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. . . . . . . . . . . . . . . 8 de May de 2025

Sustentabilidade

MS: Colheita de soja para a safra 2024/2025 alcançou 99,8% da área acompanhada – MAIS SOJA

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De acordo com informações do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, até 2 de maio, a colheita de soja para a safra 2024/2025 alcançou 99,8% da área acompanhada. A região sul está com a colheita mais avançada, com média de 99,9%, enquanto a região centro está com 99,8% e a região norte está com 99,7% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 4,49 milhões de hectares. A porcentagem de colheita está 0,1 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos.

Com base na avaliação semanal, cerca de 2,3 milhões de hectares foram afetados pelo estresse hídrico, representando 52% da área total. As lavouras mais atingidas são aquelas implantadas entre setembro e meados de outubro. Entre dezembro e janeiro, houve uma redução drástica nas precipitações, especialmente em janeiro, um mês crucial para a cultura da soja no estado, pois geralmente concentra o período de enchimento de grãos.

A área de soja no estado continua em constante crescimento. A estimativa é que a safra seja 6,8% maior em relação ao ciclo passado (2023/2024), atingindo uma área de 4,5 milhões de hectares. A produtividade inicial foi de 51,7 sacas por hectare, gerando uma expectativa de produção de 13,9 milhões de toneladas. Essa perspectiva é baseada na média dos últimos cinco anos do projeto SIGA-MS.

Após a amostragem de 10,7% da área, novos dados indicaram uma produtividade de 54,4 sacas por hectare, um aumento de 11,4% em comparação ao ciclo passado. Isso gera uma expectativa de produção de 14,686 milhões de toneladas, um aumento de 18,9% em relação à produção anterior (2023/2024). Comparando a produtividade inicial com a atual,temos um aumento de 5%.

“A área, produtividade e produção ainda serão confirmadas no estado, pois estamos apenas no início da amostragem. O objetivo de toda safra é atingir, no mínimo, 30% de amostragem da área total. Nas safras passadas, amostramos, no mínimo, mil  propriedades, com alguns municípios tendo praticamente toda a sua área amostrada. Além disso, teremos a revisão da área, que será concluída ao final da colheita, demonstrando a área total plantada no estado com base em dados de sensoriamento remoto”, aponta o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.

A meteorologia  indica tempo estável, com predomínio de sol e poucas nuvens. Essa situação meteorológica ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo mais quente e seco em  Mato Grosso do Sul. São previstas temperaturas máximas entre 31 e 35°C e baixos valores de umidade relativa do ar, que devem oscilar entre 25 e 45%.

Mais infomações sobre os cenários das lavouras de soja e milho, clima e mercado de grãos podem ser otidas aqui.

Fonte: Crislaine Oliveira/Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: APROSOJA MS


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Sustentabilidade

Estudo do IAC revela aumento de 24,5% na produtividade da cana-soca com uso de óxidos refinados de cálcio e magnésio – MAIS SOJA

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O manejo da cana-de-açúcar tem evoluído significativamente nos últimos anos com o uso de tecnologias como colheita mecanizada, controle de tráfego e manejo integrado de pragas e doenças. No entanto, a correção do solo e a nutrição complementar com nutrientes como magnésio, enxofre e cálcio ainda recebem pouca atenção, o que impacta diretamente a rentabilidade e a longevidade dos canaviais no Brasil. Para demonstrar a importância da aplicação de óxidos refinados com cálcio e magnésio na cana-soca, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em parceria com a Caltec — empresa que produz o Oxiflux —, conduziu um estudo no Centro de Cana-de-Açúcar de Jaú (SP). Os resultados revelaram um aumento de 24,5% na produtividade da soqueira no segundo corte, além de ganhos expressivos em desenvolvimento radicular, absorção de nutrientes e no rendimento industrial.

Conduzido pelos pesquisadores Rafaella Rossetto e João Paulo Nascimento, o estudo avaliou a eficácia do Oxiflux, ferticorretivo refinado à base de óxidos de cálcio e magnésio, formulado com a tecnologia Flux da Caltec — que assegura maior escoamento e melhor distribuição nas aplicações a campo. A pesquisa comparou o desempenho do produto em relação a outros óxidos disponíveis no mercado, em versões granuladas e fareladas, além de uma área controle, sem adição de magnésio e cálcio. No experimento, o Oxiflux foi aplicado diretamente sobre a superfície, em faixa, e elevou a produtividade para 124,5 t/ha, frente a 99,7 t/ha na área sem aplicação, gerando um ganho de até 25 t/ha (24,5%). Já os demais óxidos apresentaram aumentos mais modestos: 2,3% e 6,5%.

Segundo Rafaella Rossetto, os resultados reforçam a importância dos óxidos para o manejo eficiente da soqueira. ”Temos diversos experimentos mostrando o efeito positivo desse uso, que apresentam uma grande vantagem para a cana-de-açúcar devido à sua maior solubilidade em relação ao calcário. Na soqueira, onde não é possível incorporar o calcário como no preparo do solo, os óxidos se tornam ainda mais essenciais, pois corrigem a acidez do solo diretamente no local de aplicação, aumentam o sistema radicular, fornecem cálcio e magnésio e garantem alta reatividade”, explica. Ela também destaca que mesmo áreas já corrigidas no preparo inicial continuam respondendo bem à aplicação de óxidos. ”Há diversos relatos na literatura técnica mostrando que solos com pH adequado e bons níveis de cálcio na camada superficial ainda apresentam ganhos significativos com a aplicação de óxidos, comprovando a eficiência dessa tecnologia”, completa Rossetto.

Apesar dos resultados expressivos, ainda percebe-se certa resistência do mercado quanto ao uso de óxidos na soqueira, em especial aos não refinados, que apresentam baixa solubilidade, granulometria inadequada e falta de fluidez. O estudo demonsta justamente a eficácia de formulações refinadas, pois garantem a chegada eficiente dos nutrientes ao

solo. Em canaviais com palhada, por exemplo, a fluidez e o tamanho das partículas são essenciais para que o produto transponha a cobertura vegetal e chegue diretamente ao solo, sem formar crostas ou ficar retido na superfície, o que potencializa sua absorção e evita perdas.

Além dos ganhos em produtividade, o estudo também demonstrou incremento de 2,4 toneladas de açúcar por hectare (TAH) em comparação ao melhor concorrente, o que representa um aumento de 15%. A pesquisa também avaliou o sistema radicular em diferentes profundidades, constatando que, até 60 centímetros, houve um crescimento adicional de 15,2% nas raízes em relação ao tratamento testemunha. Esse fator é essencial para que o canavial explore melhor os nutrientes e a água disponíveis no solo, conferindo maior resistência a períodos de estiagem e adversidades climáticas. 

”A relação entre o fornecimento adequado desses nutrientes e o crescimento das raízes é amplamente reconhecida: o cálcio é essencial para a divisão celular, enquanto o magnésio atua no transporte de carboidratos das folhas para as raízes, favorecendo o crescimento subterrâneo da planta. Em safras com menor volume de chuvas, um sistema radicular mais profundo e desenvolvido permite uma melhor exploração do solo, aumentando a tolerância ao estresse hídrico e contribuindo para a manutenção da produtividade nos cortes seguintes”, comenta Renato Foroni,  Especialista Agronômico da Caltec.

O estudo avaliou a aplicação desses nutrientes no segundo corte da soqueira de cana-de-açúcar. Além de pouco aplicados na fase da cana-soca, cálcio e magnésio costumam ser utilizados apenas no preparo do solo e, posteriormente, no terceiro corte. Dessa forma, quando o canavial atinge o quinto corte, a produtividade já é tão baixa que a área é destinada à reforma — o que poderia ser evitado com uma nutrição mais equilibrada ao longo do ciclo.

”Os custos de reforma podem ser até quatro vezes maiores do que os de manutenção. Repor os nutrientes exportados na colheita é essencial para preservar o potencial produtivo da área e garantir a longevidade do canavial. A aplicação de óxidos refinados no segundo corte, uma prática ainda pouco explorada, mas que demonstrou ser extremamente eficaz para manter a produtividade”, afirma Foroni.

Além dos ganhos agronômicos e operacionais, o uso de um óxido eficiente contribui para um manejo mais sustentável. A melhoria do sistema radicular e da absorção de nutrientes favorece a fixação de carbono no solo, promovendo maior retenção de matéria orgânica e reduzindo a necessidade de insumos químicos adicionais. Isso se alinha às boas práticas agrícolas, trazendo benefícios ambientais e econômicos.

Do ponto de vista financeiro, o impacto também é positivo: as doses recomendadas são baixas, o que reduz o custo por hectare. E, como o Oxiflux  pode substituir o calcário no sistema produtivo, há ainda o incremento em CBIOs (Créditos de Descarbonização), mecanismo do programa RenovaBio que remunera práticas sustentáveis no setor sucroenergético, ajudando assim a compensar os custos da aplicação. Dependendo do caso, os ganhos com CBIOs podem até zerar os investimentos feitos.

Além disso, o produto conta com fácil aplicação. Por apresentar alto escoamento, pode ser utilizado com vários tipos de equipamentos agrícolas, proporcionando uma distribuição

homogênea e eficiente mesmo em ambientes de colheita mecanizada e alto volume de palhada.

”Com os dados levantados pelo IAC, fica evidente que o uso de óxidos refinados representa um avanço importante para os canaviais. Estamos falando de uma tecnologia que não apenas entrega resultados agronômicos consistentes, como também promove sustentabilidade, reduz custos com insumos e gera benefícios financeiros ao produtor. É uma solução completa, que ajuda a transformar o manejo da cana-soca de forma prática, eficiente e economicamente viável”, conclui Renato Foroni.

Sobre a Caltec:

Com quase 80 anos de história, a Caltec é referência em soluções inovadoras para os setores industrial e agrícola, unindo tradição, pioneirismo e excelência operacional. Com cerca de 500 colaboradores, 200 milhões de toneladas de reservas minerais e uma capacidade produtiva superior a 1,2 milhão de toneladas anuais, a empresa também mantém um estoque de segurança de 90 mil toneladas. 

No setor sucroenergético, a Caltec oferece soluções completas, que abrangem desde o processamento da cana até a produção de açúcar e etanol, além de atender mais de 200 usinas do setor sucroenergético e contar com mais de 120 reatores instalados em sistema de comodato.

No segmento industrial, é reconhecida como a maior produtora de dolomita calcinada do Brasil, essencial para a siderurgia. No tratamento de gases, a empresa se destaca no desenvolvimento de tecnologias focadas em purificação, controle de emissões e recuperação de subprodutos. No setor de vidro, contribui para a eficiência e qualidade em todas as fases de fabricação, oferecendo soluções avançadas e alinhadas às exigências do mercado.

Em 2025, a Caltec unificou suas divisões agrícolas fortalecendo seu foco no agronegócio. Líder na fabricação de óxidos agrícolas, a empresa é referência em nutrição e controle da acidez do solo, com um portfólio completo que inclui ferticorretivos granulados, microgranulados e refinados, ideais para diferentes manejos e culturas agrícolas.

Para mais informações, acesse: www.caltec.com.br/agronegocios

Fonte: Assessoria de Imprensa Caltec



 


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Sustentabilidade

Estudo aprofunda variáveis na rentabilidade e vê milho e soja ganhando espaço da cana em Quirinópolis (GO) – MAIS SOJA

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A segunda parte do estudo inédito encomendado pela ADEAGRO (Associação dos Defensores do Agro) sobre a viabilidade econômica da produção de cana-de-açúcar em Quirinópolis e região (GO), aprofunda sua análise na rentabilidade canavieira nos últimos dez anos e no crescimento de outras culturas como alternativa aos baixos preços pagos aos produtores do setor. “Esta pesquisa nos ajuda a entender o que está acontecendo na nossa região para reivindicarmos ações e definirmos iniciativas que permitam a continuidade da atividade canavieira, que vemos hoje como ameaçada”, Elizabeth Alves, presidente da ADEAGRO.

A rentabilidade negativa da produção canavieira é o ponto de partida dessa parte da análise. De acordo com fontes da ADEAGRO, o custo médio anual, para 5 anos de corte de cana-de-açúcar, estava na faixa de R$ 11,9 mil/ha em 2024. A remuneração da terra representa R$ 2,7 mil reais por hectare, enquanto a remuneração do capital está em torno de R$ 600 por hectare, somando um custo total de R$ 15,2mil/ha. Para os analistas, considerando os custos de produção fornecidos pela ADEAGRO, a rentabilidade para Quirinópolis fica negativa, variando de R$  -0,33 mil/ha, para quem recebe o preço do Consecana SP, a R$ -4,76 mil/ha para quem recebe o valor mínimo praticado por usinas da região, na safra 24/25.

Houve, também, um descolamento dos valores pagos de Açúcar Total Recuperável (ATR) nas duas últimas safras, Na comparação entre Quirinópolis e Rio Verde (onde há usinas remunerando através do valor do Consecana/SP) para a safra 2021/2022, a estimativa de ambas foi de R$ 1,18/kg de ATR. A partir de 2022/2023, o valor pago a Quirinópolis caiu para R$ 1,09/kg de ATR, enquanto o CONSECANA/SP registrou R$ 1,17/kg de ATR. Na Safra 2023/2024, a diferença se aprofunda, com R$ 0,84/kg de ATR pago a Quirinópolis, contra R$ 1,20/kg de ATR pagos pelo CONSECANA/SP à região vizinha – uma variação que chega a 42%.

“A rentabilidade para nossa região está, consideravelmente, inferior em comparação aos produtores que recebem a tabela cheia do Consecana/SP. Sempre houve uma variação mínima, mas nas duas últimas safras esse valor foi fortemente reduzido, especialmente pelo impacto da ausência de produtos que poderiam ser produzidos pelas usinas da região, como o açúcar, por exemplo, impactando no mix de pagamentos das unidades industriais que optam pela produção de etanol. Produzimos matéria-prima e a decisão sobre o que será produzido na agroindústria não passa por nós, porém, somos afetados por essas decisões estratégicas, não me parece justo”, analisa Elizabeth.

Soja e milho ganham espaço

Com a queda na rentabilidade da cana-de-açúcar, outras culturas tornam-se mais atrativas para os produtores rurais da região. Entre elas, destacam-se o milho e a soja.

A produção de milho em Goiás cresceu 88% nos últimos 10 anos, atingindo 14,5 milhões de toneladas. Já a região de Quirinópolis teve um incremento de produção superior à média do estado, com alta de 123% no mesmo período. A rentabilidade do milho está bastante atrelada com o valor de comercialização da saca. Na safra 2020/21, os preços do grão chegaram a patamares recordes (R$ 92/saca), mas atualmente a rentabilidade está na faixa de R$ 600 por hectare. Ainda assim, a rentabilidade na safra 2023/2024 é de 4%.

Já a soja – principal cultura do estado de Goiás – segue em crescimento contínuo, com alta de 54% da área plantada nos últimos 10 anos. Segundo o estudo, no mesmo período, a região de Quirinópolis apresentou crescimento superior a 80% em área plantada e 166% em produção de soja, com alta expressiva no último ano. Mesmo com a queda no preço das sacas nos últimos quatro anos, a rentabilidade da produção acumula 10 anos de números positivos, com 28% na safra 2023/2024 – cerca de R$ 2,01 mil/ha.

“Assim como o milho, a rentabilidade da soja acompanhou os valores de mercado, tornando essas duas culturas mais atraentes para alguns produtores de algumas regiões de Quirinópolis do que a cana-de-açúcar. Por isso, a missão da ADEAGRO é informar seus associados e o mercado, com estudos como esse, o que está ocorrendo por aqui e os motivos pelos quais a cultura canavieira está ameaçada. Queremos maior representatividade junto às entidades representativas ligadas ao setor para debater uma melhor remuneração aos agricultores e, assim, manter viva a produção de cana na nossa região”, finaliza a presidente da associação.

Fonte: Assessoria de Imprensa Adeagro



 


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Sustentabilidade

Colheita do arroz avança no RS e atinge 95% da área semeada – MAIS SOJA

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A colheita de arroz alcançou 95,02% da área semeada no estado, conforme o levantamento realizado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), nesta quinta-feira (8). O percentual representa 921.913 hectares colhidos, de um total de 970.194 hectares destinados à cultura na safra 2024/2025.

A Planície Costeira Externa e a Fronteira Oeste são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 99,90% e 98,62% da área colhida, respectivamente. A Planície Costeira Interna contabiliza 97,22%, seguida pela Zona Sul com 97,08%, Campanha com 90,04% e Região Central com 82,78%.

De acordo com Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul está se encaminhando para o final, devendo ser concluída na segunda quinzena do mês de maio. “Está sendo uma colheita bastante longa, reflexo direto do período da semeadura”, explica Siqueira, ressaltando que quando o processo for concluído, a Dater realizará o levantamento completo e análise dos dados, incluindo a área colhida, produtividade e área perdida.

Fonte: Irga



 

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