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. . . . . . . . . . . . . . . 8 de May de 2025

Sustentabilidade

Entrega de fertilizantes ao agro cresceu no primeiro bimestre – MAIS SOJA

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Dados compilados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) indicam um cenário de crescimento na entrega e produção de fertilizantes, impulsionado por maior demanda no mercado interno. Em fevereiro, foram entregues 3,38 milhões de toneladas de fertilizantes, um aumento de 17,7% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado de janeiro a fevereiro, o volume chegou a 7,07 milhões de toneladas, representando um crescimento de 7,7% na comparação anual.​

A produção nacional de fertilizantes intermediários também registrou alta. ​ Em fevereiro de 2025, foram produzidas 510 mil toneladas, um aumento de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado do bimestre, a produção atingiu 1,15 milhão de toneladas, um avanço expressivo de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Importações e exportações

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram. Em fevereiro de 2025, o Brasil importou três milhões de toneladas, um aumento de 19% em relação a fevereiro de 2024. No acumulado de janeiro a fevereiro, as importações somaram seis milhões de toneladas, um crescimento de 10,1% na comparação anual.

Por outro lado, as exportações de fertilizantes e formulações NPK mantiveram estabilidade. Em fevereiro, foram exportadas 50,21 mil toneladas, um aumento marginal de 0,2% em relação ao mesmo mês de 2024. ​ No acumulado do ano, totalizaram 110,71 mil toneladas, um crescimento de apenas 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entregas nos estados

Nos estados, as entregas de fertilizantes acumuladas em janeiro e fevereiro de 2025, comparadas ao mesmo período de 2024, foram as seguintes:

No Mato Grosso, o volume passou de 1,72 milhão de toneladas para 1,91 milhão, com aumento de 11,1%. No Paraná, subiu de 832 mil toneladas para 1,02 milhão, representando um crescimento de 22,6%. Em Goiás, o total foi de 738 mil toneladas para 845 mil, com alta de 14,5%. ​ Em Minas Gerais, o volume subiu de 697 mil toneladas para 724 mil de toneladas, um crescimento de 3,9%. ​

No Estado de São Paulo, o acumulado foi de 636 mil toneladas para 646 mil, com alta de 1,6%. Em Mato Grosso do Sul, o volume subiu de 323 mil toneladas para 429 mil, um aumento expressivo de 32,8%. Na Bahia, houve queda, passando de 308 mil toneladas para 268 mil, uma redução de 13%. ​ Por fim, no Rio Grande do Sul, o total caiu de 257 mil toneladas para 248 mil, representando uma redução de 3,5%.

Fonte: Assessoria de Imprensa 



 


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Sustentabilidade

Milho/RS: Área colhida atingiu 92%, restam 5% em maturação e 3% em enchimento de grãos – MAIS SOJA

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As atividades de colheita do milho seguem em ritmo menos intenso, aguardando a finalização do ciclo das lavouras estabelecidas a partir de dezembro. Os produtores que realizaram a operação foram favorecidos pelas condições meteorológicas predominantemente secas e de elevada radiação solar, que garantiram boa trafegabilidade das máquinas agrícolas. A área colhida alcançou 92%, e restam 5% em maturação e 3% em enchimento de grãos.

A ausência ou insuficiência de chuvas nas últimas quatro semanas tem prejudicado as lavouras em enchimento de grãos (R5), fase altamente sensível ao déficit hídrico, podendo comprometer significativamente o potencial produtivo. No entanto, a menor demanda evaporativa — em função das temperaturas mais amenas — e a presença recorrente de orvalho noturno têm atenuado os efeitos do estresse hídrico, permitindo que as plantas mantenham aspecto visual satisfatório até o momento. No entanto, poderá haver perdas no potencial produtivo, se as plantas continuarem sob estresse hídrico.

Nas regiões em que houve precipitações pontuais e suficientes para restabelecer a umidade superficial do solo, os produtores iniciaram a implantação de culturas de cobertura – para proteção do solo, incremento da matéria orgânica e controle de plantas daninhas – em preparação para a semeadura do milho da próxima safra, prevista para a primeira quinzena de agosto. Porém, na maior parte do Estado, as condições de baixa umidade do solo ainda inviabilizam a semeadura dessas espécies.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, em Candiota, Aceguá, Bagé e Hulha Negra, a colheita está em fase inicial em função das semeaduras terem ocorrido majoritariamente a partir do final de dezembro. Em Caçapava do Sul, aproximadamente 50% dos 1.500 hectares cultivados foram colhidos. O avanço das operações deve se intensificar após a conclusão da colheita da soja, com a adequação das plataformas das colhedoras para o milho. Na Fronteira Oeste, em São Borja, os produtores iniciaram a implantação de mix de espécies ou cultivos solteiros — nabo forrageiro e aveia — visando ao preparo das áreas para o próximo cultivo do cereal.

Na de Caxias do Sul, a colheita prossegue, mas em ritmo mais lento, uma vez que as grandes lavouras já foram colhidas. Em áreas menores, é comum a prática de manter as plantas a campo para permitir a secagem natural dos grãos, o que pode estender a operação até o mês de julho. Os cultivos semeados no final do período indicado — especialmente aquelas implantadas após cultivos de alho e cebola — ainda se encontram em fase de maturação, sem atingirem o ponto ideal de colheita.

Na de Pelotas, 61% das lavouras foram colhidas; 26% estão em maturação fisiológica, aptas para a colheita; 12% em enchimento de grãos; e 1% em pendoamento. Nas áreas ainda em desenvolvimento, persiste significativa heterogeneidade nos estádios fenológicos, resultado das variações na quantidade e distribuição das chuvas ao longo do ciclo

Na de Santa Rosa, 92% dos cultivos foram colhidos; 6% encontram-se em enchimento de grãos; e 2% em maturação fisiológica.

Na de Soledade, 71% das lavouras foram colhidas. As áreas remanescentes estão em florescimento (1%), enchimento de grãos (15%), maturação fisiológica (9%) e maturação de colheita (4%). Esses cultivos foram implantados tardiamente e apresentam bom desempenho produtivo. Nos grãos colhidos recentemente, há alta umidade, exigindo cuidados com a secagem para garantir a qualidade e evitar perdas no armazenamento.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 2,63%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 67,66 para R$ 65,88.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1866 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1866

Site: Emater/RS


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Sustentabilidade

Posicionamento Estratégico de Fungicidas na Cultura da Soja – MAIS SOJA

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Por Gustavo Luft-PET Agronomia/UFSM

A soja (Glycine max L.) é a cultura de grãos com maior relevância econômica no Brasil, com cerca de 46 milhões de hectares semeados de Norte a Sul do país (CONAB, 2025). O país assume o protagonismo mundial, tanto nas exportações quanto na produção. Segundo o Acompanhamento da Safra Brasileira (CONAB, 2025), projeta-se que 105,54 milhões de toneladas de soja sejam exportadas em 2025, com base no aumento da produção, estimada em 167,37 milhões de toneladas na atual safra, e da demanda mundial, especialmente da China.

Porém, atualmente, a cultura da soja é uma das mais afetadas pela ocorrência de pragas e doenças durante o seu ciclo produtivo, o que torna o manejo mais oneroso. O aumento da incidência e severidade de doenças foliares, segundo Godoy (2015), se dá em razão do aumento da área plantada, ausência de rotação de culturas e da introdução de novos patógenos, tomando cada vez mais importância dentro do manejo da cultura da soja.

As perdas anuais de produção por doenças são estimadas em 15% a 20%, podendo inclusive chegar a 100% para algumas doenças (Seixas et al., 2020). Sabendo disso, é de responsabilidade dos profissionais da área agronômica ter o conhecimento técnico para formar programas de manejo de doenças, como o posicionamento estratégico de fungicidas, para assim proporcionar ao produtor rural informações que permitam produzir mais com custos otimizados.

Os fungicidas são substâncias químicas de origem natural ou sintética que, quando aplicadas às plantas, protegem-as da penetração e/ou do posterior desenvolvimento de fungos patogênicos em seus tecidos (Reis et al., 2010). Eles atuam interrompendo processos vitais dos patógenos, impedindo sua germinação, crescimento e/ou reprodução. O posicionamento de fungicidas é essencial para garantir a proteção do potencial produtivo da cultura da soja. Faz-se o necessário para dar condições de índice de área foliar adequado para que a planta faça a fotossíntese, logo, produza e acumule fotoassimilados que irão dar origem ao produto final, os grãos.

Segundo Godoy (2015), os principais modos de ação utilizados no controle de doenças na cultura da soja no Brasil (Tabela 1.) são os Inibidores de Desmetilação (IDM, triazóis), os Inibidores de Quinona Oxidase (QoI, estrobilurinas) e, a partir de 2013, a nova geração de moléculas Inibidoras da Succinato Desidrogenase (SDHI, carboxamidas). 

O posicionamento dos fungicidas deve ser feito de maneira inteligente e sustentável, para que ocorra o controle das doenças sem que haja a seleção de resistência do patógeno. De acordo com Godoy (2015) a resistência de fungos é um mecanismo de defesa, sendo uma resposta evolutiva natural a uma ameaça externa para sua sobrevivência, nesse caso ao fungicida. Existem estratégias que podem mitigar o aparecimento desse mecanismo, como a rotação de misturas comerciais com produtos que não apresentem resistência cruzada, as conhecidas misturas triplas; a limitação no número de aplicações de um mesmo grupo químico; e a utilização de fungicidas multissítios.

As misturas triplas de fungicidas são combinações de três ingredientes ativos (I.A.) diferentes para o controle das doenças. A principal vantagem da utilização é aumentar o espectro de controle e não instigar uma pressão de seleção para a resistência dos fungos. Já os fungicidas multissítios, afetam diferentes pontos metabólicos do fungo e apresentam baixo risco de resistência, tendo um papel importante no manejo antirresistência para os fungicidas sítio-específicos (McGrath, 2004). Produtos a base de mancozebe e clorotalonil são exemplos clássicos de fungicidas multissítios, amplamente utilizados em diversas culturas.

Além de serem eficazes no controle de uma ampla gama de doenças, os fungicidas multissítios podem ser combinados com produtos de sítio específico para melhorar a proteção das plantas e aumentar a durabilidade das tecnologias disponíveis (Mais Agro, 2025).

Diante das informações apresentadas, quais fatores devem ser considerados para um posicionamento estratégico de fungicidas?

Um dos fatores fundamentais é o momento da aplicação. Quando trata-se de agentes fitopatogênicos, o ideal é o controle preventivo para que não haja, em situações que podem ser evitadas, um aumento do número de aplicações na área. Para isso, sugere-se que haja um protocolo de aplicação de fungicidas, dividido em várias entradas na área.

A primeira entrada na área é a popularmente denominada “Aplicação V0”, que ocorre de 10 a 15 dias após a emergência (DAE), corresponde ao estágio fenológico V3 a V4 (Figura 1) pela escala de Fehr & Caviness (1977). Esta visa alocar o produto de maneira antecipada nas primeiras folhas da cultura da soja para o controle preventivo de manchas foliares, principalmente a mancha-parda (Septoria  glycines) e o Crestamento foliar de Cercospora (Cercospora spp.). Vale ressaltar que ambos os patógenos podem estar presentes na área durante todo o ciclo, uma vez que os fungos sobrevivem em restos de cultura (Seixas et al., 2020), frisando a importância de um manejo visando evitar a proliferação desses fungos para o decorrer das safras.

A segunda entrada na área é feita no pré-fechamento das entrelinhas, comumente nomeada de “Primeira Verdadeira”. Denominada deste modo pois, em geral, é a primeira aplicação composta por uma mistura tripla e um protetor, levando produtos “Premium” para a lavoura. Estes itens são os de maior valor agregado no mercado e que, geralmente, apresentam os melhores resultados nos ensaios de pesquisa pelo amplo espectro de controle dos agentes fitopatogênicos. Esse período é o último momento em que ocorre o molhamento efetivo das folhas do baixeiro (terço inferior da arquitetura foliar da planta). Esse momento coincide, em média, entre 30 a 40 DAE, ou V6 a R1.

A reincidência de aplicações de fungicidas na soja pode ir até o final do enchimento de grãos (R5.3 a R5.5). A decisão de demanda por produtos no final do ciclo de desenvolvimento da soja pode variar de acordo com a pressão de doenças de cada lavoura e as condições ambientais de cada área, correspondendo à terceira, quarta, quinta ou mais aplicações de fungicidas, o que exige estratégia, conhecimento técnico e atenção aos detalhes da lavoura.

O intervalo entre as aplicações varia de 10 a 20 dias. Esse fator é de suma importância quando se pensa no protocolo de manejo. O tempo do intervalo recebe forte influência do clima local, tendo em vista que em um ambiente de maiores índices pluviométricos, juntamente com temperaturas em torno de 20 a 30ºC, torna-se um ambiente favorável para o desenvolvimento das doenças.

Logo, preconiza-se que o intervalo entre aplicações seja reduzido. Em contrapartida, observa-se que quando há dias sucessivos com temperaturas muito elevadas (acima de 36ºC), as condições climáticas têm efeito adverso na taxa de crescimento e desenvolvimento da soja, provocando danos à floração e à capacidade de retenção de vagens (EMBRAPA, 2021), assim o período entre as aplicações pode ser estendido.

Em síntese, o posicionamento estratégico de fungicidas na cultura da soja é fundamental para maximizar a produtividade e minimizar perdas causadas por doenças foliares. A adoção de misturas triplas, o uso de fungicidas multissítios e a definição precisa do momento de aplicação são fatores-chave para um manejo fitossanitário mais eficiente. Além disso, a consideração das condições ambientais e do histórico de doenças na área é essencial para tomadas de decisão mais assertivas. Dessa forma, é fato dizer que posicionar bem os fungicidas não é apenas uma escolha, é o caminho que diferencia o lucro do prejuízo.



Sobre os autores:

Gustavo Luft é  Acadêmico do 9º semestre do curso de Agronomia da  Universidade Federal de Santa Maria e Bolsista do grupo PET Agronomia E-mail: [email protected]

Coautores:

Fábio Pedrazzi de Vargas, Kauê da Cunha Beier, Marcos Paulo Pereira Ribeiro, Renata Vitória Roveda Willrich

Referências bibliográficas:
Referências bibliográficas citadas no texto:

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). Boletim da Safra de Grãos: 6º Levantamento – Safra 2024/25. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos. Acesso em: 21/03/2025.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Temperatura. Agência de Informação Tecnológica. 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/soja/pre-prod ucao/caracteristicas-da-especie-e-relacoes-com-o-ambiente/exigencias-climaticas/t emperatura. Acesso em: 25/03/2025.

FEHR, W.R.; CAVINESS, C.E. Stages of soybean development. Ames: Iowa State University of Science and Technology, 1977. Special Report, v. 80. GODOY, C. V. Atualizações no controle de doenças foliares na cultura da soja. Londrina: Embrapa Soja, 2015. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1010782/1/Atualizacoesnoco
ntrolededoencasfoliaresnaculturadasoja1.pdf. Acesso em: 20/03/2025.

REIS, E.; REIS, A.; CARMONA, M. Manual de Fungicidas: Guia para o controle químico de doenças. 6ª Edição. Universidade de Passo Fundo: Editora UPF, 2010. SEIXAS, C. D. S.; SOARES, R. M.; GODOY, C. V.; MEYER, M. C.; COSTAMILAN, L. M.; DIAS, W. P.; ALMEIDA, A. M. R. Manejo de doenças. In: SEIXAS, C. D. S.; NEUMAIER, N.; BALBINOT JUNIOR, A. A.; KRZYZANOWSKI, F. C.; LEITE, R. M. V. B. C..

Tecnologias de Produção de Soja. Edição 17. Londrina: Embrapa Soja, 2020, p. 227-264.

SYNGENTA. Tudo sobre fungicidas: história, tipos e aplicações no campo. Mais Agro, 2025. Disponível em: https://maisagro.syngenta.com.br/tudo-sobre-agro/tudo-sobre-fungicidas-historia-ti pos-e-aplicacoes-no-campo/. Acesso em: 21/03/2025.

Universo Agro Galaxy. Fases fenológicas da soja: otimize sua produção. 2021. Disponível em: https://universo.agrogalaxy.com.br/2021/09/10/fases-fenologicas-da-soja/. Acesso em: 25/03/2025

Referências bibliográficas consultadas

ANTONIO, M.; NETO, D.; RODRIGUES, J. D. Avaliação do efeito fisiológico do uso de fungicidas na cultura de soja. Disponível em: <https://repositorio.usp.br/item/001806591>. Acesso em: 26 mar. 2025.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Estádios de desenvolvimento. Embrapa Agência de Informação Tecnológica, 2025. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/soja/pre-producao/caracteristicas-da-especie-e-relacoes-com-o-ambiente/estadios-de-desenvolvime
nto. Acesso em: 25/03/2025.

GODOY, C. V. et al. Eficiência do controle da ferrugem asiática da soja em função do momento de aplicação sob condições de epidemia. Londrina, PR. Tropical Plant Pathology, v. 34, n. 1, 1 fev. 2009. GODOY, C. V. Manejo de Doenças na Cultura da Soja. In: WORKSHOP CTC AGRICULTURA, 16., 2017, Rio Verde. Agricultura – Resultados 2017. Rio Verde: Centro Tecnológico Comigo, 2017.


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Sustentabilidade

Soja fecha em alta em Chicago por possível acordo EUA-China e aguardando USDA – MAIS SOJA

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em alta, em sessão de volatilidade. A possibilidade de Estados Unidos e China se aproximarem de um acordo tarifário e o clima de menor aversão ao risco no financeiro garantiram a elevação.

Hoje, ao anunciar o primeiro grande acordo após o “liberation day”, com o Reino Unido, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esperar uma relação amigável com a China. Pequim e Washington se reunirão pela primeira vez no próximo sábado, na Suíça.

A quinta marcou também a escalada nos preços do petróleo diante dos sinais de avanço nas negociações comerciais. A alta de 3% da commodity ajudou o complexo soja, puxando principalmente as cotações do óleo.

Os agentes começam também a se posicionar frente ao relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na segunda, 12.

O deverá indicar um pequeno corte na produção de soja norte-americana em 2025/26, na comparação com o ano anterior. Este será o primeiro relatório com números para a nova temporada.

Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,325 bilhões de bushels. Na temporada 2024/25, a safra está indicada pelo USDA em 4,366 bilhões.

Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 351 milhões de bushels para 2025/26.  Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 375 milhões indicados em abril para 370 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 122,6 milhões de toneladas. Em abril, o número ficou em 122,5 milhões. Segundo o mercado, a primeira indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,3 milhões de toneladas.

O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil em 2024/25 de 169 milhões para 169,1 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser aumentada de 49 milhões para 49,3 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 5,75 centavos de dólar ou 0,55% a US$ 10,45 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,25 por bushel, ganho de 3,00 centavos ou 0,29%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,10% a US$ 294,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 48,45 centavos de dólar, com alta de 1,12 centavo ou 2,36%.

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Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News


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