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Ministro da Agricultura se reúne com entidades do setor produtivo brasileiro em Pequim

Com a intenção de reforçar o diálogo com o setor produtivo, identificar oportunidades de negócios e alinhar estratégias para ampliar a presença dos produtos brasileiros no mercado chinês, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, acompanhado do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, dos secretários de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reuniu-se com representantes de 13 entidades do agronegócio brasileiro em Pequim.
O encontro, realizado na manhã desta segunda-feira (12), integrou a agenda da missão oficial ao país.
“Esta é a maior missão governamental que realizamos na China, e vocês, empresários, são fundamentais para estreitarmos as relações e ampliarmos os negócios do agro brasileiro”, afirmou Fávaro. “Vamos fazer com que Brasil e China, com respeito mútuo, fortaleçam suas relações comerciais, para o benefício do povo chinês e, principalmente, para que o povo brasileiro possa aproveitar essas oportunidades”, concluiu.
O embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, destacou o crescimento das exportações brasileiras para o país asiático nos últimos dois anos. “O Brasil foi, no ano passado, o mercado para o qual as exportações da China mais cresceram: 22%. Somos, cada vez mais, um parceiro comercial estratégico para os chineses”, afirmou.
Participaram do encontro, em Pequim, representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (ABIARROZ), Associação Nacional de Sucos Cítricos (CitrusBR), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), CropLife Brasil, Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE) e Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
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Quais as estimativas de soja para a safra 25/26 após o novo relatório do USDA?

Os contratos futuros da soja registram valorização na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (12), após a divulgação do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento trouxe estimativas de estoques finais de soja, tanto nos EUA quanto no cenário global, abaixo das expectativas do mercado, o que reforçou a percepção de oferta mais restrita e sustentou a alta nos preços.
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USDA e as perspectivas para a a soja
De acordo com o USDA, a safra norte-americana de soja 2025/26 foi projetada em 4,340 bilhões de bushels, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas, levemente acima do previsto pelos analistas. A produtividade foi estimada em 52,5 bushels por acre.
O principal destaque, no entanto, foi a estimativa de estoques finais dos Estados Unidos: 295 milhões de bushels (8,03 milhões de toneladas), número 16% menor do que os 351 milhões de bushels (9,55 milhões de toneladas) esperados pelo mercado. O relatório também projeta esmagamento interno de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.
A soja no mercado do global
No cenário global, os estoques finais para 2025/26 foram estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo dos 125,3 milhões esperados. Para a temporada 2024/25, a estimativa subiu ligeiramente para 123,18 milhões de toneladas, frente aos 122,6 milhões projetados anteriormente.
Os dados de exportação reforçaram a firme demanda pelo produto americano. Na semana encerrada em 8 de maio, as inspeções de exportação de soja dos EUA somaram 426.077 toneladas, acima das 333.654 toneladas da semana anterior. No acumulado da temporada, iniciado em 1º de setembro, as exportações já somam 43,89 milhões de toneladas, frente a 39,53 milhões no mesmo período do ciclo anterior.
Além disso, exportadores privados norte-americanos relataram ao USDA a venda de 120 mil toneladas de soja ao México, sendo 24 mil para entrega na safra atual (2024/25) e 96 mil na próxima (2025/26).
No mercado, os reflexos foram imediatos. O contrato julho/25 da soja subia 1,73%, cotado a US$ 10,70 por bushel. A posição agosto/25 avançava 1,88%, para US$ 10,67. Entre os derivados, o farelo para julho era negociado a US$ 298,10 por tonelada (+1,36%) e o óleo subia 2,24%, cotado a 49,66 centavos de dólar por libra-peso.
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Quais as estimativas de soja para a safra 25/26 após o novo relatório do USDA?

Os contratos futuros da soja registram valorização na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (12), após a divulgação do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento trouxe estimativas de estoques finais de soja, tanto nos EUA quanto no cenário global, abaixo das expectativas do mercado, o que reforçou a percepção de oferta mais restrita e sustentou a alta nos preços.
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USDA e as perspectivas para a a soja
De acordo com o USDA, a safra norte-americana de soja 2025/26 foi projetada em 4,340 bilhões de bushels, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas, levemente acima do previsto pelos analistas. A produtividade foi estimada em 52,5 bushels por acre.
O principal destaque, no entanto, foi a estimativa de estoques finais dos Estados Unidos: 295 milhões de bushels (8,03 milhões de toneladas), número 16% menor do que os 351 milhões de bushels (9,55 milhões de toneladas) esperados pelo mercado. O relatório também projeta esmagamento interno de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.
A soja no mercado do global
No cenário global, os estoques finais para 2025/26 foram estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo dos 125,3 milhões esperados. Para a temporada 2024/25, a estimativa subiu ligeiramente para 123,18 milhões de toneladas, frente aos 122,6 milhões projetados anteriormente.
Os dados de exportação reforçaram a firme demanda pelo produto americano. Na semana encerrada em 8 de maio, as inspeções de exportação de soja dos EUA somaram 426.077 toneladas, acima das 333.654 toneladas da semana anterior. No acumulado da temporada, iniciado em 1º de setembro, as exportações já somam 43,89 milhões de toneladas, frente a 39,53 milhões no mesmo período do ciclo anterior.
Além disso, exportadores privados norte-americanos relataram ao USDA a venda de 120 mil toneladas de soja ao México, sendo 24 mil para entrega na safra atual (2024/25) e 96 mil na próxima (2025/26).
No mercado, os reflexos foram imediatos. O contrato julho/25 da soja subia 1,73%, cotado a US$ 10,70 por bushel. A posição agosto/25 avançava 1,88%, para US$ 10,67. Entre os derivados, o farelo para julho era negociado a US$ 298,10 por tonelada (+1,36%) e o óleo subia 2,24%, cotado a 49,66 centavos de dólar por libra-peso.
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A soja e sua relevância no cenário nacional e global

A soja continua sendo uma das commodities mais relevantes do mundo, não apenas para o Brasil, mas para o comércio internacional como um todo, dada sua ampla gama de utilidades. Desde a produção no campo até o processamento e escoamento, existe uma complexa cadeia de atividades que envolve a oleaginosa e sustenta parte significativa da economia agrícola mundial.
Crescimento produtivo e avanço tecnológico
A produção de soja tem crescido de forma expressiva ano após ano, impulsionada por diversos fatores: o aumento da demanda por seus derivados, como o farelo e o óleo; o uso de técnicas de otimização nas lavouras; e a introdução constante de novas tecnologias, que elevam a produtividade das plantações de forma contínua.
No Brasil, a soja tem um papel notável. Somos os maiores produtores mundiais da oleaginosa, com destaque atual para o estado de Mato Grosso, embora outras unidades federativas também tenham desempenhado papéis de protagonismo ao longo dos anos.
A produção brasileira já ultrapassou a marca de 170 milhões de toneladas, sendo que as exportações superam 100 milhões de toneladas, consolidando o país como o principal fornecedor global.
Relevância econômica e energética
A importância da soja no Brasil se estende por diversas frentes. O farelo de soja, por exemplo, é a principal fonte proteica utilizada na alimentação animal, essencial para sustentar a cadeia de produção de carnes — uma das forças do agronegócio nacional. Internamente, boa parte da soja processada atende esse setor.
Além disso, o óleo de soja tem ganhado protagonismo como fonte de energia renovável, com crescente participação na composição do biodiesel. Isso evidencia o papel estratégico da soja na transição energética e na sustentabilidade, ampliando sua importância além da alimentação.
Participação no cenário global
No contexto internacional, o Brasil disputa protagonismo com os Estados Unidos — segundo maior produtor — e a Argentina, que se destaca especialmente na industrialização da soja, com foco na exportação de farelo. A produção mundial de soja ultrapassa 400 milhões de toneladas, e mantém uma tendência de crescimento, acompanhando a demanda global.
A China, por sua vez, é a grande força compradora desse mercado. Com importações anuais que superam os 100 milhões de toneladas, o país asiático representa o maior destino da soja brasileira. Essa relação comercial influencia diversas esferas econômicas, desde o financiamento de insumos no Brasil até investimentos em logística, infraestrutura e processamento industrial.
Desafios e oportunidades
Embora o Brasil exerça liderança global, ainda enfrenta desafios logísticos importantes, como a limitação da capacidade de armazenagem, gargalos no escoamento durante a colheita e infraestrutura portuária sobrecarregada.
No entanto, a geração de riqueza promovida pela soja é inegável. O produtor rural brasileiro mostra-se cada vez mais adaptado ao uso de tecnologias de ponta, o que tem possibilitado a expansão de área plantada com ganhos consistentes de produtividade. Essa disposição para inovação é um dos pilares do sucesso contínuo da soja brasileira.
*Rafael Silveira é economista com pós-graduação em Finanças, Investimento e Banking pela PUC-RS. É especialista em mercados agrícolas na consultoria Safraas & Mercado, com ênfase em estratégias de investimento e gestão de risco em commodities.
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