Sustentabilidade
As negociações da safra 23/24 de milho em MT atingiram 99,17% da produção total, avanço de 0,24 p.p. em abr/25 ante mar/25 – MAIS SOJA

De acordo com os dados da Secex, as exportações de milho de Mato Grosso na safra 23/24 totalizam, até o momento, 23,62 mi de t (jul/24 a abr/25), o que representa uma retração de 18,25% em relação ao mesmo período da safra 22/23.
Esse cenário é pautado pela menor produção de milho da temporada no estado. No que se refere aos principais compradores da safra 23/24, destacam-se Vietnã, Egito e Irã, que, juntos, respondem por 60,51% do volume exportado, com 9,33 mi de t adquiridas.
Além disso, vale destacar que a China, grande parceira comercial de Mato Grosso na safra 22/23, que foi responsável por 27,90% das exportações do ciclo, nesta temporada, representa apenas 2,50% do volume exportado até abr/25, devido a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo. Por fim, o Imea estima que, na safra 23/24, serão escoados 25,43 milhões de toneladas de milho.
CAIU: o preço do milho disponível em MT apresentou redução de 4,39% em relação à semana passada, devido à menor demanda no estado e fechou na média de R$ 64,17/sc.
RETRAÇÃO: o milho, na bolsa brasileira, exibiu queda de 2,26% no comparativo com a última semana, e finalizou na média de R$ 74,52/sc.
DIMINUIÇÃO: a cotação do milho em Chicago recuou 4,86% ante a semana passada, ficando na média de US$ 4,43/bu, devido ao clima mais favorável nos EUA.
As negociações da safra 23/24 de milho em MT atingiram 99,17% da produção total, avanço de 0,24 p.p. em abr/25 ante mar/25
Para a safra 24/25, as vendas atingiram 45,04% da produção esperada, apresentando alta de 4,73 p.p. ante mar/25. Esse crescimento foi impulsionado pela valorização de 2,28% no preço médio, que atingiu R$ 47,71/sc. Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês.
Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 p.p. adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 p.p. inferior à média registrada nas cinco safras anteriores. Já para o ciclo 25/26, foram negociados 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 p.p. em abr/25 ante mar/25.
Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no ultimo mês, com média de R$ 46,09/sc. Desse modo, o volume negociado está 2,35 p.p. acima do registrado no mesmo período da safra passada.
Confira o Monitoramento Semanal do Milho n° 847 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal do Milho
Site: IMEA
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Sustentabilidade
Academia AgBiTech focou nos desafios do controle de lagartas e no panorama de infestação crescente, nas principais culturas – MAIS SOJA

Líder do mercado brasileiro de baculovírus para controle de lagartas na agricultura, a companhia AgBiTech reuniu na capital Goiânia um grupo de consultores vinculados a algumas das principais consultorias agronômicas do país. Entre os temas tratados pelos palestrantes, destaque para apresentações do professor e pesquisador Celso Omoto, da Esalq-USP e dos consultores Deivis Mussi, Eduardo Barros, Leandro Oliveira, João Silva e Maria Juliane, que focaram nos atuais desafios e no aumento contínuo e crítico da pressão de lagartas na fronteira agrícola nacional.
Pela AgBiTech, falaram inicialmente o CEO Adriano Vilas Boas e os executivos Pedro Marcellino, diretor de marketing e Marcelo Lima, gerente técnico. Eles ressaltaram a importância das atividades de pesquisa & desenvolvimento para o sucesso conquistado pela empresa no manejo de lagartas, bem como da importância dos bioinseticidas à base de baculovírus nas estratégias de controle dessas pragas, nos principais cultivos de importância econômica.
Daniel Caixeta, pesquisador da AgBiTech, tratou especificamente do uso eficaz do atrativo alimentar para mariposas de marca Chamariz®, do portfólio da companhia, uma ferramenta que conta com adesão crescente de agricultores e de players do agronegócio. A companhia, de origem australo-americana, já cobriu mais de cinco milhões de hectares de lavouras brasileiras com seus baculovírus e atende no país acima de 400 propriedades.
Também marcaram presença no evento representantes das consultorias Agro Acert, Agro Concept, Agro Performance, Agro Sistemas, Assist, Attentus, Ceres, DM, Equipe, FC, Gapes, Grupo Fries, Grupo Mizote, Ímpar, JF, MA, Marcão, Meta, Montech, MR, Multcrop, Plantar, Poka, Orlins, Rural Técnica, Solo Norte, Soma Field, Supera e 250 K.
“Academia AgBiTech consiste num programa contínuo de atividades técnicas. Tem por objetivo valorizar e levar a mercado iniciativas acadêmicas e de pesquisas em suporte à agricultura, bem como aprimorar constantemente tecnologias para controle biológico de lagartas”, reforça Marcelo Lima, gerente técnico da AgBiTech Brasil.
Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa Agbitech
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Sustentabilidade
Lei dos Bioinsumos: o que ainda precisa ser definido? – MAIS SOJA

Por Wladimir Crancianinov, diretor comercial da Allbiom
A publicação da Lei de Bioinsumos (Lei nº 15.070/2024) foi um marco importante para o nosso agronegócio. Afinal, os produtos biológicos, anteriormente enquadrados pelas leis de Agrotóxicos e Fertilizantes, passaram a ter legislação própria.
No entanto, alguns pontos desta Lei ainda precisam ser claramente definidos e tudo indica que irão protagonizar discussões ao longo de 2025.
O ponto central incide na regulamentação. Na Lei, não há uma definição clara e precisa de como os bioinsumos serão produzidos, qual profissional poderá produzi-lo e quais os protocolos de segurança que precisam ser seguidos.
Esse cenário traz, então, um alerta sobre três pontos principais, que irão ocupar a agenda do MAPA: a) nível de sanitariedade; b) qualificação da mão de obra; e c) qualidade dos insumos.
Em relação à sanitariedade, ainda não há um consenso nas propriedades, já que alguns produtores utilizam caixa d’água e outros optam por biorreator industrial para a produção on farm.
Tudo indica que, nos próximos meses, teremos uma alternativa. Mas, afinal, o que será adotado como padrão para se evitar a contaminação e garantir uma concentração mínima de células do microorganismo para aplicação no campo?
Já sobre a qualificação da mão de obra, será preciso definir quem irá operar o equipamento e se esse profissional precisa de algum curso ou formação específica.
Dentro deste contexto, um ponto se mostra preocupante: caso as exigências sejam muito elevadas, faltará profissionais no mercado, o que irá prejudicar a produção de bioinsumos.
Sobre a qualidade dos produtos, o inóculo do microorganismo isolado é o mais indicado para se iniciar a produção de bioinsumos. Mas, há produtores que optam por outra prática. Então, faz-se necessário a criação de um padrão.
Nos últimos anos, as indústrias de bioinsumos travaram uma discussão com os produtores que optaram pela produção dos insumos em suas propriedades, temendo uma diminuição nas vendas de seus produtos registrados e licenciados. Porém, hoje muitas destas empresas investem em inovação para ter produtos biológicos de alta tecnologia, que podem ser classificados como especialidades. Enquanto, o produtor rural tem buscado mais conhecimento para produzir os insumos com mais qualidade.
Nesse cenário, os desafios são grandes, mas a vontade de superá-los é enorme. Vejo que estamos convergindo para um consenso entre indústria e campo, o que fortalece os bioinsumos e contribui para termos uma agricultura brasileira cada vez mais produtiva e sustentável.
Fonte: Assessoria de Imprensa Allbiom
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Sustentabilidade
Line-up aponta importação de 6,062 milhões de t de fertilizantes em maio – Williams – MAIS SOJA

De acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil, foi agendada a importação de 6,062 milhões de toneladas de fertilizantes no período de 1º a 12 de maio.
Pelo porto de Paranaguá (PR) deve ser desembarcada a maior parte (1,404 milhão de toneladas). Depois aparece o porto de Santos (SP), com 1,291 milhão de toneladas.
O relatório da agência leva em conta as embarcações já ancoradas, as que estão em largo esperando atracação e ainda as com previsão de chegada até o dia 15 de julho de 2025.
Fonte: Rodrigo Ramos/Safras News
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