Sustentabilidade
AgBiotech paulista usa biodiversidade da Amazônia e Fernando de Noronha para criar bioinsumos que transformam o agronegócio – MAIS SOJA

O agronegócio brasileiro vive um momento de transformação, impulsionado pela chamada “Revolução dos Biológicos”. A crescente demanda por práticas mais sustentáveis tem levado agricultores a adotarem soluções biológicas que reduzem impactos ambientais, otimizam custos e impulsionam a produtividade. Diante desse cenário, o Brasil se destaca não apenas como o maior consumidor de bioinsumos, mas também como um dos líderes no desenvolvimento dessas tecnologias. Com a maior biodiversidade do planeta, o país dispõe de uma enorme variedade de microrganismos, fundamentais para a criação de soluções inovadoras e altamente eficientes para diferentes culturas, contribuindo para a constante evolução do setor.
Nesse contexto, a Apoena Biotech se consolida como referência no desenvolvimento de soluções biotecnológicas, aproveitando a biodiversidade única da Amazônia e de Fernando de Noronha para desenvolver bioinsumos que equilibram eficiência produtiva e redução de impactos ambientais — além de contribuírem para a oferta de alimentos mais saudáveis. Seu sólido trabalho de bioprospecção nos diferentes biomas do Brasil destaca a empresa no setor de bioinsumos e permitiu à Apoena construir um banco exclusivo com mais de 800 estirpes de microrganismos coletadas, ampliando as possibilidades para novas aplicações no campo e fortalecendo a adoção de biotecnologias na agricultura. Fundada em 2018, a empresa se destacou em 2024 ao figurar entre as quatro que mais registraram defensivos biológicos no Brasil
Para consolidar ainda mais essa atuação, a empresa anuncia um importante passo estratégico: o lançamento da divisão Apoena Agro. “Agora, com a criação de uma divisão voltada somente ao setor do agronegócio, nosso objetivo é reforçar o posicionamento como uma empresa inovadora, cujo diferencial será a utilização de cepas exclusivas da biodiversidade brasileira, garantindo formulações únicas e altamente eficazes para o agronegócio. Esse compromisso é reforçado por um trabalho contínuo de pesquisa e expedições científicas, que visam isolar microrganismos exclusivos de biomas estratégicos, transformando o potencial biológico da biodiversidade brasileira em soluções inovadoras”, afirma Bruno Carillo, CEO da Apoena.
O primeiro grande projeto de bioprospecção feito pela empresa, intitulado “Amazônia Azul”, ocorreu em 2022, no arquipélago de Fernando de Noronha. Com autorização do ICMBio, a pesquisa coletou amostras do ambiente marinho, abrangendo sedimentos e diversos organismos, como corais, algas, esponjas e outros microrganismos presentes no ecossistema local. Após dois anos de processamento e análise, 63 linhagens bacterianas
foram isoladas e incorporadas ao Banco de Linhagens Microbianas da Apoena. Em 2024, a empresa deu continuidade a essa missão com a expedição “Amazônia Verde”, realizada na Floresta Nacional do Tapajós (FLONA), em parceria com a Federação das Organizações e Comunidades Tradicionais da região. O projeto coletou 89 amostras de folhas, troncos, raízes, solo, frutos, flores e sementes, resultando no isolamento de 332 cepas microbianas.
“Os resultados indicam que as amostras de solo coletadas apresentam uma população abundante de microrganismos que auxiliam na formação da matéria orgânica, atuam no sequestro de carbono e controlam o crescimento de fungos fitopatogênicos e nematoides. As descobertas feitas nas duas expedições evidenciam o grande potencial biológico da biodiversidade brasileira para a formulação de soluções inovadoras. Com um banco de cerca de 800 estirpes exclusivas de microrganismos isolados, temos a base para o desenvolvimento de produtos biológicos inovadores, como biodefensivos, bioestimulantes e inoculantes”, continua Bruno.
Inovação, expansão, parcerias estratégicas e próximos passos — Como forma de potencializar todo esse trabalho que vem sendo realizado ao longo dos anos, nasce a Apoena Agro. A nova divisão será lançada como uma das marcas da Apoena, com um site dedicado e outros canais de comunicação direta com as indústrias, pesquisadores e especialistas do setor. Paralelamente, a empresa está lançando um novo departamento exclusivo para prestação de serviços ao mercado do agronegócio, que engloba desde o codesenvolvimento de produtos, prestação de serviço de aprimoramento de bioprocessos e a terceirização da produção em sistema White Label.
Para além das expedições que resultaram em um alto número de estirpes exclusivas de microrganismos isolados, a empresa também precisou investir na ampliação de sua infraestrutura industrial e em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a fim de transformar todas essas descobertas científicas em soluções práticas. Em 2023, foi criada uma unidade de fermentação biológica com capacidade produtiva de 140 mil litros por mês, permitindo a produção de bioinsumos em larga escala. A partir disso, um marco importante: o registro de cinco biodefensivos junto ao Ministério da Agricultura (MAPA), ANVISA e IBAMA, destinados ao controle de pragas e doenças em culturas como soja, café, cana-de-açúcar, milho, entre outras. Os produtos registrados, baseados em fungos, são indicados tanto para agricultura orgânica quanto para o manejo integrado de pragas e doenças. A empresa também protocolou o pedido de registro de dois biodefensivos e dois inoculantes biológicos, reforçando seu portfólio biotecnológico e alinhando-se à estratégia contínua de inovação.
Neste ano, junto ao lançamento da Apoena Agro, entrou em operação um novo Laboratório de P&D Agro, equipado com tecnologia de ponta para impulsionar o desenvolvimento de bioinsumos. O espaço conta com equipamentos voltados à análise de proteínas, carboidratos, lipídeos e outros compostos biológicos, além de sistemas avançados para estudar o comportamento de microrganismos em diferentes condições. O laboratório possui biorreatores que simulam processos industriais, permitindo testar e ajustar a produção em escala piloto. Para garantir precisão e segurança, a infraestrutura inclui incubadoras, câmaras de fluxo laminar, leitor de placa, RT-PCR (técnica de biologia molecular para detectar e quantificar RNA), HPLC (técnica analítica que separa e quantifica substâncias), além de microscópios de alta resolução. “Esse investimento faz parte do compromisso da Apoena em destinar 5% do faturamento anual para P&D, focando na inovação e no desenvolvimento de novos produtos. Por meio dessa estrutura, poderemos avançar no
desenvolvimento de soluções inovadoras, garantindo maior eficiência e qualidade em nossos produtos”, ressalta o diretor da Apoena.
Recentemente, a empresa também firmou uma parceria estratégica com o SENAI para a identificação de atividades de interesse industrial relacionadas a microrganismos e seus metabólitos secundários. Essa colaboração contribui para o avanço das pesquisas e o desenvolvimento de novas soluções biotecnológicas. Além disso, a Apoena conta com um time multidisciplinar altamente qualificado, composto por doutores pesquisadores, engenheiros agrônomos, biotecnologistas, biólogos, engenheiros químicos e biomédicos. Essa equipe é responsável por conduzir pesquisas avançadas e desenvolver soluções biotecnológicas que atendam às demandas do mercado. Também são realizadas parcerias estratégicas e colaborações acadêmicas com universidades e instituições de pesquisa, permitindo o desenvolvimento de novas formulações biotecnológicas, a otimização de processos industriais e a ampliação do conhecimento sobre microrganismos de interesse agrícola.
“A missão da Apoena é desenvolver soluções biotecnológicas sustentáveis que promovam inovação e cuidado com o meio ambiente e as pessoas. Nossa visão é levar a biotecnologia a todos, traduzindo a biodiversidade brasileira em soluções de alta performance. Com a Apoena Agro, estamos prontos para liderar a próxima geração de soluções biotecnológicas no agronegócio, promovendo um futuro mais eficiente, lucrativo e sustentável para a agricultura”, conclui Bruno Carillo.
Para mais informações sobre a Apoena Agro e suas soluções, acesse o novo site da empresa em www.apoenaagro.com.br.
Sobre a Apoena Biotech
A Apoena Biotech é uma empresa brasileira de biotecnologia que desenvolve soluções sustentáveis a partir da biodiversidade brasileira, o país com a maior diversidade de espécies do mundo, abrigando mais de 20% das espécies conhecidas no planeta.
Fundada em 2018 com foco inicial nos setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, a Apoena Biotech expandiu sua atuação para o agronegócio logo em seguida. Com o crescimento consistente dessa frente ao longo dos anos, em 2025 a empresa deu um passo estratégico ao lançar a Apoena Agro — uma divisão criada especialmente para atender às demandas do setor agrícola com foco, identidade própria e soluções biotecnológicas de alta performance.
A Apoena conta com uma plataforma própria de bioprospecção, que explora a diversidade microbiana de biomas brasileiros, como a Amazônia e o arquipélago de Fernando de Noronha, para identificar microrganismos com potencial de aprimorar o manejo agrícola, promover a saúde do solo e contribuir para o aumento da produtividade das culturas.
Esse trabalho resultou em um banco exclusivo com mais de 800 estirpes de microrganismos, que impulsionam o desenvolvimento de bioinsumos agrícolas como inseticidas, fungicidas, nematicidas e inoculantes microbiológicos. Os produtos atendem tanto à agricultura orgânica quanto ao manejo integrado de pragas e doenças na agricultura convencional.
Em 2024, a empresa figurou entre as seis que mais registraram defensivos biológicos no Brasil, com cinco produtos aprovados. Outros quatro estão em processo de registro e novos lançamentos estão previstos até 2026. Esse resultado reforça o compromisso da empresa em destinar 5% do faturamento anual à pesquisa e desenvolvimento, com a inovação como pilar estratégico.
Com a criação da Apoena Agro, a biotecnologia deixa de ser tendência para se tornar realidade no campo, marcando o início de uma nova era para a agricultura brasileira.
Saiba mais em www.apoenaagro.com.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa Apoena Agro
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Sustentabilidade
Posicionamento Estratégico de Fungicidas na Cultura da Soja – MAIS SOJA

Por Gustavo Luft-PET Agronomia/UFSM
A soja (Glycine max L.) é a cultura de grãos com maior relevância econômica no Brasil, com cerca de 46 milhões de hectares semeados de Norte a Sul do país (CONAB, 2025). O país assume o protagonismo mundial, tanto nas exportações quanto na produção. Segundo o Acompanhamento da Safra Brasileira (CONAB, 2025), projeta-se que 105,54 milhões de toneladas de soja sejam exportadas em 2025, com base no aumento da produção, estimada em 167,37 milhões de toneladas na atual safra, e da demanda mundial, especialmente da China.
Porém, atualmente, a cultura da soja é uma das mais afetadas pela ocorrência de pragas e doenças durante o seu ciclo produtivo, o que torna o manejo mais oneroso. O aumento da incidência e severidade de doenças foliares, segundo Godoy (2015), se dá em razão do aumento da área plantada, ausência de rotação de culturas e da introdução de novos patógenos, tomando cada vez mais importância dentro do manejo da cultura da soja.
As perdas anuais de produção por doenças são estimadas em 15% a 20%, podendo inclusive chegar a 100% para algumas doenças (Seixas et al., 2020). Sabendo disso, é de responsabilidade dos profissionais da área agronômica ter o conhecimento técnico para formar programas de manejo de doenças, como o posicionamento estratégico de fungicidas, para assim proporcionar ao produtor rural informações que permitam produzir mais com custos otimizados.
Os fungicidas são substâncias químicas de origem natural ou sintética que, quando aplicadas às plantas, protegem-as da penetração e/ou do posterior desenvolvimento de fungos patogênicos em seus tecidos (Reis et al., 2010). Eles atuam interrompendo processos vitais dos patógenos, impedindo sua germinação, crescimento e/ou reprodução. O posicionamento de fungicidas é essencial para garantir a proteção do potencial produtivo da cultura da soja. Faz-se o necessário para dar condições de índice de área foliar adequado para que a planta faça a fotossíntese, logo, produza e acumule fotoassimilados que irão dar origem ao produto final, os grãos.
Segundo Godoy (2015), os principais modos de ação utilizados no controle de doenças na cultura da soja no Brasil (Tabela 1.) são os Inibidores de Desmetilação (IDM, triazóis), os Inibidores de Quinona Oxidase (QoI, estrobilurinas) e, a partir de 2013, a nova geração de moléculas Inibidoras da Succinato Desidrogenase (SDHI, carboxamidas).
O posicionamento dos fungicidas deve ser feito de maneira inteligente e sustentável, para que ocorra o controle das doenças sem que haja a seleção de resistência do patógeno. De acordo com Godoy (2015) a resistência de fungos é um mecanismo de defesa, sendo uma resposta evolutiva natural a uma ameaça externa para sua sobrevivência, nesse caso ao fungicida. Existem estratégias que podem mitigar o aparecimento desse mecanismo, como a rotação de misturas comerciais com produtos que não apresentem resistência cruzada, as conhecidas misturas triplas; a limitação no número de aplicações de um mesmo grupo químico; e a utilização de fungicidas multissítios.
As misturas triplas de fungicidas são combinações de três ingredientes ativos (I.A.) diferentes para o controle das doenças. A principal vantagem da utilização é aumentar o espectro de controle e não instigar uma pressão de seleção para a resistência dos fungos. Já os fungicidas multissítios, afetam diferentes pontos metabólicos do fungo e apresentam baixo risco de resistência, tendo um papel importante no manejo antirresistência para os fungicidas sítio-específicos (McGrath, 2004). Produtos a base de mancozebe e clorotalonil são exemplos clássicos de fungicidas multissítios, amplamente utilizados em diversas culturas.
Além de serem eficazes no controle de uma ampla gama de doenças, os fungicidas multissítios podem ser combinados com produtos de sítio específico para melhorar a proteção das plantas e aumentar a durabilidade das tecnologias disponíveis (Mais Agro, 2025).
Diante das informações apresentadas, quais fatores devem ser considerados para um posicionamento estratégico de fungicidas?
Um dos fatores fundamentais é o momento da aplicação. Quando trata-se de agentes fitopatogênicos, o ideal é o controle preventivo para que não haja, em situações que podem ser evitadas, um aumento do número de aplicações na área. Para isso, sugere-se que haja um protocolo de aplicação de fungicidas, dividido em várias entradas na área.
A primeira entrada na área é a popularmente denominada “Aplicação V0”, que ocorre de 10 a 15 dias após a emergência (DAE), corresponde ao estágio fenológico V3 a V4 (Figura 1) pela escala de Fehr & Caviness (1977). Esta visa alocar o produto de maneira antecipada nas primeiras folhas da cultura da soja para o controle preventivo de manchas foliares, principalmente a mancha-parda (Septoria glycines) e o Crestamento foliar de Cercospora (Cercospora spp.). Vale ressaltar que ambos os patógenos podem estar presentes na área durante todo o ciclo, uma vez que os fungos sobrevivem em restos de cultura (Seixas et al., 2020), frisando a importância de um manejo visando evitar a proliferação desses fungos para o decorrer das safras.
A segunda entrada na área é feita no pré-fechamento das entrelinhas, comumente nomeada de “Primeira Verdadeira”. Denominada deste modo pois, em geral, é a primeira aplicação composta por uma mistura tripla e um protetor, levando produtos “Premium” para a lavoura. Estes itens são os de maior valor agregado no mercado e que, geralmente, apresentam os melhores resultados nos ensaios de pesquisa pelo amplo espectro de controle dos agentes fitopatogênicos. Esse período é o último momento em que ocorre o molhamento efetivo das folhas do baixeiro (terço inferior da arquitetura foliar da planta). Esse momento coincide, em média, entre 30 a 40 DAE, ou V6 a R1.
A reincidência de aplicações de fungicidas na soja pode ir até o final do enchimento de grãos (R5.3 a R5.5). A decisão de demanda por produtos no final do ciclo de desenvolvimento da soja pode variar de acordo com a pressão de doenças de cada lavoura e as condições ambientais de cada área, correspondendo à terceira, quarta, quinta ou mais aplicações de fungicidas, o que exige estratégia, conhecimento técnico e atenção aos detalhes da lavoura.
O intervalo entre as aplicações varia de 10 a 20 dias. Esse fator é de suma importância quando se pensa no protocolo de manejo. O tempo do intervalo recebe forte influência do clima local, tendo em vista que em um ambiente de maiores índices pluviométricos, juntamente com temperaturas em torno de 20 a 30ºC, torna-se um ambiente favorável para o desenvolvimento das doenças.
Logo, preconiza-se que o intervalo entre aplicações seja reduzido. Em contrapartida, observa-se que quando há dias sucessivos com temperaturas muito elevadas (acima de 36ºC), as condições climáticas têm efeito adverso na taxa de crescimento e desenvolvimento da soja, provocando danos à floração e à capacidade de retenção de vagens (EMBRAPA, 2021), assim o período entre as aplicações pode ser estendido.
Em síntese, o posicionamento estratégico de fungicidas na cultura da soja é fundamental para maximizar a produtividade e minimizar perdas causadas por doenças foliares. A adoção de misturas triplas, o uso de fungicidas multissítios e a definição precisa do momento de aplicação são fatores-chave para um manejo fitossanitário mais eficiente. Além disso, a consideração das condições ambientais e do histórico de doenças na área é essencial para tomadas de decisão mais assertivas. Dessa forma, é fato dizer que posicionar bem os fungicidas não é apenas uma escolha, é o caminho que diferencia o lucro do prejuízo.
Sobre os autores:
Gustavo Luft é Acadêmico do 9º semestre do curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria e Bolsista do grupo PET Agronomia E-mail: [email protected]
Coautores:
Fábio Pedrazzi de Vargas, Kauê da Cunha Beier, Marcos Paulo Pereira Ribeiro, Renata Vitória Roveda Willrich
Referências bibliográficas:
Referências bibliográficas citadas no texto:
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). Boletim da Safra de Grãos: 6º Levantamento – Safra 2024/25. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos. Acesso em: 21/03/2025.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Temperatura. Agência de Informação Tecnológica. 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/soja/pre-prod ucao/caracteristicas-da-especie-e-relacoes-com-o-ambiente/exigencias-climaticas/t emperatura. Acesso em: 25/03/2025.
FEHR, W.R.; CAVINESS, C.E. Stages of soybean development. Ames: Iowa State University of Science and Technology, 1977. Special Report, v. 80. GODOY, C. V. Atualizações no controle de doenças foliares na cultura da soja. Londrina: Embrapa Soja, 2015. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1010782/1/Atualizacoesnoco
ntrolededoencasfoliaresnaculturadasoja1.pdf. Acesso em: 20/03/2025.
REIS, E.; REIS, A.; CARMONA, M. Manual de Fungicidas: Guia para o controle químico de doenças. 6ª Edição. Universidade de Passo Fundo: Editora UPF, 2010. SEIXAS, C. D. S.; SOARES, R. M.; GODOY, C. V.; MEYER, M. C.; COSTAMILAN, L. M.; DIAS, W. P.; ALMEIDA, A. M. R. Manejo de doenças. In: SEIXAS, C. D. S.; NEUMAIER, N.; BALBINOT JUNIOR, A. A.; KRZYZANOWSKI, F. C.; LEITE, R. M. V. B. C..
Tecnologias de Produção de Soja. Edição 17. Londrina: Embrapa Soja, 2020, p. 227-264.
SYNGENTA. Tudo sobre fungicidas: história, tipos e aplicações no campo. Mais Agro, 2025. Disponível em: https://maisagro.syngenta.com.br/tudo-sobre-agro/tudo-sobre-fungicidas-historia-ti pos-e-aplicacoes-no-campo/. Acesso em: 21/03/2025.
Universo Agro Galaxy. Fases fenológicas da soja: otimize sua produção. 2021. Disponível em: https://universo.agrogalaxy.com.br/2021/09/10/fases-fenologicas-da-soja/. Acesso em: 25/03/2025
Referências bibliográficas consultadas
ANTONIO, M.; NETO, D.; RODRIGUES, J. D. Avaliação do efeito fisiológico do uso de fungicidas na cultura de soja. Disponível em: <https://repositorio.usp.br/item/001806591>. Acesso em: 26 mar. 2025.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Estádios de desenvolvimento. Embrapa Agência de Informação Tecnológica, 2025. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/soja/pre-producao/caracteristicas-da-especie-e-relacoes-com-o-ambiente/estadios-de-desenvolvime
nto. Acesso em: 25/03/2025.
GODOY, C. V. et al. Eficiência do controle da ferrugem asiática da soja em função do momento de aplicação sob condições de epidemia. Londrina, PR. Tropical Plant Pathology, v. 34, n. 1, 1 fev. 2009. GODOY, C. V. Manejo de Doenças na Cultura da Soja. In: WORKSHOP CTC AGRICULTURA, 16., 2017, Rio Verde. Agricultura – Resultados 2017. Rio Verde: Centro Tecnológico Comigo, 2017.
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Sustentabilidade
Soja fecha em alta em Chicago por possível acordo EUA-China e aguardando USDA – MAIS SOJA

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em alta, em sessão de volatilidade. A possibilidade de Estados Unidos e China se aproximarem de um acordo tarifário e o clima de menor aversão ao risco no financeiro garantiram a elevação.
Hoje, ao anunciar o primeiro grande acordo após o “liberation day”, com o Reino Unido, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esperar uma relação amigável com a China. Pequim e Washington se reunirão pela primeira vez no próximo sábado, na Suíça.
A quinta marcou também a escalada nos preços do petróleo diante dos sinais de avanço nas negociações comerciais. A alta de 3% da commodity ajudou o complexo soja, puxando principalmente as cotações do óleo.
Os agentes começam também a se posicionar frente ao relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na segunda, 12.
O deverá indicar um pequeno corte na produção de soja norte-americana em 2025/26, na comparação com o ano anterior. Este será o primeiro relatório com números para a nova temporada.
Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,325 bilhões de bushels. Na temporada 2024/25, a safra está indicada pelo USDA em 4,366 bilhões.
Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 351 milhões de bushels para 2025/26. Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 375 milhões indicados em abril para 370 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 122,6 milhões de toneladas. Em abril, o número ficou em 122,5 milhões. Segundo o mercado, a primeira indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,3 milhões de toneladas.
O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil em 2024/25 de 169 milhões para 169,1 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser aumentada de 49 milhões para 49,3 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 5,75 centavos de dólar ou 0,55% a US$ 10,45 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,25 por bushel, ganho de 3,00 centavos ou 0,29%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,10% a US$ 294,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 48,45 centavos de dólar, com alta de 1,12 centavo ou 2,36%.
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Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News
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Arroz/RS: Área colhida alcançou 97%, produtividade permanece elevada conforme projeção inicial – MAIS SOJA

A colheita avançou de forma contínua, sem maiores restrições ao longo do período, em razão da ausência de precipitações, o que contribuiu para a trafegabilidade nas lavouras e para o escoamento da produção. A área colhida alcançou 97%, e a produtividade permanece elevada, em consonância com a projetada inicialmente. Entretanto, ainda são relatados problemas de qualidade dos grãos, especialmente em áreas onde houve atraso na colheita, resultando em redução no percentual de grãos inteiros devido à exposição prolongada à radiação solar e a variações térmicas. Em contrapartida, as lavouras de implantação tardia, que atingiram recentemente o ponto de colheita, apresentaram melhor qualidade industrial.
Nos talhões colhidos, os orizicultores aproveitam a continuidade do clima seco para intensificar as operações de preparo de solo, incluindo o entaipamento das áreas destinadas ao cultivo na próxima safra. Também avançam as práticas de manejo pós-colheita, como a incorporação da resteva com uso de rolo-faca, visando à conservação do solo e à ciclagem de nutrientes.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, em São Borja, houve registros pontuais de acamamento de plantas em alguns talhões, atribuídos à ocorrência de ventos intensos durante o período de maturação. Em Quaraí, os 11.336 hectares cultivados foram totalmente colhidos, e a produtividade média estimada está em 9.000 kg/ha. A qualidade industrial das cargas entregues nessa etapa final apresentou queda, e o percentual de grãos inteiros variou entre 55% e 58%, abaixo do padrão ideal. A colheita também foi finalizada em Alegrete, Maçambará, Rosário do Sul e Santa Margarida do Sul.
Na de Pelotas, a colheita abrange 96% da área implantada. As lavouras remanescentes encontram-se em estágio de maturação completa e aptas para a colheita, localizadas majoritariamente em Turuçu, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande, Pinheiro Machado, Pelotas, Jaguarão, Canguçu e Arroio Grande.
Na de Santa Maria, a colheita do arroz aproxima-se da finalização na região. Em Cachoeira do Sul, município com a maior área cultivada, 98% das lavouras foram colhidas. Em Cacequi e municípios próximos, os trabalhos foram concluídos. Os rendimentos, de modo geral, têm se mantido dentro das expectativas iniciais, embora haja relatos pontuais de redução na produtividade em determinadas áreas.
Na de Soledade, o tempo estável favoreceu o avanço das atividades de colheita, que se encontram em fase final (99%). Restam apenas áreas pontuais com semeadura tardia (1%), atualmente em estágio de maturação e prontas para a colheita.
Comercialização (saca de 50 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 76,49 para R$ 76,06.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1866 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1866
Site: Emater/RS
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