Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

Sustentabilidade

Massey Ferguson acredita em crescimento de 8% a 10% no mercado de tratores e colheitadeiras no Brasil em 2025 – MAIS SOJA

Published

on


Em meio ao cenário totalmente adverso registrado pelo agronegócio no ano passado, o gerente-geral da AGCO e vice-presidente da Massey Ferguson América do Sul, Rodrigo Junqueira, disse, em entrevista à Safras News na 30a edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), que a empresa está preparada para ajudar o produtor a superar as intempéries climáticas e de preço.

Ele comenta que, no ano passado, houve um cenário bem complicado, com a seca no Cerrado e as enchentes no Rio Grande do Sul. Neste ano, as condições de clima no Cerrado estão boas e a soja produziu bem em grande parte do Brasil, com exceção de algumas áreas da Argentina e do Paraguai, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que enfrentaram estiagens.

Essa melhora na produção trouxe um melhor cenário para as feiras como Show Rural Coopavel, Expodireto, Tecnoshow e agora também na Agrishow. “O forte impacto sofrido pelo agronegócio no ano passado fez com que o produtor ficasse retraído, embora já se tenha observado uma recuperação no mix de tratores a partir de novembro e dezembro do ano passado. Isso mostra que o produtor já está mais confiante e buscando créditos pré-aprovados para compras”, avalia.

Junqueira observa que algumas culturas como cana-de-açúcar, citros, café e pecuária, que já estavam bem no ano passado seguem com boa remuneração em 2025 também, o que nos faz prever que possa haver um aumento de 8% a 10% na venda de tratores no Brasil neste ano. Na América do Sul a comercialização de tratores deve avançar entre 5% e 6%. Nas colheitadeiras, a aposta da Massey Ferguson é de que as vendas também possam aumentar entre 8% e 10% no Brasil e de 5% a 6% na América do Sul.

No que tange ao Rio Grande do Sul, afetado por uma enchente histórica em 2024 e por uma estiagem neste ano, Junqueira entende que o produtor está melhor preparado para enfrentar as adversidades climáticas. “Vemos que ele evoluiu na contratação do seguro agrícola, está ampliando investimentos em irrigação e está buscando um maior planejamento no campo”, detalha.

Fonte: Arno Baasch – Safras News



 


Post Views: 4

Continue Reading

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou de forma mista com perspectiva de safra recorde nos EUA – MAIS SOJA

Published

on


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 14/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,68% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 445,50. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,12% ou $ -0,50 cents/bushel a $ 427,25.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. As cotações do cereal fecharam com leves altas e baixas, mas com tom baixista para posições correspondentes à nova safra. Os preços continuam influenciado pela perspectiva de uma safra recorde de 2025/2026 nos Estados Unidos e pela perspectiva positiva para a safrinha brasileira, que começará a entrar no mercado em cerca de um mês, complementada pela chegada do grão argentino. As duas primeiras cotações receberam suporte da alta da soja e do trigo.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou de forma mista ainda pressionado pelo milho safrinha

Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta quarta-feira. Com exceção de algumas baixas pontais, as cotações do milho na B3 apresentaram uma boa recuperação neste meio de semana. A correção veio depois de uma sequência de baixas nos preços do mercado futuro. Com o encerramento dos contratos de maio, o preço entre físico e mercado futuro ficariam com uma diferença muito grande entre eles, visto que o contrato de julho está em R$63 e a média Cepea está em R$73. Com isso alguma correção pode acontecer tanto na bolsa como no físico.

A recente viagem à China de uma comitiva brasileira pode render bons resultados para a indústria nacional de subprodutos do milho, como etanol e DSG.

OS FECHAMENTOS DO DIA 14/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,00 apresentando alta de R$ 0,96 no dia, baixa de R$ -1,92 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,77, alta de R$ 0,99 no dia, baixa de R$ -1,10 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$68,37, alta de R$ 0,84 no dia e alta de R$ 0,20 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CONTINUA A FALTA DE ACORDOS CONCRETOS (baixista)

Além disso, apesar das expectativas dos traders de ver acordos com compradores de milho, como Japão e Coreia do Sul, após o pacto com a China, a Casa Branca até agora não fez nenhum anúncio nessa direção.

EUA-MENOR PRODUÇÃO DE ETANOL (baixista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA foi negativo para o mercado de milho dos EUA hoje, pois ajustou a produção diária de etanol de 1.020.000 para 993.000 barris, um número que ficou abaixo do número de 1.000.000 de barris para o mesmo período em 2024, enquanto os estoques de biocombustíveis foram aumentados de 25.191.000 para 25.445.000 barris, um volume que excedeu os 24.489.000 barris em estoque há um ano.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


Post Views: 3

Continue Reading

Sustentabilidade

Estimativa de abril indica safra recorde de 328,4 milhões de toneladas em 2025 – MAIS SOJA

Published

on


A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser de 328,4 milhões de toneladas em 2025, segundo a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgada hoje (15) pelo IBGE. Isso representa uma produção 12,2% maior do que a obtida no ano passado (292,7 milhões de toneladas). Na comparação com a estimativa de março, houve um aumento de 0,2% ou de 732,7 mil toneladas.

“Em 2024, tivemos uma série de problemas climáticos afetando as principais lavouras do Brasil. Em 2025, temos uma safra de recuperação, com o clima muito melhor para o desenvolvimento das lavouras. Os problemas observados no ano passado afetaram, principalmente, a Região Centro-Oeste, enquanto neste ano os estados da região estão atingindo altas produções, com crescimento na safra de grão de 10,3% em Mato Grosso, 18,9% em Goiás e 26,7% no Mato Grosso do Sul”, contextualiza Carlos Alfredo Guedes, gerente de agricultura do IBGE.

Guedes também destaca o crescimento de produção em relação a 2024 dos estados de São Paulo (22,0%) e Paraná (20,0%). Por outro lado, Rio Grande do Sul sofreu uma queda de 4,0% na produção de grãos, afetado pela falta de chuvas em várias regiões da unidade da federação.

A produção de soja, principal commodity do país, deve ser recorde em 2025, com estimativa de 164,2 milhões de toneladas, aumento de 13,3% em relação à quantidade obtida em 2024. Em relação ao estimado em março, houve estabilidade (0,0% ou -69,6 mil toneladas).

O gerente de agricultura também destacou a produção de milho em 2025, que se aproxima do recorde registrado em 2023. “A estimativa da produção de milho está muito boa, em 128,2 milhões de toneladas, próximo do recorde de 132 milhões de toneladas registrado em 2023. As lavouras de milho 2ª safra, que é responsável pelo maior volume do milho produzido no Brasil, já estão em desenvolvimento e irão ser colhidas em junho. Isso significa que é possível uma pequena variação nas estimativas até o final do ano, diferente da soja que já está praticamente toda colhida”.

Em ano de menor produção, estimativa do café cresce em abril

A produção brasileira de café, considerando-se as duas espécies, foi estimada em 3,3 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,3% em relação à estimativa de março e uma queda de 3,6% frente a 2024.

Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas, aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e declínio de 7,5% em relação ao volume produzido em 2024. Já para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,1 milhão de toneladas, ficando estável em relação a março e com acréscimo de 5,5% em relação ao volume produzido em 2024.

“No caso do café arábica, para a safra de 2025, existe uma bienalidade negativa, ou seja, uma queda natural da produção em função das características da espécie, em que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte. Nesse contexto, a queda de 7,5% em relação a 2024 é considerada relativamente baixa, com o clima nos primeiros meses de 2025 contribuindo para uma boa produção”, destaca Carlos Barradas, gerente do LSPA.

Já para o café canephora, Barradas explica que, como os preços do conilon encontram-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. “Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios de um modo geral, apesar da demora delas em alguns deles”, declara.

Mato Grosso segue na liderança da produção nacional de grãos

Na distribuição da produção pelas unidades da federação, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,7%), Goiás (11,7%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,4% do total.

Regionalmente, o Centro-Oeste (50,4%) lidera esse ranking, enquanto as demais regiões têm as seguintes participações: Sul (26,0%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,5%) e Norte (6,2%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Pará (936.805 t), no Paraná (288.800 t), na Bahia (274.310 t), no Ceará (140.904 t), em Santa Catarina (37.246 t), em Rondônia (19.301 t), no Maranhão (3.605 t).

Por outro lado, as variações negativas ocorreram no Piauí (-737.613 t), no Tocantins (-115.266 t), em Pernambuco (-66.883 t), na Paraíba (-27.599 t), em Goiás (-16.286 t), no Acre (-1.830 t) no Rio Grande do Norte (-1.556 t), no Amazonas (-884 t), no Amapá (-265 t) e no Rio de Janeiro (-54 t).

Sobre o LSPA

Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país.

Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. Acesse os dados no Sidra. A próxima divulgação do LSPA, relativa a maio, será em 12 de junho.

Fonte: IBGE



 

FONTE

Autor:Agência IBGE Notícias

Site: IBGE


Post Views: 6

Continue Reading

Sustentabilidade

Em abril, IBGE prevê safra de 328,4 milhões de toneladas para 2025 – MAIS SOJA

Published

on


Em abril, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 totalizou 328,4 milhões de toneladas, 12,2% maior que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com crescimento de 35,7 milhões de toneladas; e 0,2% acima da informada em março, com acréscimo de 732,7 mil toneladas.

Estimativa de abril para 2025328,4 milhões de toneladas
Variação abril 2025/março 2025(0,2%) 732,7 mil toneladas
Variação safra 2025/safra 2024(12,2%) 35,7 milhões de toneladas

A área a ser colhida é de 81,0 milhões de hectares, o que representa aumento (2,5%) frente à área colhida em 2024, com crescimento de 2,0 milhões de hectares, e estabilidade (0,0%) em relação a março, com aumento de 6,5 mil hectares.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 92,7% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida. Frente a 2024, houve acréscimos de 4,3% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 10,3% na do arroz em casca; de 3,0% na da soja; de 3,0% na do milho (declínio de 3,2% no milho 1ª safra e crescimento de 4,7% no milho 2ª safra); e de 1,4% na do sorgo, ocorrendo declínios de 5,4% na do feijão e de 8,8% na do trigo.

Em relação à produção, houve acréscimos de 2,8% para o algodão herbáceo (em caroço); de 12,2% para o arroz em casca; de 4,3% para o feijão; de 13,3% para a soja; de 11,8% para o milho (crescimento de 12,5% para o milho 1ª safra e de 11,6% para o milho 2ª safra); de 3,2% para o sorgo; e de 7,0% para o trigo.

A estimativa de abril para a soja foi de 164,2 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 128,2 milhões de toneladas (25,8 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 102,5 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 11,9 milhões de toneladas; a do trigo em 8,1 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,1 milhões de toneladas; e a do sorgo em 4,1 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Centro-Oeste (14,5%), Sul (8,9%), Sudeste (13,6%), Nordeste (8,8%) e Norte (11,0%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (4,3%) e a Sul (0,4%). A Sudeste e a Centro-Oeste apresentaram estabilidade (0,0%), enquanto a Nordeste apresentou declínio (-1,5%).

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,7%), Goiás (11,7%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (50,4%), Sul (26,0%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,5%) e Norte (6,2%).

Destaques na estimativa de abril de 2025 em relação ao mês anterior

Em relação a março, houve aumentos nas estimativas da produção da aveia (4,2% ou 47.832 t), do café arábica (3,5% ou 74.781 t), da uva (1,9% ou 37.814 t), do milho 1ª safra (1,0% ou 257.304 t), do milho 2ª safra (0,7% ou 692.631 t), da castanha-de-caju (0,6% ou 809 t), da cevada (0,3% ou 1.422 t), do café canephora (0,0% ou 75 t); bem como declínios nas estimativas do feijão 2ª safra (-4,3% ou –56.562 t), do feijão 1ª safra (-3,9% ou –47.063 t), do cacau (-2,5% ou –7.349 t), do trigo (-1,0% ou –84.292 t), do sorgo (-0,6% ou –22.749 t), e da soja (-0,0% ou –69.649 t).

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 165,5 milhões de toneladas (50,4%); Sul, 85,3 milhões de toneladas (26,0%); Sudeste, 29,3 milhões de toneladas (8,9%), Nordeste, 28,1 milhões de toneladas (8,2%) e Norte, 20,2 milhões de toneladas (6,2%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Pará (936.805 t), no Paraná (288.800 t), na Bahia (274.310 t), no Ceará (140.904 t), em Santa Catarina (37.246 t), em Rondônia (19.301 t), no Maranhão (3.605 t), enquanto as variações negativas ocorreram no Piauí (-737.613 t), no Tocantins (-115.266 t), em Pernambuco (-66.883 t), na Paraíba (-27.599 t), em Goiás (-16.286 t), no Acre (-1.830 t) no Rio Grande do Norte (-1.556 t), no Amazonas (-884 t), no Amapá (-265 t) e no Rio de Janeiro (-54 t).

CACAU (amêndoa) – A estimativa para a produção brasileira de cacau foi de 292,2 mil toneladas, redução de 2,5% em relação ao mês anterior devido à menor produtividade das lavouras, com reavaliações nos Estados do Pará e Amazonas. Em relação ao ano anterior, a expectativa é de aumento de 1,5% em função da maior área plantada que cresceu 1,6%.

CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,3 milhões de toneladas, ou 55,0 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 2,3% em relação ao mês anterior, tendo o rendimento médio aumentado nesse mesmo valor, mantendo-se a área ser colhida (0,0%). No comparativo com 2024, a estimativa da produção declina 3,6%, em decorrência das reduções de 1,3% na área a ser colhida e de 2,3% no rendimento médio.

Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas ou 37,0 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e declínio de 7,5% em relação ao volume produzido em 2024. O rendimento, de 1.464 kg/ha, apresenta um aumento de 3,5% em relação a março e declínio de 5,5% em relação ao ano anterior. Para a safra de 2025, aguarda-se uma bienalidade negativa, ou seja, um declínio natural da produção em função das características fisiológicas da espécie, em que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte, em decorrência de um maior exaurimento das plantas.

Para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,1 milhão de toneladas ou 18,0 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 5,5% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 1,5% na área a ser colhida e de 3,9% no rendimento médio. Como os preços do conilon encontram-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios de um modo geral, apesar da demora delas em alguns deles.

CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa) – A estimativa de abril para a produção de castanha-de-caju foi de 141,1 mil toneladas, crescimento de 0,6% em relação ao mês anterior. A área a ser colhida e o rendimento médio registraram aumentos de 0,1% e 0,3%, respectivamente. No comparativo anual, no entanto, a produção deve ser reduzida em 12,4%, sobretudo pelo menor rendimento médio (-13,1%). A área a ser colhida tende a aumentar 0,7%, contudo, percentual insuficiente para conter o declínio da produção.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 8,1 milhões de toneladas, declínio de 1,0% em relação ao mês anterior e crescimento de 7,0% em relação a 2024.

A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, crescimentos de 4,2% em relação ao mês anterior e de 12,8% em relação ao volume colhido em 2024. O rendimento médio, de 2.197 kg/ha, apresentou declínio de 1,7% em relação ao mês anterior, enquanto a área colhida deve crescer 6,0% nesse comparativo. Em relação ao ano anterior, o rendimento médio e a área a ser colhida estão apresentando aumentos de 6,6% e 5,8%, respectivamente.

Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 544,6 mil toneladas, aumentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 30,8% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada e o rendimento médio apresentam crescimentos de 14,1% e 14,7%, respectivamente, no comparativo anual. Os maiores produtores da cevada são o Paraná, com 413,8 mil toneladas, crescimento de 44,1% em relação a 2024, devendo participar com 76,0% na safra brasileira de 2025; e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 109,7 mil toneladas, crescimento de 0,5% em relação ao volume produzido em 2024. A produção gaúcha deve representar 20,1% do total da cevada produzida em 2025 pelo País.

FEIJÃO (em grão) – Três safras compõem a produção brasileira de feijão, com destaque para a 2ª safra, que vem ganhando mais importância nos últimos anos, em função da preferência dos produtores em cultivar a soja na safra de verão (1ª safra), por sua maior rentabilidade e liquidez no mercado. A estimativa para a produção de feijão, considerando-se essas três safras, deve alcançar 3,2 milhões de toneladas, declínio de 3,1% em relação a março e crescimento de 4,3% sobre a safra 2024. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2025, não havendo necessidade da importação do produto.

A estimativa para a 1ª safra de feijão foi de 1,2 milhão de toneladas, representando 36,2% de participação nacional dentre as três safras, sendo 3,9% menor frente ao levantamento de março. Neste comparativo, foi verificado crescimento de 3,5% no rendimento médio, contudo queda de 7,2% na área colhida.

2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, correspondendo a 39,0% de participação entre as três safras. No comparativo com o mês de março, houve redução de 4,3% na estimativa de produção, justificados pela diminuição da área a ser colhida (-1,0%) e na previsão para o rendimento médio (-3,2%).

Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de abril foi de 801,4 mil toneladas, estável em relação ao mês anterior. Salienta-se que Goiás e Minas Gerais são as Unidades da Federação que mais contribuem com essa safra de feijão, correspondendo a 30,6% de participação (245,0 mil toneladas) e 25,4% (203,8 mil toneladas), respectivamente.

MILHO (em grão) – A estimativa da produção do milho foi de 128,2 milhões de toneladas, crescimentos de 0,7% em relação ao mês anterior e de 11,8% em relação ao volume produzido em 2024. A área a ser colhida apresenta aumento de 3,0% e o rendimento médio teve crescimento de 8,6% nesse último comparativo, devendo alcançar 5.834 kg/ha. Em 2024, a produção do cereal foi afetada por problemas climáticos em diversas Unidades da Federação produtoras, devendo recuperar-se em 2025.

milho 1ª safra apresentou uma estimativa de produção de 25,8 milhões de toneladas, aumentos de 1,0% em relação a março e de 12,5% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. A área plantada, na safra corrente, deve cair 2,1%, enquanto o rendimento deve crescer 16,3%, em decorrência do clima que tem beneficiado as lavouras na maioria das Unidades da Federação. Houve crescimento na estimativa em todas as Regiões do País: Norte (20,1%), Nordeste (10,2%), Sudeste (3,7%), Sul (19,6%) e Centro-Oeste (7,4%). Os destaques positivos em abril foram os aumentos das estimativas do Pará, de 34,4% ou 298.564 toneladas, do Tocantins, de 11,3% ou 29.962 toneladas, do Ceará, de 26,7% ou 122.011 toneladas e do Paraná, de 2,5% ou 71.900 toneladas. Os destaques negativos ficaram com o Piauí, que informou um declínio de 12,9% ou –208.845 toneladas; com a Paraíba, declínio de 17,1% ou –20.684 toneladas; e com Pernambuco, declínio de 79,4% ou –57.701 toneladas.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro do milho 1ª safra, com participação de 20,6% e uma produção estimada em 5,3 milhões de toneladas, 18,0% maior que o volume produzido no ano anterior. Embora a área plantada apresente decréscimo de 11,0%, o rendimento médio está crescendo 31,1%, reflexo da recuperação da produção, já que na safra do ano anterior, além dos problemas da falta de chuvas, durante o ciclo inicial da cultura, houve, na parte final do ciclo, excesso de chuvas e alagamentos que acometeram o Estado.

Em Minas Gerais, segundo maior produtor de milho 1ª safra do País, a produção deve alcançar 4,4 milhões de toneladas, aumento de 5,1% em relação ao volume produzido em 2024, com crescimento de 2,2% na área a ser colhida e de 2,8% no rendimento médio. O Estado vem recebendo um bom volume de chuvas, o que vem favorecendo as lavouras de um modo geral.

A produção do milho 2ª safra apresentou crescimentos de 0,7% em relação ao mês anterior e de 11,6% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. Em relação a março, houve aumento de 0,8% na área a ser colhida e declínio de 0,1% no rendimento médio. Quanto ao ano anterior, houve crescimentos de 4,7% na área a ser colhida e de 6,6% no rendimento médio.

Em relação ao mês anterior, as estimativas cresceram no Pará (40,2% ou 350 950 t), no Piauí (8,4% ou 38.199 t) e no Paraná (1,8% ou 287.600 t). A produção do Pará deve alcançar 1,2 milhão de toneladas; a do Piauí, 493,7 mil toneladas; e a do Paraná, 16,2 milhões de toneladas. O Paraná é o 2º maior produtor nacional, com participação de 15,8% no total nacional. A estimativa apresenta crescimentos de 1,8% em relação ao mês anterior e de 29,1% em relação ao volume produzido em 2024, com o rendimento médio e a área a ser colhida aumentando 20,7% e 7,0%, respectivamente, nesse último comparativo.

O Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, estimou uma produção de 10,8 milhões de toneladas, aumento de 38,9% em relação ao volume produzido em 2024, quando o Estado enfrentou uma das piores secas dos últimos anos e teve sua produção de milho comprometida. O Mato Grosso, Unidade da Federação com maior participação nacional na produção do milho 2ª safra, com 46,0% do total, estimou uma produção de 47,1 milhões de toneladas, declínio de 0,8% em relação ao volume produzido em 2024.

SOJA (em grão) – A produção nacional da oleaginosa deve alcançar novo recorde na série histórica em 2025, totalizando 164,2 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 13,3% em comparação à quantidade obtida no ano anterior.

O Mato Grosso, com um crescimento anual de 24,6% em relação ao ano anterior, continuará liderando a produção nacional, representando mais de um quarto do total do País em 2025. A estimativa aponta para 48,8 milhões de toneladas a serem produzidas em 2025. O Paraná apresentou pequeno ajuste mensal, de 0,3% no volume produzido. Goiás também teve uma produção recorde, estimada em 19,9 milhões de toneladas, um crescimento anual de 17,3%. A rápida expansão da produção no Estado é comprovada quando analisamos o histórico dos últimos 10 anos: nesse período, a produção goiana mais que dobrou, se tornando a terceira Unidade da Federação em volume de produção, enquanto a área cultivada apresentou crescimento de 54,9%.

No Rio Grande do Sul, os números levantados confirmam que a produtividade das lavouras foi severamente afetada pelas condições climáticas adversas constatadas ao longo do período de verão. O rendimento médio estadual apresentou retração de 21,7%, influenciando diretamente a produção, que totalizou 15,0 milhões de toneladas, valor 17,9% menor que na safra anterior, mesmo com a ampliação de 4,8% da área colhida.

Na Região Norte, responsável por 7,3% da safra nacional, as maiores variações mensais foram observadas no Pará, que aumentou suas estimativas em 7,0%, alcançando 4,3 milhões de toneladas, crescimento de 4,7% na área plantada e de 2,1% no rendimento médio. Na Região Nordeste, responsável por 10,2% da produção nacional, Piauí teve redução de 12,1% na produção, em função da menor produtividade das lavouras (-11,0%), afetada pela falta de chuvas que atingiu determinadas regiões produtoras do Estado. Na Bahia, maior produtor regional, a produção atingiu 8,6 milhões de toneladas, um aumento de 3,3% em relação ao mês anterior, devido à melhor produtividade das lavouras, configurando um recorde para a produção do Estado, com um crescimento de 14,3% em relação ao ano anterior.

SORGO (em grão) – A estimativa da produção do sorgo foi de 4,1 milhões de toneladas, declínio de 0,6% em relação ao mês anterior, e crescimento de 3,2% em relação ao volume produzido em 2024. Houve declínio de 43,3% na estimativa da produção do Piauí, em decorrência da menor área a ser colhida com a cultura (-31,5%) e da produtividade média (-17,1%). A produção estimada foi de 65,4 mil toneladas, contra 115,4 mil toneladas estimadas em março de 2025. Como no Tocantins e no Pará, as estimativas cresceram 4,2% e 5,7%, respectivamente, devendo alcançar 85,4 e 68,9 mil toneladas, esses aumentos compensaram parcialmente a redução ocorrida no estado nordestino.

Quando se avalia anualmente, haverá aumentos de produção nas Regiões Norte (32,7%), Sudeste (1,2%), Sul (1,2%) e Centro-Oeste (5,7%) e declínios no Nordeste (-16,8%) e na Sul (-1,2%). Os maiores produtores do sorgo são Goiás, com uma estimativa de 1,6 milhão de toneladas, devendo participar com 38,0% da produção nacional, seguido de Minas Gerais com 1,1 milhão de toneladas e 26,6% de participação. Outros produtores importantes: São Paulo, com 460,0 mil toneladas, Mato Grosso do Sul, com 233,9 mil toneladas, Mato Grosso, com 230,9 mil toneladas e Bahia, com 143,0 mil toneladas.

UVA – A produção nacional de uva deve alcançar 2,1 milhões de toneladas, um aumento de 1,9% em relação à estimativa de março e de 16,7% em relação ao volume produzido em 2024. O rendimento médio estimado subiu para 25.136 kg/ha, crescimento de 0,7% frente ao mês anterior e 17,5% acima do registrado em 2024, confirmando a tendência de alta da produtividade nacional. No Rio Grande do Sul, principal produtor nacional (46,6% de participação), a produção permaneceu estimada em 958,0 mil toneladas em abril, resultado estável frente ao mês anterior e 39,6% superior ao volume de 2024. O rendimento médio atingiu 20.126 kg/ha, aumento de 40,3%, resultado de uma safra beneficiada pelo predomínio do clima seco, que favoreceu a qualidade dos frutos, com destaque para sanidade, grau Brix e cor.

Fonte: IBGE



 

FONTE

Autor:Agência IBGE Notícias

Site: IBGE


Post Views: 9

Continue Reading

Agro MT