDA, em sua revisão do ciclo 2024/2025, ele elevou sua previsão para exportações de soja dos EUA de 49,67 para 50,35 milhões de toneladas e cortou sua previsão para estoques finais de 10,21 para 9,53 milhões de toneladas, em comparação com os 10,04 milhões de toneladas estimados por fontes privadas. Em relação à nova safra 2025/2026, a agência estimou o volume da colheita de soja nos Estados Unidos em 118,12 milhões de toneladas, abaixo dos 118,84 milhões de toneladas do ciclo anterior, mas em linha com os 118,06 milhões de toneladas estimados pelos produtores do setor privado.

As exportações foram estimadas em 49,40 milhões de toneladas, e o estoque final para o novo ano comercial foi de 8,03 milhões de toneladas, abaixo dos 9,85 milhões de toneladas previstos pelas empresas privadas. Esse baixo volume aumentará o foco dos traders nos padrões climáticos do Centro-Oeste nos próximos meses. Qualquer contratempo pode disparar alarmes.

CHINA-IMPORTAÇÕES MAIORES (altista)

O USDA estimou as compras de soja chinesa para a temporada 2025/2026 em 112 milhões de toneladas, acima dos 108 milhões de toneladas previstos para a temporada atual. Hoje, o governo chinês estimou a produção de soja em 2025/2026 em 21,09 milhões de toneladas, ligeiramente acima dos 20,65 milhões da campanha anterior e previu importações de 95,80 milhões de toneladas, abaixo dos 98,60 milhões.

EUA-SITUAÇÃO DO PLANTIO DE SOJA

O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que o plantio da soja está em 48%, ante 30% da semana anterior, dos 34% do ano anterior e adiantada em relação aos 37% da média de cinco anos. As plantas emergindo estão em 17%, ante 7% da semana anterior, 15% ano passado e 11% da média histórica.7

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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Sustentabilidade

Boletim traz atualizações climáticas para o mês de Maio – MAIS SOJA

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Analisando a evolução das chuvas nos últimos meses, o mês de Março foi marcado pela baixa disponibilidade hídrica do solo em grande parte do território nacional. Já em Abril, uma melhora substancial das condições hídricas do solo pode ser observada em função da melhor distribuição de chuvas, elevando os níveis de umidade do solo.

Com relação às tendências para Maio, embora haja divergência entre modelos climatológicos, principalmente para as regiões Norte e Sul do país, para a região Centro-Oeste, tanto o modelo do INMET quando o modelo do NOAA, demonstram que há uma tendência de chuvas dentro da média histórica para o período (tons de cinza e branco respectivamente), cenário característico da condição de neutralidade, em que não há a influencia dos fenômenos El Niño e La Niña.

Figura 1. Anomalia de precipitações. Tendências para Maio de 2025.
Fonte: Prof Fábio Marin (2025)

Vale destacar que a maior tendência da condição de neutralidade não necessariamente implica em normalidade das chuvas, visto que diferentes fenômenos e variáveis climáticas podem interferir no regime de chuvas. Em suma, a maior probabilidade da condição de neutralidade significa um cenário com menor influência dos fenômenos ENOS sobre o regime de chuvas.

Para as culturas safrinha do Centro-Oeste como o milho, a ausência na anomalia da precipitação, indicando chuvas dentro da média pra a região, pode resultar em um cenário desfavorável para o desenvolvimento das lavouras, uma vez que nesse período, há uma tendência da ocorrência de pouca chuva para a região.

Confira abaixo o vídeo com as contribuições do pesquisador Fábio Marin sobre o tema.


Inscreva-se agora no canal Prof Fábio Marin clicando aqui!


 


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Sustentabilidade

Academia AgBiTech focou nos desafios do controle de lagartas e no panorama de infestação crescente, nas principais culturas – MAIS SOJA

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Líder do mercado brasileiro de baculovírus para controle de lagartas na agricultura, a companhia AgBiTech reuniu na capital Goiânia um grupo de consultores vinculados a algumas das principais consultorias agronômicas do país. Entre os temas tratados pelos palestrantes, destaque para apresentações do professor e pesquisador Celso Omoto, da Esalq-USP e dos consultores Deivis Mussi, Eduardo Barros, Leandro Oliveira, João Silva e Maria Juliane, que focaram nos atuais desafios e no aumento contínuo e crítico da pressão de lagartas na fronteira agrícola nacional.

Pela AgBiTech, falaram inicialmente o CEO Adriano Vilas Boas e os executivos Pedro Marcellino, diretor de marketing e Marcelo Lima, gerente técnico. Eles ressaltaram a importância das atividades de pesquisa & desenvolvimento para o sucesso conquistado pela empresa no manejo de lagartas, bem como da importância dos bioinseticidas à base de baculovírus nas estratégias de controle dessas pragas, nos principais cultivos de importância econômica.

Daniel Caixeta, pesquisador da AgBiTech, tratou especificamente do uso eficaz do atrativo alimentar para mariposas de marca Chamariz®, do portfólio da companhia, uma ferramenta que conta com adesão crescente de agricultores e de players do agronegócio. A companhia, de origem australo-americana, já cobriu mais de cinco milhões de hectares de lavouras brasileiras com seus baculovírus e atende no país acima de 400 propriedades.

Também marcaram presença no evento representantes das consultorias Agro Acert, Agro Concept, Agro Performance, Agro Sistemas, Assist, Attentus, Ceres, DM, Equipe, FC, Gapes, Grupo Fries, Grupo Mizote, Ímpar, JF, MA, Marcão, Meta, Montech, MR, Multcrop, Plantar, Poka, Orlins, Rural Técnica, Solo Norte, Soma Field, Supera e 250 K.

“Academia AgBiTech consiste num programa contínuo de atividades técnicas. Tem por objetivo valorizar e levar a mercado iniciativas acadêmicas e de pesquisas em suporte à agricultura, bem como aprimorar constantemente tecnologias para controle biológico de lagartas”, reforça Marcelo Lima, gerente técnico da AgBiTech Brasil.

Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA).  www.agbitech.com.br 

Fonte: Assessoria de Imprensa Agbitech



 


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Lei dos Bioinsumos: o que ainda precisa ser definido? – MAIS SOJA

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Por Wladimir Crancianinov, diretor comercial da Allbiom

A publicação da Lei de Bioinsumos (Lei nº 15.070/2024) foi um marco importante para o nosso agronegócio. Afinal, os produtos biológicos, anteriormente enquadrados pelas leis de Agrotóxicos e Fertilizantes, passaram a ter legislação própria.

No entanto, alguns pontos desta Lei ainda precisam ser claramente definidos e tudo indica que irão protagonizar discussões ao longo de 2025.

O ponto central incide na regulamentação. Na Lei, não há uma definição clara e precisa de como os bioinsumos serão produzidos, qual profissional poderá produzi-lo e quais os protocolos de segurança que precisam ser seguidos.

Esse cenário traz, então, um alerta sobre três pontos principais, que irão ocupar a agenda do MAPA: a) nível de sanitariedade; b) qualificação da mão de obra; e c) qualidade dos insumos.

Em relação à sanitariedade, ainda não há um consenso nas propriedades, já que alguns produtores utilizam caixa d’água e outros optam por biorreator industrial para a produção on farm.

Tudo indica que, nos próximos meses, teremos uma alternativa. Mas, afinal, o que será adotado como padrão para se evitar a contaminação e garantir uma concentração mínima de células do microorganismo para aplicação no campo?

Já sobre a qualificação da mão de obra, será preciso definir quem irá operar o equipamento e se esse profissional precisa de algum curso ou formação específica.

Dentro deste contexto, um ponto se mostra preocupante: caso as exigências sejam muito elevadas, faltará profissionais no mercado, o que irá prejudicar a produção de bioinsumos.

Sobre a qualidade dos produtos, o inóculo do microorganismo isolado é o mais indicado para se iniciar a produção de bioinsumos. Mas, há produtores que optam por outra prática. Então, faz-se necessário a criação de um padrão.

Nos últimos anos, as indústrias de bioinsumos travaram uma discussão com os produtores que optaram pela produção dos insumos em suas propriedades, temendo uma diminuição nas vendas de seus produtos registrados e licenciados. Porém, hoje muitas destas empresas investem em inovação para ter produtos biológicos de alta tecnologia, que podem ser classificados como especialidades. Enquanto, o produtor rural tem buscado mais conhecimento para produzir os insumos com mais qualidade.

Nesse cenário, os desafios são grandes, mas a vontade de superá-los é enorme. Vejo que estamos convergindo para um consenso entre indústria e campo, o que fortalece os bioinsumos e contribui para termos uma agricultura brasileira cada vez mais produtiva e sustentável.

Fonte: Assessoria de Imprensa Allbiom



 


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