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. . . . . . . . . . . . . . . 12 de May de 2025

Sustentabilidade

Agronegócio gaúcho enfrenta crise e produtores cogitam paralisação – MAIS SOJA

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Por Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário

Sucessivas quebras de safra aumentaram endividamento e prejudicaram produção

Um ano após as devastadoras chuvas que deixaram o estado inundado, o setor agropecuário do Rio Grande do Sul atravessa momento crítico de sua vitoriosa trajetória. Isso porque a tragédia de 2024 se encaixa num contexto maior de eventos climáticos extremos que, em pouco tempo, castigaram os produtores. Desde 2018, foram cinco grandes secas e duas enchentes.

Agora, o estado enfrenta uma nova estiagem, tendo 201 municípios com reconhecimento federal de situação de emergência, com outras 61 cidades ainda em análise, segundo o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). Produtores pressionam o governo federal por ajuda financeira, ameaçando paralisar suas atividades já a partir do próximo dia 13 maio, em face do colapso financeiro do setor.

O MIDR já aprovou R$ 7,9 milhões de ajuda humanitária para os produtores. No entanto, a colheita ainda em curso de 2025 deve registrar perdas de 10 milhões de toneladas em relação à estimativa inicial. Entre os segmentos mais afetados estão a soja e o milho, com reflexos também nas pastagens, o que prejudica a produção de leite.  Com as sucessivas quebras de safra, os produtores veem seu endividamento aumentar, sem perspectiva de alívio. Segundo dados do movimento SOS Agro RS, os pedidos de recuperação judicial no estado cresceram 1.000%.

Sem acesso a crédito, a continuidade da produção se torna inviável, alerta a Organização das Cooperativas do estado do Rio Grande do Sul (Ocergs). A preocupação é que muitos agricultores não tenham condições de continuar produzindo nas próximas safras, sobretudo as de grãos, gerando sérias conseqüências para o agronegócio gaúcho, que é um pilar econômico do estado, além de única fonte de renda para muitos trabalhadores rurais de pequeno porte, que são os mais afetados.

Tentativas de reverter a situação enfrentam desafios

A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) apresentou duas propostas para o governo federal. A primeira delas trata do uso de recursos do Fundo Social do Pré-sal, com a destinação de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões para reestruturar as dívidas em até 20 anos. A segunda medida sugere a transformação das dívidas em títulos públicos, garantidos pelo Tesouro Nacional, com prazos de até 20 anos e juros entre 1% e 3% ao ano. Essa alternativa permitiria aos produtores regularizarem sua situação financeira e retomarem investimentos em irrigação e recuperação de solo, de acordo com a categoria.

As propostas foram apresentadas na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e ao Senado, além de reuniões com o Banco Central e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda sem resposta, circulam, entre os produtores, informações de que o prazo de 20 anos é visto como muito longo pelo ministro e o governo não teria o valor necessário para concretizar o repasse.

Além disso, mesmo que fosse aceita, a prorrogação das dívidas traria um novo problema, já que os bancos não possuem liquidez para atender a todos os pedidos. Mesmo sendo obrigados a fornecer crédito rural, muitos repassam o dinheiro considerado “sem risco”, garantindo inclusive lucro. Os que efetivamente fazem o empréstimo enfrentam prejuízo, pois os custos são altos e o retorno é baixo ou até negativo.

Diante desse cenário, entidades de representação como a própria Farsul orientam produtores a procurar os credores e, munidos dos laudos técnicos que atestem as perdas e prejuízos, tentarem uma renegociação, sem esperar por ações concretas do governo federal. O Ministério da Agricultura estima em R$ 28 bilhões o montante de parcelas de crédito rural de produtores gaúchos com vencimento em 2025. A pasta solicitou a prorrogação das prestações por seis meses, porém o pedido ainda não foi atendido. Na semana passada, o Ministério da Fazenda sinalizou que não fará um adiamento generalizado.

O tamanho e relevância do setor no estado

A pujança do agronegócio gaúcho pode ser atestada pelos números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estado representa 12,6% do PIB da agricultura nacional e 6,5% do PIB agropecuário, tendo sido responsável por 23,3% das exportações brasileiras de soja em grão em 2023. Apesar de mais de 206 mil propriedades rurais do estado terem sido afetadas pelas chuvas extremas, a agropecuária fechou o ano de 2024 com crescimento de 35%, recuperando-se da estiagem ocorrida em 2023.

Se os produtores rurais do Rio Grande do Sul paralisarem as atividades, e o período for longo, o Brasil todo pode sofrer prejuízos, num momento já delicado, de inflação dos alimentos e tensões tarifárias mundo afora, que fazem oscilar cotações de commodities.

Confira outros dados impressionantes sobre a produção agropecuária gaúcha, ainda de acordo com o IBGE:

Maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da produção nacional, com média de 8 milhões de toneladas por safra;

– 3º maior produtor de soja do Brasil, com produção média estimada em 20 milhões de toneladas por safra;

– Liderou a produção de trigo por muitos anos, com recorde histórico de 5,7 milhões de toneladas em 2022. Nos anos seguintes, perdeu a posição para o Paraná;

– Produz 15% da soja, 44% da aveia branca, 70% da uva, 4% do milho de todo o Brasil;

– Responsável por 15% da produção de proteína bovina, 40% da produção de frangos e 30% da produção de suínos.

Com informações complementares do Instituto Agronômico do Paraná e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetag).

Fonte: SNA



 

FONTE

Autor:Marcelo Sá/SNA

Site: SNA


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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Soja fechou em alta com rodada de negociações entre EUA e China – MAIS SOJA

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Por T&F agroeconômica, comentários referentes à 09/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 09/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,65%, ou $ 6,75 cents/bushel a $ 1051,75. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,70% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1047,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,20 % ou $ -0,6 ton curta a $ 294,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 0,25 % ou $ 0,12/libra-peso a $ 48,57.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou o dia em alta, mas o acumulado da semana em baixa. As cotações da oleaginosa conseguiram uma recuperação nas duas últimas sessões, com o acordo comercial com o Reino Unido sendo anunciado e com a reunião marcada entre o governo americano e chines neste final de semana. No entanto, o saldo semanal ainda foi negativo. A plena disponibilidade da safra brasileira no mercado internacional é um fator de pressão sazonal sobre os preços da soja.

No entanto, essa semana pode ser decisiva para os preços dos grãos de modo geral. Dois fatores esta semana vão demandar a atenção do operador de soja.

  • 1. O boletim de oferta de demanda do USDA, onde se espera uma redução dos estoques americanos.
  • 2. Os resultados da reunião entre EUA e China realizado na Suíça este final de semana, onde “avanços foram feitos”.

A China é maior comprador mundial de soja. Com isso a soja fechou o acumulado da semana em baixa de -0,59% ou $ -6,25 cents/bushel. O farelo de soja em queda de -0,94% ou $ -2,8 ton curta. O óleo de soja perdeu -1,74% ou -0,86 libra-peso no período.

Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA

a) Mercado estima produção e estoques menores: Na próxima segunda-feira, o USDA divulgará seu relatório mensal de estimativas agrícolas, que incluirá suas projeções para 2025/2026 pela primeira vez. Como acontece antes de cada relatório oficial, os investidores privados anteciparam os números que acreditam que a agência projetará. Para a soja dos EUA, eles previram produção e estoques finais em 118,06 milhões de toneladas e 9,85 milhões de toneladas, abaixo dos 118,84 milhões de toneladas e 10,21 milhões de toneladas estimados pelo USDA para a temporada atual.

b) Otimismo moderado do mercado em relação à primeira reunião formal entre autoridades americanas e chinesas neste fim de semana na Suíça. A premissa explicitamente apoiada pelo vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng e pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que participarão da reunião, é “aliviar” as tensões e depois passar a discutir acordos comerciais específicos.

FATORES DE BAIXA

a) Humor de Trump: Independentemente do que acontecer na cúpula, tudo dependerá do humor do presidente dos EUA, Donald Trump, que já demonstrou grande capacidade de queimar pontes e levar as negociações de volta à estaca zero. Em sua conta bastante ativa no Truth Social, o magnata escreveu pela primeira vez hoje: “A CHINA DEVERIA ABRIR SEU MERCADO PARA OS EUA — SERIA MUITO BOM PARA ELES! MERCADOS FECHADOS NÃO FUNCIONAM MAIS!” E então outra mensagem: “Uma tarifa de 80% sobre a China parece correta!”

b) A posição do governo chinês permanece firme: E, em segundo lugar, o governo chinês tem repetidamente afirmado que se os Estados Unidos realmente desejam resolver o problema por meio do diálogo e da negociação, “devem parar de ameaçar e pressionar, e se envolver em um diálogo com a China com base na igualdade, respeito e benefício mútuo”. Um presidente que lança discursos ofensivos nas redes sociais, após ter declarado em uma coletiva de imprensa 48 horas antes que “não estava aberto a eliminar as tarifas de 145% sobre a China”, não parece ter muito interesse em resolver a crise, mas sim em agravá-la. Por outro lado, para fins comerciais, com tarifas de 145%, 125% ou 80%, quão competitivos os produtos de um país e de outro devem se tornar para serem efetivamente trocados?

c) Pressão sul-americana: No âmbito estritamente agrícola, o mercado segue pressionado pela entrada da soja sul-americana no mercado e pelas condições climáticas favoráveis para o plantio da safra 2025/2026 nos Estados Unidos.

d) No Brasil esta pressão da safra também está mantendo os preços baixos, embora com leve viés de alta.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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Sustentabilidade

Após acordo, Chicago sobe forte e deve animar mercado brasileiro de soja – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de soja deve ter um dia de bons negócios, influenciado pela forte alta na Bolsa de Mercadorias de Chicago nesta manhã. O suporte reflete o acordo firmado entre os Estados Unidos e a China neste final de semana, com duração de 90 dias. A moeda norte-americana abriu com firmeza frente ao real e traz sustentação extra às cotações domésticas da commodity.

Na sexta-feira, o mercado brasileiro de soja registrou preços pouco alterados. Como destaca o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, o dia foi de fraco movimento. Há um spread alto agora, por conta do produtor que está basicamente segurando as vendas.

Os prêmios seguem em níveis mais fracos, por conta de que muitas compras já ocorreram. A indústria mantém indicações acima da paridade de exportação, mas para lotes mais cadenciados. “O mercado esteve mais fraco essa semana”, destacou.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 127,00 a saca. Em Santa Rosa (RS), a cotação seguiu em R$ 128,00. No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 133,00 para R$ 132,50 por saca.

Em Cascavel (PR), a saca caiu de R$ 128,00 para R$ 127,50. No porto de Paranaguá (PR), o preço baixou de R$ 134,00 para R$ 132,50.

Em Rondonópolis (MT), o valor da saca permaneceu em R$ 115,00. Em Dourados (MS), o preço seguiu em R$ 119,00 por saca. Já em Rio Verde (GO), a saca se manteve em R$ 115,00.

CHICAGO

* A Bolsa de Mercadorias de Chicago opera com alta de 1,59% para o grão na posição julho/25, cotado a US$ 10,68 1/2 por bushel.

* O mercado é sustentado pelo avanço das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China neste fim de semana.

* Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas em um acordo que superou as expectativas. Segundo informações da Reuters, os EUA reduzirão as tarifas adicionais impostas às importações chinesas em abril deste ano de 145% para 30%, enquanto as tarifas chinesas sobre importações dos EUA cairão de 125% para 10%, anunciaram os dois países nesta segunda-feira. As novas medidas entrarão em vigor por 90 dias.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,68%, a R$ 5,6926. O Dollar Index registra alta de 1,32%, a 101,492 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços firmes. Xangai, +0,82%. Japão, + 0,38%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices mais altos. Paris, + 1,36%. Frankfurt, + 0,56%. Londres, + 0,50%.

* O petróleo opera com preços mais altos. Junho do WTI em NY: US$ 63,46 o barril (+3,99%)

AGENDA

—–Segunda-feira (12/05)

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h.

– Relatório de maio de oferta e demanda dos EUA e mundial – USDA/Wasde, 13h.

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados preliminares de maio.

– Dados de comercialização de soja, milho e algodão no MT – IMEA, 16h.

– Dados de confinamento de boi no MT – IMEA, 16h.

– Relatório de condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17h.

– Resultado financeiro da Petrobras.

—-Terça-feira (13/05)

– A indústria química e farmacêutica alemã Bayer publica seus resultados trimestrais.

– Reino Unido: A taxa de desemprego dos três últimos meses até março será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– O Banco Central divulga, às 8h, a ata da mais recente reunião do Copom.

– Dados de abate no Brasil – IBGE, 9h.

– EUA: O índice de preços ao consumidor de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Resultados financeiros da Raizen, JBS, Santos Brasil e SLC.

– Japão: O índice de preços ao produtor de abril será publicado às 20h50 pelo BOJ.

—–Quarta-feira (14/05)

– Alemanha: A leitura revisada do índice de preços ao consumidor de abril será publicada às 3h pelo Destatis.

– OPEP: O cartel publica seu relatório mensal de petróleo às 9h.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (15/05)

– AIE: A entidade publicará seu relatório mensal de petróleo às 3h.

– Reino Unido: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A produção industrial de março será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O saldo da balança comercial de março será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.

– Eurozona: A produção industrial de março será publicada às 6h pelo Eurostat.

– O IBGE divulga, às 9h, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola referente a abril.

– Atualização da estimativa para a safra brasileira de grãos em 2024/25 – Conab, 9h.

– EUA: O índice de preços ao produtor de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– EUA: A produção industrial e capacidade utilizada de abril serão publicadas às 10h15 pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Esmagamento de soja dos EUA em abril – NOPA, 13h.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Custos de produção no Mato Grosso – IMEA, 16h.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da BRF, Cosan e Marfrig.

– Japão: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 20h50 pelo gabinete do governo.

—–Sexta-feira (16/05)

– Japão: A leitura revisada da produção industrial de março será publicada à 1h30 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Eurozona: O saldo da balança comercial de março será publicado às 6h pelo Eurostat.

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-10 referente a maio.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente ao 1o trimestre.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News



 


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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou em alta, mas acumulado da semana em baixa com pressão sazonal – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referenteas à 09/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 09/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,5% ou $ 2,25 cents/bushel a $ 449,75. A cotação para julho, fechou em alta de 0,64 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 429,25.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta no dia, mas em baixa no acumulado da semana. O mercado aproveitou para recompor a carteira, após uma sequência de quedas ao longo da semana. Com a perspectiva de um relatório de oferta e demanda do USDA favorável para o cereal, com cortes nos estoques de passagem do milho. A demanda segue aquecida, mas o mercado está de olho nos acordos comerciais que estão sendo ventilados. No entanto a atual safrinha brasileira e o plantio da safra recorde americana são o fator de pressão sazonal neste momento.

Três fatores esta semana vão demandar a atenção do operador de trigo.

  • 1. O boletim de oferta de demanda do USDA, onde se espera uma redução dos estoques finais de milho pelo mercado.
  • 2. Os resultados da reunião entre EUA e China realizado na Suíça este final de semana, onde “avanços foram feitos”.
  • 3. Se acontecerá ou não a reunião entre Zelensky e Putin na Turquia quinta-feira, conforme divulgado neste domingo, a Ucrânia é um grande exportador de milho. Caso acordos sejam firmados, a pressão sobre os preços será forte.

Com isso o milho fechou o acumulado da semana em baixa de 4,10% ou $ -19,25 cents/bushel.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa com a pressão sazonal do milho safrinha

Os principais contratos de milho encerraram o dia e a semana em baixa nesta sexta-feira. As cotações de milho na B3 seguem acompanhando as quedas de Chicago e do dólar, o que reduz a competitividade de exportação do grão brasileiro. O mercado espera um maior volume colhido do milho safrinha no Brasil, com aumento de rendimento nas regiões central e nordeste. A aproximação da colheita pressiona o mercado físico. No acumulado da semana o Cepea fechou m queda de -1,13%. A B3 perdeu -4,32% no período, enquanto o dólar se desvalorizou -0,39%. Chicago, apesar da melhora na reta final, ainda fechou a semana em baixa de -4,10%.

O produtor brasileiro está mais disposto a vender, em algumas regiões, visto a falta de opção de logística de armazenamento. As negociações seguem intensas, com o mercado buscando as melhores alternativas ou para exportação ou para o mercado interno.

OS FECHAMENTOS DO DIA 09/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 64,17 apresentando baixa de R$ -0,56 no dia, baixa de R$ -2,90 na semana; julho/25 fechou a R$ 65,31, baixa de R$ -0,34 no dia, baixa de R$ -2,04 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,03, alta de R$ 0,02 no dia e baixa de R$ -2,47 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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