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. . . . . . . . . . . . . . . 8 de May de 2025

Sustentabilidade

CNA reforça atenção às datas do vazio sanitário e da semeadura da soja para a safra 25/26 – MAIS SOJA

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Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a definição das datas do vazio sanitário e do calendário de semeadura da soja para a safra 2025/2026 é fundamental para orientar o planejamento da safra e o cumprimento das normas fitossanitárias em todo o país.

As medidas estão em uma portaria publicada pelo Ministério da Agricultura publicada na segunda (5), no Diário Oficial da União.

“Essas medidas são importantes para interromper a chamada ponte verde entre as safras, que é justamente o que permite a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática da soja no período de entressafra”, destaca Tiago Pereira, assessor técnico da CNA.

O vazio sanitário é o período em que é proibida a existência de plantas vivas de soja no campo, em qualquer fase de desenvolvimento, inclusive voluntárias, com o objetivo de quebrar o ciclo da ferrugem asiática e reduzir a pressão da doença na safra seguinte.

Já o calendário de semeadura define os prazos em que é permitido iniciar e encerrar o plantio da cultura nos estados e regiões produtoras.

Segundo o técnico da CNA, os calendários de vazio sanitário e de semeadura são construídos de forma participativa, com envolvimento das Secretarias Estaduais de Agricultura, entidades representativas do setor agropecuário e órgãos estaduais de defesa sanitária vegetal.

Essas instituições podem encaminhar propostas de alteração até o dia 31 de dezembro do ano anterior à safra.

Pereira acrescenta que as sugestões devem estar tecnicamente fundamentadas, considerando aspectos como condições climáticas regionais, estratégias de manejo da ferrugem asiática e impacto sobre o cultivo de culturas em sucessão. Após a análise técnica pelos órgãos estaduais, as propostas são encaminhadas ao Ministério da Agricultura e Pecuária, que publica os calendários oficiais por meio de portaria.

“É importante reforçar que o processo é técnico e colaborativo. A participação das Federações e instituições estaduais é fundamental para garantir que os calendários reflitam a realidade produtiva de cada região, sem comprometer a sanidade das lavouras”, reforça Pereira.

As datas completas, com todas as subdivisões regionais e especificidades por estado, podem ser consultadas na íntegra na Portaria SDA/MAPA nº 1.271/2025, disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sda/mapa-n-1.271-de-30-de-abril-de-2025-627009485

Fonte: CNA 

FONTE

Autor:CNA 

Site: CNA 


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Sustentabilidade

AgBiotech paulista usa biodiversidade da Amazônia e Fernando de Noronha para criar bioinsumos que transformam o agronegócio – MAIS SOJA

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O agronegócio brasileiro vive um momento de transformação, impulsionado pela chamada “Revolução dos Biológicos”. A crescente demanda por práticas mais sustentáveis tem levado agricultores a adotarem soluções biológicas que reduzem impactos ambientais, otimizam custos e impulsionam a produtividade. Diante desse cenário, o Brasil se destaca não apenas como o maior consumidor de bioinsumos, mas também como um dos líderes no desenvolvimento dessas tecnologias. Com a maior biodiversidade do planeta, o país dispõe de uma enorme variedade de microrganismos, fundamentais para a criação de soluções inovadoras e altamente eficientes para diferentes culturas, contribuindo para a constante evolução do setor.

Nesse contexto, a Apoena Biotech se consolida como referência no desenvolvimento de soluções biotecnológicas, aproveitando a biodiversidade única da Amazônia e de Fernando de Noronha para desenvolver bioinsumos que equilibram eficiência produtiva e redução de impactos ambientais — além de contribuírem para a oferta de alimentos mais saudáveis. Seu sólido trabalho de bioprospecção nos diferentes biomas do Brasil destaca a empresa no setor de bioinsumos e permitiu à Apoena construir um banco exclusivo com mais de 800 estirpes de microrganismos coletadas, ampliando as possibilidades para novas aplicações no campo e fortalecendo a adoção de biotecnologias na agricultura. Fundada em 2018, a empresa se destacou em 2024 ao figurar entre as quatro que mais registraram defensivos biológicos no Brasil

Para consolidar ainda mais essa atuação, a empresa anuncia um importante passo estratégico: o lançamento da divisão Apoena Agro. “Agora, com a criação de uma divisão voltada somente ao setor do agronegócio, nosso objetivo é reforçar o posicionamento como uma empresa inovadora, cujo diferencial será a utilização de cepas exclusivas da biodiversidade brasileira, garantindo formulações únicas e altamente eficazes para o agronegócio. Esse compromisso é reforçado por um trabalho contínuo de pesquisa e expedições científicas, que visam isolar microrganismos exclusivos de biomas estratégicos, transformando o potencial biológico da biodiversidade brasileira em soluções inovadoras”, afirma Bruno Carillo, CEO da Apoena.

O primeiro grande projeto de bioprospecção feito pela empresa, intitulado “Amazônia Azul”, ocorreu em 2022, no arquipélago de Fernando de Noronha. Com autorização do ICMBio, a pesquisa coletou amostras do ambiente marinho, abrangendo sedimentos e diversos organismos, como corais, algas, esponjas e outros microrganismos presentes no ecossistema local. Após dois anos de processamento e análise, 63 linhagens bacterianas

foram isoladas e incorporadas ao Banco de Linhagens Microbianas da Apoena. Em 2024, a empresa deu continuidade a essa missão com a expedição “Amazônia Verde”, realizada na Floresta Nacional do Tapajós (FLONA), em parceria com a Federação das Organizações e Comunidades Tradicionais da região. O projeto coletou 89 amostras de folhas, troncos, raízes, solo, frutos, flores e sementes, resultando no isolamento de 332 cepas microbianas.

“Os resultados indicam que as amostras de solo coletadas apresentam uma população abundante de microrganismos que auxiliam na formação da matéria orgânica, atuam no sequestro de carbono e controlam o crescimento de fungos fitopatogênicos e nematoides. As descobertas feitas nas duas expedições evidenciam o grande potencial biológico da biodiversidade brasileira para a formulação de soluções inovadoras. Com um banco de cerca de 800 estirpes exclusivas de microrganismos isolados, temos a base para o desenvolvimento de produtos biológicos inovadores, como biodefensivos, bioestimulantes e inoculantes”, continua Bruno.

Inovação, expansão, parcerias estratégicas e próximos passos — Como forma de potencializar todo esse trabalho que vem sendo realizado ao longo dos anos, nasce a Apoena Agro. A nova divisão será lançada como uma das marcas da Apoena, com um site dedicado e outros canais de comunicação direta com as indústrias, pesquisadores e especialistas do setor. Paralelamente, a empresa está lançando um novo departamento exclusivo para prestação de serviços ao mercado do agronegócio, que engloba desde o codesenvolvimento de produtos, prestação de serviço de aprimoramento de bioprocessos e a terceirização da produção em sistema White Label.

Para além das expedições que resultaram em um alto número de estirpes exclusivas de microrganismos isolados, a empresa também precisou investir na ampliação de sua infraestrutura industrial e em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a fim de transformar todas essas descobertas científicas em soluções práticas. Em 2023, foi criada uma unidade de fermentação biológica com capacidade produtiva de 140 mil litros por mês, permitindo a produção de bioinsumos em larga escala. A partir disso, um marco importante: o registro de cinco biodefensivos junto ao Ministério da Agricultura (MAPA), ANVISA e IBAMA, destinados ao controle de pragas e doenças em culturas como soja, café, cana-de-açúcar, milho, entre outras. Os produtos registrados, baseados em fungos, são indicados tanto para agricultura orgânica quanto para o manejo integrado de pragas e doenças. A empresa também protocolou o pedido de registro de dois biodefensivos e dois inoculantes biológicos, reforçando seu portfólio biotecnológico e alinhando-se à estratégia contínua de inovação.

Neste ano, junto ao lançamento da Apoena Agro, entrou em operação um novo Laboratório de P&D Agro, equipado com tecnologia de ponta para impulsionar o desenvolvimento de bioinsumos. O espaço conta com equipamentos voltados à análise de proteínas, carboidratos, lipídeos e outros compostos biológicos, além de sistemas avançados para estudar o comportamento de microrganismos em diferentes condições. O laboratório possui biorreatores que simulam processos industriais, permitindo testar e ajustar a produção em escala piloto. Para garantir precisão e segurança, a infraestrutura inclui incubadoras, câmaras de fluxo laminar, leitor de placa, RT-PCR (técnica de biologia molecular para detectar e quantificar RNA), HPLC (técnica analítica que separa e quantifica substâncias), além de microscópios de alta resolução. “Esse investimento faz parte do compromisso da Apoena em destinar 5% do faturamento anual para P&D, focando na inovação e no desenvolvimento de novos produtos. Por meio dessa estrutura, poderemos avançar no

desenvolvimento de soluções inovadoras, garantindo maior eficiência e qualidade em nossos produtos”, ressalta o diretor da Apoena.

Recentemente, a empresa também firmou uma parceria estratégica com o SENAI para a identificação de atividades de interesse industrial relacionadas a microrganismos e seus metabólitos secundários. Essa colaboração contribui para o avanço das pesquisas e o desenvolvimento de novas soluções biotecnológicas. Além disso, a Apoena conta com um time multidisciplinar altamente qualificado, composto por doutores pesquisadores, engenheiros agrônomos, biotecnologistas, biólogos, engenheiros químicos e biomédicos. Essa equipe é responsável por conduzir pesquisas avançadas e desenvolver soluções biotecnológicas que atendam às demandas do mercado. Também são realizadas parcerias estratégicas e colaborações acadêmicas com universidades e instituições de pesquisa, permitindo o desenvolvimento de novas formulações biotecnológicas, a otimização de processos industriais e a ampliação do conhecimento sobre microrganismos de interesse agrícola.

“A missão da Apoena é desenvolver soluções biotecnológicas sustentáveis que promovam inovação e cuidado com o meio ambiente e as pessoas. Nossa visão é levar a biotecnologia a todos, traduzindo a biodiversidade brasileira em soluções de alta performance. Com a Apoena Agro, estamos prontos para liderar a próxima geração de soluções biotecnológicas no agronegócio, promovendo um futuro mais eficiente, lucrativo e sustentável para a agricultura”, conclui Bruno Carillo.

Para mais informações sobre a Apoena Agro e suas soluções, acesse o novo site da empresa em www.apoenaagro.com.br.

Sobre a Apoena Biotech

A Apoena Biotech é uma empresa brasileira de biotecnologia que desenvolve soluções sustentáveis a partir da biodiversidade brasileira, o país com a maior diversidade de espécies do mundo, abrigando mais de 20% das espécies conhecidas no planeta.

Fundada em 2018 com foco inicial nos setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, a Apoena Biotech expandiu sua atuação para o agronegócio logo em seguida. Com o crescimento consistente dessa frente ao longo dos anos, em 2025 a empresa deu um passo estratégico ao lançar a Apoena Agro — uma divisão criada especialmente para atender às demandas do setor agrícola com foco, identidade própria e soluções biotecnológicas de alta performance.

A Apoena conta com uma plataforma própria de bioprospecção, que explora a diversidade microbiana de biomas brasileiros, como a Amazônia e o arquipélago de Fernando de Noronha, para identificar microrganismos com potencial de aprimorar o manejo agrícola, promover a saúde do solo e contribuir para o aumento da produtividade das culturas.

Esse trabalho resultou em um banco exclusivo com mais de 800 estirpes de microrganismos, que impulsionam o desenvolvimento de bioinsumos agrícolas como inseticidas, fungicidas, nematicidas e inoculantes microbiológicos. Os produtos atendem tanto à agricultura orgânica quanto ao manejo integrado de pragas e doenças na agricultura convencional. 

Em 2024, a empresa figurou entre as seis que mais registraram defensivos biológicos no Brasil, com cinco produtos aprovados. Outros quatro estão em processo de registro e novos lançamentos estão previstos até 2026. Esse resultado reforça o compromisso da empresa em destinar 5% do faturamento anual à pesquisa e desenvolvimento, com a inovação como pilar estratégico. 

Com a criação da Apoena Agro, a biotecnologia deixa de ser tendência para se tornar realidade no campo, marcando o início de uma nova era para a agricultura brasileira. 

Saiba mais em www.apoenaagro.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa Apoena Agro



 


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Sustentabilidade

Estudo do IAC revela aumento de 24,5% na produtividade da cana-soca com uso de óxidos refinados de cálcio e magnésio – MAIS SOJA

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O manejo da cana-de-açúcar tem evoluído significativamente nos últimos anos com o uso de tecnologias como colheita mecanizada, controle de tráfego e manejo integrado de pragas e doenças. No entanto, a correção do solo e a nutrição complementar com nutrientes como magnésio, enxofre e cálcio ainda recebem pouca atenção, o que impacta diretamente a rentabilidade e a longevidade dos canaviais no Brasil. Para demonstrar a importância da aplicação de óxidos refinados com cálcio e magnésio na cana-soca, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em parceria com a Caltec — empresa que produz o Oxiflux —, conduziu um estudo no Centro de Cana-de-Açúcar de Jaú (SP). Os resultados revelaram um aumento de 24,5% na produtividade da soqueira no segundo corte, além de ganhos expressivos em desenvolvimento radicular, absorção de nutrientes e no rendimento industrial.

Conduzido pelos pesquisadores Rafaella Rossetto e João Paulo Nascimento, o estudo avaliou a eficácia do Oxiflux, ferticorretivo refinado à base de óxidos de cálcio e magnésio, formulado com a tecnologia Flux da Caltec — que assegura maior escoamento e melhor distribuição nas aplicações a campo. A pesquisa comparou o desempenho do produto em relação a outros óxidos disponíveis no mercado, em versões granuladas e fareladas, além de uma área controle, sem adição de magnésio e cálcio. No experimento, o Oxiflux foi aplicado diretamente sobre a superfície, em faixa, e elevou a produtividade para 124,5 t/ha, frente a 99,7 t/ha na área sem aplicação, gerando um ganho de até 25 t/ha (24,5%). Já os demais óxidos apresentaram aumentos mais modestos: 2,3% e 6,5%.

Segundo Rafaella Rossetto, os resultados reforçam a importância dos óxidos para o manejo eficiente da soqueira. ”Temos diversos experimentos mostrando o efeito positivo desse uso, que apresentam uma grande vantagem para a cana-de-açúcar devido à sua maior solubilidade em relação ao calcário. Na soqueira, onde não é possível incorporar o calcário como no preparo do solo, os óxidos se tornam ainda mais essenciais, pois corrigem a acidez do solo diretamente no local de aplicação, aumentam o sistema radicular, fornecem cálcio e magnésio e garantem alta reatividade”, explica. Ela também destaca que mesmo áreas já corrigidas no preparo inicial continuam respondendo bem à aplicação de óxidos. ”Há diversos relatos na literatura técnica mostrando que solos com pH adequado e bons níveis de cálcio na camada superficial ainda apresentam ganhos significativos com a aplicação de óxidos, comprovando a eficiência dessa tecnologia”, completa Rossetto.

Apesar dos resultados expressivos, ainda percebe-se certa resistência do mercado quanto ao uso de óxidos na soqueira, em especial aos não refinados, que apresentam baixa solubilidade, granulometria inadequada e falta de fluidez. O estudo demonsta justamente a eficácia de formulações refinadas, pois garantem a chegada eficiente dos nutrientes ao

solo. Em canaviais com palhada, por exemplo, a fluidez e o tamanho das partículas são essenciais para que o produto transponha a cobertura vegetal e chegue diretamente ao solo, sem formar crostas ou ficar retido na superfície, o que potencializa sua absorção e evita perdas.

Além dos ganhos em produtividade, o estudo também demonstrou incremento de 2,4 toneladas de açúcar por hectare (TAH) em comparação ao melhor concorrente, o que representa um aumento de 15%. A pesquisa também avaliou o sistema radicular em diferentes profundidades, constatando que, até 60 centímetros, houve um crescimento adicional de 15,2% nas raízes em relação ao tratamento testemunha. Esse fator é essencial para que o canavial explore melhor os nutrientes e a água disponíveis no solo, conferindo maior resistência a períodos de estiagem e adversidades climáticas. 

”A relação entre o fornecimento adequado desses nutrientes e o crescimento das raízes é amplamente reconhecida: o cálcio é essencial para a divisão celular, enquanto o magnésio atua no transporte de carboidratos das folhas para as raízes, favorecendo o crescimento subterrâneo da planta. Em safras com menor volume de chuvas, um sistema radicular mais profundo e desenvolvido permite uma melhor exploração do solo, aumentando a tolerância ao estresse hídrico e contribuindo para a manutenção da produtividade nos cortes seguintes”, comenta Renato Foroni,  Especialista Agronômico da Caltec.

O estudo avaliou a aplicação desses nutrientes no segundo corte da soqueira de cana-de-açúcar. Além de pouco aplicados na fase da cana-soca, cálcio e magnésio costumam ser utilizados apenas no preparo do solo e, posteriormente, no terceiro corte. Dessa forma, quando o canavial atinge o quinto corte, a produtividade já é tão baixa que a área é destinada à reforma — o que poderia ser evitado com uma nutrição mais equilibrada ao longo do ciclo.

”Os custos de reforma podem ser até quatro vezes maiores do que os de manutenção. Repor os nutrientes exportados na colheita é essencial para preservar o potencial produtivo da área e garantir a longevidade do canavial. A aplicação de óxidos refinados no segundo corte, uma prática ainda pouco explorada, mas que demonstrou ser extremamente eficaz para manter a produtividade”, afirma Foroni.

Além dos ganhos agronômicos e operacionais, o uso de um óxido eficiente contribui para um manejo mais sustentável. A melhoria do sistema radicular e da absorção de nutrientes favorece a fixação de carbono no solo, promovendo maior retenção de matéria orgânica e reduzindo a necessidade de insumos químicos adicionais. Isso se alinha às boas práticas agrícolas, trazendo benefícios ambientais e econômicos.

Do ponto de vista financeiro, o impacto também é positivo: as doses recomendadas são baixas, o que reduz o custo por hectare. E, como o Oxiflux  pode substituir o calcário no sistema produtivo, há ainda o incremento em CBIOs (Créditos de Descarbonização), mecanismo do programa RenovaBio que remunera práticas sustentáveis no setor sucroenergético, ajudando assim a compensar os custos da aplicação. Dependendo do caso, os ganhos com CBIOs podem até zerar os investimentos feitos.

Além disso, o produto conta com fácil aplicação. Por apresentar alto escoamento, pode ser utilizado com vários tipos de equipamentos agrícolas, proporcionando uma distribuição

homogênea e eficiente mesmo em ambientes de colheita mecanizada e alto volume de palhada.

”Com os dados levantados pelo IAC, fica evidente que o uso de óxidos refinados representa um avanço importante para os canaviais. Estamos falando de uma tecnologia que não apenas entrega resultados agronômicos consistentes, como também promove sustentabilidade, reduz custos com insumos e gera benefícios financeiros ao produtor. É uma solução completa, que ajuda a transformar o manejo da cana-soca de forma prática, eficiente e economicamente viável”, conclui Renato Foroni.

Sobre a Caltec:

Com quase 80 anos de história, a Caltec é referência em soluções inovadoras para os setores industrial e agrícola, unindo tradição, pioneirismo e excelência operacional. Com cerca de 500 colaboradores, 200 milhões de toneladas de reservas minerais e uma capacidade produtiva superior a 1,2 milhão de toneladas anuais, a empresa também mantém um estoque de segurança de 90 mil toneladas. 

No setor sucroenergético, a Caltec oferece soluções completas, que abrangem desde o processamento da cana até a produção de açúcar e etanol, além de atender mais de 200 usinas do setor sucroenergético e contar com mais de 120 reatores instalados em sistema de comodato.

No segmento industrial, é reconhecida como a maior produtora de dolomita calcinada do Brasil, essencial para a siderurgia. No tratamento de gases, a empresa se destaca no desenvolvimento de tecnologias focadas em purificação, controle de emissões e recuperação de subprodutos. No setor de vidro, contribui para a eficiência e qualidade em todas as fases de fabricação, oferecendo soluções avançadas e alinhadas às exigências do mercado.

Em 2025, a Caltec unificou suas divisões agrícolas fortalecendo seu foco no agronegócio. Líder na fabricação de óxidos agrícolas, a empresa é referência em nutrição e controle da acidez do solo, com um portfólio completo que inclui ferticorretivos granulados, microgranulados e refinados, ideais para diferentes manejos e culturas agrícolas.

Para mais informações, acesse: www.caltec.com.br/agronegocios

Fonte: Assessoria de Imprensa Caltec



 


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Sustentabilidade

Estudo aprofunda variáveis na rentabilidade e vê milho e soja ganhando espaço da cana em Quirinópolis (GO) – MAIS SOJA

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A segunda parte do estudo inédito encomendado pela ADEAGRO (Associação dos Defensores do Agro) sobre a viabilidade econômica da produção de cana-de-açúcar em Quirinópolis e região (GO), aprofunda sua análise na rentabilidade canavieira nos últimos dez anos e no crescimento de outras culturas como alternativa aos baixos preços pagos aos produtores do setor. “Esta pesquisa nos ajuda a entender o que está acontecendo na nossa região para reivindicarmos ações e definirmos iniciativas que permitam a continuidade da atividade canavieira, que vemos hoje como ameaçada”, Elizabeth Alves, presidente da ADEAGRO.

A rentabilidade negativa da produção canavieira é o ponto de partida dessa parte da análise. De acordo com fontes da ADEAGRO, o custo médio anual, para 5 anos de corte de cana-de-açúcar, estava na faixa de R$ 11,9 mil/ha em 2024. A remuneração da terra representa R$ 2,7 mil reais por hectare, enquanto a remuneração do capital está em torno de R$ 600 por hectare, somando um custo total de R$ 15,2mil/ha. Para os analistas, considerando os custos de produção fornecidos pela ADEAGRO, a rentabilidade para Quirinópolis fica negativa, variando de R$  -0,33 mil/ha, para quem recebe o preço do Consecana SP, a R$ -4,76 mil/ha para quem recebe o valor mínimo praticado por usinas da região, na safra 24/25.

Houve, também, um descolamento dos valores pagos de Açúcar Total Recuperável (ATR) nas duas últimas safras, Na comparação entre Quirinópolis e Rio Verde (onde há usinas remunerando através do valor do Consecana/SP) para a safra 2021/2022, a estimativa de ambas foi de R$ 1,18/kg de ATR. A partir de 2022/2023, o valor pago a Quirinópolis caiu para R$ 1,09/kg de ATR, enquanto o CONSECANA/SP registrou R$ 1,17/kg de ATR. Na Safra 2023/2024, a diferença se aprofunda, com R$ 0,84/kg de ATR pago a Quirinópolis, contra R$ 1,20/kg de ATR pagos pelo CONSECANA/SP à região vizinha – uma variação que chega a 42%.

“A rentabilidade para nossa região está, consideravelmente, inferior em comparação aos produtores que recebem a tabela cheia do Consecana/SP. Sempre houve uma variação mínima, mas nas duas últimas safras esse valor foi fortemente reduzido, especialmente pelo impacto da ausência de produtos que poderiam ser produzidos pelas usinas da região, como o açúcar, por exemplo, impactando no mix de pagamentos das unidades industriais que optam pela produção de etanol. Produzimos matéria-prima e a decisão sobre o que será produzido na agroindústria não passa por nós, porém, somos afetados por essas decisões estratégicas, não me parece justo”, analisa Elizabeth.

Soja e milho ganham espaço

Com a queda na rentabilidade da cana-de-açúcar, outras culturas tornam-se mais atrativas para os produtores rurais da região. Entre elas, destacam-se o milho e a soja.

A produção de milho em Goiás cresceu 88% nos últimos 10 anos, atingindo 14,5 milhões de toneladas. Já a região de Quirinópolis teve um incremento de produção superior à média do estado, com alta de 123% no mesmo período. A rentabilidade do milho está bastante atrelada com o valor de comercialização da saca. Na safra 2020/21, os preços do grão chegaram a patamares recordes (R$ 92/saca), mas atualmente a rentabilidade está na faixa de R$ 600 por hectare. Ainda assim, a rentabilidade na safra 2023/2024 é de 4%.

Já a soja – principal cultura do estado de Goiás – segue em crescimento contínuo, com alta de 54% da área plantada nos últimos 10 anos. Segundo o estudo, no mesmo período, a região de Quirinópolis apresentou crescimento superior a 80% em área plantada e 166% em produção de soja, com alta expressiva no último ano. Mesmo com a queda no preço das sacas nos últimos quatro anos, a rentabilidade da produção acumula 10 anos de números positivos, com 28% na safra 2023/2024 – cerca de R$ 2,01 mil/ha.

“Assim como o milho, a rentabilidade da soja acompanhou os valores de mercado, tornando essas duas culturas mais atraentes para alguns produtores de algumas regiões de Quirinópolis do que a cana-de-açúcar. Por isso, a missão da ADEAGRO é informar seus associados e o mercado, com estudos como esse, o que está ocorrendo por aqui e os motivos pelos quais a cultura canavieira está ameaçada. Queremos maior representatividade junto às entidades representativas ligadas ao setor para debater uma melhor remuneração aos agricultores e, assim, manter viva a produção de cana na nossa região”, finaliza a presidente da associação.

Fonte: Assessoria de Imprensa Adeagro



 


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