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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

Sustentabilidade

Mercado de milho fecha abril em queda no Brasil, com clima favorável à safrinha e avanço da oferta – MAIS SOJA

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O mercado de milho registrou um cenário baixista de preços ao longo de abril. De acordo com a Safras Consultoria, os consumidores foram adquirindo maiores volumes de milho para atender as necessidades de demanda e depois passaram a restringir as compras, apostando em uma queda maior nas cotações.

Pelo lado dos produtores, após uma primeira quinzena marcada pela menor disponibilidade de oferta, em meio às preocupações com a falta de chuva, o cenário mudou. As precipitações retornaram às áreas produtoras da safrinha e acalmaram o mercado, fazendo com que os produtores passassem a oferecer maiores volumes de milho para venda. Isso determinou uma queda nos preços em boa parte do país.

A paridade de exportação do milho no porto, que havia mostrado melhora também na primeira metade de abril, acabou recuando perto do final do mês, o que contribuiu para uma maior lentidão nos negócios voltados à exportação.

No mercado internacional, o cereal foi pautado ao longo de todo o mês pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pelas incertezas em torno da guerra tarifária entre China e Estados Unidos. O corte nos estoques de passagem da safra norte-americana e os sinais de demanda bastante aquecida contribuíram para bons ganhos do milho em abril na Bolsa de Chicago.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 76,48 no dia 30 de abril, baixa de 8,02% frente aos R$ 83,14 registrados no fechamento de março. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 73,00, queda de 8,75% frente aos R$ 80,00 do final do mês retrasado.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 84,50, recuo de 8,15% frente aos R$ 92,00 praticados no encerramento de março. Na região da Mogiana paulista, o cereal diminuiu 14,44% ao longo de abril, de R$ 90,00 para R$ 77,00 por saca.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 72,00 por saca, queda de 13,25% frente ao valor praticado no final de março, de R$ 83,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço caiu 5% ao longo de abril, passando de R$ 80,00 para R$ 76,00.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca caiu 6,02%, de R$ 83,00 para R$ 78,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca retrocedeu 7,32%, de R$ 82,00 para R$ 76,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 34,743 milhões em abril (13 dias úteis), com média diária de US$ 2,672 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 123,093 mil toneladas, com média de 9,468 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 282,30.

Em relação a abril de 2024, houve alta de 147% no valor médio diário da exportação, ganho de 215% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 21,6% no preço médio.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 


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Sustentabilidade

Conab projeta safra de grãos do Brasil em 2024/25 de 332,916 milhões de toneladas – MAIS SOJA

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A produção de grãos no país na safra 2024/25 tende a registrar um aumento de 35,4 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior, e deve chegar a 332,916 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, configura um novo recorde para a série histórica da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). A área cultivada também deve crescer em torno de 2,2%, estimada em 81,7 milhões de hectares, assim como a produtividade média das lavouras, que tende a apresentar uma recuperação de 9,5% projetada em 4.074 quilos por hectare. Os dados estão no 8o Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 publicado nesta quinta-feira (15) pela Companhia.

Dentre os produtos cultivados, a soja se destaca com a estimativa de um volume a ser colhido de 168,3 milhões de toneladas, a maior já registrada para o grão na história do país. A colheita da oleaginosa já chega a 98,5% da área semeada, sendo que nos estados do Centro-Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins os trabalhos já foram concluídos. Em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Rondônia e Tocantins, as produtividades alcançadas foram recordes da série histórica da Conab. Esses ótimos rendimentos foram reflexo de condições climáticas favoráveis e do alto grau de profissionalismo dos produtores.

Outra cultura importante na safra brasileira, o milho tem produção total estimada em 126,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,9% em relação à temporada 2023/24. A 1ª safra do grão tem a colheita finalizada em 77,6% da área semeada, com estimativa de produção em 24,7 milhões de toneladas. Já a 2ª safra do cereal apresenta a semeadura concluída. A Conab espera uma produção em torno de 99,8 milhões de toneladas. As boas condições climáticas nas principais regiões produtoras vêm favorecendo as lavouras, predominando os estágios de floração e enchimento de grãos.

No caso do arroz, importante produto na alimentação dos brasileiros, a expectativa é de uma produção de 12,1 milhões de toneladas, incremento de 14,8% em relação ao ciclo anterior. O bom resultado é reflexo de uma maior área semeada, atingindo 1,7 milhão de hectares, combinado com uma melhora de 7,4% na produtividade média das lavouras, chegando a 7.071 quilos por hectare. Para o feijão, a expectativa da Conab é que ao final das três safras da leguminosa sejam colhidas 3,2 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento interno.

Outro produto de destaque na segunda safra, o algodão também registra a semeadura finalizada, com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 7,2% sobre a safra de 2023/24. Para a produção, é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas da pluma, 5,5% acima do volume produzido na safra anterior. O comportamento climático nos principais estados produtores vem favorecendo as lavouras, que se encontram desde o estágio de floração até o de início da colheita.

Dentre as culturas de inverno, a semeadura do trigo já teve início nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e no Paraná. Os trabalhos de plantio já atingem 26% da área prevista para o cultivo do grão no estado paranaense. No Rio Grande do Sul, a semeadura ainda não foi iniciada. A estimativa de produção da Conab para o cereal indica um volume de 8,3 milhões de toneladas para a safra 2025, crescimento de 4,6% sobre o ciclo passado.

Mercado

Neste levantamento, a Conab fez ajustes no quadro de suprimento de milho. Estima-se uma expansão do consumo nacional do grão para 89,3 milhões de toneladas na safra 2024/25. Essa revisão foi realizada com base na perspectiva de crescimento da produção de etanol milho, em meio à maior disponibilidade interna do grão no segundo semestre de 2025. As exportações foram mantidas em 34 milhões de toneladas e o estoque final da safra foi ajustado para 7,1 milhões de toneladas.

No caso da soja, a perspectiva de uma produção recorde na safra da oleaginosa possibilita um ligeiro aumento nas exportações, se aproximando de 106 milhões de toneladas.

As informações partem da assessoria de imprensa da Conab.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 


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Sustentabilidade

Safra de grãos está estimada em 332,9 milhões de toneladas influenciada por boa produção de soja, milho e arroz – MAIS SOJA

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A produção de grãos no país na safra 2024/25 tende a registrar um aumento de 35,4 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior, e deve chegar a 332,9 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, configura um novo recorde para a série histórica da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). A área cultivada também deve crescer em torno de 2,2%, estimada em 81,7 milhões de hectares, assim como a produtividade média das lavouras, que tende a apresentar uma recuperação de 9,5% projetada em 4.074 quilos por hectare. Os dados estão no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 publicado nesta quinta-feira (15) pela Companhia.

Dentre os produtos cultivados, a soja se destaca com a estimativa de um volume a ser colhido de 168,3 milhões de toneladas, a maior já registrada para o grão na história do país. A colheita da oleaginosa já chega a 98,5% da área semeada, sendo que nos estados do Centro-Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins os trabalhos já foram concluídos. Em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Rondônia e Tocantins, as produtividades alcançadas foram recordes da série histórica da Conab. Esses ótimos rendimentos foram reflexo de condições climáticas favoráveis e do alto grau de profissionalismo dos produtores.

Outra cultura importante na safra brasileira, o milho tem produção total estimada em 126,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,9% em relação à temporada 2023/24. A 1ª safra do grão tem a colheita finalizada em 77,6% da área semeada, com estimativa de produção em 24,7 milhões de toneladas. Já a 2ª safra do cereal apresenta a semeadura concluída. A Conab espera uma produção em torno de 99,8 milhões de toneladas. As boas condições climáticas nas principais regiões produtoras vêm favorecendo as lavouras, predominando os estágios de floração e enchimento de grãos.

No caso do arroz, importante produto na alimentação dos brasileiros, a expectativa é de uma produção de 12,1 milhões de toneladas, incremento de 14,8% em relação ao ciclo anterior. O bom resultado é reflexo de uma maior área semeada, atingindo 1,7 milhão de hectares, combinado com uma melhora de 7,4% na produtividade média das lavouras, chegando a 7.071 quilos por hectare. Para o feijão, a expectativa da Conab é que ao final das três safras da leguminosa sejam colhidas 3,2 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento interno.

Outro produto de destaque na segunda safra, o algodão também registra a semeadura finalizada, com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 7,2% sobre a safra de 2023/24. Para a produção, é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas da pluma, 5,5% acima do volume produzido na safra anterior. O comportamento climático nos principais estados produtores vem favorecendo as lavouras, que se encontram desde o estágio de floração até o de início da colheita.

Dentre as culturas de inverno,  a semeadura do trigo já teve início nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e no Paraná. Os trabalhos de plantio já atingem 26% da área prevista para o cultivo do grão no estado paranaense. No Rio Grande do Sul, a semeadura ainda não foi iniciada. A estimativa de produção da Conab para o cereal indica um volume de 8,3 milhões de toneladas para a safra 2025, crescimento de 4,6% sobre o ciclo passado.

Mercado – Neste levantamento, a Conab fez ajustes no quadro de suprimento de milho. Estima-se uma expansão do consumo nacional  do grão para 89,3 milhões de toneladas na safra 2024/25. Essa revisão foi realizada com base na perspectiva de crescimento da produção de etanol milho, em meio à maior disponibilidade interna do grão no segundo semestre de 2025. As exportações foram mantidas em 34 milhões de toneladas e o estoque final da safra foi ajustado para 7,1 milhões de toneladas.

No caso da soja, a perspectiva de uma produção recorde na safra da oleaginosa possibilita um ligeiro aumento nas exportações, se aproximando de 106 milhões de toneladas.

Outras informações sobre o cultivo e as condições de mercado sobre as principais culturas cultivadas no país podem ser encontradas no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado no site da Conab.

Fonte: Conab



 

FONTE

Autor:Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2024/2025 – 8° Levantamento

Site: CONAB


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Sustentabilidade

Em mais um dia de recuperação técnica, trigo encerra em alta em Chicago – MAIS SOJA

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A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mais altos. O mercado deu continuidade à correção técnica iniciada na terça-feira (13). A recuperação é motivada após o cereal ter chegado ao menor nível de preços desde 2020 na semana.

De qualquer forma, os investidores ainda mantinham suas atenções nas projeções de lavouras em boas condições nos Estados Unidos, com melhoras significativas no campo, além de estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) que estimaram estoques domésticos e globais acima do previsto.

Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam cotados a US$ 5,24 3/4 por bushel, alta de 7,50 centavos de dólar, ou 1,44%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro de 2025 encerraram a US$ 5,39 por bushel, avanço de 7,25 centavos de dólar, ou 1,36%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 


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