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. . . . . . . . . . . . . . . 10 de May de 2025

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Pecuária brasileira atinge marco histórico com recorde do pacote genético de Parla FIV AJJ

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A pecuária brasileira alcançou um marco inédito nesta sexta-feira (9), com a valorização recorde do pacote genético da doadora Parla FIV AJJ. O feito aconteceu durante o tradicional Leilão Gibertoni, realizado na Fazenda Santa Terezinha, em Taquaritinga (SP), e reforça o protagonismo do Brasil no cenário da genética bovina mundial.

Durante o evento, 33% do pacote genético da matriz foi arrematado por R$ 9.030.000,00, valor que projeta o conjunto completo da doadora em impressionantes R$ 27.090.000,00. Esse valor não apenas estabelece o maior montante já registrado na história da raça Nelore, mas também redefine os parâmetros de valorização genética no Brasil e na América Latina. A transação reflete o reconhecimento global da excelência genética da Parla FIV AJJ, consolidando o território brasileiro como uma referência na pecuária de elite.

A negociação foi conduzida pelos criatórios Nelore Gibertoni e RS Agropecuária, e teve como comprador o respeitado Nelore São Pedro, conhecido por integrar genética de alto valor ao seu plantel. O investimento histórico reforça a confiança dos principais players do setor na consistência e no diferencial genético da doadora, cujas características de precocidade, habilidade materna e conformação já a destacavam no cenário nacional.

Esse recorde consolida o Brasil como liderança global no mercado de genética bovina e projeta ainda mais a raça Nelore no cenário internacional. O desempenho do leilão evidencia o avanço técnico da pecuária nacional e a valorização do melhoramento genético como ferramenta essencial para ganho de eficiência, sustentabilidade e alta performance na produção do setor.

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Chuvas retornam para as lavouras de soja, mas calor pode desafiar produtores

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O produtor de soja brasileiro entra nos preparativos para a próxima safra com uma previsão do tempo que, ao mesmo tempo que traz alívio, também acende um sinal de alerta devido ao calor intenso. O boletim climático mais recente da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) indica uma forte tendência de manutenção da neutralidade nas águas do Pacífico Equatorial.

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Em outras palavras, não há, por enquanto, previsão firme de retorno nem de El Niño, nem de La Niña. A condição neutra, segundo os dados, deve se manter pelo menos até o trimestre que vai de agosto a outubro, período importante para o início do plantio da soja.

Essa neutralidade climática é, em geral, bem recebida pelo setor agrícola, pois costuma trazer padrões de chuva mais previsíveis. E é exatamente isso que os mapas indicam. A expectativa é de que as chuvas retornem ao Centro-Oeste, interior do Sudeste, Sul e parte do Matopiba justamente no momento em que o solo começa a ser preparado para a semeadura.

As projeções de anomalia de precipitação para setembro mostram áreas com volume de chuva dentro ou acima da média histórica em importantes regiões produtoras como Mato Grosso, Goiás, Tocantins, parte de Minas Gerais e o oeste da Bahia. Isso significa que, a princípio, não deve haver falta de umidade para o início do ciclo da oleaginosa.

Calor previsto para algumas regiões

Apesar da volta das chuvas, as temperaturas continuam elevadas em boa parte do país. E esse fator precisa entrar no radar do produtor. Mesmo com a manutenção da neutralidade, os modelos climáticos indicam que o calor deve persistir nos próximos meses, o que pode influenciar tanto o desenvolvimento inicial das lavouras quanto a produtividade ao longo do ciclo. Além disso, há uma pequena chance de virada para uma condição de La Niña mais adiante, o que poderia alterar o comportamento das chuvas na fase reprodutiva da cultura.

La Niña e El Niño

Outro ponto importante é a divergência entre os modelos. Enquanto alguns apontam para uma possível transição para La Niña, outros sugerem o retorno do El Niño. A maioria, no entanto, indica que a neutralidade climática é o cenário mais provável até o fim do inverno e início da primavera, momento decisivo para o planejamento e início da próxima safra de soja.

Diante disso, a recomendação é que o produtor se mantenha atento aos próximos boletins e acompanhe de perto a evolução das previsões. A expectativa é de um início de plantio com boas condições hídricas, mas o calor intenso exigirá manejo cuidadoso e atenção redobrada ao calendário agrícola.

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Inteligência artificial entrega gestão da fazenda por whatsapp

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Das enxadas e foices à inteligência artificial, a agricultura tem evoluído no mesmo ritmo da demanda por alimentos. Sensores que mapeiam o solo e identificam pragas na lavoura já não são mais novidades, mas agentes virtuais que conversam diretamente com o produtor rural, especialmente os pequenos, tentam, agora, inaugurar um novo capítulo na relação entre tecnologia e homens e mulheres do campo.

A Sol, empresa de conectividade rural do Grupo RZK, propõe exatamente isso com o Sol ÁguIA, nova plataforma que foi lançada durante a Agrishow 2025 e coloca um time de especialistas com milhões de informações integradas em um único algorítimo no celular de agricultores para remetê-las da forma mais simples possível: por mensagens de Whatsapp (veja exemplo no vídeo abaixo).

O CEO da empresa, Rodrigo Oliveira, dá um exemplo prático: a ferramenta pode ler o manual completo de diversas máquinas agrícolas – muitos deles com mais de mil páginas – em apenas alguns segundos e, assim, dar instruções certeiras ao produtor sobre a velocidade indicada para a semeadura, o momento de limpar os bicos de pulverização e a manutenção das peças, entre outras recomendações.

À primeira vista, é difícil não chamar a ferramenta de ChatGPT do Agro, visto que a tecnologia da norte-americana OpenAI foi a primeira a gerar contato real da maioria das pessoas com uma inteligência artificial interativa. No entanto, o uso da Sol ÁguIA no campo pode ser ainda mais abrangente, visto que os dados fornecidos e constantemente aperfeiçoados serão dispostos em dashboards para que o produtor possa acompanhar tudo de perto.

Oliveira conta que a função da ferramenta é tornar o dia do produtor mais simples para que ele possa focar no que realmente importa, ou seja, no aumento de produtividade e, assim, deixar questões mais burocráticas, como o acesso a apólices de seguro, com a inteligência artificial.

Segundo ele, o cliente que compra o serviço tem acesso à plataforma com login e senha e consegue definir suas necessidades de gerenciamento, classificar seus principais desafios e atribuir tarefas que precisam ser executadas ou analisadas pela IA.

“A partir daí, a inteligência acontece, atuando em tempo integral na observação de telemetria, análise climática, orientações sobre melhores práticas de cultivo, estudo do solo, controle operacional da produção, verificação de resultados e cumprimento de tarefas diárias, até as melhores oportunidades de fluxo de caixa e negociação de vendas para o negócio. Todas essas conclusões e muitas outras são entregues diretamente pelo whatsapp no celular do cliente”, contextualiza.

Inteligência artificial e créditos de carbono

O CEO da Sol conta, também, que a ferramenta pode ser uma aliada a uma questão ainda nebulosa ao produtor: a geração de crédito de carbono rastreável e verificável.

“Para ter receita neste mercado, o produtor precisa mostrar que ele operava de um jeito e agora aplicou determinadas práticas para melhorar o sequestro de carbono no solo. Só que para conseguir certificar o crédito, é preciso ter plataformas auditáveis. Quando se recolhe todos esses dados e os coloca em uma inteligência artificial, é possível garantir o processo de rastreabilidade, mostrando que, por exemplo, a informação foi gerada em determinada máquina, ou que a medição de solo foi feita com a seguinte metodologia e está armazenada, ou seja, garantir a confiabilidade dessas fontes possibilita que, no final, se consiga gerar créditos de carbono verificados.”

Oliveira ressalta que o produtor que utilizar o Sol ÁguIA terá controle sobre os dados e, caso tenha parceria com uma empresa que esteja operando neste mercado, tal como a Bayer na iniciativa Pro Carbono ou outra companhia do setor, pode transmitir o acesso ao compilado de informações. “Estamos fornecendo a matéria-prima e a deixando pronta para uso. Se o produtor quiser utilizá-la no mercado de crédito de carbono ou não, cabe a ele decidir”, conclui.

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Safra de laranja deve crescer 36% após pior desempenho em quase quatro décadas

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A estimativa para a safra 2025/26 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro é de 314,11 milhões de caixas, aponta balanço do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgado nesta sexta-feira (9).

A projeção representa um crescimento de 36% em relação à safra anterior, fechada em 230,87 milhões de caixas, marcada como a segunda pior em 37 anos por conta do impacto de condições climáticas adversas e da severidade do greening nos pomares.

A entidade destaca que a citricultura paulista é responsável por cerca de 80% da produção nacional de laranja e por 90% do suco da fruta processado no país, consolidando o estado como líder global do setor.

“A cadeia produtiva movimenta mais de US$ 3 bilhões ao ano e gera aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos. Em 2024, o grupo de sucos respondeu por 9,6% das exportações do agronegócio paulista, totalizando R$ 17,78 bilhões, sendo o suco de laranja o principal item, responsável por 98,1% desse valor”, diz a nota da Fundecitrus.

Retomada da laranja

Os números positivos para o próximo ciclo da laranja decorrem após a frustração com a safra anterior. De acordo com o Fundecitrus, o resultado de 2024/25, considerado atípico, ocorreu devido às condições climáticas adversas e à emissão extremamente tardia e expressiva da quarta florada.

“Clima mais seco e temperaturas mais elevadas, além da incidência do greening, foram os principais fatores pela baixa produção, reduzindo a quantidade e o peso dos frutos”, informou à época do fechamento da safra, em 11 de abril último.

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