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. . . . . . . . . . . . . . . 16 de May de 2025

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Vereador e irmão são investigados por promover passeios ilegais em parque de MT

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O vereador Arquimedes Dias Pedrozo (PSB), de 46 anos, e o irmão dele, Agostinho Dias Pedrozo, são investigados pela Polícia Civil por promoverem passeios irregulares no Parque Estadual da Gruta da Lagoa Azul, em Nobres, a 151 km de Cuiabá, que está interditado há 23 anos devido à degradação da área. O caso também foi encaminhado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), responsável pela administração da área.

Conforme a denúncia a qual o g1 teve acesso, o objetivo dos passeios é promover a pousada do parlamentar, localizada nas proximidades do parque protegido por lei.

g1 entrou em contato com o vereador Arquimedes, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Já Agostinho Pedrozo explicou que não é proprietário da pousada investigada, mas confessou que administrava um rancho localizado no entorno do Parque Estadual. A denúncia cita que o rancho dele é usado como restaurante para receber turistas interessados em visitar a Cachoeira dos Namorados e que ele oferecia pacotes, com refeição inclusa. Agostinho alega não saber da proibição na cachoeira e que nunca cobrou para que os turistas usassem a trilha.

“A trilha até a Cachoeira dos Namorados foi descoberta por mim e pelo meu pai há cerca de 40 anos, antes da chegada do turismo na Vila Bom Jardim, distrito de Nobres. Frequentávamos lá antes do turismo chegar, depois disso nunca mais […] tem três caminhos para chegar lá, mas ninguém está indo mais”, disse.

A investigação contra o vereador e o irmão teve início há cerca de um mês, quando Arquimedes foi encaminhado pela Polícia Militar à delegacia após ser flagrado dentro de uma cachoeira no parque, com um grupo de 24 turistas. Os visitantes afirmaram que pagaram a um guia R$ 480, por pessoa, para fazer o passeio. Esse é o mesmo valor cobrado nas diárias na pousada de Arquimedes, que também incluem o passeio.

Na ocasião, o irmão Agostinho não estava entre os detidos, mas um dos turistas afirmou à polícia que o guia responsável pelo grupo disse ter obtido autorização dele para usar a trilha que dá acesso à cachoeira. A suposta permissão, conforme a denúncia, teria sido dada mesmo com a ciência de que se tratava de área protegida e de acesso proibido.

Além da promoção de passeios proibidos, as denúncias contra o vereador e o irmão apontam:

  • 🛤️Abertura irregular de trilhas que ligam a pousada dele até cachoeiras;
  • 🏞️Construção de uma represa conhecida como “Banho da Princesa”, dentro do parque;
  • 📸Fotografar e usar indevidamente imagens da Cachoeira dos Namorados para divulgar pacotes turísticos.

A pousada está localizada fora dos limites do Parque Estadual, mas faz divisa direta com a unidade de conservação.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que a Gerência da Unidade de Conservação recebeu um relatório sobre as denúncias citadas e que está adotando as providências. Ainda segundo a secretaria, o caso também foi encaminhado à Polícia Civil, que agora mantém o caso em sigilo.

Uma das denúncias registradas pela Polícia Militar revela que tanto Arquimedes quanto o irmão Agostinho são apontados como corresponsáveis por danos ambientais registrados na área, incluindo o acúmulo de lixo nas águas e margens da cachoeira e pela instalação de churrasqueiras entre as pedras, consequências da visitação descontrolada ao local.

Agostinho também foi denunciado por praticar uma série de irregularidades dentro do Parque Estadual, como desmatamento, extração ilegal de madeira, construção de ponte, barraco e trilhas clandestinas, como forma de potencializar o comércio de passeios até a Cachoeira dos Namorados.

Ao longo das trilhas clandestinas, é possível encontrar diversas placas sinalizando o caminho até a cachoeira. Em algumas delas, está o contato da pousada do vereador.

Fonte: G1-MT

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Agricultura regenerativa trabalha mais em harmonia com a natureza, diz consultor

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O Brasil conta com mais de nove milhões de hectares destinados à agricultura regenerativa somente em soja e milho, além de outros para a produção permanente, como café e citrus e até mesmo floresta plantada.

Conforme Ronaldo Trecenti, engenheiro agrônomo e consultor em agricultura sustentável, hoje há um pacote tecnológico que possibilita a mudança da agricultura convencional para a regenerativa. Ele destaca ainda, em entrevista ao Direto ao Ponto nesta quinta-feira (15), que, inclusive, é possível observar melhora na produtividade e redução de custos.

“É uma agricultura mais baseada na biologia. Não que você não use químico, mas procuramos substituir os químicos por biológicos, por bioinsumos”.

O especialista frisa que assim como qualquer outra atividade, a agricultura regenerativa necessita de um bom planejamento para ter sucesso.

“Eu acho que é pré-requisito. Se for pegar uma área de pastagem degradada para fazer a recuperação com o uso desses insumos, às vezes fazemos a correção nessa área um ano e no segundo ano já entra com as culturas”, diz ao programa do Canal Rural Mato Grosso.

Foto: Canal Rural Mato Grosso

Ainda faltam métricas quanto ao sequestro de carbono

Sobre a questão do crédito de carbono, Ronaldo Trecenti salienta que o assunto é algo novo no Brasil e que por isso “como não temos as métricas do quanto nós sequestramos ou deixamos de emitir nas diversas culturas, atividades, a agricultura nem entrou na questão do mercado oficial”.

Apesar disso, ele frisa que já existem iniciativas para a agricultura no mercado voluntário, principalmente no segmento de floresta.

“Que sequestra carbono a gente sabe que sim. Temos um projeto aprovado, uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária junto com a Federação Brasileira do Sistema de Plantio Direto, que em março deste ano foi apresentada a primeira parte dos resultados que mensurou a questão do sequestro de carbono e a redução da emissão nos biomas brasileiros. Os resultados mostraram que no sistema de plantio direto, quando é bem conduzido, nós conseguimos acumular mais carbono que a mata nativa”.

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Segunda safra exige fé e estratégia de produtores em Mato Grosso

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A segunda safra de milho em Mato Grosso tem exigido fé e estratégia dos produtores. A temporada 2024/25 da cultura é marcada por atrasos devido ao clima, perda de janela ideal, pragas e preços que não cobrem o elevado custo de produção. Na região sul do estado, há quem chegou a reduzir a área em 1,1 mil hectares em relação ao planejado, por exemplo, para evitar maiores prejuízos.

Gerson dos Santos, gerente de produção da fazenda São Jerônimo em Itiquira, conta ao Patrulheiro Agro desta semana que a propriedade possui 500 hectares de milho em risco. 

“Já era para o milho estar cheio. Choveu bastante na colheita e atrasou o plantio por causa da chuva. Acabou perdendo a janela de plantio. Nesses 500 hectares tem que chover, se não perde e o investimento foi grande”, diz. 

Na fazenda foram cultivados nesta safra 1,4 mil hectares de milho, aproximadamente 1,1 mil hectares a menos do planejado para essa temporada.

”Aqui na região de Itiquira tem muitas fazendas que tem  milho até menor que o nosso e plantou até mais tarde. Tem que chover para produzir e o milho é uma cultura que precisa de muita água. Na época certa, choveu bastante, só que agora cortou”, explica Gerson. 

Agricultor na região sul do município, Osvaldo Pasqualotto diz que o plantio da soja atrasou pouco e que devido às chuvas, alongou a maturação. 

“Isso fez com que a safrinha de milho ficasse um pouco atrasada. A gente optou esse ano em duas áreas nossas, fazendo uma safra normal de milho. Ele foi plantado em dezembro e estamos inclusive colhendo esse milho para aproveitar preço, prevendo que no futuro daqui um mês, dois, quando entrar realmente a safrinha o preço caia bastante”, afirma. 

O agricultor cultivou 15 mil hectares de milho entre as propriedades localizadas nas regiões sul e norte de Mato Grosso.

Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Para ele, os preços até podem se manter, mas quando entrar a segunda safra a tendência é que eles caiam. “Nossa estratégia foi vender bastante lá atrás, quase 80%da nossa produção estimada está vendida”. 

Em Campo Novo do Parecis, o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo dos Parecis, Antônio Cesar Brólio, pontua que com o atraso na colheita de soja, o plantio da segunda safra de milho e de algodão foi afetado em até 40%. 

“Até agora no fim de abril houve bons volumes de chuvas, agora em maio já cortou, já começou a ficar escassa. Precisa de uma umidade boa, pelo menos de uns 10, 15 dias para frente, principalmente, no algodão, porque senão realmente as médias para fechar em cima dessas colheitas não serão boas”, afirma. 

Para evitar o risco de plantar o milho dentro de uma janela arriscada, a produtora Carina Ceolin mudou a estratégia e entrou com feijão e gergelim para a exportação. No milho semeou 1,4 mil hectares, 385 hectares de milho pipoca, 485 hectares de feijão e 80 hectares de gergelim.

“Algumas tecnologias do ano passado já não deram um resultado tão bom, então a gente resolveu tirar, usar tecnologia de ponta  e acabou que não deu certo. A gente fez entre 3 a 4 aplicações, aí começa entrar doenças, começa a ter os descontos, isso vai refletir no final da safra”, frisa. 

Em nova estimativa, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que a área cultivada com milho nesta safra em Mato Grosso ultrapassa pouco mais de 7 milhões de hectares (7,113 milhões de hectares).

O número representa um aumento de 4,58% em relação à safra 23/24, desta extensão 15% foi semeada fora da janela considerada ideal.

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Intenção de confinamentos em MT apresenta redução de 24,99% quando comparado a 2024  

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O primeiro levantamento das intenções de confinamento, realizado em abril, fechou em 669,44 mil animais no cocho, uma queda de 24,99% em relação a outubro de 2024. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a perspectiva mostra também um volume 7,65% inferior em relação à projeção no mesmo período do ano passado. 

A retração na perspectiva de volume confinado, segundo o Instituto,é normal nos primeiros levantamentos do ano. 

Apesar da alta no preço do boi gordo, a relação de troca com o principal insumo energético (o milho que encareceu devido a alta demanda e queda na produção da safra 2023/24), reduziu, aumentando o custo da diária confinada para R$ 12,42 por cabeça por dia. 

A pesquisa mostra que 69,57% dos entrevistados, de um total de 115 participantes, já haviam decidido realizar a terminação em confinamento. Por outro lado, 23,48% não irão confinar animais para engorda, enquanto 6,96% ainda não tomaram uma decisão definitiva até o momento. 

A redução concentra nos confinamentos de médio porte, enquanto confinadores com estruturas menores e maiores indicaram aumento na intenção de confinar. Conforme o Imea, se os preços do boi gordo continuarem avançando, o número de confinadores intermediários tende a ser ajustado nos próximos meses do ano. 

Já na previsão de envio de animais para abate, a maior concentração está projetada para ocorrer no 2º trimestre do ano, com 35,72% do total de gado projetado para engorda em confinamento. 

Aumento custo da diária e proteção de preços 

Com a valorização do milho, observa-se na pesquisa um aumento na diária de confinamento em relação ao consolidado de 2024 que sai de R$ 11,84 por cabeças por dia para R$ 12,42 por cabeça por dia. 

Essa valorização do milho está fortemente relacionada à crescente demanda por parte das usinas e a queda na produção na safra 2023/24. 

Neste ano, conforme o Imea, o uso da bolsa de valores como ferramenta de proteção recuou de forma significativa. Em 2024, 22,75% dos entrevistados relataram ter utilizado essa estratégia. Já em 2025, o percentual caiu para 4,55%.


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