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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Com demanda pontual e cenário de cautela, abril ainda é negativo aos preços do arroz – MAIS SOJA

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Refletindo um ambiente externo pouco favorável, com demanda pontual e oferta restrita, o mercado brasileiro de arroz segue em estabilidade relativa, preso a uma dinâmica de lateralidade que ainda carece de vetores claros de mudança. A constatação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira. Mas, no acumulado do mês de abril, ainda houve queda nos preços.

No Rio Grande do Sul, principal estado produtor, observou-se uma queda gradual no preço médio ao longo do mês, seguida por uma leve recuperação nas cotações nos últimos dias “Sinalizando que, apesar da pressão anterior, os preços encontram algum suporte, ainda que limitado”, pondera Oliveira.

O enfraquecimento das exportações é um dos fatores centrais que explicam a ausência de impulso mais consistente ao mercado. “Abril deve encerrar com déficit superior a 10 mil toneladas (base casca), refletindo não só o menor apetite externo, mas também a crescente competição internacional”, explica o consultor.

Países vizinhos produtores, como Argentina e Paraguai, vêm oferecendo cotações mais atrativas, o que tem desviado a atenção de tradings. “A esse contexto soma-se o comportamento do mercado norte-americano, onde os preços do arroz em casca seguem em forte trajetória de queda”, relata o analista.

No mercado interno, mesmo com indicadores positivos nas saídas de arroz beneficiado do estado gaúcho e com preços mais acessíveis ao consumidor final nas gôndolas, a esperada reação da demanda doméstica ainda não se concretizou. “Esta resistência da ponta compradora, tanto no varejo quanto na indústria, tem impedido uma retomada mais robusta das cotações, mantendo o mercado preso a uma faixa de oscilação limitada e sem força para romper barreiras altistas no curto prazo”, pondera.

Em um ambiente de sobreoferta e reação limitada da demanda, o atual equilíbrio de preços deve ser interpretado com cautela. Ainda que momentaneamente estável, o cenário carece de impulsionadores claros — sejam eles de ordem logística (como gargalos em secagem e armazenagem), climática (impactos sobre a produtividade e qualidade) ou comercial (movimentos de importação e exportação). “Na ausência de tais vetores, a tendência é que o mercado permaneça travado, com liquidez limitada e agentes atuando de maneira conservadora”, finaliza Oliveira.

A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) fechou o dia 30 de abril em R$ 76,78, queda de 0,45% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, o recuo foi de 2,51%. Em relação a 2024, a desvalorização atingiu 28,3%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 


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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de milho deve seguir registrando preços em queda – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho deve seguir registrando preços mais baixos, com produtores retraídos nas negociações e um avanço dos produtores na fixação de oferta. A tendência é que as cotações sigam caindo, seguindo também o quadro de baixa na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O dólar, por sua vez, opera em alta.

O mercado brasileiro de milho registrou preços mais baixos nesta terça-feira. As cotações recuaram nos portos com perdas na Bolsa de Chicago para o milho e no dólar. No disponível, cotações também fracas, de estáveis a mais baixas. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, está ficando difícil para o mercado interno sustentar os preços.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 67,50/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 66,50/70,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 66,00/69,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 70,00/73,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 76,00/77,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 68,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 70,00/72,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 70,00/72,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 55,00/62,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,40 1/2 por bushel, baixa de 2,00 centavos de dólar, ou 0,45%, em relação ao fechamento anterior.

* O mercado dá sequência às perdas da sessão anterior, refletindo um movimento de realização de lucros. As perspectivas são de uma safra global robusta, favorecida pelas boas condições climáticas na América do Sul e nos Estados Unidos, onde o plantio segue acima da média. A queda do petróleo em Nova York também pesa sobre os preços, contribuindo para a retração desta terça-feira.

* Ontem (13), os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 5,50 centavos, ou 1,22%, cotados a US$ 4,42 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 4,50 centavos, ou 1,01%, cotados a US$ 4,41 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em alta de 0,09%, cotado a R$ 5,6553. O Dollar Index registra desvalorização de 0,37% a 100,63 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, +0,86%. Japão, -0,14%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices baixos. Paris, -0,41%. Frankfurt, -0,35%. Londres, -0,01%.

* O petróleo opera com preços mais baixos. Junho do WTI em NY: US$ 62,92 o barril (-1,17%)

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (15/05)

– AIE: A entidade publicará seu relatório mensal de petróleo às 3h.

– Reino Unido: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A produção industrial de março será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O saldo da balança comercial de março será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.

– Eurozona: A produção industrial de março será publicada às 6h pelo Eurostat.

– O IBGE divulga, às 9h, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola referente a abril.

– Atualização da estimativa para a safra brasileira de grãos em 2024/25 – Conab, 9h.

– EUA: O índice de preços ao produtor de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– EUA: A produção industrial e capacidade utilizada de abril serão publicadas às 10h15 pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Esmagamento de soja dos EUA em abril – NOPA, 13h.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Custos de produção no Mato Grosso – IMEA, 16h.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da BRF, Cosan e Marfrig.

– Japão: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 20h50 pelo gabinete do governo.

—–Sexta-feira (16/05)

– Japão: A leitura revisada da produção industrial de março será publicada à 1h30 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Eurozona: O saldo da balança comercial de março será publicado às 6h pelo Eurostat.

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-10 referente a maio.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente ao 1o trimestre.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 


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Sustentabilidade

Fungicidas se destacam nos Ensaios Cooperativos de Rede, para controle de oídio e no tratamento de sementes – MAIS SOJA

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Fungicidas do portfólio da Sipcam Nichino Brasil se sobressaíram nos Ensaios Cooperativos de Rede para a cultura do trigo, realizados na safra 2024, cujos resultados acabam de ser publicados. A companhia teve a eficácia de seus produtos avaliada favoravelmente em estudos voltados ao controle da doença oídio e à prática do tratamento de sementes. A pesquisa envolveu 17 instituições entre fundações e consultorias, em duas etapas, com trabalhos em lavouras de municípios do Paraná e do Rio Grande do Sul.

A avaliação de fungicidas empregados no controle de oídio demandou 11 ensaios nas paranaenses Campo Mourão, Guarapuava, Palmeira, Ponta Grossa e nas gaúchas Jaboticaba, Passo Fundo, Santa Bárbara do Sul, Cruz Alta, Coxilha e Pelotas. Entre os tratamentos mais eficientes ante a doença foram destacados os produtos Domark® Excell e Fezan® Gold, da Sipcam Nichino, associados. Os indicadores de controle chegaram a 85,8%. “Os resultados são positivos e muito semelhantes aos obtidos em safras anteriores na Rede de Trigo”, conforme ressalta a empresa em nota.

A estratégia de controle de oídio da companhia de origem ítalo-japonesa também resultou no maior rendimento na colheita desse Ensaio Cooperativo: média de 4,5 mil quilos de trigo por hectare, contra entre 3,5 mil kg/ha, segundo informa o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado. De acordo com Freitas, o oídio do trigo é uma das primeiras doenças a surgir na lavoura logo após emergência das plantas e evolui muito rápido. “Não controlado, diminui a produção de grãos em até 60%”, assinala.

Confira na íntegra os resultados sobre doenças.

Tratamento de sementes

Os Ensaios de Rede que avaliaram, especificamente, a prática do tratamento de sementes ocorreram nas cidades paranaenses de Cafelândia, Londrina, Palmeira, Ponta Grossa e na gaúcha Itaara. Na ocasião, foram observados fungicidas para controle das doenças Fusarium graminearum Bipolaris Sorokiniana.

De acordo com Freitas, os fungicidas Torino®, produto já comercial no trigo e Tiofanil®, este em fase de registro na mesma cultura, da Sipcam Nichino, resultaram em indicadores de 97,9% e 97,4%, respectivamente, no controle de Fusarium graminearum. Já em relação à contenção de Bipolaris Sorokiniana, os mesmos produtos transferiram 87,4% e 78,9% de eficácia.

Segundo o agrônomo, o tratamento de sementes cumpre papel estratégico no manejo da triticultura, porque permite eliminar patógenos de importância econômica transmitidos via solo e também via semente, entre estes os causadores das doenças mancha-amarela, mancha-marrom, septoriose ou mancha da gluma, carvão do trigo, brusone e giberela ou fusariose, entre outras.

Confira a íntegra dos resultados no tratamento de sementes.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos. Acesse aqui e veja todas as soluções para trigo: https://www.sipcamnichino.com.br/itens/trigo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sipcam Nichino



 


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Sustentabilidade

Projétil tecnológico gera 50% de economia na troca de óleo das máquinas – MAIS SOJA

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Uma tecnologia capaz de remover 100% da sujeira das mangueiras hidráulicas das máquinas agrícolas e, por conta disso, gerar uma economia de 50% na troca de óleo.

É assim que podemos descrever a UC System, da Ultra Clean Brasil.

Diferente de outras tecnologias, que utilizam espumas comuns, a UC System tem um projétil tecnológico que realiza a limpeza a seco, em menos de 1 segundo, das mangueiras hidráulicas.

Bruno Ract, diretor de marketing da Ultra Clean Brasil, destaca que essa tecnologia remove a sujidade e partículas contaminantes contidas nas mangueiras hidráulicas, responsáveis por agredir todo o sistema hidráulico das máquinas e causando danos como quebra de componentes, parada não-programada, queda de 20% na eficiência da máquina e, por fim, a troca precoce do óleo.

“Com o sistema hidráulico livre de contaminação, é possível dobrar a vida útil do óleo, ou seja, o agricultor economiza 50%”, acrescenta Ract.

De acordo com o diretor, o segredo está na fórmula de fabricação do projétil, o que gera uma combinação da densidade e porosidade única. “Por isso, com toda essa tecnologia e tempo de desenvolvimento e aprimoramento, a UC System é a única solução que remove de verdade a sujeira que fica impregnada e grudada na parede interna das mangueiras hidráulicas das máquinas agrícolas”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa Ultra Clean Brasil



 


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